Imagem: Autor Desconhecido
CBF, Andrés Sanches e o Réveillon
Por Paulinho, do blog do Paulinho
Nos últimos anos, o deputado
federal Andrés Sanches (PT) manteve um ritual: passar a virada do ano com sua
família nos EUA, ao lado de amigos empresários de jogadores, como Giuliano
Bertolucci e também desfrutáveis, caso de Beto Saad, da Jovem Pan.
2017 foi bem diferente.
Coincidentemente, desde que o
jornalista Wanderley Nogueira anunciou que Andrés estava entre os cartolas
investigados pelo FBI na terra do Tio Sam, o atual candidato a presidente do
Corinthians não mais saiu do país.
Sabe-se, desde ontem, após
revelação do Estadão, que o cartola alvinegro preferiu passar o réveillon em
segurança, no Rio Grande do Norte, ambiente em que a polícia, em greve, não
teria como importuná-lo.
Fala-se que, após reunião no
local, um grupo de dirigentes nordestinos estaria disposto a lançar Andrés
Sanches à presidência da CBF.
Currículo, de fato, não lhe
falta.
Seis indiciamentos criminais no
STF, delatado na Operação “Lava-Jato” como recebedor propina da Odebrecht e
também da JBS, investigado no “Caso MSI”, condenado a ressarcir a Receita
Federal em R$ 12 milhões por conta de sonegação fiscal, etc.
Diante da incerteza do resultado
final nas eleições do Corinthians, Sanches parece estar com um pé em cada
canoa, com grande possibilidade de se dar mal nas duas empreitadas.
Tirante a falta de respeito com
os sócios alvinegros, de, em caso de vitória, abandonar o barco para concorrer
à Casa Bandida, há ainda o vexame, que a CBF não poderá novamente se impor, de
ter outro presidente impossibilitado de cruzar a Ponte da Amizade, sob risco de
visitar os Estados Unidos, desta vez em estadia bem mais longa do que as
anteriores.
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