terça-feira, fevereiro 23, 2016

Uma carreira abortada pela religião...

Seu nome é Yarouba Cissako, tem 21 anos, era lateral direito do vice-líder do campeonato francês, o Mônaco, jogou na seleção de base da França e tinha proposta para jogar no Liverpool, Everton, Newcastle ou Galatasaray...

Mas por que tudo está escrito no passado?

Cissako, descendente de malineses, não é mais do Mônaco...

Na janela de transferência de janeiro, rompeu seu contrato com o clube monegasco, recusou todas as propostas e foi embora para o Qatar.

O motivo?

Profundamente religioso, ele simplesmente não aguentava mais viver e trabalhar em um país que não vivesse de acordo com as regras do Islamismo.

A decisão do lateral aconteceu no ano passado, após seu retorno do Zulte-Wegerem, da Bélgica, onde cumpriu contrato de empréstimo...

Ao ver que a fisioterapeuta do clube Sophia Nigi costumeiramente trabalhava de bermuda e camiseta, irritado, reclamou com a direção do Mônaco – alegou que aqueles trajes eram inadequados para uma mulher.

Desde então, se recusou a ser tratado pela fisioterapeuta e anunciou à diretoria monegasca que gostaria de se mudar para um país que respeitasse as tradições muçulmanas...

O clube tentou uma solução, oferecendo o atleta por empréstimo ao Galatasaray da Turquia, mas, Cissako, não aceitou.

No momento o que se sabe é que o jovem atleta está no Qatar e que pretende deixar o futebol profissional para se dedicar a estudos religiosos...

Quer ser um Imam.

Cissako chegou ao Mônaco em 2010, aos 15 anos de idade...

Em 2017, participou da Eurocopa sub-17 com a camisa da França e, em 2015, pouco antes da polêmica com a fisioterapeuta do clube, foi descoberto pela Premier League e passou a ser procurado por times ingleses.

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