Por José Cruz.
O governador Agnelo Queiroz abriu
crédito suplementar de R$ 100 milhões para injetar nas obras do estádio Mané
Garrincha.
O dinheiro foi destinado à
Novacap, empresa do Distrito Federal responsável pela construção.
A medida está no decreto
34.132/2013, publicado na edição de quinta-feira do Diário Oficial do Distrito
Federal.
Transferência
Ao abrir crédito, o governador
precisou tirar dinheiro de outros investimentos públicos, como R$ 258 mil para
uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), R$ 11 milhões para obras do Veículo
Leve sobre Pneus, R$ 4,1 milhões de terminais rodoviários e R$ 5,2 milhões do
Pró-Moradia, além de outros programas prejudicados.
“E não só a saúde está sendo prejudicada com esta medida. As vias do DF
estão cheias de buracos e agora com menos recursos. Até dinheiro de creche foi
encaminhado para a construção do estádio”, criticou a deputada distrital
Eliana Pedrosa, PSB, em sua página na internet.
Transparência
A falta de transparência nas despesas
com a obra do Estádio de Brasília impede saber os motivos da abertura desse
crédito, pois a informação oficial é de que não seria usado o orçamento do DF
para o estádio.
Conforme discurso do próprio
governador Agnelo, o GDF venderia terras públicas no Distrito Federal para
cobrir os gastos do novo espaço esportivo, que terá capacidade para 71 mil
pessoas.
O orçamento inicial do Mané
Garrincha foi de R$ 688 milhões.
Mas, segundo o Tribunal de Contas
do Distrito Federal o monumento chegará a R$ 1,2 bilhão.
O Governo do Distrito Federal até
hoje não divulgou quais terrenos já foram vendidos, quanto essas operações
renderam e qual o valor já transferido para as obras do estádio.
Um comentário:
Fernando,
E o nosso Arena das Dunas, quanto tem de dinheiro público na sua construção, do nosso bom e pobre povo do RN ?
Pela lei da transparência (Lei 12.527) todos os dados deveriam está devidamente publicados. Contudo, não sei se é eu que não estou sabendo procurar na Internet, não encontrei nada a respeito de valores para a construção do referido estádio.
Forte abraço,
Márcio (m.fabiano@uol.com.br)
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