Vasco assume risco maior em novo acordo com a Diadora
Modelo acertado pelos cariocas é baseado no utilizado entre Santos e
Kappa
Por redação do Máquina do Esporte
O Vasco anunciou nesta
segunda-feira (8) um acerto com a Diadora, que será fornecedora de material
esportivo do clube pelos próximos três anos.
O negócio é considerado um
divisor de águas para o clube, já que é baseado em um novo modelo de negócios.
Em vez de receber um valor fixo
garantido e luvas pelo acerto, como havia sido com a Umbro, o Vasco passa a
receber conforme vender os uniformes.
Esse negócio representa maior
risco para o Vasco, mas também é de maior potencial de arrecadação.
Com a Umbro, o clube recebia
cerca de R$ 2,5 milhões por ano em dinheiro, além dos uniformes.
Agora, a situação é outra.
O Vasco terá uma cota de pedidos
para ser feita à Filon, confecção que produzirá o uniforme, e não pagará por
isso.
Porém, o valor ficará para ser
debitado conforme as camisas forem vendidas para o público final no mercado.
Ou seja.
Quanto menos uniformes o Vasco
pedir, maior será a arrecadação.
Segundo apurou a reportagem da
Máquina do Esporte, o modelo de negócios fará com que o Vasco receba mais de
royalties pela venda de produtos.
Enquanto no modelo anterior as
marcas pagam cerca de 7% de licenciamento, além dos valores fixos, agora a
porcentagem é bem maior.
O clube ficará com até 20%,
conforme for o desempenho das vendas feitas para as lojas.
O modelo acertado pelo Vasco é
baseado no que o Santos teve, nos últimos dois anos, com a Kappa.
O clube paulista também ganhava mais
de royalties e participava da gestão da venda.
O acordo rendia cerca de R$ 4
milhões ao ano, mas foi abandonado pelo clube, que alegou ter dificuldade em
fazer essa gestão.
O Santos assinou com a Umbro e
terá garantia de R$ 2,5 milhões ao ano.
O valor, porém, foi contestado
pelo novo presidente do clube, que vai rever o contrato.
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