Muito tem se falado a respeito da
postura dos árbitros nas partidas da temporada de 2015...
A Comissão Nacional de Arbitragem
da CBF tem exigido maior rigor contra reclamações e os árbitros tem usado
critérios cada vez “estranhos” para definir o que é ou não desrespeito a eles e
às regras.
Daniel Cassol, pesquisando
algumas súmulas encontrou essas pérolas:
- Lisandro López, centroavante do
Internacional, foi expulso da partida contra o Coritiba no domingo passado por
ter recebido dois cartões amarelos – o segundo, por reclamação. O árbitro André
Luiz de Freitas Castro não tolerou o protesto do jogador colorado, que disse as
seguintes palavras: “Não foi nada, não foi para cartão amarelo. Não fiz nada,
por que você fez isso? ”. Lisandro López foi além em seu ato de desrespeito
contra arbitragem. “Deixou o campo sem maiores problemas”, informou Castro.
- Muito pior fez Gilberto, atacante
do Vasco, na derrota para a Ponte Preta em São Januário, no dia 3 de junho.
Após receber um cartão amarelo por reclamação, o vascaíno proferiu ofensas
absurdas contra o árbitro Heber Roberto Lopes. “Caramba, brincadeira! ”, bradou
Gilberto, não tendo outra alternativa o árbitro senão expulsar o jogador.
- Coloquem-se no lugar de
Anderson Daronco. Imaginem que o árbitro estava lá, fazendo seu trabalho
durante a partida entre Cruzeiro e Ponte Preta no Mineirão, quando o treinador
da equipe visitante, o senhor Guto Ferreira, adentrou o gramado após o final do
primeiro tempo para proferir estas odiosas ofensas: “Eu não reclamei das
decisões dele, é muita pressão em cima da gente, só desabafei com meu banco”.
É caso para vermelho direto!
É caso para vermelho direto!
- Os treinadores realmente estão
passando dos limites. Imaginem que no jogo entre Corinthians e Chapecoense o
treinador da equipe catarinense, Vinícius Eutrópio, reclamou com gestos (com
gestos!) de uma não marcação do árbitro Marcelo de Lima Henrique. Eutrópio
levantava e abaixava os braços, vejam vocês, e gritava: “Foi falta, foi falta”.
Um acinte.
Expulsão correta.
Um acinte.
Expulsão correta.
- E o que dizer das comemorações
de gol? Douglas Coutinho, do Atlético Paranaense, marcou o gol da vitória
contra o Atlético Mineiro e correu para abraçar torcedores, caindo em prantos
logo em seguida. O árbitro corretamente viu excesso na comemoração de gol. E
Bruno Henrique, que foi além e subiu as escadas para festejar junto à torcida o
gol da vitória contra o Palmeiras?
Rua para eles.
Rua para eles.
Não é à toa que o número de
cartões aplicados este ano no Campeonato Brasileiro está batendo todos os
recordes.
Um comentário:
Ridículo? Patético? hilariante? Não, por trás desta determinação existe um objetivo bastante claro: Desviar as atenções dos casos de corrupção que estão sendo expostos no futebol brasileiro.
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