Não é comum que se tenha muito
interesse pelo que acontece no futebol asiático...
Talvez pela distância, talvez
pela ideia de que a bola por lá sofra muito mais que sofreria em outras
paragens devido à pouca técnica de seus jogadores, pouco, muito pouco se sabe
sobre o futebol da Ásia.
Bem, aqui vão as 10 maiores
goleadas já aplicadas por seleções asiáticas na história das eliminatórias da Copa do Mundo do continente...
A pesquisa é do site Trivela.
Síria 11×0 Laos.
Em 7 de maio de 2001, a Síria
encarou Laos no Grupo 1 e não teve piedade do estreante em eliminatórias:
jogando em Aleppo, 9 mil pessoas viram os donos da casa humilhar o adversário
por 11 a 0, num passado em que a Síria podia sediar partidas.
Turcomenistão 11×0 Afeganistão.
Na estreia dos afegãos em
eliminatórias, o país em 2003 ainda vivia guerra civil e o futebol começava a
engatinhar.
Diante dos turcomenos, não teve jeito: no embate de mata-mata
valendo pelo qualificatório de 2006, o Turcomenistão jogou em casa a primeira
partida e fez 11 a 0, com 12 mil pessoas no estádio.
Na volta apenas 2 a 0,
pois o confronto já estava resolvido.
Ilhas Maldivas 12×0 Mongólia.
Os maldivos já levaram várias
goleadas em eliminatórias, mas também já humilharam os adversários.
Quem pagou
caro foi a Mongólia, em sua segunda edição de eliminatórias.
Num mata-mata,
Ilhas Maldivas jogou em casa, na capital Malé, e humilhou o adversário sob os
olhares de 9 mil torcedores.
Claro, os maldivos foram lanternas na fase
seguinte.
Omã 12×0 Laos.
A seleção de Omã evoluiu nos
últimos anos, alcançando a fase final nas eliminatórias 2014.
Mas no qualificatório
de 2002 ainda era incipiente, mas muito superior a Laos, que estreava em
eliminatórias.
Atuando em casa pelo Grupo 1, os omanis fizeram os 2 mil
torcedores no estádio se levantar 12 vezes.
Ao fim de seis rodadas, Omã ficou
com a liderança da chave.
Síria 12×0 Filipinas.
Os sírios nunca jogaram a Copa do
Mundo, mas já humilharam muita gente.
No mesmo Grupo 1 de Omã, a Síria recebeu
Filipinas em Aleppo, cidade hoje devastada pela guerra civil, vencendo o
adversário por 12 a 0 e com 20 mil pessoas no estádio.
Pena que a Síria perdeu
para Omã no confronto direto e foi eliminada.
Foi a segunda participação
filipina em eliminatórias.
Síria 12×0 Ilhas Maldivas.
Em 4 de junho de 1997, em jogo
válido pelo qualificatório de 1998, a Síria nem tomou conhecimento de Ilhas
Maldivas, na estreia do oponente em eliminatórias, fazendo 12 gols com 15 mil
torcedores em Damasco, capital do país.
Naquela época os maldivos perderam
todos os jogos, não marcaram gols e levaram 59.
Ilhas Maldivas 0x12 Síria.
Parece mentira, mas não é.
Cinco
dias depois, as duas seleções voltaram a se enfrentar, em solo iraniano, com 25
mil pessoas vendo mais 12 gols da Síria sobre Ilhas Maldivas, mandante da
partida.
Detalhe que os sírios somaram apenas sete pontos, ficando em terceiro
lugar, atrás de Irã e Quirguistão.
Tadjiquistão 16×0 Guam.
No mesmo qualificatório de 2002,
Guam era tão fraco que até o débil Tadjiquistão conseguiu goleá-lo.
No fim de
2000, os tadjiques atraíram 5 mil torcedores e fizeram 16 gols em cima do
adversário (seis no primeiro tempo), mas foram eliminados por causa de derrota
de 2 a 0 para o Irã, fora de casa.
Ilhas Maldivas 0x17 Irã.
Quatro anos antes, o Irã também
passou fácil em sua chave, deixando para trás Síria, Quirguistão e Ilhas
Maldivas, com cinco vitórias e um empate, 39 gols a favor e três contra.
Diante
dos maldivos, que ainda engatinhavam internacionalmente, o Irã humilhou, em
jogo disputado na Síria.
Karim Bagheri fez sete.
Mahdavikia, lenda iraniana que
jogava no Hamburgo à época, deixou o seu.
Irã 19×0 Guam.
Nas eliminatórias de 2002, o Irã
teve muita facilidade no Grupo 2 da primeira fase.
A estreia foi justamente
diante de Guam, que era uma das seleções mais fracas do continente, em casa.
Não deu outra: 19 gols a favor, com quatro de Ali Karimi, ex-Bayern Munique e
aposentado desde 2014, e três de Ali Daei, lenda viva no país, que está na
carreira de técnico desde 2006.