terça-feira, julho 07, 2015

O que acontece com a maioria dos jogadores quando acaba o estadual? Desemprego. A longa, mas excelente matéria do Zero Hora, mostra dura realidade dos jogadores...

O Jornal Zero Hora de Porto Alegre publicou matéria sobre o que acontece com a maioria dos jogadores ao término do campeonato estadual do Rio Grande do Sul.

A matéria está focada no futebol gaúcho, mais exatamente naqueles que disputaram a primeira fase do campeonato, onde Grêmio e Internacional não tiveram participação...

Foram 196 atletas inscritos na disputa.

O mais incrível é que destes, apenas 6 estão disputando o campeonato brasileiro...

4 na Série A e um, na Série B.

Certamente, o que você vai ler serve para a maioria absoluta dos Estados.

A vida depois do estadual

Por: Cristiel Gasparetto, Rafael Diverio e Roberto Azambuja

Para o jornal Zero Hora

Entre o desemprego e a Série A: saiba onde estão 196 jogadores do Gauchão

Zero Hora foi atrás dos atletas que entraram em campo no dia 5 de abril, última rodada da primeira fase da competição...

Lembra do meia Wagner, destaque do Cruzeiro no Gauchão? 

E o lateral Paulinho, do Novo Hamburgo, que errou o pênalti que poderia ter eliminado o Grêmio do Estadual?

Em junho, dois meses após a última rodada da fase classificatória do campeonato, Zero Hora consultou os registros da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) para descobrir onde estão os jogadores que disputaram a principal competição do Rio Grande do Sul em 2015.

Foram pesquisados os 196 atletas que entraram em campo no dia 5 de abril (somente Grêmio e Inter ficaram de fora). 

O resultado mostrou que, em junho, apenas 51 (26%) permaneciam nos mesmos clubes. 

Outros 83 jogadores tomaram os mais diferentes rumos, da Terceirona do Gauchão à Série A do Campeonato Brasileiro.

Também há boleiros no Espírito Santo, Acre, Amazonas e até na Malásia. 

Teve ainda os que foram para times da Divisão de Acesso e que já estão, outra vez, desempregados. 

Falando nos sem clube, no momento da consulta à FGF, eles eram 62 (31,6%). 

Ah, sobre o Wagner, ele agora está na Chapecoense. 

E o Paulinho defende o Luverdense-MT na Série B.

Artilheiro do Gauchão vive dias vazios sem o gol pela frente

Michel marcou 11 gols, foi comprado por um empresário, mas segue sem clube
Para cada exercício específico em uma cadeia muscular, Michel faz uma série de abdominais. 

Quer fortalecer o púbis. Seu agente, José Lorenzo, espanhol que comprou os direitos econômicos do goleador do Gauchão, contou que, no país de Real Madrid e Barcelona, as pré-temporadas sacrificam essa região do corpo.

É na academia quase vazia, que, sozinho, o jogador se dedica a garantir uma boa forma física para, se tudo der certo, chegar bem à Europa. 

Mas o levantamento repetido dos halteres serve, principalmente, para conter sua ansiedade: dois meses depois de fazer 11 gols em 15 jogos, o artilheiro do Passo Fundo segue desempregado.

Sua situação, porém, ainda não é desesperadora, ao menos financeiramente. 

Representado pelo empresário cujo escritório está localizado em frente ao Estádio Santiago Bernabéu, tenta aparentar tranquilidade de que irá para algum clube da primeira divisão espanhola nos próximos dias.

Negou propostas de clubes das séries B e C brasileira e até do famoso "mundo árabe". 

Sua esperança é chegar a uma equipe da altura de um Levante, um Elche ou Getafe, onde o agente tem bom trânsito.

Aos 26 anos, Michel das Chagas Henrique, 1m85cm, sabe que uma possível ida para a Espanha é a grande chance de estourar uma carreira que já estava praticamente encravada entre clubes menores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina — com breves passagens por São Paulo.

O bom posicionamento na área, a altura que possibilita disputar na cabeça com zagueirões e uma velocidade até certo ponto surpreendente ajudaram-no a ser destaque na segunda divisão de Santa Catarina pelo Concórdia no ano passado.

Procurado pelo Passo Fundo, aceitou o convite de comandar o ataque do time do norte gaúcho em troca da promessa de salários em dia e uma expectativa de um time forte, que brigasse pelo título do Interior. 

Houve investimento, mas faltou resultado para isso. 

Mesmo assim, recebeu o valor prometido.

Surgiram propostas para jogar em divisões menores enquanto não tem o futuro definido. 

A única que realmente interessava seria uma do São Gabriel, time da cidade em que vive com a mulher e dois filhos pequenos. 

Mas o salário não valia o risco. 

Assim, acabou vendo da arquibancada a equipe ser eliminada na quarta rodada do quadrangular final da Divisão de Acesso, marcando apenas um gol.

Demonstrou tristeza pelos companheiros de profissão e funcionários, e até pela cidade que nasceu e escolheu para viver enquanto não confirma sua viagem para a Península Ibérica. 

Quando pisou o gramado do Estádio Sílvio de Faria Corrêa, exclamou, naturalmente:

— Ah! Que saudade disso aqui!

É na sua São Gabriel que passa os dias com a família em uma rotina pacata para quem, três meses atrás, estava em todos os noticiários esportivos. 

A jornada se vai mais ou menos assim: pelas manhãs, assume o papel de babá dos filhos. 

As tardes são distribuídas entre puxar ferro na academia e correr pelas ruas da cidade.

Em algumas noites, joga bola com outros ex-jogadores — e nesses dias, segura no peso dos exercícios, "para não endurecer os músculos". 

Noutras, acende a lareira para assistir a DVDs em uma TV de tubo ou receber alguns parentes em seu apartamento de dois quartos. 

Orgulhoso, deixa a chuteira dourada, que recebeu na festa dos melhores do Gauchão, bem à vista, para se lembrar de sua campanha entre fevereiro e abril de 2015.

E está sempre com o celular à mão, com a internet ligada, seja no WiFi ou no 3G. 

Porque é pelo WhatsApp sua principal comunicação com José Lorenzo. 

Nem reclama de ter sido acordado, dia desses, às 5h. 

O empresário mandou-lhe uma mensagem de voz garantindo que estava encaminhando alguns acertos.

O objetivo, na verdade, era transmitir uma mensagem de tranquilidade quanto ao seu futuro. 

Como se fosse possível tranquilizar um centroavante que está há três meses sem fazer gols.

Sem clube, volante virou sócio de loja de autopeças

Hoje aos 27 anos, Almir relata que passou por dificuldades no segundo semestre de 2014.

Na tarde de 12 de março de 2011, o volante Almir teve seu grande momento como jogador. 

Em uma partida do Campeonato Gaúcho, no Estádio Olímpico, ele recebeu passe na entrada da área e chutou forte, marcando o segundo gol da vitória do Cruzeiro sobre o Grêmio.

Hoje, aos 27 anos, o meio-campista está longe dos gramados. 

Depois de disputar o Estadual pelo União Frederiquense, não recebeu uma boa proposta financeira. 

A alternativa foi se aventurar em outra área. 

O atleta virou sócio de uma autopeça na cidade de Portão, no Vale do Caí.

— Agora, eu tenho uma renda fixa. 

Futebol não é uma certeza para quem joga em time de Interior — justifica.

Natural de Porto Alegre, criado no bairro Vila Nova, o mesmo de Ronaldinho, Almir sempre quis ser jogador. 

O sonho virou realidade no Cruzeiro, onde chegou em 2005, com 17 anos, e saiu somente em 2013.

— Fomos vice-campeões gaúchos de juniores em 2008 — recorda o volante.

Na temporada passada, o primeiro aperto financeiro assustou. 

O ano começou no Vilhena, de Rondônia. 

Depois, o destino foi o União de Frederico Westphalen. 

Porém, mesmo após subir com o time de Frederico Westphalen para a Série A do Gauchão, as propostas para jogar no segundo semestre não apareceram. 

A saída foi ajudar a mulher, Ana, na produção de eventos e até trabalhar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) durante as eleições.

— Ano passado, a gente passou dificuldades. Tive que me virar — destaca Almir.

Por isso, há três meses, quando o sogro resolveu investir em uma autopeça e oferecer para o jogador e a filha tocarem o negócio, o meio-campista resolveu aceitar.

— É complicado sempre ficar correndo atrás para pagar as contas. Preciso pensar no futuro — enfatiza.

E com o encerramento do Gauchão, a rotina mudou radicalmente. 

Os treinos, jogos e concentrações foram trocados por um expediente mais tradicional, das 8h às 12h e das 13h30min às 18h, mas não menos puxado.

— O futebol te priva de muita coisa, tu fica longe da família, sofre pressão, nem sempre os momentos são bons — comenta Almir.

Sobre sua estreia no ramo de autopeças, destaca que no começo estranhou, mas está pegando o jeito.

— Estou aprendendo as peças, ganhando experiência. 

Tem coisas que nem imaginava que existia — diverte-se.

Morador de São Leopoldo, Almir e a mulher compraram um apartamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida. 

Com o que conseguiu juntar no futebol, deu uma entrada e agora pagará o restante em 20 anos. 

Para manter a forma, frequenta uma academia e joga em um time de várzea. 

No momento, sua atuação é fora dos gramados, mas se aparecer proposta de algum clube...

— Se pintar uma boa, eu jogo.

O volante também faz faculdade de Educação Física no IPA. 

Começou em 2007, mas devido à rotina do futebol, teve que trancar o curso várias vezes. 

Atualmente, está no sexto semestre.

— A frustração que tenho no futebol foi por não ter feito um contrato longo, de não ter oportunidades em um time grande. 

Quando poderia ter, no meu melhor momento, em 2011, me machuquei. 

Não era para ser, mas não me arrependo, conquistei bastante coisa. 

Joguei na Arena, no Beira-Rio e no Olímpico.

Meio-campista optou pela faculdade

A instabilidade como jogador do Interior está incomodando o meio-campista Régis, 25 anos, que disputou o Gauchão pelo União Frederiquense. 

Já pensando em uma vida longe dos gramados, o atleta começou a cursar Direito em uma universidade de Santiago, cidade da Região Central do Estado, onde reside.

— Quero fazer concursos, evitar a instabilidade. 

É horrível depender do primeiro semestre — ressalta o jogador, que ainda não arrumou emprego para o restante do ano.

— Estou sem clube, não apareceu nada. E não tenho outra fonte de renda. Guardo o que ganho no Estadual e fico correndo atrás, ligando para amigos e empresários. Meu planejamento básico é guardar o que ganho no Estadual para o ano inteiro — explica Régis.

A campanha ruim do União-FW no Gauchão é apontada pelo atleta como um complicador para despertar o interesse de outros times. 

O fato de ficar sem emprego no segundo semestre angustia o jogador, que não descarta até abandonar os gramados:

— Se ficar sem clube até o final do ano, terei dificuldade. Nunca tinha ficado parado. Se for para ficar rodando ou jogar só um semestre, talvez eu pare.

Meio-campista do Avenida no Gauchão, o mineiro Elias, 26 anos, é outro que sofre com o desemprego. 

Desde abril sem clube, ele conta com a ajuda da mulher para se manter.

— Estou sem renda nenhuma. Jogo campeonato de amadores e a esposa segura. É complicado — desabafa o atleta, com passagem pela base do Botafogo e que já jogou no Juventude, na Tailândia e na Moldávia. 

Atualmente, mora em Santa Cruz do Sul e tem como rotina cuidar dos filhos e se exercitar para manter a forma.

— É muito difícil, estou dividido se continuo ou não. Prefiro trabalhar ganhando menos, mas que seja um emprego estável.

Na Série A do Gauchão, a média salarial é de R$ 5 mil a R$ 10 mil. 

Na Divisão de Acesso, o valor médio cai para cerca de R$ 3 mil. 

E nas Copinhas do segundo semestre, diminui ainda mais.

Atacante já recebeu em dólar e agora se mantém no futebol sete

Anderson, ex-Cruzeiro, complementa a renda de casa com o futebol amador
Anderson Pereira de Oliveira já recebeu em dólares. 

Hoje, desempregado, mantém a forma jogando a Série Prata do Campeonato de Futebol Sete de Porto Alegre. 

Para complementar a renda familiar, conta com ajuda da mulher, secretária em uma universidade.

O atacante de 25 anos, que mora no bairro Partenon, deixou o Cruzeiro após a eliminação nas quartas de final do Gauchão. 

Mesmo ainda jovem, garante que conseguiu guardar dinheiro suficiente para sobreviver a períodos sem clube e sem contracheque.

Afirma que teve proposta de um clube da Divisão de Acesso, mas recusou. 

Havia promessa de um contrato melhor no Rio de Janeiro, que acabou não vingando.

— Quando você está empregado, tem que saber administrar. O segundo semestre é mais complicado para jogadores de time pequeno. Em muitos lugares do Interior, tu acabas não recebendo. Gasta mais estando fora do que em Porto Alegre — comenta Anderson.

Anderson iniciou no futebol atuando no Grêmio, em 2001. 

Mais tarde, passou por São José de Porto Alegre, times do Paraná e São Paulo. 

Em 2008, chegou a trabalhar com o grupo principal do Fluminense, à época comandado por Renato Portaluppi.

Três anos depois, passou 10 meses no Irã, onde teve dificuldades com a língua e a solidão. 

Mas pôde fazer o pé de meia com os petrodólares do Oriente Médio. 

Conseguiu dar uma casa para a mãe em Cachoeirinha. 

De volta ao Brasil, passou pelo Boa, de Minas Gerais, e retornou ao Rio Grande do Sul.

No dia em que conversou com a reportagem de Zero Hora, Anderson participava de um jogo-treino de seu time em uma quadra sintética na zona sul de Porto Alegre. 

A equipe se preparava para um torneio no fim de semana seguinte. 

Fazia frio, mas o jogo era quente. 

Até que uma pegada mais forte foi o suficiente para iniciar uma briga generalizada. 

Anderson se afastou.

— O futebol sete me mantém jogando, treinando. Não é muito, mas dependendo dos jogos, consigo ganhar um dinheirinho bom. Aí equilibra — pondera. — O problema é que fico sujeito a me lesionar em um treino como este e ter que ficar muito mais tempo parado — admite.

O atleta lamenta que teve "azar" com empresários, por isso mantém apenas um agente que lhe ajuda na busca por clubes. 

A tratativa que mais lhe enche os olhos é uma oportunidade no futebol de Malta, um minúsculo arquipélago ao sul da Itália, com menos de 500 mil habitantes.

— Tenho um pensamento muito fixo de daqui a dois ou três anos não estar passando mais por isso. Tenho muita vontade de jogar fora de novo. A começar pelo ano inteiro de contrato. O futebol é uma carreira incerta. Contratos de quatro, cinco meses não têm estabilidade alguma. Eu ainda não tenho filhos, mas tenho família. E as contas não esperam — resume Anderson.

Grifes do Interior também sofrem com o desemprego

Eduardinho, 31 anos, e Marcelo Pitol, 33, contam como se viram para pagar as contas no segundo semestre.

Não são só os jogadores menos conhecidos que têm dificuldades para arrumar emprego após o Gauchão. 

Atletas rodados, verdadeiras grifes do Interior, também seguem sem emprego três meses após o encerramento da primeira fase do Estadual.

É o caso, por exemplo, do meia Eduardinho, 31 anos. 

Desde 2009, ele disputa o Gauchão pelo Veranópolis. 

Porém, como o clube da Serra interrompe as atividades após o Estadual, o jogador tem de ir atrás de emprego no segundo semestre. 

Neste ano, não apareceram boas propostas.

— Cada vez piora mais, são muitos jogadores parados. Estou gastando o que tenho guardado, não é fácil — reclama Eduardinho. — Não tenho a vida ganha, se tivesse, já tinha parado de jogar — acrescenta.

Morador de Caxias do Sul, casado e pai de um filho, o meia destaca que não aceita ofertas que considera muito baixas pois tem medo de ter uma lesão grave e comprometer sua participação no Gauchão do ano seguinte, quando a remuneração é garantida.

— No Veranópolis, sei que o pagamento é certinho — enfatiza.

Mesmo assim, Eduardinho diz que pretende jogar alguma das Copinhas organizadas pela FGF no segundo semestre, para não ficar muito tempo parado.

— Infelizmente, vou ter que correr o risco.

— Estou vivendo com pouco, mas vivendo bem, com saúde — pondera o jogador.

Marcelo Pitol

Goleiro formado no Grêmio e com passagens por vários times do Interior, Marcelo Pitol, 33 anos, é mais um nome tarimbado no futebol gaúcho que está sem emprego há três meses, desde que o Aimoré foi eliminado do Estadual. 

É a primeira vez, conforme ele, que fica tanto tempo sem trabalho.

— Estou esperando uma coisa legal, mas está muito difícil. A cada ano vai piorando, não há um calendário para toda a temporada — comenta.

Para manter a forma, o goleiro se exercita em uma academia e também treina com a equipe sub-20 do Aimoré, comandada pelo ex-jogador Arílson. 

A punição de nove jogos sofrida após uma expulsão no Gauchão também é apontada por Pitol como um fator que dificultou o acerto com outros clubes. 

A situação financeira do goleiro só não é mais complicada pois tem, em sociedade com o irmão, uma pizzaria em São Leopoldo.

— Não é uma receita muito alta, mas já dá para pagar as contas — revela.

Para Pitol, além da questão do calendário, a desorganização dos clubes é um dos motivos para o desemprego de muitos atletas.

Divisão de Acesso é a salvação depois do fim do Gauchão

São Gabriel recrutou cinco jogadores que disputaram a primeira divisão

Vem de São Gabriel um dos principais exemplos da destinação de jogadores quando acaba o Gauchão. 

O time da região central do Estado importou cinco atletas para tentar voltar à elite do futebol estadual em 2016. 

Não conseguiu, mas ao menos chegou à fase final.

Quatro destes jogadores estavam em campo na última rodada da primeira fase do Gauchão, em 5 de abril: o goleiro Lúcio, o zagueiro Carlão Farias e os volantes Toto e Henrique. 

O último acabou acertando sua saída após sofrer uma lesão. 

Márcio Bambu, que não disputou a partida derradeira do Estadual, completa o time de reforços da Série A.

Ao todo, a Divisão de Acesso recrutou 19 jogadores do Gauchão. 

Para evitar os times de aluguel, a Federação incluiu no regulamento que só são permitidos três novos vínculos por clube. 

A solução das equipes foi contratar os atletas antes de o torneio começar “emprestando” para o representante da primeira divisão.

Por isso, Carlão ficou fora do banco na maior parte dos jogos. 

Deu lugar a Lúcio, Toto e Bambu. 

Mas mesmo essa condição não incomodou tanto. 

Vinculado ao clube, o zagueiro que atuou pelo Cruzeiro/RS conseguiu receber seu salário, se manter na vitrine e garantir mais uns meses de tranquilidade.

— É uma segurança (jogar a Divisão de Acesso). Dá um fôlego para o segundo semestre, quando a coisa aperta. As copinhas pagam menos — explica o defensor de 25 anos.

As "copinhas" a que se refere são os torneios criados pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF) para movimentar o Interior na metade final do ano. 

Lúcio sabe bem disso. 

Dois anos atrás, tinha contrato com a Portuguesa e foi emprestado para dois times. 

No fim do segundo empréstimo, deveria retornar ao time da capital paulista.

Não foi aproveitado e passou seis meses só treinando. 

E não recebendo, é claro. 

Por isso, nem sempre um acordo mais longo é uma segurança. 

Não se opõe a fazer contratos mais curtos desde que garantam valores e condições prometidas, mesmo sabendo que pode acabar desempregado por um tempo.

— Já estamos acostumados a essa condição. Não dá para desanimar. Basta fazer um trabalho bom que logo já aparecem outras oportunidades — diz o goleiro de 25 anos que se notabilizou no último Gauchão ao defender um pênalti de Alex, do Inter.

Além do bom trabalho, é importante ter amizades e contatos. 

Muitos dos contratos de divisões inferiores e copas de segundo semestre são feitos por indicações de técnicos e atletas. 

A necessidade de algum reforço é dividida com jogadores e treinadores que acabam lembrando de amigos que tiveram sucesso.

É nisso que se apegam os jogadores que estão quase ficando desempregados novamente.

— Até porque não dá para desistir. Mesmo quando pensamos em largar tudo, lembramos de tudo o que já sacrificamos para viver esse sonho de jogar e ganhamos o gás que precisamos para não abandonar o que mais gostamos de fazer — conclui Lúcio.

Os jogadores que se deram bem e agora disputam o Brasileirão

Cinco atletas que estiveram na última rodada do Gauchão conseguiram o sonho da Série A

Dos 196 jogadores do Interior que entraram em campo na última rodada da fase classificatória do Gauchão, cinco atingiram o objetivo sonhado por todos: foram contratados por um time da Série A do Campeonato Brasileiro. 

Dois deles estão no Goiás, o lateral-esquerdo Rafael Forster, ex-Brasil de Pelotas, e o volante Patrick, ex-Caxias.

— O Gauchão foi uma coisa boa. Como o Brasil foi campeão do Interior em 2014 e 2015, tu acaba aparecendo mais, e o Goiás me deu oportunidade. Para quem está no Interior é muito difícil conquistar isso (jogar a Série A) — destaca o catarinense Forster, 24 anos, que elogia a estrutura da equipe da Região Centro-Oeste.

— As condições de trabalho são muito boas, a diretoria é qualificada e o pagamento é em dia. No Interior, o pessoal se esforça, mas às vezes tem essa dificuldade — enfatiza.

Além de Forster e Patrick, o Goiás conta com mais dois jogadores que disputaram o Gauchão — o zagueiro Fred (ex-Novo Hamburgo) e o centroavante Wesley (ex-São José) —, mas eles não estão entre os 196 pesquisados nesta reportagem pois não entraram em campo na última rodada do Estadual.

Forster e Wesley, inclusive, viajaram no mesmo voo rumo a Goiânia para se apresentar ao novo clube. 

Os quatro "gaúchos" foram titulares no jogo do último domingo, na derrota de virada para o Fluminense por 2 a 1.

Para os jogadores do Interior que estão desempregados ou em clubes menores, o lateral-esquerdo deixa uma mensagem de esperança. 

Acredita que vale a pena insistir na carreira e usa o próprio exemplo, já que em 2011 e 2012, pensou em largar o futebol. 

Agora, é titular em uma das principais equipes do país e joga nos modernos estádios da Copa do Mundo.

— Às vezes, as coisas fogem do controle, tu não tens poder de decisão. Para mim, valeu a pena ter esperado, ter me dedicado, me esforçado um pouco mais. Futebol é o que gostamos de fazer. Mas se chegar ao ponto de não ter mais vontade de ter contato com a bola, aí não dá mais — conclui Forster.

Os outros jogadores que disputaram o Gauchão e estão em clubes da Série A são o goleiro Bruno Grassi, que saiu do Cruzeiro e foi para o Grêmio, o meia Wagner, ex-Cruzeiro e agora na Chapecoense, e Matheus Ribeiro, lateral que foi do Ypiranga e se transferiu para o Atlético-PR.

Sindicato define desemprego no futebol como "descarte de homens"

Entidade cobra planejamento dos clubes a longo prazo e maior suporte da CBF.

Para o Sindicato dos Atletas Profissionais do RS, dois dados chamam a atenção. 

O primeiro é o baixo número de atletas que seguem no mesmo time pelo qual jogaram no Gauchão. 

Para o presidente da entidade, Paulo Cesar Mocellin, a informação comprova que não há qualquer planejamento de longo prazo entre os clubes.

Os 31% de desempregados após o Estadual também assustam. 

Segundo o advogado Décio Neuhaus, coordenador jurídico do sindicato, o percentual aponta para um "descarte de homens".

— É como mercadoria. Usa até enquanto serve e depois põe fora — comenta.

O sindicato tem um termo para definir os lugares em que a maioria dos atletas vai quando acaba o Gauchão: "futebol de subsistência". 

Trata-se das divisões inferiores tanto do Rio Grande do Sul quanto de fora.

— Muitas vezes os salários acordados não são pagos e as situações em que vivem são precárias — diz Mocellin.

Outra dificuldade reclamada pela entidade é a dificuldade de ter acesso a dados dos atletas. 

A mudança no sistema de registro tornou quase impossível acompanhar um atleta. 

O BID só apresenta os dados do dia, sem a função cumulativa, que facilitaria a pesquisa.

Para eles, duas mudanças são necessárias — e urgentes. 

A primeira é a necessidade de mais transparência na CBF no setor de transferências e registros. 

A segunda, e mais complicada, é a elaboração de um novo calendário nacional de competições, que permita que os times do Interior joguem durante todo o ano.

Três perguntas para Lúcio Flávio, meia do Coritiba, representante do Bom Senso F.C.

Qual a posição do Bom Senso sobre esta situação?

Definimos como lamentável. O certo é termos calendário anual para todos os clubes profissionais. Não é somente no Rio Grande do Sul, isso afeta todos os estados. A culpa disso é das entidades de administração do futebol, especialmente a CBF, que é o órgão máximo.

Como mudar o quadro?

Democratizando as decisões. Estabelecendo a participação de atletas nos órgãos de deliberação da CBF e das federações. Assim teremos uma oxigenação das propostas e voz para apresentar outras propostas.

Qual o modelo para alterar isso?

Em 2014, o Bom Senso elaborou uma proposta de calendário com campeonatos estaduais, regionais, Copa do Brasil e cinco divisões nacionais. Assim poderíamos oferecer calendário anual para cerca de 600 equipes profissionais.

segunda-feira, julho 06, 2015

Não fique triste, tudo vai ficar bem...

Imagem: AFP/Rodrigo Arangua 

Futebol de base no Rio Grande do Norte, é faz de conta...

No quase invisível campeonato potiguar Su-19, América e ABC vão mal...

Também, pudera...

Nossos principais clubes não têm tempo para formar ninguém.

Pelo que se diz, não há dinheiro e pelo que se observa, não há vontade...

Aliás, para jogar aqui, é preciso “diploma de formação”, de fora...

Principalmente, se tiver feito o ensino básico, o médio e a graduação num centro desenvolvido...

Porém, uma especialização e um mestrado, descolado em algum lugar da Ásia ou segunda ou terceira divisão da Bulgária, Bielorrússia, Romênia ou coisa que o valha no velho continente, conta muito.

Doutores e pós-doutores, só se estiverem à poucos passos da compulsória...

E assim, seguimos.

Fico imaginando a cara de paisagem que fará José Vanildo, presidente da FNF e, os presidentes da América e ABC, Hermano Morais e Rubens Guilherme Dantas ou será, Rogério Marinho, caso em janeiro, o Rio Grande do Norte venha a ser representado na Copa São Paulo de Juniores por Visão Celeste, Atlético Potiguar ou Santa Cruz...

Discípulos de Diógenes como são, não é difícil imaginar o que vão dizer.

O Parma "morreu", mas seus heróis, não...

Imagem: Trivela


O Parma faliu...

Sem apelação...

Sem jornalista dando faniquito, sem torcedor fazendo protesto, invadindo sede e sem dirigente choramingando a falta de dinheiro público para continuar a gastança...

Na Itália, a lei funciona e no caso do Parma, funcionou como sempre.

Um novo Parma deve ressurgir...

Mas, lá embaixo, na quarta divisão italiana, a Série D, entre os amadores.

Seu novo nome é: Parma Calcio 1913...

Porém, duas histórias devem ser contadas...

Ambas aconteceram antes das portas serem fechadas.

A primeira...

Alessandro Lucarelli, aos 38 anos, recebeu propostas para trocar de clube e ficar entre os profissionais...

O atacante, que está no clube desde 2008, disse não...

“Eu morri junto com o Parma e com o Parma quero renascer”.

A segunda...

O time sub-15, que chegou à decisão do italiano da categoria, mesmo sem dinheiro, sem técnicos, sem médico e sem água...

Reuniram os meninos e disseram que havia acabado...

Iriam retirar o time do campeonato, não tinham mais recursos para manter a equipe.

Os garotos se entreolharam e disseram não...

Vamos continuar.

E foi isso que fizeram...

Cuidaram praticamente de tudo sozinhos e chegaram onde ninguém imaginou que chegassem.

Viva Chile...

Imagem: AS.com

Os Estados Unidos são tricampeões mundiais... As meninas americanas, reinam.

Os Estados Unidos massacraram o Japão...

Quatro gols em 16 minutos.

Depois, as meninas fizeram a bola rolar e controlaram a valentia das japonesas que se recusavam a aceitar a derrota, mesmo sabendo ser impossível mudar a história...

No final, o placar mostrou a inquestionável superioridade americana, 5 a 2.

A campanha americana:

Na fase de grupos:

3 a 1 na Austrália...
0 a 0 com a Suécia...
1 a 0 na Nigéria.

Nas oitavas de final

2 a 0 na Colômbia.

Nas quartas de final

1 a 0 na China.

Nas semifinais

2 a 0 na Alemanha.

Na final

5 a 2 sobre o Japão.

Sete partidas, 6 vitórias, 1 empate, 14 gols marcados e 3 gols sofridos.

Dá para contestar?

Acredito que não.

Na história das 9 edições das Copas do Mundo de Futebol Feminino, as americanas conquistaram 3 títulos mundiais (1991/1999 e 2015) ...

Um vice-campeonato em 2011 e três terceiros lugares (1995, 2003 e 2007) ...

Isto é: em todas as edições, a seleção americana ou venceu, ou esteve entre as quatro melhores.

Nas olimpíadas, as americanas reinam...

Nas cinco vezes em que o futebol feminino foi representado, apenas uma vez as americanas deixaram de receber a medalha de ouro...

Em 2000, em Sydney, na Austrália.

1996, em Atlanta, 2004, em Atenas, 2008, em Pequim e 2012, em Londres, o primeiro posto no pódio foi ocupado pelas meninas dos Estados Unidos.

Os americanos estão chegando e, poucos se dão conta disso.

Caçando técnicos...

Imagem: Action Images/Carl Recine

Bundesliga: 18 clubes, 18 gols... o último, de Lewandowisk, é sensacional...

Da série os mascotes mais feios do mundo... Barnsley - Inglaterra.

Imagem: Action Images

A Micronésia perdeu por 38 a 0,mas não ria.... no caso deles é preciso coragem.

O recorde da pior seleção da história: a Micronésia perdeu de 38 a 0

Por Leandro Stein

Para o site Trivela

Se você resolver montar um time de futebol da sua rua, provavelmente vai ganhar da seleção sub-23 da Micronésia.

A equipe já tinha mostrado o quão fraca é ao perder por 30 a 0 do Taiti, na abertura dos Jogos do Pacífico.

Pois, neste domingo, a equipe conseguiu se superar, dando até dó.

Tomou vexatórios 38 a 0 de Fiji, o que deve estabelecer um novo recorde: a maior goleada já estabelecida entre seleções.

A marca permanece com o inesquecível 31 a 0 da Austrália sobre Samoa Americana, nas Eliminatórias da Copa de 2002.

A dúvida fica sobre a Fifa, se irá considerar o duelo entre equipes sub-23.

Os Jogos do Pacífico servem como classificatório para o futebol nas Olimpíadas de 2016 – onde a Micronésia certamente não estará.

A seleção da Micronésia não faz parte da Fifa ou da OFC (a confederação da Oceania), mas está nos Jogos do Pacífico porque é filiada ao Comitê Olímpico Internacional.

E a falta de organização já cria um abismo tremendo.

A equipe principal da Micronésia disputou apenas sete partidas em sua história, a última delas em 2003, e só possui uma vitória.

Já o time sub-23 foi especialmente montado para esta ocasião, sendo que a maioria sequer sabia como jogar futebol há um ano e meio.

Muitos vieram de pequenas aldeias, selecionados em uma população que chega a pouco mais de 100 mil habitantes.

Os 500 torcedores presentes no estádio em Papua Nova-Guiné permaneceram fiéis à Micronésia.

Afinal, com cinco minutos de bola rolando, Fiji havia balançado as redes cinco vezes.

Os micronésios mal conseguiram invadir a área adversária, mas qualquer aproximação era acompanhada por gritos de “pênalti” das arquibancadas.

Após 21 gols no primeiro tempo, a Micronésia sofreu apenas 17 na etapa complementar.

O que acabou visto com otimismo pelo técnico Stan Foster, em entrevista ao Guardian:

“Fizemos um bom segundo tempo. A marcação deu muitos espaços durante o primeiro tempo, então eu disse para eles ficarem no homem a homem, então trabalharam muito melhor”.

O herói no segundo tempo foi o meio-campista Dominic Gadad.

Em uma decisão ousada do treinador, ele calçou as luvas e substituiu o goleiro Walter Pengelbew.

Evitou que o placar fosse ainda maior.

O aldeão de 20 anos aprendeu a atuar como goleiro há apenas três semanas.

“Eles eram muito grandes”, queixou-se o jovem, que se incomodou mais com a derrota para o Taiti. “Eles nos venceram e, depois, zombaram ao dançar o haka dentro de campo. É difícil para nós. Só agora começamos a praticar futebol”.

Do lado de Fiji, o técnico Juan Carlos lamentou o tanto de chances desperdiçadas por sua equipe, mas também sentiu compaixão pelos derrotados:

“Perdemos uma quantidade incrível de gols. Caso contrário, quem sabe qual seria o placar? Nós nos sentimos muito mal em ter que fazer isso. Mas não tivemos escolha, porque o Taiti fez 30 de saldo, e jogaremos contra eles a nossa próxima partida”.

Cinco jogadores de Fiji anotaram hat-tricks, com muitos gols nascendo a partir dos tiros de metas adversários.

E isso sem contar as seguidas trapalhadas e gols contra.

“A maioria desses jogadores vem de pequenas vilas, onde eles não jogam futebol. Eles já percorreram um longo caminho. Não estão acostumados a ter torcida e enfrentar atletas de real qualidade, que treinam regularmente. A derrota para o Taiti foi um choque, mas eles se recuperaram”, avalia Foster, um australiano que assumiu o desafio com a Micronésia.

E seu objetivo para o próximo jogo é ajustar detalhes – entre eles, “aprimorar o domínio” de seus garotos.

No fechamento da fase de grupos, a equipe duela contra Vanuatu, que empatou com Fiji.

E a ideia, mais do que evitar os 100 gols sofridos, é marcar ao menos um.

Já seria uma glória sem tamanho para garotos simples, que descobriram o futebol por acaso.

Especialidade brasileira...

Charge: Mário Alberto

Marco Polo Del Nero teme viajar e o Brasil, perde espaço...

Aproxima-se a reunião de cúpula da FIFA que definirá a eleição da entidade e, por consequência, o futuro do futebol mundial após a era Blatter...

Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, reluta...

Não sabe se vai ou não vai.

O medo de ser preso em virtude das investigações das autoridades norte-americanas, é real...

Com isso, o Brasil pode acabar abrindo mão de influir em um momento decisivo da FIFA.

Camaroneses...

Imagem: Getty Images/FIFA/Maddie Meyer

85 apartamentos...

A NBC, que detém os direitos de transmissão da Olimpíada 2016 para os EUA, já alugou 85 apartamentos em frente ao Parque Olímpico do Rio de Janeiro para posicionar melhor suas câmeras.

Fonte: Lauro Jardim.

domingo, julho 05, 2015

Jobson é detido em Conceição do Araguaia, no Pará, por dirigir alcoolizado, desacato e resistência...

Imagem: Reprodução

Série B: O ABC só não perdeu novamente em seu estádio por culpa do goleiro do Macaé... Mas aí, empatou.

Poderia definir o jogo entre Macaé e ABC assim:

No primeiro tempo o ABC saiu perdendo por tudo o que não fez, por tudo que não consegue fazer e pela total ausência de vontade de fazer...

No segundo, o empate caiu do céu, graças a estapafúrdia saída do gol de Rafael, que resultou no pênalti que “salvou” o náufrago do afogamento, mas que o manteve à deriva no mar aberto.

Porém, como resumir, significa ser tão preguiçoso quanto os protagonistas do nenhum espetáculo apresentado ontem no Maria Lamas Farache, sigo:

Antes do gol do Macaé, uma partida sonolenta e chata...

Tão sonolenta, que Neto Coruja, quase se arrastando conseguiu perder a bola para o homem que fez o cruzamento que resultou no gol dos cariocas...

Tão sem vontade, que Anselmo, no meio de dois zagueiros alvinegros, nem precisou subir para cabecear...

Como que estava à sua frente não saltou e quem estava às suas costas não se interessou em sequer trombar com ele, Anselmo só abaixou e tocou a bola para gol.

Depois mais morosidade...

E, é claro, o Macaé adorando.

Mas, antes de falar do segundo tempo – teve segundo tempo?

Me permitam...

Não gosto de criticar jogador, porém, tema alguma coisa muito errada como Neto Coruja...

É lento, quase um Rubens Barrichello.

Não tem pegada...

Quase um ex-seminarista diante da primeira namorada.

Lhe passar a bola é como me entregar alguma coisa para carregar nas mãos...

Vai perder, como eu perco.

Voltemos ao assunto principal...

No segundo tempo, foi preciso uma paciência tibetana para continuar sentado no sofá vendo o festival de passes errados, de tentativa rotas de jogadas e de falta de criatividade...

Para ser justo, de ambos os lados.

Quando finalmente, o árbitro, que de forma maldosa ainda acrescentou intermináveis minutos ao jogo, decidiu encerrar o sofrimento, só restou a torcida do ABC a decepção de ver pela oitava vez, mais uma não vitória...


Já os quatro torcedores do Macaé que a TV mostrou, vão se juntar aos 14 que ficaram no Rio de Janeiro, hoje ou amanhã e lamentar a pichotada de seu goleiro.


O desespero de Messi...

Imagem: Autor Desconhecido

Série C: América perde para o Fortaleza por 1 a 0 e pode perder uma posição na tabela...

Em Fortaleza, o América não fez uma má partida...

Mesmo com a pressão inicial e com o gol que o Lima ganhou de presente aos 5 minutos do primeiro tempo, após falha coletiva da zaga na marcação, os rubros não se intimidaram.

Tentaram mudar a sorte do jogo...

Mas, Roberto Fernandes, errou nas substituições e acabou complicando.

Tirou Álvaro, tirou Cascata e tirou Zé Antônio e praticamente, fechou as portas de um possível empate, pois, Marcelo Maciel não foi nem a metade do Álvaro, Thiago Potiguar, não é Cascata e Bruno Farias, não repetiu e nem superou Zé Antônio...

Coisas de treinador, acho eu.


O resultado, apesar de normal, a provável vitória do Botafogo de João Pessoa sobre o Icasa fará o América cair uma posição e, se o ASA vencer lá em Marabá e o Vila Nova derrotar o Confiança, em Aracaju, a distância entre os rubros e os quatro primeiros se alarga perigosamente.

Da série os mascotes mais feios do mundo... Chivas Fighters - Estados Unidos.

Imagem: Getty Images/Stephen Dunn

Para quem torciam, ditadores, presidentes, rainhas, príncipes e papas?

Para quem torciam os homens e as mulheres que fizeram ou fazem história?

O UOL Esporte foi em busca dessa resposta...

Eis o que a galera do UOL encontrou:

Adolf Hitler: Schalke 04

Benito Mussolini: Bologna

Josef Stalin: Dynamo Moscou

Francisco Franco: Primeiro começou torcendo pelo Atlético de Madrid, mas depois, virou Real Madrid

Nicolae Ceausescu: Steua Bucareste

Augusto Pinochet: Colo Colo

Fidel Castro: Arsenal

Robert Mugabe: Chelsea

Kim Jong-um: Manchester United

Getúlio Vargas: Grêmio e Vasco da Gama

Rainha Elisabeth II: Arsenal

Barack Obama: West Ham

Tony Blair: Newcastle

Juan Peron: Boca Juniors

Salvador Allende: Everton de Viña del Mar

Príncipe Charles: Burnley

Príncipe William: Aston Villa

Príncipe Harry: Arsenal

Idi Amim Dada: Hayes FC

Jorge Videla: River Plate

Che Guevara: Rosário Central

Papa Francisco: San Lorenzo

Nelson Mandela: Liverpool

Papa João Paulo II: Liverpool

Mikhail Gorbachev: Wigan Athletic

Néstor Kirchner: Racing

Osama Bin Laden: Arsenal

O Chile é o Campeão da Copa América 2015...

 Imagem: AFP/Getty Images/Nelson Almeida


 Imagem: AFP/Getty Images/Rodrigo Arangua

West Bromwich Albion, lança a nova camisa tirando um sarro da arbitragem...



Cada clube ao se aproximar a nova temporada procura atrair a atenção de seus torcedores para a nova camisa que irá usar... 

Cada camisa nova vendida significa dinheiro em caixa. 

Na Europa, é comum as camisas ganharem detalhes novos...

Tudo para incentivar o torcedor a comprar...

Na Inglaterra, não é diferente. 

O Swansea fez uma produção de cinema para lançar sua nova camisa... 

O Arsenal chamou seu ídolo Henry para ajudar a promover o lançamento de seu novo uniforme... 

Já o Manchester United, na temporada passada transformou o torcedor em garoto propaganda do novo modelo. 

Cada clube tenta encontrar uma maneira inovadora de lançar novas camisas...

Porém, este ano, nenhum deles conseguiu pensar em algo tão diferente quanto o West Bromwich Albion. 

A propaganda usada para apresentar o novo uniforme, se baseou num lance que aconteceu na 30º rodada da Premier League... 

Na partida entre Manchester City e o West Bromwich Albion, vencida pelo City por 3 a 0, o árbitro Neil Swarbrick assinalou uma falta de Craig Dawson... 

Falta para cartão vermelho. No entanto se confundiu e acabou expulsando Gareth McAuley, que nem havia se envolvido com a jogada... 

 Foi esse o gancho usado.

No vídeo de lançamento da camisa para esta temporada, o West Bromwich Albion relembra o lance e avisa: 

“Disponível na pré-venda agora, o novo uniforme titular do West Bromwich Albion. Achamos que é algo que você conseguirá reconhecer”.

sábado, julho 04, 2015

Da série os mascotes mais feios do mundo... Yeovil Town FC - Inglaterra...

Imagem: Action Images/Andrew Couldriddge

O Facebook e o Twitter são os favoritos dos torcedores brasileiros...

Os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro ultrapassaram a marca de 20 milhões de seguidores no Twitter...

O Corinthians é o líder no micro blog com 3,3 milhões de followers, seguido por Flamengo (2,6 milhões), São Paulo (2,3 milhões), Palmeiras (1,6 milhão), Santos (1,58 milhão), Grêmio (1,55 milhão), Vasco (1.030 milhão), Sport (885 mil), Internacional (879 mil), Fluminense (651 mil), Atlético Paranaense (602 mil), Coritiba (582 mil), Figueirense (528 mil) Goiás (512 mil), Chapecoense (50,2 mil), Avaí (45,6 mil), Ponte Preta (34,1 mil) e Joinville (24,1 mil).

O Facebook ainda é a plataforma favorita dos torcedores brasileiros, com 48 milhões de likes nas páginas oficiais dos times que disputam o torneio...

Corinthians e Flamengo repetem a dobradinha com 10 milhões e 9,8 milhões, respectivamente. O São Paulo é o terceiro colocado com 6,2 milhões de curtidas.

Completam a lista de dez clubes mais populares no Facebook:

Palmeiras (3,3 milhões), Santos (3,1 milhões), Cruzeiro (2,6 milhões), Vasco (2,5 milhões), Atlético Mineiro (2,4 milhões), Grêmio (2,1 milhões) e Internacional (1,9 milhão).

Fonte: Priscila Bertozzi – Máquina do Esporte

Canadenses...

Imagem: Getty Images/FIFA/Stuart Franklin

Luxemburgo é o treinador que mais venceu em jogos do Campeonato Brasileiro...

Esses são os treinadores com maior número de vitórias no Campeonato Brasileiro...

01 Vanderley Luxemburgo: 319
02 Muricy Ramalho: 233
03 Celso Roth: 196
04 Abel Braga: 188
05 Antônio Lopes: 188
06 Emerson Leão: 182
07 Levir Culpi: 175
08 Telê Santana: 175
09 Carlos Alberto Silva: 155
10 Cuca: 152

Fonte: Placar

Go China, go...

Imagem: Getty Images/FIFA/Matthew Lewis

José Maria Marin, evita visita de familiares e propõem acordo de R$ 22 milhões para evitar ir para a cadeia...

Humilhado na condição de presidiário, José Maria Marin não permitiu que sua mulher e seu filho o visitassem na prisão em Zurique...

Marin não deseja que que sua mulher, Neusa, nem seu filho, Marcos, o vejam na situação em que está.

Apenas seus advogados estão autorizados por ele a entrar na prisão e manter contato pessoal...

Entretanto, segundo o jornalista Bernardo Itri, da Folha de São Paulo, o vice-presidente da CBF já recebeu cerca de 49 cartas de amigos e familiares.

A defesa de Marin já está em negociação com a Procuradoria de Justiça dos Estados Unidos, no sentido de fechar acordo para manter Marin em prisão domiciliar...

O acordo prevê o pagamento de até US$ 7 milhões (R$ 22 milhões) para fechar o acordo de prisão domiciliar.

O pagamento do valor acima é como uma fiança e impediria que o dirigente seja preso...


Os advogados têm pressa e estão tentando agendar uma reunião com a Procuradoria de Nova Iorque para a próxima sexta-feira (10), já que a audiência de Marin sobre o pedido de extradição dos EUA deve acontecer na quinta-feira (9).

Juntinhas...

Imagem: Getty Images/FreestylePhoto/Laplante 

A Copa acabou faz um ano... Mas a gastança "para a Copa" com nosso dinheiro, não.

Governo gasta R$ 11 milhões em ‘CTs padrão Fifa’ após a Copa

Por Rodrigo Mattos

A Copa-2014 acabou há quase um ano, mas os gastos do governo federal com a competição continuam. 

Levantamento do blog mostra que foram investidos R$ 11 milhões em estádios para transformá-los em “CTs padrão Fifa'' após o final do Mundial.

No total, após o evento, o Ministério do Esporte destinou dinheiro para a reforma de 10 arenas de pequeno e médio portes em municípios de São Paulo, Bahia, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

Essas despesas fazem parte do programa “Apoio a Copa-2014″. 

Nos projetos, constam especificações de que os estádios devem ter o “padrão Fifa'' em suas instalações.

No ano passado, a expectativa do Ministério do Esporte era de mais de R$ 100 milhões em infraestrutura desse tipo, mas o órgão não informou se este valor está mantido. 

A posição da pasta é que isso será um legado esportivo espalhado pelo país do Mundial.

Só em 2015 houve liberação de R$ 5,348 milhões para quatro estádios, e o restante foi aplicado no segundo semestre do ano passado.

Neste ano, R$ 2,5 milhões foram para o Estádio Antônio Fernandes, no Guarujá.

Ao final do projeto, a instalação esportiva já receberá R$ 4,3 milhões do governo federal, e R$ 12 milhões do governo do Estado de São Paulo. 

A reforma incluiu todos os equipamentos e arquibancada, e foi inaugurada parcialmente para o Mundial.

Durante a Copa, o local recebeu a Bósnia Herzegovina. 

Agora, é sede do Guarujá, time da Segunda divisão de São Paulo. Há a perspectiva de servir de centro de treinamento para a Rio-2016.

Em 2015, também houve liberação para o Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, no valor de R$ 1,6 milhão. 

No total, a arena recebeu R$ 5,6 milhões do governo federal – faltam R$ 400 mil. Na Copa, só foi usado pelo Santos, que cedeu a Vila Belmiro para seleções.

Atualmente, abriga o São José esporte Clube, e partidas de rúgbi.


Exemplos iguais se espalham pelo país, embora algumas obras tenham sido paralisadas por conta do ajuste fiscal. 

Questionado sobre a utilidade do investimento em CTs após a Copa do Mundo, o Ministério do Esporte não respondeu às perguntas do blog após dois dias.

sexta-feira, julho 03, 2015

O Rayo Vallecano de Madrid, dá um grande exemplo de solidariedade e amor ao próximo...



O Rayo Vallecano, sediado no bairro de Vallecas, em Madrid e fundado em 1924, por Prudencia Priego, anunciou ontem, sua segunda camisa para a temporada 2015/2016... 

A tradicional faixa diagonal em vermelho, será substituída por uma faixa diagonal com as cores do arco-íris. 

A ideia é homenagear aqueles que o clube considera heróis anônimos... 

Na camisa criada pela Kelme, cada cor do arco-íris destaca uma causa. 

O vermelho é para os que lutam contra a Aids... 

O laranja pelos que defendem a integração de pessoas com deficiência... 

O amarelo é para os que nunca perderam a esperança... 

O verde homenageia os que lutam para proteger o meio-ambiente... 

O azul é para os que defendem crianças vítimas de violência... 

O violeta lembra a luta contra a violência contra a mulher... 

O arco-íris, em sua totalidade, rememora a luta contra a discriminação devido à orientação sexual. 

Na parte inferior da camisa estará escrito a palavra Solidariedade... 

Sete euros da venda de cada camisa serão repartidos entre entidades eleitas para representar cada causa. 

Na terceira camisa, a faixa será rosa, que lembra aqueles que lutam contra o câncer e cinco euros de cada camisa comercializada será entregue as entidades que combatem a doença... 

Vallecas é um bairro operário e historicamente, o Rayo Vallecano se vinculou aos movimentos políticos de esquerda.

Da série os mascotes mais feios do mundo... Wycombe Wanderers FC - Inglaterra.

Imagem: BPI/Shutterstock 

E agora, seu José (Marin)?

Finalmente ontem, chegou a justiça suíça o pedido formal do governo americano pedindo a extradição dos sete presos suspeitos de corrupção no futebol ligados à FIFA...

Na verdade, o pedido chegou na noite de quarta-feira ao Escritório da Justiça Federal da Suíça, mas só ontem foi anunciado.

Segundo os procedimentos da justiça suíça, os presos terão direito a uma audiência que tratará dos pedidos de extradição...

Eles vão 14 dias para recorrer.

José Maria Marin, caso tenha sua extradição confirmada pela Suíça, como tudo leva a crer, vai responder por quatro crimes de conspiração...

Apesar de ter resistido até aqui, em aceitar qualquer acordo de delação premiada, Marin ao desembarcar nos Estados Unidos, terá duas opções...

Ou aceita e reduz sua pena, ou bate o pé, e aguarda para voltar ao Brasil num caixão.

Com 83 anos e correndo o risco de passar 20 anos na cadeia, a decisão mais sensata é abrir a boca.

Pronta para a final contra o Japão...

Imagem: AFP/Getty Images/Andy Clark

Argentina e Colômbia pela Copa América bateram o recorde de público na TV paga...

Quem disse que só a seleção brasileira dá audiência?

Segundo o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna Radar on-line, publicada na revista Veja, não é bem assim que as coisas são...

Eis o que escreveu Jardim:

O empate sem gols entre Argentina e Colômbia, na sexta-feira passada, rendeu ao SporTV 4,22 pontos, segundo o Ibope medido nas principais regiões metropolitanas do Brasil.

Não foi apenas a maior audiência de 2015 na TV paga.

Em números absolutos, é o maior público da história da TV paga – 5,5 milhões de espectadores.

Nem Cuba escapa: Real Madrid Campeón... Barcelona, Maricon.

Imagem: Puntero Izquierdo

A CBF manobra com seus senadores e deputados...

MP 671

Caso a CBF e os clubes consigam esticar o prazo até fazer caducar MP 671, creio que é hora de o governo dar um basta e deixar de tentar arrumar caminhos para quem quer continuar perdido...

Para isso, basta lavar as mãos e deixar que a Receita Federal chame as falas os devedores.

Mais simples que isso, impossível.

A CBF e a CPI

Já na CPI da CBF, a entidade que tem boa parte dos congressistas seu domínio, conseguiu que o senador Humberto Costa (PT/PE) aumentasse de sete para 11 o número de integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito... 


Com o apoio de 27 senadores, Costa apresentou requerimento alterando a composição da CPI que, em tese, dará à CBF chance de contar com mais parlamentares a ela alinhados, tentativa para barrar o aprofundamento das investigações.

Ai, que vergonha...

Imagem: AP/Darryl Dyck

Antes de julgar, pense o que você faria...

Robinho é mercenário?

Antes de responder de forma abrupta para, leia e pense...

Aos 31 anos, você no lugar dele negaria um salário de 3,5 milhões por mês e em dia, só por amor a um clube e a uma camisa?

Se ponha no lugar de Robinho, reflita e então, responda...

Mas, responda com honestidade.

quinta-feira, julho 02, 2015

Da série os mascotes mais feios do mundo... Partick Thistle FC, Escócia.

Imagem: PA/Jeff Holmes

Sem a mãozinha do governo, os clubes menores de Pernambuco estão de cabelo em pé...

Coisas artificias até podem trazer benefícios, mas por serem artificiais não se sustentam indefinidamente...

Lembro que quando criticava o “Todos com a Nota”, usado em Pernambuco para encher artificialmente estádios, por ser um programa artificial e sujeito aos humores da economia, colegas torciam o nariz.

Na verdade, não me incomodava...

A cultura de ter à disposição as tetas governamentais é forte no Brasil...

Além do que, economia não é o forte da maioria dos brasileiros, nem tão pouco dos colegas ligados ao jornalismo esportivo.

Pois bem, o governo de Pernambuco fechou as torneiras, encerrou o programa e, curiosamente, não vi uma linha sobre o assunto, por aqui...

Assunto passou batido.

Como era de se esperar, o bicho pegou...

Incapazes de gerar recursos próprios os clubes do interior agonizam e os grandes, de Recife, se descabelam, mas acreditam que o torcedor fará mais um sacrifício para não deixar a peteca cair...

Mas, sabem que a peteca só vai continuar no ar, se os resultados continuarem a empolgar.

O Salgueiro, faz chantagem e ameaça fechar as portas caso não consiga recursos junto à sua torcida ou patrocinadores...

Os outros correm como baratas tontas, sem saber o que e como fazer para substituir por trocados privados os trocados que o governo fazia cair nos seus caixas.

O “Todos Com a Nota”, consistia na troca de notas fiscais por ingressos dentro do território pernambucano e tinha mais de 420 mil usuários cadastrados...

Para cada ingresso trocado, o clube recebia cerca de R$ 7,50, além de uma cota fixa por competição...

Esse era o segredinho.

No entanto, a economia não é movida a desejos...

Segue leis não escritas, que diante de qualquer escorregão se tornam dragões ferozes e devoradores.

Mamar nas tetas do governo, deve ser muito bom, mas andar com os próprios pés, certamente é muito melhor...

O mundo real, zomba todos os dias do mundo ideal.

Portland Timber's... Festa e torcida.

Imagem: AP

O Japão e os Estados Unidos vão decidir a Copa do Mundo de Futebol Feminino...

O Japão fará a final da Copa do Mundo de Futebol Feminino, contra os Estados Unidos...

A seleção japonesa derrotou a Inglaterra por 2 a 1.

A partida será uma repetição da final da Copa de 2011 disputada na Alemanha, quando as japonesas se sagraram campeãs mundiais, depois de um empate em 2 a 2 no tempo normal e de um 3 a 1 sobre as americanas, na decisão por pênaltis.

No futebol cubano, o intervalo é na sombra da ambulância... Estádio Nacional Pedro Marrero, Havana.

Imagem: Puntero Izquierdo

Dunga antes era burro, mas agora, está prestigiado...

Walter Feldman, secretário-geral da CBF, e hoje, o maior defensor da permanência de Dunga no comando da seleção, já teve uma opinião sobre o treinador...

Em 2009, quando ainda era secretário de Esportes da Cidade de São Paulo, Feldman foi cavalar quando perguntado sobre o desempenho do treinador, que fazia boa campanha nas Eliminatórias para a Copa, durante um congresso:

"Eu não gosto do Dunga. Ele é um 'emburrecedor' do futebol brasileiro."

Aproveitando, lembro:

O Brasil está fora das Copa das Confederações que será disputada em 2017, na Rússia.

Neozelandeses na Copa do Canadá...

Imagem: AP/Jason Franson

A derrota para o Vasco vai desempregar muita gente no Flamengo...

Clássico derruba todo mundo...

Depois de perder para o Vasco em Cuiabá, a direção do Flamengo prepara a saída de alguns jogadores do clube.

Discreto e elegante, Eduardo Bandeira de Mello não pretende fazer nenhum estardalhaço...

Para que as demissões ocorram sem traumas e manchetes, procurou os empresários dos jogadores considerados dispensáveis e os avisou que devem começar a procurar um novo emprego para seus pupilos.

Com as dispensas, Bandeira de Mello pretende dar folga ao caixa do Flamengo para tentar novas contratações.

As mulheres também voam...

Imagem: Getty Images/Rich Lam

ABC renova com a Caixa Econômica...

No próximo dia 3, em Natal, a Caixa Econômica, seguindo o cronograma pré-estabelecido de só manter contrato de patrocínio com as equipes das Séries A e B, assina a renovação com o ABC...

Portanto, nenhuma novidade.

quarta-feira, julho 01, 2015

Sem comentários...

Imagem: Autor Desconhecido

O maior torneio de volêi de praia do mundo... Scheveningen, Holanda - 2.355 Participantes.

Imagem: Getty Images/FIVB/Adam Pretty 

Argentina faz 6 a 1 no Paraguai e é finalista da Copa América...

Ufa...

Obrigado Paraguai, nos livrou de um novo vexame.

Se com jogadores muito mais sérios e comprometidos, nossos vizinhos paraguaios foram massacrados por Messi e sua trupe, o que teria acontecido com o time das subcelebridades, deslumbradas e completamente alienadas, logo no dia em que os argentinos resolveram jogar?

Melhor não saber, não é?

Pois bem, o Paraguai foi longe demais e a Argentina e o Chile farão com justiça a final da Copa América...

Quanto a nós, veremos o jogo pela televisão ou faremos de conta que não é conosco...

Mas não devemos ficar tristes...

Obama sempre nos salva.

Certa vez disse que Lula era o cara e ontem, disse que somos uma potência global...

O Obama é ótimo.


A Televisa do México, é especialista em repórteres que afetam a concentração do entrevistado...

 Imagem: AS Chile/Photosport

  Imagem: AS Chile/Photosport

  Imagem: AS Chile/Photosport

                                                               
        

O ABC precisa vencer o Macaé ou então, é confusão na certa...

O ABC vai encarar a equipe que segundo dizem, tem apenas 18 torcedores...

Porém, neste campeonato, já somou 16 pontos e obteve 5 vitórias, uma delas goleando o Botafogo por 4 a 2.

É um jogo chave para as pretensões do alvinegro...

Vencendo, passa a rondar a zona de classificação, ganha moral e livra o estádio Maria Lamas Farache dessa bobagem de ser considerado azarado...

Estádio não ganha e nem perde jogo, mas o time, sim.

Se perder, a zona de classificação sai de foco e o que vai passar a valer é manter-se distante da zona de rebaixamento...

Hoje, o ABC tem 12 pontos e 3 vitórias...

Logo atrás, está a Luverdense, que ontem, goleou o Ceará por 3 a 0 e está perigosamente perto, com 11 pontos e as mesmas 3 vitórias.

Porém, o risco maior vem de quem ainda não jogou...

O Santa Cruz que joga contra o Bragantino, em Bragança, pode chegar aos mesmos 12 pontos e as mesmas 3 vitórias, mas teria que vencer por uns dois gols de diferença e torcer para que o ABC leve uns dois para pensar em passar à frente do alvinegro.

Já o Boa, que também joga fora contra o CRB, se vencer tira uma posição do AB, pois seu saldo de gols é melhor...

O Oeste não deve criar problemas para o Náutico...

Ainda bem.

No entanto, Paraná e Criciúma jogam...

Ambos têm 11 e 10 pontos respectivamente...

Ambos têm 3 vitórias.

Portanto, o melhor é o empate, pois qualquer um que vencer, fica à frente do alvinegro em caso de derrota para o time dos 18 torcedores.

Resta então, vencer o Macaé e aí, continuar sonhando.

Bobby Moore, Rio de Janeiro em 1971

Imagem: Mirrorpix

A melhor frase sobre os pênaltis batidos pelo Brasil contra o Paraguai...

“Nunca ninguém bateu pênalti tão mal com tamanha perfeição. Executaram tão bem as péssimas cobranças que só podem ter ensaiado tudo muito bem. “

Sergio Aranha, jornalista

Da série os mascotes mais feios do mundo... Billie, o mascote da FA Cup.

Imagem: PA/Nick Potts

Os Estados Unidos vencem a Alemanha e são finalistas da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2015...

As alemãs tiveram chance de sair na frente...

Mas, Sasic, perdeu o pênalti marcado a favor da seleção alemã.

Entretanto, Lloyd não desperdiçou a penalidade marcada a favor do EUA e abriu o marcador...

Daí para frente, a partida ganhou contornos de dramaticidade.

De um lado as alemãs buscando o empate e do outro, as americanas buscando ampliar o marcador...

Azar da Alemanha...

Aos 30 minutos, O'Hara, que havia entrado no lugar de Heath, fez o segundo para as norte-americanas e matou o sonho da Alemanha de pelo menos conseguir o empate.

Esta é a sétima edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino...

Os Estados Unidos venceram em 1991 e 1999...

A Alemanha em 2003 e 2007...


A Noruega venceu em 1995 e o Japão em 2011.

Numa baliza de madeira sobre o asfalto moram todos os sonhos...

Imagem: Puntero Izquierdo