Seu nome é Yarouba Cissako, tem
21 anos, era lateral direito do vice-líder do campeonato francês, o Mônaco,
jogou na seleção de base da França e tinha proposta para jogar no Liverpool,
Everton, Newcastle ou Galatasaray...
Mas por que tudo está escrito no
passado?
Cissako, descendente de
malineses, não é mais do Mônaco...
Na janela de transferência de
janeiro, rompeu seu contrato com o clube monegasco, recusou todas as propostas
e foi embora para o Qatar.
O motivo?
Profundamente religioso, ele
simplesmente não aguentava mais viver e trabalhar em um país que não vivesse de
acordo com as regras do Islamismo.
A decisão do lateral aconteceu no
ano passado, após seu retorno do Zulte-Wegerem, da Bélgica, onde cumpriu
contrato de empréstimo...
Ao ver que a fisioterapeuta do
clube Sophia Nigi costumeiramente trabalhava de bermuda e camiseta, irritado, reclamou
com a direção do Mônaco – alegou que aqueles trajes eram inadequados para uma
mulher.
Desde então, se recusou a ser
tratado pela fisioterapeuta e anunciou à diretoria monegasca que gostaria de se
mudar para um país que respeitasse as tradições muçulmanas...
O clube tentou uma solução,
oferecendo o atleta por empréstimo ao Galatasaray da Turquia, mas, Cissako, não
aceitou.
No momento o que se sabe é que o
jovem atleta está no Qatar e que pretende deixar o
futebol profissional para se dedicar a estudos religiosos...
Quer ser um Imam.
Cissako chegou ao Mônaco em 2010,
aos 15 anos de idade...
Em 2017, participou da Eurocopa
sub-17 com a camisa da França e, em 2015, pouco antes da polêmica com a
fisioterapeuta do clube, foi descoberto pela Premier League e passou a ser
procurado por times ingleses.
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