sábado, novembro 14, 2015

Eliminatórias Sul-Americanas - Copa de 2018... Argentina 1 x 1 Brasil...

O Brasil empatou com a Argentina...

Quem pensou que veria Neymar, viu Di Maria.

No final o 1 a 1, que para nós foi ótimo, amargou a boca dos argentinos...

Que devem estar se culpando por não terem matado o jogo ainda no primeiro tempo, quando o Brasil não existiu.

O Brasil, diferente, comemorou a bola que logo aos dois minutos encontrou o pé da trave...

Que permitiu a reação e o empate.

Entretanto, no fim das contas, a impressão que ficou foi que brasileiros e argentinos nada tem que comemorar...

Suas seleções, ao menos até o presente momento, não empolgam.

Entretanto, vão estar na Rússia em 2018...

Os adversários são inconstantes e o número de vagas acaba ajudando.

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Detroit Lions.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

Saiu do hospício? Tem que respeitar! Lisca doido é Ceará...

Nem pensar... deixe o Tite em paz.

Charge: Mário Alberto

Bundesliga: a quarta maior empregadora da Alemanha...

Bundesliga movimenta mais de R$ 30 bi na economia e gera 110 mil empregos

Relatório da McKinsey mostra expansão 6,1% em 5 anos, mais de dez vezes superior à economia alemã

Por Adalberto Leister Filho

Para o site “Máquina do Esporte”

A Bundesliga lançou seu relatório de negócios feitos sob encomenda para a McKinsey & Company.

De acordo com o documento, recebido pela Máquina do Esporte, o torneio empregou 110 mil pessoas em tempo integral (os números se referem à temporada 2013/2014.

A edição de um anuário com os números obtidos pelo Campeonato Alemão é feita desde 2010. 

Pelo levantamento, a Bundesliga seria a quarta maior empregadora privada da Alemanha.

“O futebol alemão não só se desenvolveu de uma forma extraordinária do ponto de vista esportivo, mas também economicamente”, afirmou Thomas Netzer, autor do relatório e diretor do escritório da McKinsey em Colônia, em entrevista à agência DPA.

Segundo a consultoria, a temporada 2013/2014 movimentou € 7,9 bilhões (R$ 31,7 bilhões) na economia alemã, o que representa um aumento de 55% em relação ao levantamento de 2007/2008. 

Isso gerou no pagamento de impostos € 2,3 bilhões para o país, ou um crescimento de 53% em cinco anos.

A Bundesliga, no entanto, ainda poderia ser muito maior do que é. 

Os 56 clubes das três ligas profissionais da Alemanha representam apenas 0,3% do PIB da Alemanha para 2014.

No entanto, o negócio do futebol profissional tem apresentado crescimento mais acelerado do que a maioria dos demais setores da economia do país campeão do mundo.

O esporte, porém, mostra crescimento mais acelerado em relação a outros setores da economia.

Houve aumento de 6,1% no período do estudo, ficando à frente por exemplo de serviços de TI (3,8%), automotivo (3,2%), serviços de comunicação e correios (2,5%), medicina e saúde (1,2%), banco e finanças (retração de 0,7%).

Nesse período, a economia alemã teve crescimento de 0,6%.

No entanto, para aumentar sua expansão, as chances são limitadas.

As três ligas estão limitadas a 600 jogos ou 900 horas de futebol.

Nos últimos anos, o crescimento foi impulsionado pela venda de ingressos e lotação nos estádios. No entanto, o setor está atingindo seu limite, com 90% de ocupação, um índice ligeiramente inferior ao obtido pela Premier League, a liga profissional da Inglaterra.

A liga alemã projeta crescimento de 35% até a temporada 2020, meta que pode ser alcançada com aumento de arrecadação principalmente em três setores: venda de produtos licenciados, direitos de TV e patrocínios.

Outra opção seria promover um aumento acentuado no preço dos tíquetes, modelo adotado anos atrás, por exemplo, pela Premier League.

Essa, contudo, não parece ser uma estratégia a ser adotada pela Bundesliga, que tem optado por bilhetes mais populares e lotação dos estádios, ampliando sua base de torcedores.

sexta-feira, novembro 13, 2015

Futebol amador inglês...

Imagem: Alan Walter/Reuters

ABC... A melhor frase sobre o rebaixamento.

Saulo é um taxista com quem costumeiramente faço corridas...

É torcedor do ABC e autor da melhor frase sobre o rebaixamento do alvinegro:

-“Fernando, o ABC não caiu, foi empurrado”.

Faz sentido.

O atleta que tomou veneno para vencer... e venceu!

Imagem: Esmateria.com

A história do atleta que tomou veneno para ser campeão olímpico. E foi!

Por Daniel Brito

Para o UOL Esporte

Thomas Hicks é o nome do britânico-americano que protagonizou uma das histórias mais inacreditáveis de todos os Jogos Olímpicos da história moderna.

E, como estamos em meio a uma grande polêmica envolvendo doping, o capítulo da história dos Jogos dedicado a Hicks tem uma pitada, podemos dizer, quase fatal de drogas para melhorar a performance esportiva.

Seu ouro olímpico veio após consumir duas doses de estricnina, comumente usado como veneno de rato, mas que em algum momento foi usado como estimulante, por atuar no sistema nervoso central.

Fazia calor, estava muito úmido, o percurso contava com oito morros para serem vencidos pelos maratonistas, a largada ocorreu às 15h. Dos 32 competidores, 18 desistiram no meio do caminho.

Um deles quase morreu com uma hemorragia no esôfago provocada pela poeira levantada pelos carros que acompanharam os atletas no trajeto até a linha de chegada.

A pista era de terra batida.

Só havia uma estação para hidratação ao longo dos 42 quilômetros.

O quarto colocado foi um carteiro cubano que simplesmente parou e tirou um rápido cochilo no meio da prova, porque quilômetros antes ele comera algumas maçãs podres que colhera no percurso.

O primeiro a completar a maratona foi o nova-iorquino Fred Lorz, mas não levou o ouro para casa.

Descobriu-se, após a chegada de Lorz, que ele pegara uma carona com seu treinador após o 14º quilômetro, sob a alegação de estar exausto, e fizera boa parte da maratona de carro.

Assim, ele foi desqualificado.

Thomas Hicks, por sua vez, cumpriu os últimos metros carregado pelos ombros pelo treinador.

Ele fez boa parte da prova caminhando, e sabia que Lorz já havia cruzado a linha de chegada em primeiro lugar.

Para não desistir, recebeu duas doses estricnina que somadas, eram inferiores a 1g.

Para que o “doping'' descesse melhor goela abaixo, ingeriu a estricnina com clara de ovos crus.

Ainda tomou umas doses de brandy (uma forte bebida alcoólica) para recuperar o fôlego.

O historiador George R. Matthews garante que uma terceira dose de estricnina, com clara de ovo, brandy ou qualquer outra coisa, ocasionaria a morte de Hicks.

Apesar dos estimulantes, não foi desclassificado, e com a exclusão de Lorz, que tomara uma carona no carro do treinador, Thomas Hicks sagrou-se um inacreditável campeão olímpico com o tempo de 3h28s53 – o pior tempo já registrado em todas as maratonas olímpicas.

Túnel do tempo

Importante lembrar que isso ocorreu na maratona olímpica de Saint Louis, nos Estados Unidos, em 1904.

A prova mais surreal da história dos Jogos Olímpicos.

Os "palhaços"...

Imagem: DPA

Morreu o taxista torcedor do Santos agredido num posto de gasolina...




Morreu o taxista Gerson Ferreira de Lima, torcedor do Santos que foi agredido num posto de gasolina, pauladas por dois homens... 

Gerson estava acompanhado por um amigo que levou um soco no rosto e usava uma camisa do Santos. Ainda que os envolvidos não vestissem uniformes de torcidas organizadas, a polícia suspeita que os agressores sejam torcedores do Palmeiras... 

Gerson morreu ontem à noite no Hospital Santa Marcelina, depois de permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com traumatismo craniano. 

O amigo de Gerson cuja a identificação não foi divulgada, sofreu ferimentos leves e passa bem... 

Caso a polícia confirme que os dois agressores cometeram o crime por questão de rivalidade entre torcidas, cabe a pergunta: até quando vamos suportar esses imbecis?

Joe McKeehen, Campeão Mundial de Poker, fatura 7,68 milhões de dólares

Imagem: Reuters 

A USSF - Federação de Futebol dos Estados Unidos - Proíbe jogadas de cabeça para menores de 10 anos e limitada aos treinos para jogadores de 11 a 13 anos...

A Federação de Futebol dos Estados Unidos (USSF, na sigla em inglês) recomendou que as jogadas de cabeça sejam proibidas para menores de 10 anos e limitadas aos treinos para os jogadores de 11 a 13 anos.

A medida, anunciada nesta semana, decorre de uma ação judicial movida no ano passado num tribunal estadual da Califórnia.

O objetivo é prevenir contusões e melhorar o atendimento médico de lesões na cabeça e de outros tipos que possam acontecer em jogos de futebol – esporte cuja prática e popularidade crescem sem parar nas categorias inferiores dos EUA.

Segundo um estudo da FIFA realizado em 2007, os Estados Unidos são o país com o maior número de estudantes que jogam futebol, 3,9 milhões.

Em seguida vêm a Alemanha, com dois milhões de crianças e adolescentes, e o Brasil, com pouco menos de 1,5 milhão.

O número total de jogadores registrados na USSF é de aproximadamente 24,5 milhões, só atrás Associação de Futebol da China.

Em agosto de 2014, um grupo de pais abriu um processo judicial na Califórnia acusando várias organizações, incluindo a FIFA e a USSF, de negligência e descuido no tratamento de lesões cerebrais ou contusões ocorridas por choques da bola com a cabeça ou entre as cabeças dos jogadores na disputa de bolas aéreas.

Os autores da ação alegam que em 2010 quase 50.000 jogadores de futebol em categorias estudantis sofreram contusões.

O número é superior ao de jogadores lesionados de forma semelhante no basquete, no beisebol e na luta.

Os queixosos também solicitavam uma mudança no regulamento desse esporte universal, cujas regras dependem da FIFA. Essa é a parte da ação que eles não ganharam, mas conseguiram que a USSF altere as regras correspondentes às categorias de menor faixa etária.

A proibição é obrigatória para as categorias inferiores das equipes nacionais da federação norte-americana e para suas academias, mas é apenas uma recomendação para o resto.

George Chiampas, médico-chefe da USSF, disse ao jornal The New York Times que “o que estamos fazendo é criar parâmetros e diretrizes com relação à exposição a possíveis contusões”.

Chiampas acrescentou que a pesquisa científica sobre as lesões em jogadores mais jovens ainda está evoluindo, e que as pautas da USSF se adaptariam às conclusões médicas.

O médico Robert Cantu, coautor do livro Concussions and Our Kids (“contusões e nossos filhos”), explicou à revista on-line Slate que as cabeças dos mais jovens são mais maleáveis e, por não estarem completamente desenvolvidas, o risco de o cérebro ser agitado ao cabecear a bola é maior. 

Isso, segundo alguns cientistas, pode ter repercussões negativas em longo prazo.

Além de restringir o jogo aéreo para menores de 13 anos, a USSF também anunciou que melhorará e ampliará suas oficinas para treinadores e jogadores sobre o tratamento das contusões e suas consequências.

A organização estabelecerá um plano de ação nacional sobre os protocolos a seguir para o tratamento desse tipo de lesão e modificará o número de substituições que as equipes podem fazer, a fim de que jogadores machucados possam deixar o campo sem que o seu time seja prejudicado.

Nos Estados Unidos, o debate sobre as pancadas na cabeça se centrou até agora no futebol americano (o da bola oval).

Em abril, uma juíza de Nova York aprovou um acordo pelo qual a Liga Nacional de Futebol (NFL) pagará até cinco milhões de dólares (18,5 milhões de reais) em indenização a 5.000 jogadores que acusaram a Liga de ocultar as sequelas dos golpes sofridos em campo.

Segundo dados da Federação Nacional de Associações Estaduais de Colégios, o futebol americano – em que os jogadores usam capacetes e proteções, e há contato físico constante – é o esporte mais praticado por secundaristas.

O soccer – o futebol tal qual é conhecido no Brasil – ocupa a quinta posição, atrás do atletismo, do basquete e do beisebol.

Fonte: El Pais

Sócrates ainda no Botafogo de Ribeirão Preto - Imagem Enviada por Renan Mateus Oliveira...

Imagem: Autor Desconhecido

Marco Polo Del Nero entrou com pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal - STF...

Investigado pela CPI do Futebol, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).

O cartola teme ser preso durante um eventual depoimento na comissão e também quer ter o direito de permanecer calado na CPI.

O requerimento foi aberto por três advogados, entre eles o da CBF, Carlos Eugênio Lopes.

O STF ainda não julgou o pedido. Responsável por aceitar ou não o habeas corpus, o ministro Gilmar Mendes diz não haver urgência na questão.

"Levando em conta não haver qualquer elemento que traga a certeza da convocação (para depor) é inviável a análise, neste momento, do pleito de urgência", declarou Mendes.

A sessão da CPI do Futebol, marcada para esta quarta-feira, foi adiada a pedido de um grupo de senadores ligados a Romero Jucá (PMDB-RR), aliado da CBF.

A reunião iria votar para que documentos referentes aos resultados e lucros do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, no Brasil, fossem demonstrados, bem como a quebra de sigilo bancário de pessoas ligadas à CBF e seus dirigentes.

Entre as pessoas que podem ter o sigilo quebrado está a ex-namorada de Del Nero, Carolina Galan, acusada de ter recebido 1 milhão de reais do dirigente em uma transferência suspeita.

O presidente da CBF não sai do país desde maio, quando seu antecessor José Maria Marín e mais seis cartolas foram presos na Suíça pelos escândalos de corrupção da Fifa.

Até agora o cartola faltou em nove compromissos da seleção e não compareceu às reuniões da Comissão de Ética da Fifa, da qual é membro.

Fonte: Gazeta Press/Veja

Do blog

Aos poucos Marco Polo Del Nero vai sendo fritado...

Suas negativas em sair do Brasil demonstram que ele e seus advogados sabem que um pé fora das fronteiras brasileiras significa fazer companhia a José Maria Marin, nos Estados Unidos.

Agora, ele e seus defensores, descobriram que aqui também há riscos...

Pedir habeas corpus preventivo é presumir que alguma coisa não vai bem e que tudo pode acabar mal.

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Jacksonville Jaguars.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

Celulares mudam hábitos dos torcedores...

Os celulares estão mudando os hábitos dos torcedores brasileiros...

Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, de janeiro a novembro, 40% dos ingressos para jogos de futebol vendidos pela internet foram comprados através de celulares.

Há dois anos, a proporção era de apenas 13%.

Levantamento da FutebolCard, responsável pelo comércio, os palmeirenses estão mais imersos na tecnologia: 75% do público do Allianz Parque compra as entradas online.

O novo brinquedinho de Cristiano Ronaldo é um Gulfstream que custou 19 milhões de dólares...

 Imagem: Autor Desconhecido


Imagem: Autor Desconhecido

Ministério Público do Rio Grande do Sul denuncia líder de torcida do Internacional...

O líder da torcida Popular do Inter, Gilberto Bitencourt Viegas, conhecido como Giba do Trem, foi denunciado pelo Ministério Público à Justiça do Rio Grande do Sul...

Giba que está sendo investigado por tentativa de homicídio foi preso preventivamente depois de uma briga ocorrida no embarque da organizada para um jogo em Curitiba, na madrugada de 12 de setembro.

A polícia alega que Giba teria participado das agressões a outro torcedor, Marcelo Silveira Machado, de 31 anos, que chegou desacordado ao Pronto Socorro...

O advogado, José Gabriel Lagranha, tem até 10 dias para apresentar a defesa de Giba após o recebimento da denúncia.

Giba estava detido na Penitenciária Estadual de Charqueadas desde o dia 30 de setembro...

 Foi transferido para o Presídio Central para participar de uma audiência sobre outro tumulto envolvendo-o.

quinta-feira, novembro 12, 2015

Ian McIntosh, esquiador de 24 anos, sobreviveu a queda de quase 500 metros enquanto descia a montanhas Necola no estado do Alasca, nos EUA...

A bela indígena... Jogos Mundiais Indígenas - Palmas,Tocantins, Brasil.

Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

O ABC e a entrevista de Rubens Guilherme à rádio Globo...

Sobre a entrevista do presidente licenciado do ABC, Rubens Dantas, concedida ao programa Globo Esportivo Primeira Edição da rádio Globo da Natal...

Desculpas

O presidente não deveria ter pedido desculpas pelos erros cometidos...

Afinal, errar é humano e ninguém está livre de equívocos...

Entretanto, deveria sim, se penitenciar por insistido nesses erros mesmo quando eles eram gritantes e evidentes.

Rodrigo Pastana

Ao afirmar que “tudo o que ele fez foi em comum acordo com a diretoria”, Rubens Guilherme absolve Pastana e junto com sua diretoria assume sem margem para desculpas, todas as ações do ex-supervisor de futebol do ABC.

Fabiano Teixeira

Rubens Guilherme e seus pares, têm todo o direito de indicar um sucessor e lutar por sua eleição...

Porém, com o clube rebaixado para a terceira divisão e com uma campanha pífia em toda a temporada que marcou o centenário, imagino que não será fácil encontrar argumentos que levem a vitória o candidato apoiado por ele.

No futebol brasileiro, o único argumento que se sobressai, é o resultado...

Mesmo que tudo em volta esteja destroçado, o resultado prevalece.

Finanças

É impossível avaliar se as palavras do presidente condizem com a realidade...

Os clubes não são transparentes e toda verdade é meia verdade, como toda mentira, é meia mentira.

Reflexão

Não posso sentimentos alheios e não tão pouco julgar a sinceridade de certas palavras...

O máximo que posso fazer, é esperar que exista honestidade nas palavras.

Jogo com o Botafogo

Por mais que alguns estejam tentando usar a decisão de negociar o mando de campo como um erro, não vejo assim...

Foi uma decisão racional.

Pessoalmente só vejo uma saída para que o jogo fosse realizado em Natal...

Levar a partida para a Arena das Dunas e vender os ingressos livremente.

Isto é, não impor nenhum limite...

Comprariam os ingressos aqueles que quisessem assistir à partida, fossem botafoguenses ou não...

Fora disso, levar a partida para Brasília foi a melhor solução.

Futuro

Tomara Rubens Guilherme tenha lido algo sobre Winston Churchill, Margaret Thatcher e Konrad Adenauer...

Se leu, saberá o que quero dizer, sobre como se comportar com ex...

Raros são no Brasil, ex-presidentes de clubes que conseguem viver na sombra.

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Minnesotta Vikings.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

CBF: os amigos de hoje vão sumir amanhã e Romário prorroga a CPI.

Os avanços tanto na CPI da CBF, quanto na justiça americana das investigações sobre Marco Polo Del Nero, logo, logo, vão fazer muita gente tentar dar fim às fotos ao lado do cartolão...

Afinal, não é sempre assim?

E a CBF que pretendia liquidar a CPI ainda em 2015...

Perdeu.

O senador Romário, mais rápido, conseguiu a prorrogação por mais seis meses, após coletar 35 assinaturas no senado...

Eram necessárias, 27.

O inferna astral da CBF continua até julho de 2016.

O Botafogo voltou à Série A...

Charge: Mário Alberto e Bruno Porto

Atlético Mineiro inaugura campo sintético construído pela Brahma com partida entre sócios-torcedores e veteranos...

Construído pela Brahma na Cidade do Galo, o Centro de Treinamento do Atlético Mineiro, o novo campo de grama sintética foi inaugurado numa partida entre sócios-torcedores e ídolos históricos do clube...

Ao construir o novo campo a Brahma deu sequência ao plano de investir nas estruturas de seus clubes patrocinados como forma de arcar com a parceria.

Os 22 sócios convocados para a inauguração do novo gramado foram selecionados graças ao resgate de pontos realizado pelo programa Galo na Veia...

Os torcedores puderam enfrentar Éder Aleixo, Paulo Isidoro, Luisinho, Marinho, Sérgio Araújo e Valdir, entre outros ex-jogadores do Atlético Mineiro.

Visto de fora o campo parece comum, mantém uma série de tecnologias que encarecem sua aplicação...

Como por exemplo, o modo de aplicação da borracha para a absorver os impactos que é eletrônico e garante que grama sintética seja mantida na posição vertical em toda a sua extensão.

quarta-feira, novembro 11, 2015

Se vira meu goleiro...

Imagem: Mercury Press/Rex Shutterstock

ABC cai para Série C e afasta o Bahia da zona da acesso à Série A...



Que o ABC iria cair, todos já sabiam... 

Ainda assim, alguns se aferravam as possibilidades matemáticas, construíam castelos nas nuvens. 

No entanto, esses não devem ser criticados... 

Paixão e esperança não são sentimentos racionais – o primeiro embota a visão e o segundo, é mera especulação. 

Porém, ontem, os últimos números que sustentavam as tênues vigas da apaixonada esperança, foram apagados... 

Em seu lugar, surgiu a dura realidade – a soma dos pontos necessários para a permanência na Série B, era insuficiente, mediocremente insuficiente. 

O ABC caiu... 

Curiosamente, caiu jogando bem. 

Caiu e fez um estrago sem tamanho... 

O resultado de 2 a 2, praticamente afastou o Bahia do acesso à primeira divisão. 

Entretanto, não haverá ninguém para apanhar os cacos... 

Não no momento. 

O processo eleitoral que consome o clube, ainda tem muita coisa para quebrar, antes que alguém, humildemente, se curve para juntar os destroços que o vendaval de incompetência que varreu o clube no ano de seu centenário, espalhou.

Meu querido treinador...

Imagem: The Guardian/Scott Heavey/PA

Judas Tadeu: o homem que presidiu por 13 anos o ABC, construiu um estádio e ganhou títulos, sem jamais ter sido sócio do clube...

O Dr. Ricardo Furtado, advogado que defende ABC e que já foi vice-presidente do Conselho Deliberativo, no programa Globo Esportivo – Primeira Edição, da Rádio Globo de Natal, declarou que Judas Tadeu não poderia concorrer à presidência do clube no próximo pleito...

Segundo o advogado, Judas Tadeu não é sócio do clube.

Impressionante...

Judas Tadeu, é conselheiro desde 19945 e exerceu a função de vice-presidente do clube por 2 anos.

Melhor...

Presidiu o ABC por 13 anos.

Nesse período, construiu o estádio Maria Lamas Farache...

Tudo na maior cara de pau, pois não era sócio e, se não era, não podia ter sido nem vice, nem presidente e nem poderia ter construído nada.

Mas, tem mais...

A diretoria para quem trabalha o Dr. Ricardo Furtado, em 2010, homenageou Judas Tadeu, agraciando-o com a carteira de Sócio VIP número um.

Como se explica?

Ou não se explica?

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Pittsburgh Steelers.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

CBF pode ter lucrado R$ 9,8 bilhões na Copa do Mundo de 2014...

CPI do Futebol tem indícios de que CBF lucrou R$ 9,8 bilhões com Copa 2014

Por José Cruz

Depois de revelar que José Maria Marin recebeu R$ 985 mil com a Copa 2014, conforme Rodrigo Mattos, em seu blog, a CPI do Futebol terá nova missão: descobrir o destino dos R$ 9,8 bilhões, parte que caberia à CBF, no rateio de resultados financeiros do evento, com base na projeção dos ganhos de Marin.

Ou terá que esperar pelo balanço de 2015 para confirmar o registro contábil da bilionária operação.

É nesse rumo que senadores da CPI vão trabalhar na reunião reservada desta quarta-feira.

Conforme o contrato de constituição do COL (Comitê Organizador Local), a CBF ficaria com 99,99 do lucro da Copa no Brasil.

E o 0,01% restante iria para o segundo sócio, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, à época, substituído por Marin, atualmente respondendo a processo judicial nos Estados Unidos, acusado de corrupção.

Assim, se os R$ 985 mil apurados pela CPI correspondem aos 0,01%, conforme declaração de Marin à Receita Federal, a parte da CBF (99,99%) seria igual a R$ 9,8 bilhões.

Lucro x isenção fiscal

O lucro da Copa é quase vinte vezes os R$ 500 milhões que o governo federal deixou de arrecadar em impostos (IPI, Imposto de Renda, IOF etc), com base na lei de isenção fiscal, para empresas operadoras das Copa do Mundo e Copa das Confederações, aprovada pelo Congresso Nacional.

Se continuar nesse ritmo de investigações, com quebras de sigilos de cartolas, a CPI do Futebol, presidida pelo senador Romário, avançará no objetivo principal de identificar quem ganha com contratos milionários de jogos da Seleção Brasileira.

terça-feira, novembro 10, 2015

Índio americano nos Jogos Mundiais Indígenas - Palmas, Tocantins, Brasil...

Imagem: Eraldo Peres/AP

América... contrata treinador com base na ligação histórica com o clube.

Ao justificar a contratação do treinador Aluísio Guerreiro, o presidente do América usou uma frase de efeito:

“Estamos buscando DNA americano, serviços prestados ao América”.

É um conceito que deve ser respeitado...

Porém, me lembrei de um fato bem interessante:

O Barcelona, um dos gigantes do futebol mundial, é catalão, joga na Espanha, país com quem nunca se afinou, foi fundado por um suíço, seu atual treinador é asturiano, seu capitão é da região de La Mancha, seu melhor jogador é argentino, outros titulares costumeiros nasceram no Brasil, Uruguai, Croácia, Alemanha e Chile, acabam de contratar um meio-campista turco e a pessoa que mais influenciou seu estilo de jogo é holandês...

O DNA do Barcelona é multinacional e multicultural.

Já que o assunto é o América, ontem aconteceu mais uma polêmica que considero um tanto exagerada, mas que ganhou repercussão em blogs, resenhas, jornais e redes sociais...

Aluísio Guerreiro, o novo treinador do América, foi o motivo.

É fato que experiência Aluísio é quase nula como treinador...

Foi campeão da Série A3 do Campeonato Paulista pelo Jabaquara em 1993 e, posteriormente, trabalhou no São Bernardo.

Também é fato que Aluísio foi empresário do jogador Robinho, como confirma o link


Assim como é inusitado que antes de assumir o clube, Aluísio vá fazer um estágio de alguns dias e Portugal, no Clube do Porto...

Entretanto, quem o contratou no mínimo tem um motivo e, sem tem, sabe o que está fazendo e onde pretende chegar.

Portanto, vou esperar...

O fato de não ser algo corriqueiro e estranho, não me dá o direito de exercer o pré-conceito...

Prefiro o pós-conceito.

Aluísio Guerreiro foi jogador do América nos anos 70.

Pegou, não pegou?

Imagem: Lavandeira Jr./EFA

De volta ao passado: são amadores os nossos dirigentes?

Da Sky ao DVD: o amadorismo do futebol potiguar

Por Erick Dias

Os últimos acontecimentos no futebol profissional do Rio Grande do Norte chamam a atenção pelo amadorismo apresentado pelos dirigentes, mais notadamente os comandantes de ABC e América, na condução dos destinos dos nossos clubes.

No ano do centenário das duas principais equipes, elas acumularam dívidas e insucessos nas principais competições que disputaram.

Um verdadeiro fiasco!

Hoje, está difícil de acreditar em dias melhores para 2016.

O ano sequer começou e já nos deparamos com situações que, pelo menos a mim, causam vergonha.

As situações de ABC e América devem se complicar ainda mais no próximo ano.
É bom que suas torcidas comecem a preparar o coração.

O cenário que está sendo desenhado – pelos próprios dirigentes, diga-se – não é nada bom.

Futebol profissional, como o nome já diz, não é para amadores, não se faz só com boa vontade e muito amor pelo clube.

Para conduzir uma equipe é preciso ter conhecimento de mercado, experiência e uma equipe dedicada e competente.

Usar um clube para a satisfação do ego não é algo aceitável no futebol moderno e quem insiste nessa prática, acaba sendo “engolido” pelo mundo da bola e seus integrantes.

E o que nós temos observado no Futebol Potiguar são os clubes, mais notadamente ABC e América, seguindo na contramão do profissionalismo.

Nos últimos anos, pessoas sem qualquer conhecimento ou experiência têm assumido posições importantes nessas duas equipes.

O resultado é o desastre que temos visto nos últimos anos, com os clubes colecionando sucessivos fracassos dentro e fora dos gramados.

É preciso profissionalizar o Futebol Potiguar.

Não há mais espaço para dirigentes que dizem que conhecem o esporte porque são assinantes de canais de TV ou para aqueles que acham que um DVD é uma boa forma de contratar um atleta.

Assim como não há lugar para quem assume um clube profissional apenas para realizar um sonho de criança ou dar continuidade a uma tradição familiar.

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Atlanta Falcons.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

O Cruzeiro não marcou nenhum gol de pênalti na Série A, até aqui..

64 gols pênaltis foram marcados até a 34º rodada do Campeonato Brasileiro de 2015...

Somente o Cruzeiro não marcou nenhum...

Nas duas oportunidades que teve, perdeu.

A primeira diante do Palmeiras – Marinho cobrou e Fernando Prass defendeu...

Na segunda, Willian que chutou para a defesa de Victor, goleiro do Atlético-MG.

E quem foi que mais marcou?

Atlético Mineiro, Goiás e Sport, marcaram seis vezes...

Na sequência, Corinthians e Vasco, com cinco pênaltis marcados.

Os artilheiros dos pênaltis são:

Nenê, do Vasco, Jadson, do Corinthians e Lucas Pratto, do Atlético Mineiro...

Cada um marcou cinco vezes.

Peru... Futebol sob os faróis dos carros.

Imagem: Autor Desconhecido

Os novos rumos da Globo Esporte...

Tem muita gente apostando que com as mudanças no comando da Globo Esporte, em breve, Roberto Marinho Neto, venha a assumir toda a estrutura de esportes da emissora...

Porém, é pouco provável.

Existe uma forte resistência no seio da família à uma aproximação com a cartolagem...

É perceptível que a primeira medida da nova direção, deixe transparecer a vontade de uma relação mais distante e mais profissional com os clubes – isto é, menos personalista.

Maratona de Nova Iorque... os quenianos Stanley Biwott e Mary Keitany foram os grandes vencedores.

Imagem: Elsa/Getty Images 

Olimpiadas: atletismo russo sob suspeita.

Polícia de Putin controlou o laboratório antidoping de Sochi 2014

Depois de constatar a destruição, em Moscou, AMA exige suspensão do atletismo russo

Dezenas de medalhistas olímpicos sob suspeita de doping

Integrantes da FSB (a polícia secreta russa, herdeira da antiga KGB desde 1991) “vigiaram, intimidaram, encurralaram e ameaçaram” os responsáveis pelo laboratório antidoping que analisou as amostras dos atletas participantes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014, assim como os diretores do laboratório de Moscou, o principal da Rússia.

Essa é a revelação mais importante do relatório divulgado na tarde desta segunda-feira, no hotel Mandarin Oriental de Genebra, pela Agência Mundial Antidoping (AMA), que investigou durante meses as suspeitas de uma dopagem de Estado, tal como ocorreu nos anos 70 e 80, no esporte russo.

A investigação dirigida por Dick Pound, primeiro presidente da AMA, tem focado principalmente o atletismo, já que a agência nasceu a partir da repercussão de uma reportagem-denúncia da televisão alemã ARD de dezembro passado.

Depois de constatar que Grigory Rodchenkov, diretor do laboratório de Moscou, destruiu 1.417 amostras suspeitas após a divulgação da reportagem a fim de escapar do controle da AMA, o relatório exige, tanto do Comitê Olímpico Internacional (COI) como da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), a suspensão imediata do atletismo russo.

A IAAF respondeu rapidamente à solicitação, informando, poucos minutos depois, que seu presidente, Sebastian Coe, havia pedido uma reunião urgente do conselho da federação para suspender a federação russa de atletismo, cujos atletas não poderão participar nem do Mundial de pista coberta de março de 2016, nem dos jogos europeus ao ar livre de julho, nem, tampouco e principalmente, dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, enquanto os seus novos dirigentes não conseguirem a aprovação da AMA para o processo de faxina que prometeram realizar.

“Isso pode exigir vários meses”, disse Pound durante a apresentação do relatório.

Ele não quis afirmar taxativamente que não haverá presença russa nos Jogos do Rio 2016.

Além disso, a AMA decidiu suspender o laboratório antidoping de Moscou, suspeito de ter encoberto dezenas de testes que deram positivo.

“A sua reabertura levará mais meses ainda do que a readmissão do atletismo russo”, disse Pound.

Embora o relatório, de 335 páginas, mencione indiretamente o ministro dos Esportes russo e responsável pelo comitê organizador da Copa do Mundo de 2018, Vitaly Mutko, Pound também evitou acusá-lo diretamente por um dos escândalos mais desoladores descobertos no esporte mundial nos últimos anos.

“Não podemos acusar Mutko diretamente, mas a corrupção estava tão espalhada que é muito difícil acreditar que ele não estivesse a par. E se sabia o que estava acontecendo, é, no mínimo, cúmplice. Mas isso é apenas uma inferência do nosso trabalho. Quando nos reunimos com ele, dissemos que ele não ia gostar muito das nossas conclusões”, afirmou Pound.

“Pediu para dizermos o que ele deveria fazer, e nós o incitamos a dar um passo à frente e liderar a faxina que teria de ser feita para solucionar um problema que pode destruir o esporte”.

O relatório também revela que as autoridades desportivas russas haviam criado um segundo laboratório antidoping, clandestino, para analisar todas as amostras dos atletas.

Os testes que davam positivo eram destruídos.

Ao laboratório oficial, que envia relatórios à AMA, eram transmitidas somente as amostras negativas.

Apesar de sua extensão e profundidade, e de destacar o envolvimento na corrupção do doping de dirigentes do mais alto nível da IAAF, o relatório não detalha a suposta participação de seu ex-presidente Lamine Diack na rede de extorsões, subornos e chantagens que que ficou escondida como lixo varrido para debaixo do tapete.

“Todas as informações estão em mãos da Interpol, que, sob a direção da Justiça francesa, realiza a sua própria investigação”, disse Pound.

“Enquanto as suas investigações não terminarem, o que deve ocorrer até o fim do ano, não divulgaremos aquilo que passamos para a Interpol”.

A partir dessas informações, o juiz anticorrupção francês Renaud van Ruymbeke, indiciou na semana passada Diack, seu assessor jurídico Habib Cissé, o ex-diretor da comissão antidoping da IAAF Gabriel Dollé e o ex-presidente da federação russa e ex-tesoureiro da IAAF Valentin Balajnichev, sob acusação de extorsão de atletas suspeitos para que encobrissem os resultados positivos de seus testes.

Segundo o que foi divulgado por diferentes veículos de comunicação, Diack embolsou, com essa atuação criminosa, mais de um milhão de euros (cerca de 4,2 milhões de reais) desde 2011.

Embora o relatório focalize o atletismo, Pound afirmou que, durante a investigação, chegou-se à conclusão de que as amostras destruídas no laboratório de Moscou envolviam também outras modalidades.

“Na próxima reunião da Executiva da AMA, serão estudadas as nossas conclusões, e medidas relativas a outros esportes serão solicitadas”, disse o advogado canadense que, antes de se tornar o primeiro presidente da AMA, ficou conhecido por liderar a investigação, em 1998, sobre a corrupção em torno da definição de Salt Lake City como sede dos Jogos de Inverno de 2002.

“Estou convencido de que descobrimos apenas a ponta do iceberg”.

Fonte: El Pais

segunda-feira, novembro 09, 2015

Da série: E se os clubes da NFL usassem uniformes iguais aos do futebol... Tennessee Titans.

Imagem: Diário AS/Supporters.Pro

No ABC o clima é péssimo... e triste.

Quem acompanha as redes sociais deve estar se perguntando o que acontecerá no ABC após as eleições...

O clima é quente e sufocante...

As palavras são ácidas e as relações estão tão esgarçadas que o rompimento total e definitivo está bem próximo.

É uma pena...

Triste.

Qualquer um que tenha a cesso as declarações postadas vai se assustar diante das insinuações de parte a parte...

Qualquer um que não conheça as pessoas poderá imaginar – e se todos tiverem razão?

Pobre ABC...

Como se já não bastasse o que foi feito com o ano de seu centenário.

Comemoração sobre o travessão...

Imagem: Juan Mambromata/AFP

Rio Grande do Sul, onde os estádios multifuncionais, funcionam...


Imagem: Gonza Rodrigues


Diogo Olivier: a força do futebol trouxe os Rolling Stones até Porto Alegre

Por Diogo Oliver

Para o jornal Zero Hora

Ele mais parece uma criança que ganhou a primeira bicicleta.

O gaúcho Marcelo Flores, 47 anos, presidente da BRio, parceira do Inter responsável pelos novos produtos criados a partir da reforma do Beira-Rio, acelera o ritmo de cada frase.

É como se quisesse correr e alcançar logo a ideia seguinte.

Está eufórico.

Os Rolling Stones farão show no Beira-Rio no dia 2 de março, uma quarta-feira desde já histórica.

Será a primeira vez de Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood em Porto Alegre, numa turnê pela América Latina que não acontecia há 10 anos.

Flores entende que os Stones podem colocar a Província de São Pedro na rota dos megaeventos musicais.

As pedras vão rolar só em março, mas a função já começou.

A coluna apurou que a Prefeitura, acionada pelo vice de administração colorado, Alexandre Limeira, pretende organizar um Caminho do Rock (tipo o Caminho do Gol, da Copa) na Avenida Borges de Medeiros, com shows de bandas convidadas e mais o que pintar.

Nesta quarta-feira já tem Pearl Jam na Arena do Grêmio.

É o futebol, que na capital gaúcha ergueu dois estádios multiuso modernos, alterando o mapa do mercado da música.

Será isso mesmo?

É o tema do meu papo com Marcelo Flores.

Qual o significado de um show assim em um estádio de futebol pensado para receber espetáculos?

Significa tudo. É maior banda do mundo. Os caras são lendas ambulantes. Vieram lá de trás, rivalizando com os Beatles. Atravessaram décadas cada vez mais relevantes e populares. É incrível. Será um cartão de visitas.

Qual o ganho disso?

Financeiramente, para nós, da BRio, pequeno. Até tentei, mas obviamente os produtores não quiseram dividir (risos) o risco do lucro (mais risos) do show, tipo cobrarmos um percentual da bilheteria em vez de valor fixo do aluguel do espaço. Eles disseram: não, tranquilo: a gente assume tudo. Não tem como dar errado. É casa cheia certo. Mas a exposição é absolutamente impossível de medir.

Tanto assim?

Já vi show dos Stones. Vem gente do mundo inteiro. É uma banda com fãs malucos, que os acompanham. Os caras visitam o local do espetáculo antes, como se fosse templo. Tiram fotos, fazem selfie. Postam antes, durante e depois. Aqui, a mobilização será nacional e continental. É um evento que transcende o Rio Grande do Sul. Será a imagem do Beira-Rio circulando pelo mundo em todas as plataformas.

Quanto custou o aluguel do Beira-Rio para os Stones?

Por questão de sigilo de contrato, não posso revelar. Mas posso te garantir que é muito menos do que as pessoas imaginam. O ganho maior, como te disse, não é financeiro, apesar de a gente projetar bom faturamento nas áreas que exploramos no Beira-Rio, como alimentação, o sunset, o estacionamento, o shopping. Mas o lucro maior é que vem depois, com a abertura de oportunidades. É como eu digo: o depois é o grande xis da questão.

Você fala de outros shows?

Sim. Os Stones poderão usar imagens do show em Porto Alegre como bem quiserem, por exemplo. É claro que nem discutimos questões de direitos nesse aspecto. Não há dinheiro que pague algo assim. O Beira-Rio passará a ter o carimbo de um estádio que abrigou um show de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Para o resto da vida, fica o carimbo de tê-los recebido. É um chamariz. Estamos no começo da caminhada.

E para a cidade, qual a amplitude de um evento planetário musical?

Ocupação de hotéis, voos, restaurantes, comércio. Turismo, enfim: as pessoas virão de vários pontos do país e do mundo. Serão ao menos 72 horas fortes nesse sentido. Mas o grande salto é que os Rolling Stones podem dar a Porto Alegre o selo de terceira força do Brasil para megaespetáculos, atrás só de Rio e São Paulo, mas à frente de BH. Nossa briga é com BH neste segmento.

Tipo U2, AC/DC, aqui os Stones tocaram, podem vir, é tiro certo?

Por que só Rio e São Paulo? Ou Buenos Aires, como normalmente acontece? Dá uma chegadinha em Porto Alegre, pegando o público do Cone Sul, onde os Stones tocaram. É a questão da terceira força brasileira, à frente de BH.

Foi difícil trazer o show?

Muito. Porto Alegre tem outra casa ótima de grandes shows, que é a Arena. Claro que vai muito da negociação, da abordagem, mas acho que depende mesmo é da escolha dos produtores. Minha relação com a T4F vem de longe, desde quando montei o HSBC Arena, no Rio. Quem ganha com tudo isso? Porto Alegre. E os gaúchos.

Fonte: Zero Hora

A tacada antes do sol se pôr...

Imagem: Getty Images

Raymond Dearie... o juiz que está julgando os cartolas da FIFA.

Juiz do caso Marin não sabia nada de futebol e desconhecia a Fifa

Jamil Chade - O Estado de S. Paulo

Até o nome da entidade soava estranho para o magistrado

Na última quarta-feira, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, teve um mal-estar ao chegar à corte de Nova York. 

Mas não foi um policial ou seu advogado quem primeiro saiu em seu socorro. 

“O senhor está bem? ”, questionou Raymond Dearie, o juiz da Corte do Brooklyn e que assumiu a responsabilidade de julgar Marin e todos os demais cartolas encrencados com o escândalo da Fifa.

Um dos nomes mais reconhecidos da Justiça americana, Dearie era um total desinformado há apenas dois anos no que se refere ao futebol. 

Na transcrição de uma das primeiras audiências, em 2013 com Chuck Blazer, o juiz foi sincero ao declarar que não sabia nem mesmo como pronunciar a palavra “Fifa”. “Vou soletrar, já que não estou certo sobre como se fala isso: F.I.F.A”, disse o juiz. “Fifa, excelência”, respondeu Evan Norris, procurador.

Mas, se o futebol e a Fifa eram novidade para o juiz, sua história mostra que passou sua vida julgando e condenando gângsteres, terroristas e o crime organizado.

Dearie começou a trabalhar como promotor ainda em 1971. 

Nos anos 80, seria o então presidente Ronald Reagan quem o nomearia procurador federal. 

Ele passaria uma boa parte daquela década investigando e apresentando denúncias contra a corrupção de políticos locais. 

Um dos alvos foi o deputado Charles Schumer, que acabaria inocentado e hoje é um dos homens mais fortes do Partido Democrata.

Mas foi como juiz que Dearie passou a ser um dos nomes mais conhecidos da Justiça americana. 

Tomou decisões sobre casos de ampla repercussão sobre tráfico de drogas, assassinatos, terrorismo e mesmo sobre o envolvimento de dois homens com o grupo separatista do Sri Lanka, Tamil Tigers.

Ele ainda presidiu o julgamento de Najibullah Zazi, um imigrante afegão que confessou ter conspirado ao lado da Al Qaeda para detonar uma bomba no metrô de Nova York.

Temas sensíveis também fizeram parte de seu histórico de 71 anos. 

Ele foi um dos onze juízes de uma corte secreta criada para examinar a supervisão sobre a inteligência estrangeira e questões de espionagem que não possam ser reveladas ao público.

Mas o juiz Dearie é também conhecido por seus gestos humanos. 

Nos anos 90, um comissário de bordo apareceu diante de sua corte depois de ter tentado roubar joias de um membro da família real britânica num voo. 

Ele o ordenou uma pena relativamente leve e apenas mandou um recado ao comissário: “Se você aparecer por aqui de novo, mando para um tratamento médico”.

Em outro caso envolvendo um suspeito de terrorismo, ele convocou espiões britânicos para depor e sugeriu que cada um deles usassem perucas e maquiagem para que não fossem identificados.

Em 2009, ele se recusou a mandar uma imigrante da Libéria para a prisão depois que ela se declarou culpada por estar contrabandeando animais vivos. 

A condenada foi declarada como tendo “sérios problemas mentais”.

A atenção ao cartola brasileiro nesta semana não foi um ato isolado. 

Depois da última audiência com Blazer, em 2013, o juiz o desejou “muita sorte”. 

O americano estava com câncer.

Dearie não é mesmo nenhum carrasco. 

Que o diga o ex-vice da Fifa e ex-presidente da Conmebol, Jeffrey Webb. 

O cartola também está envolvido até o pescoço no escândalo de recebimento de propinas e evasão de divisas e em julho fez acordo pelo qual pagou U$ 10 milhões para ficar em prisão domiciliar.

Acabou indo para uma residência perto de Nova York, mas, dois meses depois, ficou sem dinheiro para pagar despesas como as da empresa que faz sua vigilância. 

Então, pediu a Dearie que permitisse a ele ir para uma casa que tem no Estado da Geórgia. 

O juiz aceitou.

AUDIÊNCIA

Dearie só deve se reencontrar com José Maria Marin na Corte do Brooklyn no dia 16 de dezembro, data marcada para nova audiência com o cartola brasileiro, que cumpre prisão domiciliar em seu apartamento na Quinta Avenida, em Nova York, desde a terça-feira. 

O dirigente foi extraditado da Suíça, onde estava detido desde o dia 27 de maio, para os Estados Unidos após fazer um acordo com a Justiça americana.

Marin corre o risco de ser condenado a 20 anos de prisão. 

Por enquanto, ele cumpre o acordo de permanecer no seu apartamento após dar garantias de fiança no valor de cerca de R$ 57 milhões. 

Na sexta-feira, o dirigente teve de depositar US$ 1 milhão na conta da Justiça americana como parte do acordo de sua prisão domiciliar.

O julgamento de Marin, segundo fontes próximas do processo, pode levar mais de um ano até que se chegue à sentença final.