sábado, agosto 25, 2007

E que obrigação eles têm afinal?

Do meu querido amigo César Virgilio ao tentar explicar que Ben Hur não havia cometido uma “cama de gato” no adversário: “Nenhum jogador tem obrigação de subir para cabecear bola nenhuma”.

Camisa milagrosa...

Antes do jogo o repórter Chico Inácio aproxima-se de Wallyson e solta essa pérola: “Wallyson é bom vestir essa camisa que tem ajudado a você desenvolver seu futebol?”

ABC quebra invencibilidade do Coruripe e continua na disputa...

O ABC começou a mil, impôs seu ritmo e dominou amplamente o jogo. Mas finalizar com precisão que bom, nada. Já o Coruripe, manteve-se fechado na espera de uma oportunidade de usar a sua melhor arma... O contra ataque.
No segundo tempo o ABC continuou pressionando, enquanto seu adversário buscava manter a mesma tática do primeiro tempo. Aos 12 minutos Wallyson após perder para o zagueiro do Coruripe, insistiu, tomou a bola e cruzou para Nego abrir o placar. Depois de Wallyson perder uma boa oportunidade, aos 20 minutos, Rogerinho aproveitou a sobra entre o goleiro Santos e o atacante Clênio e ampliou para 2x0. Aos 24 minutos Fabiano levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, porém o Coruripe não teve como superar a garra e a vontade do time do ABC que mesmo com um homem a menos ainda teve oportunidade de ampliar o placar.
Com seis pontos e o déficit de um gol, o alvinegro torce amanhã por um tropeço do Confiança no jogo contra o Porto em Caruaru.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Treinamento no Futebol Americano... Vai encarar?

Imagem: John Dove

O efeito suspensivo foi negado...

Denise Abreu a polemica, atrapalhada e arrogante diretora da Agência Nacional de Avião Civil – ANAC, finalmente caiu... O curioso é que ela é filha do mossoroense Olten Ayres de Abreu, árbitro de futebol nos anos sessenta, ex presidente do sindicado dos técnicos de futebol do estado de São Paulo, ex atleta e conselheiro vitalício do São Paulo FC.

O veneno que expelem é antídoto para proteger a incompetência...

Ainda sobre os que fazem da má fé, arma para justificar o injustificável. Ainda sobre os seguidores de Antístenes discípulo de Sócrates e Diógenes de Sínope. Esses pregadores ferozes insistem em sua tese de um complô anti nordeste como forma de explicar as derrotas e os fracassos dos clubes locais e esgrimem seus argumentos com a destreza dos melhores alunos de Protágoras. Transformam uma meia verdade em verdade absoluta e indiferentes a realidade,vomitam seu veneno contra tudo e contra todos, pois o veneno que expelem é na verdade o antídoto e a cortina de fumaça que protege seus senhores...
Nélson Rodrigues costumava dizer que: “No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte”. Os homens e mulheres desse país têm dado razão ao anjo pornográfico.
E é em Nelson Rodrigues e seu irmão Mário Filho que vou me ater. Nélson entre tantas coisas foi o maior cronista do futebol brasileiro, foi quem melhor encarnou a paixão desabrida por um clube e o fez sem nenhum pudor, sem nenhum remorso. Para ele o Fluminense era a encarnação da felicidade, seus jogadores eram predestinados e as três cores que traduzem tradição eram infinitamente mais atraentes que qualquer arco-íris. Nelson não era analista, não era comentarista, era torcedor... Sua famosa coluna “A sombra das chuteiras imortais”, justificava toda e qualquer derrota, glorificava toda e qualquer vitória, mesmo a mais modesta. Nelson não mentia, não se utilizava de filigranas e nem de uma pseudo erudição. Nelson era erudito. Esse homem polemico e sem medo de expressar suas opiniões, transformou-se num símbolo da alma carioca e de seu futebol. Mesmo depois de sua morte, ainda se faz forte sua presença, não só na alma tricolor, mas na própria maneira de ser do carioca.
Seu irmão Mário era outro destemido, foi um dos primeiros a perceber que o jornalismo esportivo era um filão que valia a pena ser explorado... Foi ele quem abriu as páginas de jornal para o futebol, foi ele que com uma linguagem simples e direta trouxe as massas para perto do jogo. Suas matérias descreviam as partidas, contavam em detalhes cada lance e os jogadores passaram a ser tratados como celebridades. Mario popularizou o esporte, escancarou as portas dos clubes e desvendou seu cotidiano. Em 1936, comprou de Roberto Marinho o Jornal dos Sports e passou a influenciar diretamente na popularização do futebol. Criou os Jogos da Primavera, os Jogos Infantis, o Torneio de Pelada do Aterro do Flamengo e o Torneio Rio São Paulo (embrião do atual campeonato brasileiro de futebol). O remo, o turfe, o basquete, o vôlei e outros esportes receberam da redação do jornal, a mesma atenção e apoio. Mario Filho, “inventou” a imprensa esportiva no Brasil.
Mas sua grande luta foi contra o então vereador Carlos Lacerda que defendia a construção de um estádio novo e moderno em Jacarepaguá para a Copa do Mundo de 1950. Mario através de seu jornal conseguiu convencer a população carioca que o melhor lugar para o novo estádio era no bairro do Maracanã, exatamente no terreno do antigo Derby Club. Além disso, pregou que o novo estádio deveria ser o maior do mundo, comportando cerca de 150 mil espectadores.
Mário Rodrigues Filho, foi o responsável pelo glamour do futebol do Rio de Janeiro, foi seu maior divulgador e intransigente defensor. Mário Rodrigues Filho lutou pela construção do maior símbolo do futebol desse país, o Maracanã... E não foi por acaso que seu irmão Nelson, o chamou de o “criador de multidões”.
A ironia dessa história, é que Nelson Rodrigues e Mario Rodrigues Filho não nasceram no Estado do Rio de Janeiro. São nordestinos nascidos em Recife e nunca foram discriminados, desrespeitados ou tratados com desdém. Muito pelo contrário, são e serão para sempre os filhos de Mário e Maria que saídos de Pernambuco, conquistaram uma cidade, um estado e um povo...
Infelizmente para os pregadores da separação e do ódio, muitos nordestinos de valor fizeram o mesmo por onde passaram.

quinta-feira, agosto 23, 2007

De cavaleiro a cavalo...

Imagem: Sergei Belski

Deus é obrigado a suportar cada uma...

No ABC o clima é de aparente tranqüilidade. Porém depois das declarações do Presidente Judas Tadeu de que espera que “Deus continue sendo ABC”, ficou claro que a tranqüilidade é apenas para repórter ver...

De José Carlos Araújo narrador de futebol da Globo Rio...

“Enquanto o Juventude promoveu jogadores de sua base e formou times com jogadores oriundos da serra gaúcha deu trabalho a todo mundo. Mas depois que resolveu fazer o jogo dos empresários e montar equipes com veteranos nunca mais conseguiu ser o mesmo”.

A cada jogo a situação piora...

Com a vitória do Flamengo sobre o Juventude, o América está a 7 pontos dos gaúchos, 10 do Náutico, 11 dos cariocas e a 13 do Atlético Paranaense que está na beira do abismo. Para sair do inferno o América precisa de 4 vitórias seguidas e que todos os acima percam 4 vezes seguidas.

Eles ensinam a enganar, nós copiamos...

A imprensa esportiva do Rio de Janeiro continua a ensinar contradição. Na partida Flamengo 4x0 Juventude seus repórteres, o narrador e o comentarista, passaram o jogo todo afirmando que o time do Juventude era “horrível” e que “não jogava nada”. Mas quando o jogo terminou e foram para os comentários finais, o ancora entrou dizendo o seguinte: “O Flamengo ta demais, voltou a vencer com autoridade”... Se o time do Juventude é horrível e não joga nada como afirmaram, o Flamengo não fez mais do que sua obrigação... Aliás, o time do Flamengo também é horrível e joga muito pouco diante da história do clube.

Saiu a lista dos 99 caloteiros... Resta agora saber quem vai aderir e assumir.

O Ministério dos Esportes divulgou a lista dos 99 clubes que poderão participar da Timemania (A Pró Cartola Caloteiro). Todos têm até sexta feira para procurar uma agencia da Caixa Econômica Federal para aderir à nova loteria. A lista completa você pode ver no site www.futebolinterior.com.br... Ah! Não se iluda, o seu e meu time estão lá.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Arrancada...



Imagem: Keith Sherwin

Aja paciência...

O nordeste é realmente um paraíso, seu povo, sua geografia, sua cultura, suas praias e suas cidades são a garantia de um Brasil melhor e mais rico. Mas em matéria de dirigentes de futebol é dar pena... Os gênios que presidem as federações locais agora na falta de algo melhor para fazer resolveram ressuscitar seu Lázaro moribundo; a Copa do Nordeste.
Alegam que é uma forma de minorar a “discriminação” imposta pelo clube dos 13 em relação à divisão dos recursos durante o campeonato brasileiro da Série A. Em entrevista a Rádio Globo o assessor de imprensa do FNF, afirmou que uma “prova dessa discriminação” era o fato de o América assim como Sport por serem nordestinos (sic), receberem três milhões, enquanto os clubes do sul recebem muito mais.
Outra afirmação interessante foi o assessor dizer que os presidentes das federações nordestinas, iriam “pressionar Ricardo Teixeira no bom sentido (sic)”...
Mas deixando de lado prosaicas afirmativas, vamos aos fatos. Nenhum presidente de nenhuma federação do nordeste (ou de qualquer outra região) tem força moral para pressionar (nem no bom, nem no mal sentido) o Senhor Ricardo Teixeira. Motivo: Todos são vassalos, todos são pedintes e todos recebem “ajuda” da CBF para manter seus feudos estaduais. Por outro lado, quando os dirigentes afirmam que Sport, América e Náutico receberam “menos” que os outros, esquecem de dizer que Figueirense, Juventude, Goiás e Paraná, também recebem proporcionalmente, isto é, menos que Vasco, Flamengo, Fluminense, Santos, São Paulo e outros. Sei que os que adoram apelar para a tese da discriminação odeiam a verdade, mas vamos a ela... O Brasil recebe muito mais dinheiro de qualquer patrocinador que Angola, Peru, China e Irlanda. Arnaldo Jabor recebe por palestra muito mais que receberia Fernando Amaral. Bill Clinton recebe cerca de 150 mil dólares por participação em qualquer evento, Fernando Henrique Cardoso recebe em torno de 60 mil. Kaká e Ronaldinho Gaúcho ganham muito mais que qualquer cientista do mundo e uma Mercedes sempre custará muito mais que um Ford K.
Ah! Brad Pitt sempre sairá com as mulheres mais bonitas... “Desculpem os discriminados”!

Depois do Frontini, vem o Serginho Baiano...

O atacante Serginho Baiano não vai se sentir nenhum constrangimento em vestir a camisa do América lanterna da Série A, o atacante que jogava no Oita Trinita da J League (Primeira Divisão) está acostumando a ficar perto das últimas colocações. Faltando 13 rodadas para o término da temporada o Oita Trinita ocupa a décima sexta posição (são 18 participantes) com 19 pontos conquistados em 21 partidas. O time de Serginho venceu cinco jogos, empatou quatro e perdeu doze. Marcou 23 gols e sofreu 40. Serginho marcou um gol na décima segunda rodada no jogo contra o Kawasaki Frontale aos 49 minutos na vitória por 2x0 e só... Ah! O Magno Alves, aquele que jogou no Fluminense joga no Oita e também só marcou um golzinho.

Mais um que vai embora...

André Lima artilheiro da Série A está de malas prontas para embarcar para a Alemanha, contratado pelo BSC Hertha Berlin time onde jogam Mineiro e Gilberto. André assinou contrato por quatro anos e vai receber 11 vezes mais do que ganhava no Botafogo... E ainda tem gente que quer impedir o êxodo de jogadores brasileiros para Europa.

O Brasil venceu...

Imagem: UOL
O futebol Argelino não é nenhuma maravilha, mas também não pode ser considerado desprezível. Seus principais jogadores jogam na Europa, tem experiência internacional e já não são mais ingênuos praticantes do futebol, apesar de ainda serem semiprofissionais (a federação local estipulou o ano de 2010 para a profissionalização total). Talvez por isso, Dunga tenha resolvido suspender o castigo imposto a Kaká e Ronaldinho Gaúcho depois de um primeiro tempo insosso dos campeões da Copa América. Mesmo sem apresentar um brilhante futebol, os “reservas” deram outro ritmo ao time que acabou vencendo por 2x0.

A Argentina perdeu...

Imagem: UOL
A seleção norueguesa não tem grandes problemas ao enfrentar os gigantes sul americanos, o Brasil nunca os venceu e os argentinos também não têm vida fácil.
Na partida de hoje contra a seleção portenha, a equipe nórdica chegou a marcar 2x0 através do grandalhão desajeitado John Carew que joga no Aston Villa da Inglaterra. Já os argentinos que não contaram com Riquelme e Crespo, mas que tiveram Messi, Diego Milito, Javier Zanetti, Mascherano e Saviola, só conseguiram seu gol de honra aos 38 minutos por intermédio de Maxi Rodriguez.
Se por aqui a cobrança em relação ao trabalho de Dunga é imensa, imaginem como deve estar sendo pressionado o treinador portenho Alfio Basile.

terça-feira, agosto 21, 2007

Coitado do Nelson...

Imagem: Autor Desconhecido

Luiza tem grande futuro...

O TV U Esporte da TV Universitária encontrou finalmente alguém capaz de conduzi-lo, alguém com carisma, simpatia, feeling de apresentador e o dinamismo essencial a um programa de esporte... Luiza é o nome da jovem estudante de jornalismo que a partir de agora irá ancorar o programa líder de audiência da TV U e devolver o brilho perdido com a saída de Lupercio Luiz.

Qualquer semelhança é mera coincidência...

Ao recuar, sujo, maltrapilho e ferido, o soldado finalmente descobriu a razão da derrota. Não foram as Cassandras que previram o trágico final e em vão tentaram avisar. Não foram os traidores da pátria e nem tão pouco a falta de combatividade das tropas apregoada pelos propagandistas... Arrastando seu corpo pela estrada poeirenta o soldado outrora orgulhoso e confiante, finalmente pode pensar no porque de sua dor e humilhação. A cada passo dado na direção agora imposta pelo inimigo, lembrava dos discursos inflamados dos propagandistas a pregar a grandeza da pátria e de seu exército. Lembrou de seus lideres que prometiam um novo mundo e uma nova era de glórias e conquistas. Voltou no tempo e reviveu as primeiras batalhas, sentiu no ar o cheiro dos fogos espocados nas frenéticas comemorações, viu bandeiras desfraldadas, ruas repletas de gente a cantar e o sorriso largo de seus lideres transformados em semideuses. Em seus ouvidos ainda retinha o matraquear das vozes nas caixas de som a afirmar ser a pátria e seus soldados o orgulho maior de todos. Ainda podia ver os heróis dos primeiros combates carregados nos braços do povo e o sentimento de superioridade que a todos contaminou. Mas isso tudo eram apenas lembranças, sonhos que se esfumaçaram diante da crua verdade... A grande batalha foi travada sem as condições ideais, o exército era uma caricatura e os lideres fracos e incapazes de reagir diante de um inimigo mais forte e preparado. De derrota em derrota o animo foi despedaçado, o avanço parou e o que era para ser uma marcha triunfante virou defesa desesperada. Em busca de uma nova posição defensiva, o soldado sentia raiva dos que ainda insistiam ser possível mudar a sorte, sentia asco dos que prometiam reforços que garantiriam um fim honroso. Mas como todo soldado lutará até o fim, só que agora não mais movido pelo sonho de grandeza de seus lideres e nem motivado por propagandistas... Lutará por sua vida e pelo que restou de sua pátria, lutará para manter ao menos um fio de dignidade.

Ser mandado embora é fácil... Difícil é receber.

Rafael Muçamba, Thiago Machado e Rodrigo Alemão, ainda estão em Natal esperando receber suas rescisões... Muçamba jogou sua última partida a mais de dois meses.

domingo, agosto 19, 2007

A quase perfeição...

Imagem: Guy Steen

Do blog do Paulinho...

Em entrevista a uma emissora de TV italiana o jogador Materazzi contou, enfim, o dialogo que fez com que Zidane perdesse a cabeça na final da Copa do Mundo de 2006.
"Agarrei a camisa dele por alguns segundos, o Zidane se virou e me disse que, se eu queria a camisa dele, ele me daria depois, e eu respondi com um insulto, é verdade"
Logo depois ele conta qual teria sido o insulto: "Prefiro a p... da sua irmã"

Após 15 anos como titular na Bundesliga 1, Mehmet Scholl deixa o futebol...

Imagem: Kicker

O Elefante e quadrúpede... O Hulk é bípede.

O ABC foi a Alagoas e perdeu de goleada para o Coruripe... Pior o Confiança ganhou do Porto de Caruaru e abriu três pontos de vantagem. Esses resultados não excluem o ABC da competição, não definem os dois classificados, mas tornam o caminho bem mais íngreme e pedregoso.
Restam três jogos e apenas a partida contra os alagoanos é preocupante, mesmo sendo em casa. O Porto em Caruaru não deve ser problema e caso seja preciso decidir com o Confiança no Maria Lamas Farache, creio que o ABC tem amplas chances de continuar na competição.

Força e equilibrio...

Imagem: Guy Steen

Os nivelados de lá podiam estar aqui...

Coisas ditas de chofre no calor da emoção ou na tentativa de preservar interesses outros, podem se transformar num contra-senso... Na transmissão do jogo Vasco e América alguém perguntou se individualmente o Vasco era superior ao América. A resposta veio de imediato, sem pestanejar; “é não, é tudo igual. No futebol brasileiro hoje não existe mais o craque que faça a diferença. No Vasco só o Conca é talentoso, o resto é igual”.
Ouvindo tal afirmação dita de maneira tão convicta, o apaixonado ouvinte dará total razão à colocação, mas ao tomar um banho, trocar de roupa e sentar um pouco para pensar quem poderiam ser os quatro grandes nomes que contratados salvariam o América, o torcedor perceberá como é falsa a premissa acima...
Se o Vasco e o América têm jogadores no mesmo nível individual e técnico, como explicar que o Vasco seja hoje o terceiro colocado com 34 pontos ganhos em 19 jogos, enquanto o América em 20 partidas somou apenas 10. Como explicar o Vasco ter marcado 35 gols e sofrido 14, enquanto o América marcou 16 e sofreu 44. Como explicar as 10 vitórias do Vasco, os 4 empates e apenas 5 derrotas, enquanto o América perdeu 16, empatou uma e só venceu 3... E como explicar que nos confrontos entre os dois, o Vasco venceu aqui e lá... Por favor, me explique!

Poder pode, mas será que consegue?

Agora se discute se o América precisa de 36 ou 32 pontos para somados aos seus 10 conseguir permanecer na Série A. Porém o mais importante ninguém quer discutir... Tem o América condições de vencer 12 jogos (36 pontos) ou 11 jogos (33) dos 18 que lhe restam?

Contratar, contratar... Agora?

Contratar agora não resolve mais nada... É jogar dinheiro fora, mais do que já se jogou. Que tudo isso sirva de lição, e que para a Série B de 2008 haja planejamento e critérios mais rigorosos na condução do futebol americano. Ah! Estamos em agosto de 2007.

Gledson é o oitavo em pé, da esquerda para a direita...

Imagem: VfB Stuttgart 1893 e.V
Recebi do meu amigo Leonardo Arruda, um link que mostra o zagueiro Gledson vestindo a camisa do VfB Stuttgart 1893 e.V campeão alemão 2006/2007. Gledson que jogou no time de juniores do ABC e nunca foi aproveitado como devia (afinal nossos clubes preferem fazer contratações), acabou sendo aproveitado na Alemanha... Jogou no LR Ahlen, Fortuna Köln, VfL Osnabrück e Hansa Rostock. No Hansa, Gledson jogou e foi vice campeão da Bundesliga 2 (segunda divisão) conquistando o acesso a Bundesliga 1 (primeira divisão).
Quem nunca pode jogar ao lado de craques como Sérgio Alves, Reinaldo Aleluia, Marcão, Marciano, Ivan e outros... Agora terá como companheiros de equipe gente como Fernando Meira, Yldiray Bastürk, Silvio Meissner, Cacau, Ewerthon e Ciprian Marica.
Quem nunca pode enfrentar ataques poderosos como o do América, Alecrim, Parnamirim e outros... Terá agora pela frente gente como Klose, Podolski, Luca Toni, Frank Ribéry, Soren Larsen, Torsten Frings e Diego. Ah! Sem contar os ataques fraquinhos das equipes que vai enfrentar na Copa dos Campeões.
Boa sorte Gledson, tomara os “expertos” que disseram que você não servia já tenham ido cuidar de galinhas, bodes e outros bichinhos.

ABC e América, dois destinos em jogo...

Em poucas horas saberemos o que o ABC vai precisar nos três últimos jogos que ainda terá pela frente em sua tentativa de chegar à segunda divisão... Esse também é o tempo que resta para que o América supere o que já parece insuperável e mantenha alguma esperança de ficar.

sexta-feira, agosto 17, 2007

20 anos sem Carlos Drummond de Andrade...


Imagem: ©corbis stockphotos
Mané e o sonho,
Por Carlos Drummond de Andrade
A necessidade brasileira de esquecer os problemas agudos do país, difíceis de encarar, ou pelo menos de suavizá-los com uma cota de despreocupação e alegria, fez com que o futebol se tornasse a felicidade do povo. Pobres e ricos param de pensar para se encantar com ele. E os grandes jogadores convertem-se numa espécie de irmãos da gente, que detestamos ou amamos na medida em que nos frustram ou nos proporcionam o prazer de um espetáculo de 90 minutos, prolongado indefinidamente nas conversas e mesmo na solidão da lembrança.
Mané Garrincha foi um desses ídolos providenciais com que o acaso veio ao encontro das massas populares e até dos figurões responsáveis periódicos pela sorte do Brasil, ofertando-lhes o jogador que contrariava todos os princípios sacramentais do jogo, e que, no entanto alcançava os mais deliciosos resultados. Não seria mesmo uma indicação de que o país, despreparado para o destino glorioso que ambicionamos, também conseguiria vencer suas limitações e deficiências e chegar ao ponto de grandeza que nos daria individualmente o maior orgulho, pela extinção de antigos complexos nacionais?
Interrogação que certamente não aflorava ao nível da consciência, mas que podia muito bem instalar-se no subterrâneo do espírito de cada patrício inquieto e insatisfeito consigo mesmo, e mais ainda com o geral da vida. Garrincha, em sua irresponsabilidade amável, poderia, quem sabe, fornecer-nos a chave de um segredo de que era possuidor e que ele mesmo não decifrava inocente que era da origem do poder mágico de seus músculos e pés.
Divertido, espontâneo, inconseqüente, com uma inocência que não excluía espertezas instintivas de Macunaíma — nenhum modelo seria mais adequado do que esse, para seduzir um povo que, olhando em redor, não encontrava os sérios heróis, os santos miraculosos de que necessita no dia-a-dia. A identificação da sociedade com ele fazia-se naturalmente. Garrincha não pedia nada a seus admiradores; não lhes exigia sacrifícios ou esforços mentais para admirá-lo e segui-lo, pois de resto não queria que ninguém o seguisse.
Carregava nas costas um peso alegre, dispensando-nos de fazer o mesmo. Sua ambição ou projeto de vida (se é que, em matéria de Garrincha, se pode falar em projeto) consistia no papo de botequim, nos prazeres da cama, de que resultasse o prazer de novos filhos, no descompromisso, afinal, com os valores burgueses da vida. Não sou dos que acusam dirigentes do esporte, clubes, autoridades civis e torcedores em geral, de ingratidão para com Garrincha. Na própria essência do futebol profissional se instalam a ingratidão e a injustiça.
O jogador só vale enquanto joga, e se jogar o fino. Não lhe perdoam a hora sem inspiração, a traiçoeira indecisão de um segundo, a influência de problemas pessoais sobre o comportamento na partida. É pago para deslumbrar a arquibancada e a cadeira importante, para nos desanuviar a alma, para nos consolar dos nossos malogros, para encobrir as amarguras da Nação.
Ele julga que entrou em campo a fim de defender o seu sustento, mas seu negócio principal será defender milhões de angustiados presentes e ausentes contra seus fantasmas particulares ou coletivos.
Garrincha foi um entre muitos desses infelizes, dos quais só se salva um ou outro predestinado, de estrela na testa, como Pelé. A simpatia nacional envolveu Mané em todos os lances de sua vida, por mais desajustada que fosse, e isso já é alguma coisa que nos livra de ter remorso pelo seu final triste.
A criança grande que ele não deixou de ser foi vitimada pelo germe de autodestruição que trazia consigo: faltavam-lhe defesas psicológicas que acudissem ao apelo de amigos e fãs. Garrincha, o encantador, era folha ao vento. Resta à maravilhosa lembrança de suas incríveis habilidades, que farão sempre sorrir a quem as recordar.
Basta ver um filme dos jogos que ele disputou: sente-se logo como o corpo humano pode ser instrumento das mais graciosas criações no espaço, rápidas como o relâmpago e duradouras na memória.
Quem viu Garrincha atuar não pode levar a sério teorias científicas que prevêem a parábola inevitável de uma bola e asseguram a vitória — que não acontece. Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.
Mas como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.

Equipe...

Imagem: Virgil Milesnita

Maquiavel teria adorado...

Se tivesse tido a oportunidade de observar as entranhas do futebol brasileiro, Maquiavel teria acrescentado muito mais ao livro O Príncipe.

Por mérito, não por bravatas...

Clodoaldo Silva é uma lição, mas Clodoaldo Silva não é uma lição piegas como querem alguns. Clodoaldo Silva não deve ser lembrado apenas como o rapaz de origem humilde que venceu a doença, a pobreza, as dificuldades financeiras e o preconceito para chegar aonde chegou. Não gosto quando se referem a ele assim. Fico com a sensação de que tentam transformar sua trajetória em um lacrimoso quadro televisivo, tão ao gosto dos programas de domingo à tarde. Clodoaldo é sim, uma lição concreta de que um homem decidido e determinado pode vencer os nãos que o destino ou a vida venham impor. Clodoaldo foi levado a nadar por indicação médica, poderia ter ficado apenas nisso, mas como ele próprio diz “se tomou de paixão pela natação” e fez dessa paixão sua razão de viver. Clodoaldo como todo adolescente arrebatado pelo amor (começou aos 16 anos), lançou-se de corpo e alma na conquista de sua amada. Foi inteligente para entender que sua amada não lhe rejeitaria por causa de uma doença, não teve vergonha de sua pobreza e nem deixou que a falta de dinheiro impedisse seus encontros. Seu maior problema foi superar o impacto que sua decisão causou, foi vencer aqueles que o viam como um “coitadinho”, foi ultrapassar as barreiras reais do dia a dia, em uma sociedade que nada ou muito pouco faz para tornar a vida de pessoas como ele mais confortável. Hoje Clodoaldo Silva é o maior atleta da história do Rio Grande do Norte, possivelmente do Brasil e certamente faz parte do seleto grupo de estrelas do esporte mundial. Portando, gostem ou não os amantes do futebol, o único que pode ostentar por mérito o titulo de orgulho esportivo do Rio Grande do Norte, é Clodoaldo Silva...
O resto é delírio e falta de imaginação.

Marcação cerrada...

Bundesliga quer controle antidoping mais rigoroso.
Autoridades entendem que no futebol são feitos poucos testes.
Equipe Cidade do Futebol

Após os recentes escândalos no ciclismo, a Bundesliga e autoridades antidoping estudam medidas de controle mais rígidas para o futebol alemão, incluindo exames de sangue e número maior de testes durante os treinos.
Durante todo o ano de 2006, os especialistas da Agência Nacional Antidoping (Anad) visitaram os 36 clubes das duas divisões da Bundesliga apenas 87 vezes: uma média de 2,4 visitas por clube. Não houve nenhum caso de resultado positivo.
Dos mais de 900 jogadores registrados na Bundesliga, apenas 174 foram testados "fora de competição", termo técnico para os testes durante os treinos. Logo após os jogos, ou "em competição", ocorreram 886 testes no período.
De acordo com a diretora do departamento de comunicação da Anad, Ulrike Spitz, a agência e a Federação Alemã de Futebol (DFB) estão debatendo por que ocorreram tantos testes de um tipo e tão poucos do outro.
"As duas partes concordaram que deve haver mais controle 'fora de competição' no futebol. O número de testes 'em competição' é mesmo muito bom, mas não há testes suficientes durante os treinos. Vamos mudar isso em breve", disse Spitz.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Saída perfeita...

Imagem: Lukasz Laskowski

Marciano aos 42 minutos, salva o ABC...

Um jogo cheio de opções, assim foi ABC e Porto de Caruaru. Mesmo diante do ritmo alucinante imposto pelo time pernambucano, Wallyson abriu o marcador para o ABC aos 11 minutos da primeira fase, mas acabou cedendo o empate aos 13 minutos numa falta cobrada por Paraná. No segundo tempo a equipe alvinegra aproveitou o cansaço do Porto e dominou a partida. A equipe do Porto recuou e tentou manter o empate, porém ao ter o jogador Rodolfo Potiguar expulso não conseguiu resistir e aos 42 minutos da fase final, Marciano fez o gol da vitória. Com esse resultado o ABC assegurou a segunda colocação ao lado do Confiança, mas leva vantagem no saldo de gols.
No próximo fim de semana o ABC vai a Alagoas enfrentar o líder Coruripe, enquanto o Porto recebe em Caruaru o Confiança. Caso vença, o Coruripe praticamente sela sua passagem de fase deixando ABC e Confiança brigando pela vaga restante. Para o ABC o empate não é um resultado ruim, mas vencer colocaria o alvinegro as portas da classificação.

É melhor ser cauteloso...

A vitória do Vasco da Gama por 4x2 em plena Kyocera Arena diante do Atlético Paranaense pela Copa Sul Americana (aquela que o Gustavo Carvalho prometeu disputar), deve ter deixado Marcelo Veiga e seus desanimados atletas de orelha em pé. Domingo o América vai enfrentar o Vasco em São Januário.

Está cadente a estrela solitária?

O que está acontecendo com o Botafogo? Aonde foi parar o futebol insinuante e de toques rápidos dos comandados do treinador Cuca. Perder para o Corinthians em casa é dose cavalar.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Anderson (ex Grêmio) troca o FC Porto pelo Manchester United... 24 milhões de euros.

Imagem: Kicker



Coupe de France e FA Coup, são as maiores competições do mundo...

Para os que gostam de alardear que tudo por aqui em matéria de futebol é maior que em qualquer outro lugar, aí vai uma informação... A Copa da França (Coupe de França) tem exatamente 6.577 clubes. Participam da competição todos os clubes do país e de seus territórios ultramarinos como Martinica, Guadalupe, Guiana Francesa, Taiti, Ilhas Reunião e Nova Caledônia entre outros. Da copa participam não só os clubes profissionais, mas também os amadores que lá tem calendário e campeonato organizado. Em 2000 o Racing Union FC Calais da quarta divisão fez a final da copa diante do Nantes, perdeu por 2x1, mas seus jogadores amadores entraram para história. Na última temporada o Montceau Bourgongne também da quarta divisão derrotou o Girondans de Bordeaux e o Racing Club Lens, antes de cair nas semifinais diante do Sochaux por 2x0... Ah! O Sochaux precisou de prorrogação para enfim eliminar os amadores do Montceau.
Já a FA Coup (Football Association Coup) ou Copa da Inglaterra terá na temporada 2007-2008, 731 clubes. Milionários como o Chelsea, Manchester United ou Liverpool, podem cruzar com amadores como o Corinthians Casuals.
Tudo muito organizado e com prêmio em dinheiro para os que avancem na competição. Lá não existe nem convidados nem excluídos, todos tem os mesmo direitos. O poderoso Olympique de Lyon de Juninho e Cia é obrigado a jogar na casa do adversário, mesmo que o estádio tenha apenas 3.000m lugares. Na Inglaterra, o Manchester United tem que jogar no campinho do Twickenham.

Sempre que o fogo se alastra, Eduardo Rocha é lembrado para apagar o incêndio.

No América começa um movimento para trazer de volta o advogado Eduardo Rocha para a presidência do clube... Pelo visto a sina de Eduardo é consertar os estragos deixados por outros.

Lula sanciona Timemania e beneficia caloteiros...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Timemania e mais uma vez emocionou a todos com suas já famosas intervenções. Lula disse: “Precisamos achar um jeito de motivar os torcedores a voltarem para os estádios. Acredito que a Timemania é uma das alternativas, porque a qualidade dos times é um dos maiores incentivos”.
Realmente o presidente não sabe da nada mesmo... Considerar que os clubes tenham times de qualidade na atual conjuntura é prova cabal de que Lula não sabe muito pouco mesmo.

terça-feira, agosto 14, 2007

Para a alegria da SEL... Na Alemanha também se improvisa.

Imagem: Kicker

Elefante escaldado tem medo de água fria...

A derrota para o Confiança mexeu com a confiança de alguns torcedores. Parece que a virada do time sergipano plantou fortes incertezas nos corações alvinegros... O fantasma do ASA de Arapiraca e do Ipatinga de Minas Gerais, ainda assusta muita gente nas hostes do ABC.

Bye bye Natal...

Célio, Edson Borges e Odirlei não são mais jogadores do América... Só eles? E o resto, fica?

Marx vai tremer na tumba e Hayek vai se perguntar... Pôxa, eu devia ter pensado nisso!

Li reli e preciso confessar, nunca tinha visto algo tão estapafúrdio em toda a minha vida. Terminado o jogo contra o Cruzeiro, Ricardo Bezerra informou que a direção do América iria se reunir na mesma noite e que nessa reunião estariam presentes os membros da comissão técnica para que algumas medidas fossem tomadas. Na imprensa as reações foram as mais diversas. Uns diziam que essa reunião só faria sentido se resultassem em medidas drásticas. Os defensores das soluções radicais, afirmavam que era preciso fazer uma “assepsia” no elenco americano (eu prefiro a palavra desinfecção) e que de quatro a cinco jogadores de alto nível deviam ser contratados com urgência. Os argumentos se baseavam na possibilidade de que com essas contratações o clube ainda pudesse sonhar com um décimo sexto ou décimo quinto lugar, garantindo assim sua permanência na primeira divisão. Por outro lado havia os que afirmavam que essa reunião seria definitiva, pois conheciam bem os dirigentes americanos e sabiam serem eles “vencedores” e capazes de dar a volta por cima (particularmente acho perigoso certo grau de intimidade com dirigentes). E havia a corrente a qual pertenço que afirmava ser esta reunião absolutamente inócua, pois o problema do América terminado o primeiro turno com apenas quinze pontos conquistados, não tinha mais solução. Na segunda feira (13/08) no programa de meio dia da Rádio Globo, Ricardo Bezerra informou que a reunião seria concluída até o final do dia e que assim que tivesse alguma informação passaria aos jornalistas... No final do dia os noticiários esportivos traziam as primeiras decisões e qual não foi meu espanto ao ouvir que: “Os dirigentes americanos estariam propensos a chamar alguns jogadores e negociar uma redução salarial”... Pensei, ouvi isso mesmo? Para confirma, esperei para ler o blog do Marcos Lopes (prefiro me pautar por colegas e ou gente menos influente nos clubes. Intimidade com dirigente é meio caminho andado para o descrédito) e pimba! Lá estava à confirmação, estão mesmo chamando seus craques para uma conversa sobre redução de salários e aumento de produtividade (mais empenho nas partidas no segundo turno). Caso os gestores americanos consigam reduzir a folha e escapar do rebaixamento, terão conseguido realizar o sonho acalentado por anos afio nos gabinetes refrigerados da FIESP, FIRJAN, FIERN e todas as federações de indústrias desse país. Receberão láureas da Fundação Getúlio Vargas e passarão a lecionar gestão de pessoal em todas as universidades do mundo.
Gustavo Carvalho poderá da tribuna da assembléia dizer: “Nunca antes na história desse país, um presidente de clube de futebol, conseguiu algo tão extraordinário”.
Nem Hayek imaginou algo tão radical...

segunda-feira, agosto 13, 2007

Dequinha, um nordestino que não culpava árbitros e nem se achava discriminado... Jogava bola e como jogava!

Imagem: museudosesportes.com.br

Não joguem irmãos contra irmãos...

Até quando teremos que ouvir o batido e ridículo discurso que o nordeste e seu povo são odiados pelo sul e sudeste do Brasil. Que interesses estão por trás dessas vozes que insistem em criar um abismo entre irmãos? Por que razão justificar os erros e as atitudes incompetentes com a fumaça do preconceito? Que razão tem essas pessoas para confundirem piadas de péssimo gosto, desinformação e coisas menores com preconceito? Será que sabemos mesmo o que é preconceito? Ou temos uma excessiva sensibilidade que acaba se transformando em paranóia – mania de perseguição?
Antonio Ermírio de Moraes é pernambucano, nem por isso teve sua trajetória interrompida, nem por isso foi ou é impedido de entrar na FIESP.
Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves de Silva), Catulo da Paixão Cearense e tantos outros, são filhos do nordeste... Nunca vi ninguém desligar um rádio ou se retirar de algum lugar onde suas obras são mostradas.
Ariano Suassuna é cultuado em todo o país, Gilberto Freire é respeitado internacionalmente, Graciliano Ramos é leitura obrigatória em qualquer lugar... Raquel de Queiróz, João Cabral de Melo, José Lins do Rego e Guimarães Rosa, nunca tiveram livros queimados na Avenida Paulista ou em Ipanema.
Castelo Branco, Juarez Távora, Deodoro da Fonseca e tantos outros oficiais que fizeram história no Exército brasileiro eram nordestinos e nenhum deles foi impedido de chegar ao generalato por tal motivo.
Paulo Gracindo, Chico Anísio, Renato Aragão e muitos outros, não foram impedidos de fazer sucesso em suas vidas por terem saído das terras áridas da região.
No futebol, Manga, Almir, Vavá, Lula, Dequinha, Nonato, Marinho Chagas, Ricardo Rocha, Zagalo e milhares de outros, alguma vez foram barrados ou deixaram de ser convocados para a seleção brasileira por serem nordestinos? Não, nunca!
Oscar por ter nascido no Rio Grande do Norte foi proibido de jogar basquete no Brasil?
Sou neto de um maranhense criado na Serra de Ibiapaba no Ceará, meu pai nasceu em Quixadá terra de minha avó materna. Meu avô foi ainda jovem para o Rio de Janeiro, lá fez de tudo até se tornar oficial do Exército. Atingiu o generalato e meu pai seguiu seus passos, nenhum dos dois jamais perdeu uma promoção por ter nascido nos confins do nordeste.
E sabem qual a razão? Todos eram nordestinos competentes, lutadores e bravos. Nenhum deles jamais negou sua origem ou sentiu vergonha do lugar onde nasceram. Todos sabiam que contra competência não há resistência que dure. Por isso todos conquistaram seus sonhos... Meu pai dizia que antes de ser qualquer coisa era um filho de Quixadá e um cearense. Disse isso em vários discursos que fez em sua vida militar. Nunca foi vaiado nem maltratado por pronunciar tais palavras.
Portanto, parem com essa conversa mole, parem de querer tapar o sol com a peneira... O América está na situação em que está, não é por ser nordestino, mas por ter uma administração que cometeu todos os erros possíveis de serem cometidos.
Os árbitros não roubam o América os árbitros erram como erram os árbitros no mundo inteiro. Erram como erram os nossos árbitros nos jogos contra o Santa Cruz, o Macau e etc.
Erram como errou Olten Ayres de Abreu, um mossoroense que se tornou um dos maiores árbitros de futebol desse país na década de sessenta e que hoje é conselheiro do São Paulo. Olten é respeitado e admirado por todos os paulistas. Olten nunca foi privado de nada por ser potiguar.
Parem com essa conversa, pois isso nada acrescenta... Não confundam ignorância e idiotice com preconceito, são coisas bem diferentes. Caso tenham alguma dúvida, aconselho a buscarem informação sobre preconceito com judeus, negros norte americanos e sul africanos. Conversem com curdos, azeris, chechenos, tártaros, ciganos europeus e tantos outros povos que ainda hoje podem ter suas vidas liquidadas apenas por pertencerem à raça “errada”, no lugar errado.

domingo, agosto 12, 2007

Enquanto houver um menino e uma bola... Nenhum cartola há matar a paixão.

Imagem: Olhares.com

Está dificil meu irmão...

- O treinador Marcelo Veiga diz que não se pode culpar a arbitragem, mas a imprensa diz que sim...
Ferdinando Teixeira afirma que o juiz não interferiu no resultado do jogo, mas imprensa diz que sim...
Conclusão: Para a imprensa, sem arbitragem América e ABC seriam campeões do mundo.

- A diretoria do América prometeu reunir-se após a partida e tomar uma posição... A julgar pelo momento, creio que a posição a ser tomada deve ser de joelhos em contrita oração.

- Os jogadores do América ao terminar a partida disseram não ter nada a falar... Melhor, evitaram repetir as mesmas tolices.

- Alex Padang deu uma entrevista a Rádio Globo e mostrou serenidade. Alex foi elegante, evitou polemizar e afirmou o que já tinha me dito no vôo para Fortaleza... “Quero ser presidente do América, mas acho que ainda não é o momento”.

- Em Aracaju o ABC abriu o placar e depois entregou o jogo para o Confiança. Agora é vencer o Porto em Natal...

sábado, agosto 11, 2007

Dinheiro na mão é vendaval...

Imagem: Kicker
Fernando Torres foi vendido ao Liverpool pelo Atlético de Madrid por 36 milhões de euros... Com esse dinheiro daria para sustentar mais da metade dos participantes da elite do futebol brasileiro... Ou não?

Rapidinhas...

- O Flamengo venceu o Náutico por 2x1... Pior para o América que agora, mesmo que vença amanhã permanecerá segurando a lanterna.

- A fase não anda nada boa para o presidente do América. Prometeu a Copa Sul americana e o máximo que conseguiu foi montar um time para humilhar a galera americana. Não consegue contratar um jogador capaz de ser titular nem no Íbis, enfrenta problemas com o Ministério Público por supostas irregularidades como secretário de estado na construção da Ponte Natal/Redinha e ainda foi desautorizado pelo chefe da Casa Civil em relação a suas declarações contra a Secretária de Educação... Para piorar, Gustavo Carvalho vai ter que carregar na consciência seu total apoio e indiscutível ajuda na eleição da atual administração da FNF.

- Hoje o América precisa de quatro vitórias consecutivas e que os times a sua frente percam três vezes seguidas... É otimismo demais até para a saudosa velinha de Taubaté.

- O ABC estréia amanhã em Aracaju pela segunda fase da Série C. Por sua história, sua estrutura e seus títulos, o ABC tem a obrigação de passar por mais essa fase... Mas como tradição é apenas falácia (se tradição tivesse peso, o exército Grego seria imbatível), é bom aguardar com confiança o jogo contra o Confiança.

- Depois de observar por algum tempo o Marcelo Veiga, cheguei à seguinte conclusão... Em relação à média, ele fala bem... Conhece bem os atalhos da língua portuguesa para explicar convincentemente aos menos atentos... Adora passar a imagem de homem sem medo e disposto a assumir todas as conseqüências... Porém sua característica mais marcante é ter sempre um elogio para seus patrões e nunca deixa de alfinetar seus comandados... Ah! Como treinador, os resultados falam por si.

sexta-feira, agosto 10, 2007

O bom humor alemão...

Imagem: Kicker
Em protesto contra a onda de doping nas provas de ciclismo na Europa, esses três resolveram montar uma banquinha em um dos trechos de uma prova... No cartaz além do preço das bebidas e dos sanduíches, consta também o preço da injeção dopante mostrada na bandeja.

O goleiro: seu susto e busto...

Hoje vou abrir espaço para o jornalista e escritor Ivan Lessa e o motivo é bem simples, o texto é sensacional e conta a história do pênalti...
Ivan é filho do escritor Orígenes Lessa e da jornalista e cronista Elsie Lessa. Ivan foi editor e colaborador do Jornal O Pasquim, publicou fotonovelas, livros e hoje morando em Londres, escreve crônicas três vezes por semana para a BBC Brasil.
- Todos sabem que foram os britânicos, mais precisamente os ingleses, que inventaram o futebol, tal como o entendemos hoje (e todo mundo dele entende hoje).
Há uma escola pedante que afirma que os homens das cavernas já praticavam uma modalidade cavernosa do popular esporte, embora usassem crânio de inimigo como bola e fossem bem menos ríspidos do que as atuais gangues multimilionárias que passaram a constituir aquilo que o povo, em sua infinita ingenuidade, prefere chamar de "times de futebol".
Dos "times" ou "equipes", ou ainda "equipas", como querem nossos irmão lusos, originaram-se as torcidas, uma gente enfezada e malévola que dá vazão a seus baixos instintos quebrando as caras de outros torcedores, policiais, crianças e mulheres indefesas e, ninguém sabe por quê, até agora, não foram eles, os "torcedores", enviados para areias iraquianas ou águas territoriais iranianas, no caso dos mais bem comportados.
Inclusive, após serem capturados pelo time "inimigo", os "torcedores" poderiam vir a dar entrevistas aos jornais populares e aos canais de televisão com problemas de audiência.
Mas isso é outro embate. Vamos dar um passe de 40 metros, desses que o Didi gostava de dar, e passar ao futebol e sua invenção, tal como vínhamos ensaiando, antes que torcidas organizadas nos distraíssem baixando o sarrafo na gente, ou seja, eu.
Embolação na área
Com que então, por isso e mais aquilo outro, foram os ingleses aprimorando regras, dando ordem às coisas, anotando, catalogando e completando compêndios.
Estava inventado e sendo praticado em profusão pelas ilhas britânicas, e mundo afora também, o "football", ou futebol.
Surgiram as posições cujos nomes originais até há pouco circulavam inclusive entre nós, que nos gabamos de praticarmos o jogo que os ingleses apenas de limitaram a inventar. Center-forward, back, half, goalkeeper, corner. E por aí afora.
Essas posições passaram por várias grafias antes de chegarem à sua atual forma definitiva. Já foram centrefór, beque, árfe, quipa e córne. As bolas quicavam, entrada violenta, que era foul, virou fól, antes de falta, e pênalti era sem circunflexo e com "pissilone": "penalty".
Aí dá-se a melódia. Ninguém sabe que Moisés codificou o jogo à exceção do indivíduo que bolou a existência desse último, que muitos gostam de chamar de "falta máxima".
O "penalty" foi inventado por William McCrum, de Armagh, Irlanda do Norte, em 1890. São poucas as coisas de que se pode fazer afirmação tão precisa. A invenção do "pênalti" é uma delas. Está tudo anotado e registrado.
McCrum era dono de uma fábrica de tecidos (linho em grande parte) e adorava pegar no gol da modesta equipe de sua modesta cidade, Milford, situada nos proximidades de Armagh. Não se sabe o porquê.
Mas foi McCrum que contou as 10 jardas, ou 11 passos, marcou com tinta branca um lugar na grama, disse para botarem a bola no local e sugeriu que um adversário e ele – debaixo do travessão, claro – resolvessem a questão.
Não se sabe se a primeira falta máxima do mundo foi convertida ou não. Prefiro pensar que McCrum foi catar a "Leonor" lá na última gaveta à direita. Fato é que levou 117 anos, mas finalmente o industrial e "player" vai ser homenageado.
Em praça de Milford, em Armagh, será inaugurado, já que custou mas deram a devida permissão (se fosse cronista social carioca, já teria pego ao primeiro silvo do apito de sua excelência, o árbitro), um busto de bronze daquele que deu ao mundo o "penalty".
Não entendo ser busto só. Se o Ibrahim e o Zózimo Barroso do Amaral, no Rio, têm de corpo inteiro, embora nunca tivessem pegado no gol, por que um goleiro inventivo como McCrum vai apenas de busto? Tem alguma jogada aí.
Ivan Lessa.


Entendo seus argumentos, mas vou lhe mandar para o chuveiro...

Imagem: Kicker

Valeu Marcos Lopes...

Na abertura da jornada esportiva, Marcos Lopes fez uma das mais belas aberturas que já ouvi... Marcos superou a si mesmo e foi além, fez um desabafo, abriu seu coração e me deixou a impressão de que tudo o que disse tinha endereço certo. Foi a primeira vez que me senti tocado por uma abertura de jornada... Obrigado Marcos, foi um momento tão seu, mas que você tão bem dividiu com todos nós.

É traumatico para quem não se preparou...

Sem ter o que dizer e sem conseguir mais manter seu otimismo de torcedor apaixonado, Hélio Câmara cunhou uma nova definição para o campeonato brasileiro da primeira divisão...
“É um campeonato traumático”!
Hélio tem razão, é mesmo traumático para o torcedor do América ver suas cores e sua tradição serem maculadas por campanha tão vil.
É mesmo traumático para o torcedor do América se sentir enganado por bravatas eufóricas ditas e repetidas sem nenhum pudor...
É mesmo traumático para o torcedor do América ir ao estádio e assistir a um grupo apenas esforçado desfilar mediocridade para todo o país...
E por fim...
É mesmo traumático para o torcedor do America ter que torcer para que um milagre aconteça...
É mesmo traumático que além do rebaixamento o América lute agora para que seu passado glorioso, não seja manchado por protagonizar a campanha mais ridícula de uma equipe nordestina na elite do futebol nacional.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Me engana... Eu gosto!

Foram quinze minutos de domínio do Grêmio, depois o América fez o que costuma fazer... Pareceu equilibrar o jogo... E ao parecer dominar deu a todos a sensação que poderia reagir. Essa tem sido a marca registrada do time rubro, parece dominar, parece ser superior, mas sempre acaba caindo diante dos aparentemente dominados. De que adianta ter a posse de bola se essa posse não resulta em perigo para o adversário? De que adianta ter a bola dominada, entrar na área e bisonhamente finalizar?
O Grêmio que parecia ter sido contido, ao voltar para a segunda etapa encurralou a equipe americana e ganhou quando quis ganhar.
Agora restam ao América 20 partidas e desse total de sessenta pontos, 36 precisam ser conquistados...
Convenhamos, é milagre demais.

Onze contra onze...

Antes do inicio do jogo naveguei um pouco pela web e li os blogs do Marcos Lopes e Lupercio Luiz. Li como faço sempre, pois os considero aves raras... E nessa viajem virtual encontrei um velho chavão. “São onze contra onze”!
Desde que me reconheci como ser pensante ouço tal frase, cheguei na minha infância e juventude a usá-la nas discussões com colegas que diziam ser seus times superiores ao meu. Mas com o passar do tempo acabei percebendo que seu uso não deixava de ser o reconhecimento mesmo que por vias tortas da superioridade do outro. Não deixava de ser uma tentativa de ressuscitar os 300 guerreiros de Esparta e Leônidas seu rei. Portanto ao ler a frase do goleiro Gléguer postada no blog do Marcos, percebi que para o goleiro só resta o uso de um velho e batido chavão para tentar buscar animo diante de Dario e seus milhares de soldados persas.

quarta-feira, agosto 08, 2007

“Como pode esse inglês escurinho querer tomar a coroa que após o branquelo alemão se aposentar ia ser minha”?



Charge: Gustavo Duarte

O esporte é lugar de egos e superegos inflacionados... Vez por outra um desses egos acaba explodindo e mostrando carências, futilidades e deformações de caráter. Aproveitando um desses momentos o genial Gustavo Duarte nos brinda com a charge acima... O espanhol Alonso deu um chilique e fez biquinho...

Poeminha tosco...

A cada novo contratado...
Que desembarca no Augusto Severo...
Vejo que não é mais lero, lero...
O que muita gente diz...
No América...
Mesmo que alguns torçam o nariz...
Está cheio de dirigente aprendiz...

terça-feira, agosto 07, 2007

Não é o Marcelo Veiga, mas pelo desanimo poderia ser...

Imagem: Kickers

Anunciam, mas não contam tudo...

O novo jogador do América Wesley Brasília, está sem jogar uma partida desde 11 de Maio quando disputou seu último jogo pela Segunda Divisão dos Emirados Árabes. Neste jogo seu clube o Dibba Al-Hisn venceu o Thaid no campo do adversário por 4x3 e terminou em oitavo lugar na competição.
Nada como ter empresário bem relacionado... Boa sorte Wesley.

A Segunda Divisão de Futebol dos Emirados Árabes Unidos é disputada por 16 equipes e teve seu inicio no dia 21 de setembro de 2006 e seu término no dia 11 de maio de 2007.
Colocação Final
1 – Dhafra 66 pontos
2 – Hatta 65 pontos
3 – Al Itthad Kalma 64 pontos
4 – Ajman 61 pontos
5 – Ras Al-Khaima 57 pontos
6 – Bani Yas 54 pontos
7 – Al Khaleej Khor Fakkan 54 pontos
8 – Dibba Al-Hisn 45 pontos
9 – Dibba Fujeira 35 pontos
10 – Al Arabi Umm Al Qiwain 34 pontos
11 – Hamra Island – 31 pontos
12 – Thaid 28 pontos
13 – Himriya 23 pontos
14 – Al Urooba 23 pontos
15 – Masafi 19 pontos
16 – Ramms Mirbih 18 pontos

Enquanto aqui as derrotas são esquecidas nos bares e pagodes, lá eles sentem vergonha...

Imagem: Marca

Precisavam dar uma satisfação... Deram!

A direção do América diante da acachapante derrota para o Náutico precisava dar uma satisfação para seu público e o fez dispensando Thiago Machado, Marcio Goiano, Berg e Luciano Dias, além de multar o atacante Geovane em 50% dos seus rendimentos. Porém o motivo não foi só a derrota, os diretores do clube também se basearam em denuncias de torcedores de que alguns membros do elenco estariam freqüentando bares e festas. Não sei nem me interessa saber se alguns dos dispensados está envolvido em noitadas, assim como imagino que se essas denuncias forem verdadeiras, mais gente com certeza andou aproveitando a noite de Natal... A meu ver o único que ficou deveria ter saído também, afinal jogar partidas pelo torneio Robson Farias ou vestir a camisa do ABC de Brejinho por um cachê de 150,00 reais, não é o que se pode chamar de profissionalismo.

Entre o saltar do vigésimo andar ou esperar ser engolido pelas chamas...

Depois de abrir quatro vagas no elenco a direção do América irá tentar repor seu estoque de jogadores e é aí que os problemas devem aparecer. Trazer gente do mesmo nível dos que estão não resolve, encontrar gente melhor qualificada está difícil e convencer alguém com qualificação a mudar de emprego vai custar uma fortuna. Se não vejamos... Hoje o América precisa de nomes que sejam impactantes, que encham o torcedor de esperança e o faça voltar a apoiar a equipe. Mas onde encontrar tais nomes? Alguém jogando na Série A se disporia a vir? Na Série B só valeria procurar nos times melhores colocados, mas será que algum dos possíveis contatados sairia de um time em situação confortável para se aventurar em um time praticamente rebaixado? E na Série C, teria alguém que valesse a pena?
Mas sejamos otimistas e imaginemos que esses salvadores da pátria existem e toparão vir... Quanto irão pedir? O dobro do que ganham ou o triplo? Certamente irão querer dinheiro adiantado, pois virão sabendo que mais algumas derrotas liquidam qualquer chance matemática de evitar a degola. O América dispõe de caixa para tal? Essas são questões que devem ser levadas em conta por quem anseia por contratações de peso.

domingo, agosto 05, 2007

Zé Roberto já chegou ao Bayern enfrentado os duros marcadores do Schalke 04...

Imagem: Kicker

Não dá para comparar... Ou passava ou seria difícil explicar.

Sei que escrevi pouco sobre o ABC durante essa primeira fase, alguns amigos me cobraram algumas palavras, mas costumava responder que preferia esperar um pouco mais... Disse a um deles que passar por Central, Vera Cruz e Atlético de Cajazeiras era uma obrigação do time alvinegro, afinal nenhum desses times pode se igualar no momento ao ABC, sua história, tradição e estrutura. Ser desclassificado agora seria o maior dos vexames, algo digno de fazer ruir o Maria Lamas Farache.

ABC alivia sofrimento dos que amam o futebol local...

O ABC salvou o fim de semana dos norte-rio-grandenses, venceu e terminou a primeira fase em primeiro lugar em seu grupo com 13 pontos. A vitória diante do Atlético de Cajazeiras não pode ser considerada brilhante, mas também não foi uma partida ruim. O ABC precisa qualificar ainda mais seu elenco caso queira estar entre os oito que disputarão o acesso a Série B, precisa estar apto para enfrentar o funil e seus dirigentes sabem disso. O que se espera é que os futuros contratados sejam criteriosamente escolhidos e venham para Natal imbuídos da vontade de vencer.

Logo na primeira curva...

Imagem: PJ Timberman

O Náutico veio a Natal, viu o desespero americano e venceu com requintes de crueldade... 5x1.

Creio que tentar explicar mais essa derrota do América não tenha nenhum sentido, mas fica definitivamente provado que esse é o pior elenco da história americana e desculpas esfarrapadas só aumentam a repulsa dos torcedores do clube. Qual o americano descompromissado e medianamente inteligente que já não percebeu os narizes de Pinóquio avançando para fora das redações, estúdios de televisão e cabines de rádio? Perdoem-me, mas afirmar que esse time tem algum talento é no mínimo uma agressão a inteligência do torcedor. Tentar jogar a culpa nas arbitragens foi uma estratégia que pouco durou. Afirmar que o clube dos treze, a CBF e as Federações do sul e sudeste teriam montado um complô para derrubar os clubes nordestinos, foi uma manobra de aloprados aprendizes do velho Barão de Münchausen... O Sport e o Náutico não são obras primas, mas vendem caro suas derrotas. Buscar no preparo físico o culpado ideal tinha o inconveniente de admitir a demora em contratar e nenhum preparador físico do mundo, poderia colocar em forma jogadores recém desembarcados dos perigosos e pouco cuidados aviões que cruzam os céus desse país. Antes do vexame diante dos pernambucanos, a semana foi toda dedicada a profundas elucubrações sobre o estado psicológico dos valorosos craques rubros. Tempo precioso e tinta foram gastos a discutir com “profundidade” capaz de “encantar” gente como Vygotsky, Piaget, Jung, Pavlov e Freud, a importância de um psicólogo. Afirmou-se peremptoriamente que contratando um profissional da área o América poria fim aos medos, anseios e complexos de seus craques. E que aí sim haveria a possibilidade de se alcançar uma reação... Mas esqueceram que um profissional da psicologia precisa de tempo e que por melhor e mais capacitado que seja, jamais poderá incutir talento e técnica em quem só pode realizar o mediano. O placar de hoje, não foi apenas elástico, foi humilhante e acachapante, pois nos foi imposto pelo até então “companheiro” de agruras. O placar de hoje não nos deixa em situação complicada, muito pelo contrário, descomplica definitivamente... Ainda nos agarramos a um fio de esperança, porém caminhamos para em pouco tempo, sermos o mais novo integrante da série B cumprindo tabela na série A.

Conclusão...

O América não está mais lutando para não cair, está lutando para minimizar o vexame nacional.

Marcelo Veiga disse o que já se esperava...

Ao terminar o jogo, Marcelo Veiga falou e falou como falam as misses. Uma fala voltada para agradar seus empregadores e dar ele Marcelo, a aura de combatente corajoso.

O Dr. José Rocha desabafou...

Quem também falou foi o Doutor José Rocha, falou como torcedor e como presidente do conselho do clube. Na voz do torcedor havia esperança, mas havia também raiva e desapontamento. Na voz do presidente do conselho havia autoridade e firmeza, porém o velho americano de quatro costados por quem nutro o mais profundo respeito e amizade repetiu o mesmo erro de sempre ao afirmar que os jogadores deveriam ser multados em seus salários. Não meu querido amigo não os multe, os mande embora. Mas não se esqueça de destituir a atual direção do clube. Quem montou esse circo foram eles.

Gustavo de Carvalho falou...

Outro que falou foi o presidente Gustavo de Carvalho, falou com a voz dos acuados e tentou transmitir uma serenidade impossível de se ter em um momento assim. (imagino como tenha sido difícil dar essa entrevista) Falou do seu amor pelo América, de sua dedicação e de seu sofrimento. (coisas que ninguém tem o direito de por em dúvida) Falou em manter Marcelo Veiga no posto e na sua admiração pela entrevista dada pelo treinador logo após o encerramento da partida. (o que esperava o presidente?) Falou nas baixas cotas que o América recebe, nas dificuldades em montar uma equipe forte com tal quantia. Mas esqueceu de dizer que quando se fala em cotas para o campeonato estadual ele e seu maior rival o ABC, querem abocanhar a parte do leão deixando para os outros as migalhas. (Porque então, Vasco, Flamengo, Internacional, Corinthians e São Paulo teriam que generosamente dar ao América o que o América nega a Baraúnas, Parnamirim, Santa Cruz e outros?) Falou da impossibilidade de se comparar o América com seus adversários, mas não lembrou que tomado de emoção antes do início do campeonato, alardeou aos quatro ventos que sua diretoria queria uma vaga para a Copa Sul americana. E por fim visivelmente abalado pediu crédito ao torcedor, pediu paciência e pediu que a vexatória goleada fosse esquecida. Gustavo ainda falou umas tantas outras coisas, mas eram apenas palavras que jorravam tentando explicar o inexplicável, tentando manter o controle de uma situação que há muito se descontrolou. Confesso, cheguei a ter simpatia pelo homem que agora sabe como finitas são as glórias e quão solitárias são as derrotas. Mas talvez fosse melhor nada ter dito, talvez o silencio fosse mais respeitoso...

Se você souber, mantenha segredo...

Os eternos vendedores de ilusão alardeiam que contratando quatro ou cinco jogadores o time americano ainda pode sonhar. Até poderia se fosse fácil encontrar tais jogadores, até poderia se fosse barato trazê-los e até poderia se eles quisessem vir. Dizem que um meia de qualidade, um ou dois atacantes goleadores e dois ótimos zagueiros seriam nossa redenção... Se alguém souber onde encontrá-los, por favor, mantenha segredo. O Santos também andou procurando, mas teve que se contentar com o veterano Petkovic.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Primeiros chutes...

Imagem: Dennis Mathis

No país das meias verdades as mentiras prevalecem

Já havia ouvido nos corredores, nos bares, nas filas de banco e até em supermercados, pessoas que afirmavam estarem em atraso os salários no América. O primeiro impulso foi o de publicar, mas reza o bom jornalismo que sem documentos comprobatórios ou fontes seguras e confiáveis o melhor é investigar antes. Tenho por norma não abrir espaço para fuxicos e se alguém insiste, costumo disponibilizar esse espaço, mas com a condição de que a postagem seja assinada por seu autor... Agora acabo de ler no blog do Marcos Lopes que baseado em fonte segura (segundo afirmativa do próprio Marcos), o fato se confirma.
Tenho me batido ao longo do tempo na defesa de maior transparência nesse assunto (mesmo que alguns defendam que por serem entidades privadas os clubes não precisam dar satisfação ao publico de suas transações sejam quais forem). Sempre acreditei na contratação realista baseada no principio do contrato quem posso e com o dinheiro que tenho. Infelizmente no Brasil os clubes contratam sem nenhum critério e aceitam ou oferecem salários acima do que podem pagar. Esse processo os torna um imenso sumidouro de dinheiro e tem afastado investidores estrangeiros sérios (ficaram uns poucos e honrados, mas também atraíram muitas “lavanderias” para cá). Tal postura inviabilizou economicamente a maioria dos clubes e proporcionou a emigração de muitos de nossos atletas para o exterior ainda jovens demais.
Há algum tempo tenho tentado levantar a discussão junto a colegas de imprensa esportiva sobre uma norma em vigor na maioria das ligas européias e que praticamente eliminou os maus pagadores do futebol de lá. Na Inglaterra existe um comitê que fiscaliza todas as transações feitas pelos clubes e pune rigorosamente os que cometem ilegalidades. Na França os clubes são obrigados a apresentar antes das competições uma planilha de gastos e depositar na liga os valores ali referidos. Não é incomum lermos em sites de federações frases como esta: “Withdrew for financial irregularities ou license denied for financial problems”. Esse é o padrão e é assim que inúmeros países mantêm na linha os mais afoitos. Porém tenho encontrado dificuldades em debater o assunto, pois normalmente me é dito que essa é uma questão cultural e que não posso querer comparar o Brasil com a Europa (creio que manter o status quo é interessante para muitos).
Enquanto a cultura do errado prosperar seremos obrigados a ouvir, dirigentes se pavoneando por pagarem em dia os salários de seus empregados, como se isso fosse algo extraordinário. Ou continuaremos a ouvir dirigentes usar a “realidade do futebol” como desculpa rota para não honrarem com suas obrigações trabalhistas.

Ligações perigosas...

Pior que os salários atrasados, são os telefonemas que o advogado Felipe Augusto começa a receber de jogadores com dificuldades para descontar os cheques que lhe foram repassados.

quinta-feira, agosto 02, 2007

O sonho de todo massagista...

Imagem: Autor Desconhecido

Nos bastidores, Brasil perdeu guerra da altitude...

“Recebi a visita de Evo Morales – um bom futebolista, diga-se – e ele me pediu uma exceção para La Paz. Eu posso fazê-la, mas agora depende das seleções nacionais.” Com essas palavras, ditas em 5 de julho, Joseph Blatter abriu de vez as portas para que toda a disputa pelo veto em jogos na altitude tenha sido em vão. E foi, pois a liberação de La Paz saiu como o presidente da Fifa insinuou e praticamente nada mudará para as eliminatórias da Copa de 2010. Pior, o Brasil terá perdido fragorosamente em um duelo político que desgastou toda a América do Sul diante da Fifa.
A CBF tentou, sozinha, bancar a idéia de que deveria ser proibido jogar acima de determinada altitude. Em uma manobra sorrateira, os brasileiros fizeram um rápido lobby na Fifa para provocar uma decisão acelerada da questão. Depois das dificuldades que o Flamengo teve para enfrentar o Real Potosí a quase 4 mil m, o tema virou questão de honra para os rubro-negros.
Não demorou, os médicos Serafim Borges e José Luiz Runco – ambos do Flamengo e da CBF – prepararam um dossiê a respeito dos efeitos da altitude em atletas. A pesquisa foi enviada à Fifa em nome do Flamengo – com chancela da CBF – e foi aceita como prova da necessidade de vetar jogos em tais condições. Funcionou e a Fifa vetou o futebol internacional a mais de 2,5 mil m.
A notícia foi uma bomba para Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. Não apenas por, de uma hora para outra, perderem o direito de jogarem – seleções e clubes – em cidades importantes como La Paz, Cochabamba, Oruro, Cuzco, Bogotá e Quito, mas também por não haver aviso prévio. A Fifa simplesmente não anunciara que esse tema seria debatido em sua reunião de Comitê Executivo de no final de maio e pegou os andinos desprevenidos.
Essa “surpresa” foi fundamental para deixar o clima tenso no futebol sul-americano. Os países se sentiram traídos, pois Joseph Blatter pessoalmente dissera, em visita à Bolívia em 2000, que havia sido criado nas montanhas suíças e reconhecia o direito de se jogar futebol na altitude. Pior, sem o tal aviso prévio, tirou de bolivianos, equatorianos, peruanos e colombianos o direito de resposta.
O cenário ficou particularmente mais delicado porque, em princípio, a Fifa pretendia discutir abertamente esse assunto em outubro. Os países andinos esperavam por isso, imaginando que poderiam apresentar pesquisas que provassem que o risco não é tão grande quanto alguns pintam (e, comparando as diversas versões, seria possível uma decisão consistente e legítima). Do jeito que foi, a determinação ficou com jeito de algo arbitrário, pouco democrático e sem transparência. Até porque o valor estipulado (2,5 mil m) era o suficiente para não atingir a Cidade do México, centro importante do futebol internacional.
Os países andinos perderam a primeira batalha, mas estavam dispostos a seguir com a guerra. Evo Morales, presidente da Bolívia, foi o mais envolvido. Ele defendeu o direito de universalização do futebol, disputou partidas em cidades altas para mostrar que não há riscos, chegou a acusar diretamente o Brasil de “puxar o tapete” boliviano e ameaçou liderar um boicote de seu país à Copa América. Colômbia, Peru e Equador também aderiram ao movimento (exceto no caso do boicote), exigindo que a Conmebol interviesse diretamente com a cúpula da Fifa.
O bloco dos quatro países andinos (mais a Venezuela de Hugo Chávez, que, por afinidade política com a questão, também se manifestou em favor dos jogos na altitude), em teoria, era fraco diante dos adversários continentais. No entanto, Chile, Uruguai e Argentina – essa última era considerada aliada pela CBF – também se colocaram a favor, isolando o Brasil na Conmebol e tornando a decisão inicial da Fifa cada vez mais difícil de sustentar politicamente.
O fato de os próprios países sul-americanos estarem pedindo cada vez uma postura diferente da Fifa deixou a federação internacional desgostosa com a situação, pois era embaraçoso ter de rever uma decisão a pedido da Conmebol, sendo que o pedido inicial partira justamente de uma entidade filiada à Conmebol. Desde a primeira semana após a decisão já se falava que o limite mudaria para 3 mil m – patamar que já liberaria cidades como Cochabamba, Quito, Toluca e Bogotá – e que La Paz seria exceção por “uso e costume e para evitar conflito internacional”.
O Brasil não contava com a capacidade de mobilização de seus vizinhos. Na última semana de junho, a Fifa confirmou a expectativa e a altitude máxima para jogos internacionais passou a ser 3 mil m. Além disso, a decisão passou a valer apenas para jogos de seleções, e não teria efeito na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana. Ponto para os andinos, que terão de volta uma importante arma nas eliminatórias.
A declaração de Blatter que prenunciou a liberação de La Paz em 5 de julho mostrou como a Fifa estava disposta a lavar as mãos e jogar esse problema no colo da Conmebol. O suíço deixou evidente que não iria mais se preocupar com uma briga interna da América do Sul que respingou mundialmente. Assim, La Paz, a 3,6 mil m, estaria liberada se as federações sul-americanas concordassem. A única exigência do dirigente é que a definição se desse antes de setembro, quando têm início as Eliminatórias para o Mundial da África do Sul.
A queda de braço terminaria a favor de quem estiver com mais força política. Em teoria, o Brasil até poderia encarar o resto da América do Sul se usasse suas armas, mas a própria CBF largou mão da causa e viu imóvel a reação dos vizinhos. Claro, Ricardo Teixeira não é bobo e sabe que não deve se indispor com aliados em época de candidatura para sede de Copa do Mundo. Além disso, já tinha feito sua parte para agradar aos apelos do Flamengo e de parte da imprensa que ficara chocada com o que ocorrera no jogo dos rubro-negros em Potosi.
A visita de Joseph Blatter à Venezuela para a final da Copa América serviu como deixa. O suíço se reuniu com os presidentes das dez federações sul-americanas e tratou sobre as eliminatórias. Dessa conversa saiu a decisão definitiva sobre o veto a jogos internacionais na altitude, com 3 mil m de limite máximo, mas exceção para La Paz. O Brasil começou as Eliminatórias com uma derrota. De natureza política, é verdade, mas não deixa de ser uma derrota.
Ubiratan Leal.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Mãos fortes, sangue frio e muita determinação...

Imagem: Angelo Travaglini

Nada de novo no fronte...

Nenhuma novidade, tudo normal... O América perdeu seu décimo segundo jogo e fica cada vez mais perto da Série B de 2008. Mesmo num dia que o Botafogo não conseguiu reeditar seu bom futebol, o time rubro não foi capaz de segurar o empate que por duas vezes conquistou.
No intervalo o treinador Marcelo Veiga chegou a declarar que a saída era trocar todo mundo e honestamente Marcelo não ficou longe da verdade. Renê infelizmente não é goleiro para um campeonato desse nível, a zaga não é ruim, é péssima (exceção de Robinson). O meio campo do América não existe como conjunto e vive de raros momentos individuais de um Paulo Isidoro. Souza sumiu, desapareceu, esqueceu o futebol vistoso e elegante que fez dele o craque do time. Sobre o ataque americano nada a dizer, afinal só se pode elogiar ou criticar o que existe e o América não tem ataque.

Na falta de coragem para admitir a verdade, vale a insanidade...

Como não há mais desculpas em profusão nas prateleiras do imaginário, o ridículo aflora numa insana tentativa de justificar o injustificável. Mesmo depois da décima segunda derrota ainda há quem afirme absurdos como esses... “O América perde para si mesmo”. “O América entrega as partidas para seus adversários”.

Só agora Ricardo Bezerra viu o que todo mundo já tinha visto...

Ricardo Bezerra afirmou ter ficado impressionado com o belo futebol do zagueiro Juninho do Botafogo. O diretor americano afirmou que há tempos que não via um zagueiro tão habilidoso e tão bom... O que me espanta é que o Juninho é titular do Botafogo há muito tempo e só agora o diretor da América viu o moço.

terça-feira, julho 31, 2007

Organização + Gestores competentes = Cofres cheios e torcedor feliz... Simples.

Imagem: Kicker
Em junho a torcida do Karlsruhe, recém promovido a Primeira Divisão alemã, fez fila para garantir a compra dos carnês que permitem entrada em todos os jogos do clube... A propósito, o campeonato alemão começa em agosto.

O que seria dos espertos, sem nós os otários...

O pior não é ver a derrota nem sofrer diante da humilhação. O pior é saber que nos fins de tarde entre aperitivos e canapés, eles riem dos crédulos que neles depositaram sua fé.

Poeminha Tosco...

A CBF armou um imenso complô...
Para afastar o nordeste da elite do futebol...
Mas não precisou combinar nada com ninguém...
Pois com os dirigentes que América, Náutico e Sport têm...
Combinar seria perda de tempo...
Já que em matéria de incompetência e lambança...
Esses dirigentes mostram pujança...

Poeminha tosco...

Pobre FNF, administrada como uma bodega...
Roubada e vilipendiada sem o menor pudor...
Usada como balcão...
Onde tudo se troca...
Desde que seus chefes amealhem a parte do leão...
Agora é lugar...
Para sustentar gente formada, mas sem formação...
Dizem que lá...
Há quem ganhe até 4 mil...
Tudo sob a complacência de seus filiados...
Que a tudo assistem...
Ou como aliados ou como pau mandados...
A vitória dos espertalhões.

Pan-americano... Festa de americano.

A melhor maneira de países como Brasil, Cuba, Venezuela, Argentina, Honduras, México e outros, conseguirem saciar seus desejos de potência esportiva, é realizar apenas o Pan... Sem os americanos.

Não sabem a diferença entre causa e efeito...

O governo anuncia que cerca de 80 milhões de reais serão liberados para a realização de obras na favela da Rocinha no Rio de Janeiro. O governo investiu cerca de 380 milhões de reais no estádio João Havelange (Engenhão) para sediar competições dos jogos Pan-americanos. Tal disparate prova que para o governo brasileiro, o povo é apenas um detalhe.

A FNF Pagou, mas sob ameaça...

Dos 47 mil que a FNF devia aos árbitros, 40 mil foram pagos... Mas antes o sindicado da categoria teve que fechar 3 acordos e vê-los descumpridos um a um. A grana só saiu quando os representantes do sindicato ameaçaram procurar o Ministério Público.

segunda-feira, julho 30, 2007

Cabeça ou bola?

Imagem: Site da FIFA

Saudades da Série B...

Mais uma derrota, mais um passo em direção ao rebaixamento e mais uma vez ecoa pela cidade a mesma cantilena. “Jogamos bem, não merecíamos perder”. É incrível como alguns vem construindo o mito que o time é bom, porém não dá sorte. Que time bom é esse que em 15 jogos perdeu 11? Acho que é hora de a verdade ser dita. O time do América é frágil e a maioria de seus jogadores não seria titular em nenhuma equipe da série B.
A defesa toma gols ridículos, o meio campo pouco cria e quando cria o setor ofensivo, ofende a todos que pagaram ingresso para assistir sua imperícia.
Começo a achar que só um milagre irá salvar o América de terminar sua participação na Série A de forma pífia e vergonhosa.

Mais um que vai abandonar a nau que afunda...

Sábado passado durante um jogo no Juvenal Lamartine, Paulinho Freire declarou a um amigo... “No fim do ano deixo a direção e o conselho do América, volto a ser um simples torcedor”.

Frase de um importante dirigente do futebol local...

Não seria melhor a FNF, pela habitualidade dos assaltos, assinar a carteira dos meliantes?

Para Marco Simoncelli a corrida terminou...

Imagem: Fábio Mota