Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
sábado, agosto 25, 2007
E que obrigação eles têm afinal?
Camisa milagrosa...
ABC quebra invencibilidade do Coruripe e continua na disputa...
No segundo tempo o ABC continuou pressionando, enquanto seu adversário buscava manter a mesma tática do primeiro tempo. Aos 12 minutos Wallyson após perder para o zagueiro do Coruripe, insistiu, tomou a bola e cruzou para Nego abrir o placar. Depois de Wallyson perder uma boa oportunidade, aos 20 minutos, Rogerinho aproveitou a sobra entre o goleiro Santos e o atacante Clênio e ampliou para 2x0. Aos 24 minutos Fabiano levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, porém o Coruripe não teve como superar a garra e a vontade do time do ABC que mesmo com um homem a menos ainda teve oportunidade de ampliar o placar.
Com seis pontos e o déficit de um gol, o alvinegro torce amanhã por um tropeço do Confiança no jogo contra o Porto em Caruaru.
sexta-feira, agosto 24, 2007
O efeito suspensivo foi negado...
O veneno que expelem é antídoto para proteger a incompetência...
Nélson Rodrigues costumava dizer que: “No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte”. Os homens e mulheres desse país têm dado razão ao anjo pornográfico.
E é em Nelson Rodrigues e seu irmão Mário Filho que vou me ater. Nélson entre tantas coisas foi o maior cronista do futebol brasileiro, foi quem melhor encarnou a paixão desabrida por um clube e o fez sem nenhum pudor, sem nenhum remorso. Para ele o Fluminense era a encarnação da felicidade, seus jogadores eram predestinados e as três cores que traduzem tradição eram infinitamente mais atraentes que qualquer arco-íris. Nelson não era analista, não era comentarista, era torcedor... Sua famosa coluna “A sombra das chuteiras imortais”, justificava toda e qualquer derrota, glorificava toda e qualquer vitória, mesmo a mais modesta. Nelson não mentia, não se utilizava de filigranas e nem de uma pseudo erudição. Nelson era erudito. Esse homem polemico e sem medo de expressar suas opiniões, transformou-se num símbolo da alma carioca e de seu futebol. Mesmo depois de sua morte, ainda se faz forte sua presença, não só na alma tricolor, mas na própria maneira de ser do carioca.
Seu irmão Mário era outro destemido, foi um dos primeiros a perceber que o jornalismo esportivo era um filão que valia a pena ser explorado... Foi ele quem abriu as páginas de jornal para o futebol, foi ele que com uma linguagem simples e direta trouxe as massas para perto do jogo. Suas matérias descreviam as partidas, contavam em detalhes cada lance e os jogadores passaram a ser tratados como celebridades. Mario popularizou o esporte, escancarou as portas dos clubes e desvendou seu cotidiano. Em 1936, comprou de Roberto Marinho o Jornal dos Sports e passou a influenciar diretamente na popularização do futebol. Criou os Jogos da Primavera, os Jogos Infantis, o Torneio de Pelada do Aterro do Flamengo e o Torneio Rio São Paulo (embrião do atual campeonato brasileiro de futebol). O remo, o turfe, o basquete, o vôlei e outros esportes receberam da redação do jornal, a mesma atenção e apoio. Mario Filho, “inventou” a imprensa esportiva no Brasil.
Mas sua grande luta foi contra o então vereador Carlos Lacerda que defendia a construção de um estádio novo e moderno em Jacarepaguá para a Copa do Mundo de 1950. Mario através de seu jornal conseguiu convencer a população carioca que o melhor lugar para o novo estádio era no bairro do Maracanã, exatamente no terreno do antigo Derby Club. Além disso, pregou que o novo estádio deveria ser o maior do mundo, comportando cerca de 150 mil espectadores.
Mário Rodrigues Filho, foi o responsável pelo glamour do futebol do Rio de Janeiro, foi seu maior divulgador e intransigente defensor. Mário Rodrigues Filho lutou pela construção do maior símbolo do futebol desse país, o Maracanã... E não foi por acaso que seu irmão Nelson, o chamou de o “criador de multidões”.
A ironia dessa história, é que Nelson Rodrigues e Mario Rodrigues Filho não nasceram no Estado do Rio de Janeiro. São nordestinos nascidos em Recife e nunca foram discriminados, desrespeitados ou tratados com desdém. Muito pelo contrário, são e serão para sempre os filhos de Mário e Maria que saídos de Pernambuco, conquistaram uma cidade, um estado e um povo...
Infelizmente para os pregadores da separação e do ódio, muitos nordestinos de valor fizeram o mesmo por onde passaram.
quinta-feira, agosto 23, 2007
Deus é obrigado a suportar cada uma...
De José Carlos Araújo narrador de futebol da Globo Rio...
A cada jogo a situação piora...
Eles ensinam a enganar, nós copiamos...
Saiu a lista dos 99 caloteiros... Resta agora saber quem vai aderir e assumir.
quarta-feira, agosto 22, 2007
Aja paciência...
Alegam que é uma forma de minorar a “discriminação” imposta pelo clube dos 13 em relação à divisão dos recursos durante o campeonato brasileiro da Série A. Em entrevista a Rádio Globo o assessor de imprensa do FNF, afirmou que uma “prova dessa discriminação” era o fato de o América assim como Sport por serem nordestinos (sic), receberem três milhões, enquanto os clubes do sul recebem muito mais.
Outra afirmação interessante foi o assessor dizer que os presidentes das federações nordestinas, iriam “pressionar Ricardo Teixeira no bom sentido (sic)”...
Mas deixando de lado prosaicas afirmativas, vamos aos fatos. Nenhum presidente de nenhuma federação do nordeste (ou de qualquer outra região) tem força moral para pressionar (nem no bom, nem no mal sentido) o Senhor Ricardo Teixeira. Motivo: Todos são vassalos, todos são pedintes e todos recebem “ajuda” da CBF para manter seus feudos estaduais. Por outro lado, quando os dirigentes afirmam que Sport, América e Náutico receberam “menos” que os outros, esquecem de dizer que Figueirense, Juventude, Goiás e Paraná, também recebem proporcionalmente, isto é, menos que Vasco, Flamengo, Fluminense, Santos, São Paulo e outros. Sei que os que adoram apelar para a tese da discriminação odeiam a verdade, mas vamos a ela... O Brasil recebe muito mais dinheiro de qualquer patrocinador que Angola, Peru, China e Irlanda. Arnaldo Jabor recebe por palestra muito mais que receberia Fernando Amaral. Bill Clinton recebe cerca de 150 mil dólares por participação em qualquer evento, Fernando Henrique Cardoso recebe em torno de 60 mil. Kaká e Ronaldinho Gaúcho ganham muito mais que qualquer cientista do mundo e uma Mercedes sempre custará muito mais que um Ford K.
Ah! Brad Pitt sempre sairá com as mulheres mais bonitas... “Desculpem os discriminados”!
Depois do Frontini, vem o Serginho Baiano...
Mais um que vai embora...
O Brasil venceu...
A Argentina perdeu...
Na partida de hoje contra a seleção portenha, a equipe nórdica chegou a marcar 2x0 através do grandalhão desajeitado John Carew que joga no Aston Villa da Inglaterra. Já os argentinos que não contaram com Riquelme e Crespo, mas que tiveram Messi, Diego Milito, Javier Zanetti, Mascherano e Saviola, só conseguiram seu gol de honra aos 38 minutos por intermédio de Maxi Rodriguez.
Se por aqui a cobrança em relação ao trabalho de Dunga é imensa, imaginem como deve estar sendo pressionado o treinador portenho Alfio Basile.
terça-feira, agosto 21, 2007
Luiza tem grande futuro...
Qualquer semelhança é mera coincidência...
Ser mandado embora é fácil... Difícil é receber.
domingo, agosto 19, 2007
Do blog do Paulinho...
"Agarrei a camisa dele por alguns segundos, o Zidane se virou e me disse que, se eu queria a camisa dele, ele me daria depois, e eu respondi com um insulto, é verdade"
Logo depois ele conta qual teria sido o insulto: "Prefiro a p... da sua irmã"
O Elefante e quadrúpede... O Hulk é bípede.
Restam três jogos e apenas a partida contra os alagoanos é preocupante, mesmo sendo em casa. O Porto em Caruaru não deve ser problema e caso seja preciso decidir com o Confiança no Maria Lamas Farache, creio que o ABC tem amplas chances de continuar na competição.
Os nivelados de lá podiam estar aqui...
Poder pode, mas será que consegue?
Contratar, contratar... Agora?
Gledson é o oitavo em pé, da esquerda para a direita...
Quem nunca pode jogar ao lado de craques como Sérgio Alves, Reinaldo Aleluia, Marcão, Marciano, Ivan e outros... Agora terá como companheiros de equipe gente como Fernando Meira, Yldiray Bastürk, Silvio Meissner, Cacau, Ewerthon e Ciprian Marica.
Quem nunca pode enfrentar ataques poderosos como o do América, Alecrim, Parnamirim e outros... Terá agora pela frente gente como Klose, Podolski, Luca Toni, Frank Ribéry, Soren Larsen, Torsten Frings e Diego. Ah! Sem contar os ataques fraquinhos das equipes que vai enfrentar na Copa dos Campeões.
Boa sorte Gledson, tomara os “expertos” que disseram que você não servia já tenham ido cuidar de galinhas, bodes e outros bichinhos.
ABC e América, dois destinos em jogo...
sexta-feira, agosto 17, 2007
20 anos sem Carlos Drummond de Andrade...
Maquiavel teria adorado...
Por mérito, não por bravatas...
Marcação cerrada...
Autoridades entendem que no futebol são feitos poucos testes.
Equipe Cidade do Futebol
Após os recentes escândalos no ciclismo, a Bundesliga e autoridades antidoping estudam medidas de controle mais rígidas para o futebol alemão, incluindo exames de sangue e número maior de testes durante os treinos.
Durante todo o ano de 2006, os especialistas da Agência Nacional Antidoping (Anad) visitaram os 36 clubes das duas divisões da Bundesliga apenas 87 vezes: uma média de 2,4 visitas por clube. Não houve nenhum caso de resultado positivo.
Dos mais de 900 jogadores registrados na Bundesliga, apenas 174 foram testados "fora de competição", termo técnico para os testes durante os treinos. Logo após os jogos, ou "em competição", ocorreram 886 testes no período.
De acordo com a diretora do departamento de comunicação da Anad, Ulrike Spitz, a agência e a Federação Alemã de Futebol (DFB) estão debatendo por que ocorreram tantos testes de um tipo e tão poucos do outro.
"As duas partes concordaram que deve haver mais controle 'fora de competição' no futebol. O número de testes 'em competição' é mesmo muito bom, mas não há testes suficientes durante os treinos. Vamos mudar isso em breve", disse Spitz.
quinta-feira, agosto 16, 2007
Marciano aos 42 minutos, salva o ABC...
No próximo fim de semana o ABC vai a Alagoas enfrentar o líder Coruripe, enquanto o Porto recebe em Caruaru o Confiança. Caso vença, o Coruripe praticamente sela sua passagem de fase deixando ABC e Confiança brigando pela vaga restante. Para o ABC o empate não é um resultado ruim, mas vencer colocaria o alvinegro as portas da classificação.
É melhor ser cauteloso...
Está cadente a estrela solitária?
quarta-feira, agosto 15, 2007
Coupe de France e FA Coup, são as maiores competições do mundo...
Já a FA Coup (Football Association Coup) ou Copa da Inglaterra terá na temporada 2007-2008, 731 clubes. Milionários como o Chelsea, Manchester United ou Liverpool, podem cruzar com amadores como o Corinthians Casuals.
Tudo muito organizado e com prêmio em dinheiro para os que avancem na competição. Lá não existe nem convidados nem excluídos, todos tem os mesmo direitos. O poderoso Olympique de Lyon de Juninho e Cia é obrigado a jogar na casa do adversário, mesmo que o estádio tenha apenas 3.000m lugares. Na Inglaterra, o Manchester United tem que jogar no campinho do Twickenham.
Sempre que o fogo se alastra, Eduardo Rocha é lembrado para apagar o incêndio.
Lula sanciona Timemania e beneficia caloteiros...
Realmente o presidente não sabe da nada mesmo... Considerar que os clubes tenham times de qualidade na atual conjuntura é prova cabal de que Lula não sabe muito pouco mesmo.
terça-feira, agosto 14, 2007
Elefante escaldado tem medo de água fria...
Bye bye Natal...
Marx vai tremer na tumba e Hayek vai se perguntar... Pôxa, eu devia ter pensado nisso!
Nem Hayek imaginou algo tão radical...
segunda-feira, agosto 13, 2007
Não joguem irmãos contra irmãos...
Antonio Ermírio de Moraes é pernambucano, nem por isso teve sua trajetória interrompida, nem por isso foi ou é impedido de entrar na FIESP.
Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves de Silva), Catulo da Paixão Cearense e tantos outros, são filhos do nordeste... Nunca vi ninguém desligar um rádio ou se retirar de algum lugar onde suas obras são mostradas.
Ariano Suassuna é cultuado em todo o país, Gilberto Freire é respeitado internacionalmente, Graciliano Ramos é leitura obrigatória em qualquer lugar... Raquel de Queiróz, João Cabral de Melo, José Lins do Rego e Guimarães Rosa, nunca tiveram livros queimados na Avenida Paulista ou em Ipanema.
Castelo Branco, Juarez Távora, Deodoro da Fonseca e tantos outros oficiais que fizeram história no Exército brasileiro eram nordestinos e nenhum deles foi impedido de chegar ao generalato por tal motivo.
Paulo Gracindo, Chico Anísio, Renato Aragão e muitos outros, não foram impedidos de fazer sucesso em suas vidas por terem saído das terras áridas da região.
No futebol, Manga, Almir, Vavá, Lula, Dequinha, Nonato, Marinho Chagas, Ricardo Rocha, Zagalo e milhares de outros, alguma vez foram barrados ou deixaram de ser convocados para a seleção brasileira por serem nordestinos? Não, nunca!
Oscar por ter nascido no Rio Grande do Norte foi proibido de jogar basquete no Brasil?
Sou neto de um maranhense criado na Serra de Ibiapaba no Ceará, meu pai nasceu em Quixadá terra de minha avó materna. Meu avô foi ainda jovem para o Rio de Janeiro, lá fez de tudo até se tornar oficial do Exército. Atingiu o generalato e meu pai seguiu seus passos, nenhum dos dois jamais perdeu uma promoção por ter nascido nos confins do nordeste.
E sabem qual a razão? Todos eram nordestinos competentes, lutadores e bravos. Nenhum deles jamais negou sua origem ou sentiu vergonha do lugar onde nasceram. Todos sabiam que contra competência não há resistência que dure. Por isso todos conquistaram seus sonhos... Meu pai dizia que antes de ser qualquer coisa era um filho de Quixadá e um cearense. Disse isso em vários discursos que fez em sua vida militar. Nunca foi vaiado nem maltratado por pronunciar tais palavras.
Portanto, parem com essa conversa mole, parem de querer tapar o sol com a peneira... O América está na situação em que está, não é por ser nordestino, mas por ter uma administração que cometeu todos os erros possíveis de serem cometidos.
Os árbitros não roubam o América os árbitros erram como erram os árbitros no mundo inteiro. Erram como erram os nossos árbitros nos jogos contra o Santa Cruz, o Macau e etc.
Erram como errou Olten Ayres de Abreu, um mossoroense que se tornou um dos maiores árbitros de futebol desse país na década de sessenta e que hoje é conselheiro do São Paulo. Olten é respeitado e admirado por todos os paulistas. Olten nunca foi privado de nada por ser potiguar.
Parem com essa conversa, pois isso nada acrescenta... Não confundam ignorância e idiotice com preconceito, são coisas bem diferentes. Caso tenham alguma dúvida, aconselho a buscarem informação sobre preconceito com judeus, negros norte americanos e sul africanos. Conversem com curdos, azeris, chechenos, tártaros, ciganos europeus e tantos outros povos que ainda hoje podem ter suas vidas liquidadas apenas por pertencerem à raça “errada”, no lugar errado.
domingo, agosto 12, 2007
Está dificil meu irmão...
Ferdinando Teixeira afirma que o juiz não interferiu no resultado do jogo, mas imprensa diz que sim...
Conclusão: Para a imprensa, sem arbitragem América e ABC seriam campeões do mundo.
- A diretoria do América prometeu reunir-se após a partida e tomar uma posição... A julgar pelo momento, creio que a posição a ser tomada deve ser de joelhos em contrita oração.
- Os jogadores do América ao terminar a partida disseram não ter nada a falar... Melhor, evitaram repetir as mesmas tolices.
- Alex Padang deu uma entrevista a Rádio Globo e mostrou serenidade. Alex foi elegante, evitou polemizar e afirmou o que já tinha me dito no vôo para Fortaleza... “Quero ser presidente do América, mas acho que ainda não é o momento”.
- Em Aracaju o ABC abriu o placar e depois entregou o jogo para o Confiança. Agora é vencer o Porto em Natal...
sábado, agosto 11, 2007
Dinheiro na mão é vendaval...
Rapidinhas...
- A fase não anda nada boa para o presidente do América. Prometeu a Copa Sul americana e o máximo que conseguiu foi montar um time para humilhar a galera americana. Não consegue contratar um jogador capaz de ser titular nem no Íbis, enfrenta problemas com o Ministério Público por supostas irregularidades como secretário de estado na construção da Ponte Natal/Redinha e ainda foi desautorizado pelo chefe da Casa Civil em relação a suas declarações contra a Secretária de Educação... Para piorar, Gustavo Carvalho vai ter que carregar na consciência seu total apoio e indiscutível ajuda na eleição da atual administração da FNF.
- Hoje o América precisa de quatro vitórias consecutivas e que os times a sua frente percam três vezes seguidas... É otimismo demais até para a saudosa velinha de Taubaté.
- O ABC estréia amanhã em Aracaju pela segunda fase da Série C. Por sua história, sua estrutura e seus títulos, o ABC tem a obrigação de passar por mais essa fase... Mas como tradição é apenas falácia (se tradição tivesse peso, o exército Grego seria imbatível), é bom aguardar com confiança o jogo contra o Confiança.
- Depois de observar por algum tempo o Marcelo Veiga, cheguei à seguinte conclusão... Em relação à média, ele fala bem... Conhece bem os atalhos da língua portuguesa para explicar convincentemente aos menos atentos... Adora passar a imagem de homem sem medo e disposto a assumir todas as conseqüências... Porém sua característica mais marcante é ter sempre um elogio para seus patrões e nunca deixa de alfinetar seus comandados... Ah! Como treinador, os resultados falam por si.
sexta-feira, agosto 10, 2007
O bom humor alemão...
O goleiro: seu susto e busto...
Ivan é filho do escritor Orígenes Lessa e da jornalista e cronista Elsie Lessa. Ivan foi editor e colaborador do Jornal O Pasquim, publicou fotonovelas, livros e hoje morando em Londres, escreve crônicas três vezes por semana para a BBC Brasil.
Há uma escola pedante que afirma que os homens das cavernas já praticavam uma modalidade cavernosa do popular esporte, embora usassem crânio de inimigo como bola e fossem bem menos ríspidos do que as atuais gangues multimilionárias que passaram a constituir aquilo que o povo, em sua infinita ingenuidade, prefere chamar de "times de futebol".
Dos "times" ou "equipes", ou ainda "equipas", como querem nossos irmão lusos, originaram-se as torcidas, uma gente enfezada e malévola que dá vazão a seus baixos instintos quebrando as caras de outros torcedores, policiais, crianças e mulheres indefesas e, ninguém sabe por quê, até agora, não foram eles, os "torcedores", enviados para areias iraquianas ou águas territoriais iranianas, no caso dos mais bem comportados.
Inclusive, após serem capturados pelo time "inimigo", os "torcedores" poderiam vir a dar entrevistas aos jornais populares e aos canais de televisão com problemas de audiência.
Mas isso é outro embate. Vamos dar um passe de 40 metros, desses que o Didi gostava de dar, e passar ao futebol e sua invenção, tal como vínhamos ensaiando, antes que torcidas organizadas nos distraíssem baixando o sarrafo na gente, ou seja, eu.
Embolação na área
Com que então, por isso e mais aquilo outro, foram os ingleses aprimorando regras, dando ordem às coisas, anotando, catalogando e completando compêndios.
Estava inventado e sendo praticado em profusão pelas ilhas britânicas, e mundo afora também, o "football", ou futebol.
Surgiram as posições cujos nomes originais até há pouco circulavam inclusive entre nós, que nos gabamos de praticarmos o jogo que os ingleses apenas de limitaram a inventar. Center-forward, back, half, goalkeeper, corner. E por aí afora.
Essas posições passaram por várias grafias antes de chegarem à sua atual forma definitiva. Já foram centrefór, beque, árfe, quipa e córne. As bolas quicavam, entrada violenta, que era foul, virou fól, antes de falta, e pênalti era sem circunflexo e com "pissilone": "penalty".
Aí dá-se a melódia. Ninguém sabe que Moisés codificou o jogo à exceção do indivíduo que bolou a existência desse último, que muitos gostam de chamar de "falta máxima".
O "penalty" foi inventado por William McCrum, de Armagh, Irlanda do Norte, em 1890. São poucas as coisas de que se pode fazer afirmação tão precisa. A invenção do "pênalti" é uma delas. Está tudo anotado e registrado.
McCrum era dono de uma fábrica de tecidos (linho em grande parte) e adorava pegar no gol da modesta equipe de sua modesta cidade, Milford, situada nos proximidades de Armagh. Não se sabe o porquê.
Mas foi McCrum que contou as 10 jardas, ou 11 passos, marcou com tinta branca um lugar na grama, disse para botarem a bola no local e sugeriu que um adversário e ele – debaixo do travessão, claro – resolvessem a questão.
Não se sabe se a primeira falta máxima do mundo foi convertida ou não. Prefiro pensar que McCrum foi catar a "Leonor" lá na última gaveta à direita. Fato é que levou 117 anos, mas finalmente o industrial e "player" vai ser homenageado.
Em praça de Milford, em Armagh, será inaugurado, já que custou mas deram a devida permissão (se fosse cronista social carioca, já teria pego ao primeiro silvo do apito de sua excelência, o árbitro), um busto de bronze daquele que deu ao mundo o "penalty".
Não entendo ser busto só. Se o Ibrahim e o Zózimo Barroso do Amaral, no Rio, têm de corpo inteiro, embora nunca tivessem pegado no gol, por que um goleiro inventivo como McCrum vai apenas de busto? Tem alguma jogada aí.
Valeu Marcos Lopes...
É traumatico para quem não se preparou...
Hélio tem razão, é mesmo traumático para o torcedor do América ver suas cores e sua tradição serem maculadas por campanha tão vil.
É mesmo traumático para o torcedor do América se sentir enganado por bravatas eufóricas ditas e repetidas sem nenhum pudor...
É mesmo traumático para o torcedor do América ir ao estádio e assistir a um grupo apenas esforçado desfilar mediocridade para todo o país...
E por fim...
quinta-feira, agosto 09, 2007
Me engana... Eu gosto!
O Grêmio que parecia ter sido contido, ao voltar para a segunda etapa encurralou a equipe americana e ganhou quando quis ganhar.
Agora restam ao América 20 partidas e desse total de sessenta pontos, 36 precisam ser conquistados...
Onze contra onze...
Desde que me reconheci como ser pensante ouço tal frase, cheguei na minha infância e juventude a usá-la nas discussões com colegas que diziam ser seus times superiores ao meu. Mas com o passar do tempo acabei percebendo que seu uso não deixava de ser o reconhecimento mesmo que por vias tortas da superioridade do outro. Não deixava de ser uma tentativa de ressuscitar os 300 guerreiros de Esparta e Leônidas seu rei. Portanto ao ler a frase do goleiro Gléguer postada no blog do Marcos, percebi que para o goleiro só resta o uso de um velho e batido chavão para tentar buscar animo diante de Dario e seus milhares de soldados persas.
quarta-feira, agosto 08, 2007
“Como pode esse inglês escurinho querer tomar a coroa que após o branquelo alemão se aposentar ia ser minha”?
Charge: Gustavo Duarte
O esporte é lugar de egos e superegos inflacionados... Vez por outra um desses egos acaba explodindo e mostrando carências, futilidades e deformações de caráter. Aproveitando um desses momentos o genial Gustavo Duarte nos brinda com a charge acima... O espanhol Alonso deu um chilique e fez biquinho...
Poeminha tosco...
Que desembarca no Augusto Severo...
Vejo que não é mais lero, lero...
O que muita gente diz...
No América...
Mesmo que alguns torçam o nariz...
Está cheio de dirigente aprendiz...
terça-feira, agosto 07, 2007
Anunciam, mas não contam tudo...
Nada como ter empresário bem relacionado... Boa sorte Wesley.
A Segunda Divisão de Futebol dos Emirados Árabes Unidos é disputada por 16 equipes e teve seu inicio no dia 21 de setembro de 2006 e seu término no dia 11 de maio de 2007.
Colocação Final
1 – Dhafra 66 pontos
2 – Hatta 65 pontos
3 – Al Itthad Kalma 64 pontos
4 – Ajman 61 pontos
5 – Ras Al-Khaima 57 pontos
6 – Bani Yas 54 pontos
7 – Al Khaleej Khor Fakkan 54 pontos
8 – Dibba Al-Hisn 45 pontos
9 – Dibba Fujeira 35 pontos
10 – Al Arabi Umm Al Qiwain 34 pontos
11 – Hamra Island – 31 pontos
12 – Thaid 28 pontos
13 – Himriya 23 pontos
14 – Al Urooba 23 pontos
15 – Masafi 19 pontos
16 – Ramms Mirbih 18 pontos
Precisavam dar uma satisfação... Deram!
Entre o saltar do vigésimo andar ou esperar ser engolido pelas chamas...
Mas sejamos otimistas e imaginemos que esses salvadores da pátria existem e toparão vir... Quanto irão pedir? O dobro do que ganham ou o triplo? Certamente irão querer dinheiro adiantado, pois virão sabendo que mais algumas derrotas liquidam qualquer chance matemática de evitar a degola. O América dispõe de caixa para tal? Essas são questões que devem ser levadas em conta por quem anseia por contratações de peso.
domingo, agosto 05, 2007
Não dá para comparar... Ou passava ou seria difícil explicar.
ABC alivia sofrimento dos que amam o futebol local...
O Náutico veio a Natal, viu o desespero americano e venceu com requintes de crueldade... 5x1.
Conclusão...
Marcelo Veiga disse o que já se esperava...
O Dr. José Rocha desabafou...
Gustavo de Carvalho falou...
Se você souber, mantenha segredo...
sexta-feira, agosto 03, 2007
No país das meias verdades as mentiras prevalecem
Tenho me batido ao longo do tempo na defesa de maior transparência nesse assunto (mesmo que alguns defendam que por serem entidades privadas os clubes não precisam dar satisfação ao publico de suas transações sejam quais forem). Sempre acreditei na contratação realista baseada no principio do contrato quem posso e com o dinheiro que tenho. Infelizmente no Brasil os clubes contratam sem nenhum critério e aceitam ou oferecem salários acima do que podem pagar. Esse processo os torna um imenso sumidouro de dinheiro e tem afastado investidores estrangeiros sérios (ficaram uns poucos e honrados, mas também atraíram muitas “lavanderias” para cá). Tal postura inviabilizou economicamente a maioria dos clubes e proporcionou a emigração de muitos de nossos atletas para o exterior ainda jovens demais.
Há algum tempo tenho tentado levantar a discussão junto a colegas de imprensa esportiva sobre uma norma em vigor na maioria das ligas européias e que praticamente eliminou os maus pagadores do futebol de lá. Na Inglaterra existe um comitê que fiscaliza todas as transações feitas pelos clubes e pune rigorosamente os que cometem ilegalidades. Na França os clubes são obrigados a apresentar antes das competições uma planilha de gastos e depositar na liga os valores ali referidos. Não é incomum lermos em sites de federações frases como esta: “Withdrew for financial irregularities ou license denied for financial problems”. Esse é o padrão e é assim que inúmeros países mantêm na linha os mais afoitos. Porém tenho encontrado dificuldades em debater o assunto, pois normalmente me é dito que essa é uma questão cultural e que não posso querer comparar o Brasil com a Europa (creio que manter o status quo é interessante para muitos).
Enquanto a cultura do errado prosperar seremos obrigados a ouvir, dirigentes se pavoneando por pagarem em dia os salários de seus empregados, como se isso fosse algo extraordinário. Ou continuaremos a ouvir dirigentes usar a “realidade do futebol” como desculpa rota para não honrarem com suas obrigações trabalhistas.
Ligações perigosas...
quinta-feira, agosto 02, 2007
Nos bastidores, Brasil perdeu guerra da altitude...
A CBF tentou, sozinha, bancar a idéia de que deveria ser proibido jogar acima de determinada altitude. Em uma manobra sorrateira, os brasileiros fizeram um rápido lobby na Fifa para provocar uma decisão acelerada da questão. Depois das dificuldades que o Flamengo teve para enfrentar o Real Potosí a quase 4 mil m, o tema virou questão de honra para os rubro-negros.
Não demorou, os médicos Serafim Borges e José Luiz Runco – ambos do Flamengo e da CBF – prepararam um dossiê a respeito dos efeitos da altitude em atletas. A pesquisa foi enviada à Fifa em nome do Flamengo – com chancela da CBF – e foi aceita como prova da necessidade de vetar jogos em tais condições. Funcionou e a Fifa vetou o futebol internacional a mais de 2,5 mil m.
A notícia foi uma bomba para Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. Não apenas por, de uma hora para outra, perderem o direito de jogarem – seleções e clubes – em cidades importantes como La Paz, Cochabamba, Oruro, Cuzco, Bogotá e Quito, mas também por não haver aviso prévio. A Fifa simplesmente não anunciara que esse tema seria debatido em sua reunião de Comitê Executivo de no final de maio e pegou os andinos desprevenidos.
Essa “surpresa” foi fundamental para deixar o clima tenso no futebol sul-americano. Os países se sentiram traídos, pois Joseph Blatter pessoalmente dissera, em visita à Bolívia em 2000, que havia sido criado nas montanhas suíças e reconhecia o direito de se jogar futebol na altitude. Pior, sem o tal aviso prévio, tirou de bolivianos, equatorianos, peruanos e colombianos o direito de resposta.
O cenário ficou particularmente mais delicado porque, em princípio, a Fifa pretendia discutir abertamente esse assunto em outubro. Os países andinos esperavam por isso, imaginando que poderiam apresentar pesquisas que provassem que o risco não é tão grande quanto alguns pintam (e, comparando as diversas versões, seria possível uma decisão consistente e legítima). Do jeito que foi, a determinação ficou com jeito de algo arbitrário, pouco democrático e sem transparência. Até porque o valor estipulado (2,5 mil m) era o suficiente para não atingir a Cidade do México, centro importante do futebol internacional.
Os países andinos perderam a primeira batalha, mas estavam dispostos a seguir com a guerra. Evo Morales, presidente da Bolívia, foi o mais envolvido. Ele defendeu o direito de universalização do futebol, disputou partidas em cidades altas para mostrar que não há riscos, chegou a acusar diretamente o Brasil de “puxar o tapete” boliviano e ameaçou liderar um boicote de seu país à Copa América. Colômbia, Peru e Equador também aderiram ao movimento (exceto no caso do boicote), exigindo que a Conmebol interviesse diretamente com a cúpula da Fifa.
O bloco dos quatro países andinos (mais a Venezuela de Hugo Chávez, que, por afinidade política com a questão, também se manifestou em favor dos jogos na altitude), em teoria, era fraco diante dos adversários continentais. No entanto, Chile, Uruguai e Argentina – essa última era considerada aliada pela CBF – também se colocaram a favor, isolando o Brasil na Conmebol e tornando a decisão inicial da Fifa cada vez mais difícil de sustentar politicamente.
O fato de os próprios países sul-americanos estarem pedindo cada vez uma postura diferente da Fifa deixou a federação internacional desgostosa com a situação, pois era embaraçoso ter de rever uma decisão a pedido da Conmebol, sendo que o pedido inicial partira justamente de uma entidade filiada à Conmebol. Desde a primeira semana após a decisão já se falava que o limite mudaria para 3 mil m – patamar que já liberaria cidades como Cochabamba, Quito, Toluca e Bogotá – e que La Paz seria exceção por “uso e costume e para evitar conflito internacional”.
O Brasil não contava com a capacidade de mobilização de seus vizinhos. Na última semana de junho, a Fifa confirmou a expectativa e a altitude máxima para jogos internacionais passou a ser 3 mil m. Além disso, a decisão passou a valer apenas para jogos de seleções, e não teria efeito na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana. Ponto para os andinos, que terão de volta uma importante arma nas eliminatórias.
A declaração de Blatter que prenunciou a liberação de La Paz em 5 de julho mostrou como a Fifa estava disposta a lavar as mãos e jogar esse problema no colo da Conmebol. O suíço deixou evidente que não iria mais se preocupar com uma briga interna da América do Sul que respingou mundialmente. Assim, La Paz, a 3,6 mil m, estaria liberada se as federações sul-americanas concordassem. A única exigência do dirigente é que a definição se desse antes de setembro, quando têm início as Eliminatórias para o Mundial da África do Sul.
A queda de braço terminaria a favor de quem estiver com mais força política. Em teoria, o Brasil até poderia encarar o resto da América do Sul se usasse suas armas, mas a própria CBF largou mão da causa e viu imóvel a reação dos vizinhos. Claro, Ricardo Teixeira não é bobo e sabe que não deve se indispor com aliados em época de candidatura para sede de Copa do Mundo. Além disso, já tinha feito sua parte para agradar aos apelos do Flamengo e de parte da imprensa que ficara chocada com o que ocorrera no jogo dos rubro-negros em Potosi.
A visita de Joseph Blatter à Venezuela para a final da Copa América serviu como deixa. O suíço se reuniu com os presidentes das dez federações sul-americanas e tratou sobre as eliminatórias. Dessa conversa saiu a decisão definitiva sobre o veto a jogos internacionais na altitude, com 3 mil m de limite máximo, mas exceção para La Paz. O Brasil começou as Eliminatórias com uma derrota. De natureza política, é verdade, mas não deixa de ser uma derrota.
quarta-feira, agosto 01, 2007
Nada de novo no fronte...
No intervalo o treinador Marcelo Veiga chegou a declarar que a saída era trocar todo mundo e honestamente Marcelo não ficou longe da verdade. Renê infelizmente não é goleiro para um campeonato desse nível, a zaga não é ruim, é péssima (exceção de Robinson). O meio campo do América não existe como conjunto e vive de raros momentos individuais de um Paulo Isidoro. Souza sumiu, desapareceu, esqueceu o futebol vistoso e elegante que fez dele o craque do time. Sobre o ataque americano nada a dizer, afinal só se pode elogiar ou criticar o que existe e o América não tem ataque.
Na falta de coragem para admitir a verdade, vale a insanidade...
Só agora Ricardo Bezerra viu o que todo mundo já tinha visto...
terça-feira, julho 31, 2007
Organização + Gestores competentes = Cofres cheios e torcedor feliz... Simples.
O que seria dos espertos, sem nós os otários...
Poeminha Tosco...
Para afastar o nordeste da elite do futebol...
Mas não precisou combinar nada com ninguém...
Pois com os dirigentes que América, Náutico e Sport têm...
Combinar seria perda de tempo...
Já que em matéria de incompetência e lambança...
Esses dirigentes mostram pujança...
Poeminha tosco...
Roubada e vilipendiada sem o menor pudor...
Usada como balcão...
Onde tudo se troca...
Desde que seus chefes amealhem a parte do leão...
Agora é lugar...
Para sustentar gente formada, mas sem formação...
Dizem que lá...
Há quem ganhe até 4 mil...
Tudo sob a complacência de seus filiados...
Que a tudo assistem...
Ou como aliados ou como pau mandados...
A vitória dos espertalhões.