terça-feira, janeiro 06, 2015

Buscar no mata-mata e nas tetas do governo a solução é cortina de fumaça para a má gestão dos clubes...

A discussão entre mata-mata e pontos corridos, assim como forçar a barra em busca de subsídio estatal, nada mais é que cortina de fumaça para a má gestão dos clubes...

No Brasil não existe a cultura do trabalho conjunto...

Aqui, é cada um por si e todos contra todos.

No resto do mundo, os clubes cuidam de si mesmos através das ligas e as ligas trabalham em conjunto em prol do bem estar geral...

No Brasil os grandes clubes são submissos a CBF e os pequenos, às federações locais...

Enfim, ninguém quer ou sabe como gerir sua vida sem que exista uma tutela.

O futebol do Rio Grande do Norte paga salários de 30, 40 e até 50 mil reais para jogadores medianos...

Não há preocupação com a relação custo benefício.

Os clubes estão nas mãos de empresários – isto é, raros são os atletas que pertencem aos clubes...

Investimentos nas categorias de base, inexistem...

Ampliação de patrimônio, idem...

Portanto, não é muito difícil imaginar as razões do empresariado local “fugir...”

A exceção dos empresários ligados diretamente aos clubes, ninguém quer colocar seu rico dinheirinho numa empreitada cujo o prejuízo é quase certo.

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