José Maria Marin, depois da decisão dos suíços, que
determinaram sua extradição para os Estados Unidos, optou por aceitar sem buscar recurso.
Na verdade, Marin poderia
recorrer, mas significaria pelo menos mais três meses de cárcere, até a decisão
final...
Aos 83 anos, julgou que não valeira
a pena recorrer.
O desgaste sofrido durante sua
permanência na prisão em Zurique e a possibilidade de pedir prisão domiciliar
em Nova Iorque fundamentaram a decisão de aceitar a extradição...
No dia 7 de novembro, Marin embarca para
os Estados Unidos.
Seu destino é uma cela numa
cadeia federal americana...
Porém, a expectativa de seus advogados é que a instituição prisional seja em Nova Iorque.
Então, o próximo passo será solicitar prisão
domiciliar na cidade...
Marin é proprietário de um
apartamento em Manhattan.
A tese que os advogados vão
defender é que aos 83 anos uma pessoa teria menos disposição e capacidade para
planejar e executar uma fuga...
Caso o pedido seja aceito, a
Justiça americana estipula uma fiança milionária, que serve como garantia de
que ele não vai fugir durante o processo.
A partir daí, começa a fase de
acusação e defesa do ex-vice-presidente da CBF...
Se for absolvido, Marin recupera pelo
menos a maior parte do dinheiro pago como fiança.
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