O efeito Hélio dos Anjos foi
arrasador...
A costumeira letargia deu lugar a
uma surpreendente energia.
Porém, como os defeitos são
maiores que as virtudes, o gol marcado aos seis minutos não abriu portas para
outros...
A bola mantida continuou sem
encontrar quem a fizesse chegar, macia, mansa e certeira nos pés de quem a
faria entrar.
O vento que ventou forte no
início, amainou...
Virou uma burocrática brisa.
No segundo tempo, Fábio Bahia, antes mesmo do primeiro minuto, acertou Renan Mota dentro da área...
Waguininho, empatou.
O ABC até que tentou, mas a qualidade
de Ronaldo Mendes, não encontra com quem dialogar...
Sem diálogo, restou a Ronaldo
Mendes tentar resolver sozinho, mas a chance que teve, encontrou Jeferson bem
colocado para defender.
Irritado com a solidão e com a
arbitragem, Ronaldo tanto reclamou que acabou expulso...
Ao sair, levou com ele a única
chance da alguma coisa acontecer.
Daí em diante as coisas voltaram
ao normal...
Não fosse o travessão e o receio
de perder a posição com a chegada do novo treinador, possivelmente, nem o mísero
pontinho teria sido conquistado.
Ao final, Hélio do Anjos fez o de
sempre...
Elogiou a dedicação, como era de
se esperar e reconheceu que vai ter que contar, no momento, muito mais com a
superação do que com a qualidade técnica.
E encerrou no melhor estilo Paulo
Coelho...
“O melhor lugar do mundo para
jogar, é em casa... É o nosso estádio o melhor lugar do mundo para o nosso time
jogar. O torcedor vai responder positivamente se a gente estiver bem”.
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