Gianni Infantino, suíço, 46 anos,
advogado e poliglota (fala fluentemente, inglês, francês, alemão e espanhol) é
o novo presidente da FIFA...
O lado bom
Infantino tem seu nome limpo...
Ingressou na UEFA pelas mãos do
então presidente, o sueco Lennart Johansson e acabou se tornando homem de
confiança de Michel Platini.
Ganhou fama de bom gestor, se
notabilizou por dar impulso a projetos como o do 'Fair Play financeiro' dos
clubes (a obrigação de não gastar mais do que se arrecada), um dos grandes
focos da Uefa nos últimos anos...
Além disso, foi responsável pela
gestão financeira da UEFA, quando as receitas da entidade triplicaram,
beneficiando clubes e federações europeias.
O lado ruim
Infantino segue a velha cartilha
política de Havelange e Blatter...
Abusou das promessas de mais
dinheiro e espaço para agradar o eleitorado – 209 federações nacionais – e foi
vago sobre reformas estruturais e culturais...
Jogou para o eleitorado.
No campo das reformas objetivas
da FIFA e do futebol, muito pouco, quase nada...
Portanto, não é sem razão que
Andrew Jennings, jornalista escocês, responsável pela descoberta das falcatruas
na entidade, tenha declarado de forma pessimista que Infantino é o novo que
manterá o velho.
O lado mais difícil
Não será apenas a FIFA que
Infantino terá que mudar...
A guerra terá que ser travada
contra confederações do tipo CONMEBOL e CONCACAF e federações nacionais, como a
CBF, por exemplo.
Ah...
O glorioso Coronel Nunes, flertou
com os árabes, mas acabou votando em Infantino...
Deve ter aprendido o nome do
homem, pois há poucos dias, numa reunião, o chamou Gianini.
Um comentário:
Gianini é uma marca fabricante de instrumentos musicais, principalmente violões; título de curiosidade.
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