Imagem: Shaun Botterill/Getty Images
A final da Champions League não
foi uma disputa recheada de brilho e grandes jogadas...
Foi um embate de mentes e nervos.
O Atlético sabia que só poderia
vencer se não deixasse escapar as oportunidades...
Por duas vezes deixou.
A primeira quando Griezmann não
foi capaz de converter um pênalti que não houve...
E a segunda, quando Juanfran,
mesmo tirando a bola do alcance de Keylor Navas, a mandou na trave.
O Real tinha em mente que a
vitória viria se a eficiência continuasse a ser sua marca...
E foi.
Sergio Ramos, impedido, foi mais ágil
que os defensores do Atlético e mais rápido que o goleiro Oblak e abriu o
marcador...
Nos pênaltis, mesmo aqueles jogadores que
estavam esgotados e fisicamente debilitados pela dureza dos 120 minutos
disputados, foram eficientes como só os grandes conseguem ser.
Se no Atlético a ordem é segurar
o jogo e beliscar no contra-ataque ou na falha do adversário...
Sempre apostando na eficácia de
seus atacantes.
No Real, seus três atacantes, adoram
jogar com liberdade, mas também sabem como escapar da marcação e voltar para
marcar com vontade e precisão...
São uma ameaça constante.
São velozes e letais.
Mesmo quando o dia não é bom,
nenhuma zaga ousa se descuidar...
Ontem foi assim.
Cristiano Ronaldo, não estava no
melhor de sua forma, mas foi vigiado como se estivesse...
No fim, deixado por último na
lista dos batedores das penalidades, marcou o gol que garantiu ao Real sua
undécima conquista e mostrou que ele e o destino são parceiros.
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