segunda-feira, agosto 15, 2016

Phelps...

Charge: Mário Alberto

Os ministros de Michel Temer, calados são poetas...

"Nada ocorreu com atletas em locais e horários apropriados"

A frase acima é do ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), ao afirmar que está satisfeito com o esquema de segurança que está sendo executado nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro...

Chega a ser hilário o cinismo do jovem ministro.

Meu caro ministro, sua declaração nada mais é que uma ridícula rendição...

Sua afirmação diz que existem duas cidades em uma só.

A primeira é a cidade onde os atletas podem andar seguros, desde que nos locais e nos horários apropriados...

Um “cercadinho”, creio eu.

Segunda, uma cidade entregue à própria sorte, onde atletas e população estão à mercê de quem realmente manda no Rio de Janeiro...

Os criminosos.

Assim ficou fácil...

Imagem: Phillips/JMP/Rex/Shutterstock 

Usain Bolt, a lenda...Tricampeão olímpico dos 100 metros rasos, Bolt ganhou o que pode e o que quis.

Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters

Usain Bolt...

“Eu já era uma lenda, mas precisava do tri.”

domingo, agosto 14, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Michelle Jennek - Austrália...

Imagem: Internet

o América vence o Salgueiro, respira, mas deixa um dilema para seus torcedores: para quem torcer hoje?

O América respirou após a vitória por 2 a 0 sobre o Salgueiro, no estádio Arena das Dunas...

Vencer afastou os rubros da zona de rebaixamento, pelo menos até mais tarde, quando o River entra em campo para enfrentar o ASA e o Confiança encara o ABC.

Vai ser um domingo interessante para os americanos...

Para quem vão torcer?

Se o River vencer se aproxima e fica a três pontos de distância, mas se perder, quem se afasta é o ASA, que no momento está três pontinhos distante...

Em Aracaju outro dilema.

Uma vitória do Confiança encurta para apenas um ponto a diferença que agora é de quatro pontos...

Uma vitória do ABC deixa o Confiança no mesmo lugar, mas aumenta para cinco pontos a diferença que agora é de apenas dois.

Enfim, os gols de Luiz Eduardo e Lúcio Curió deram alento ao América...

Porém, o jogo que assistimos ontem, só valeu pelo resultado, nada além disso.


A seleção brasileira de 1952...

Imagem: Arquivo Público do Estado de São Paulo

Ingrid de Oliveira e Giovana Pedroso...

A Emirates e a câmera avião...

Imagem: Clive Brunskill/Getty Images

O Brasil derrotou a Colômbia e vai enfrentar Honduras na semifinal...

Os colombianos fizeram uma péssima escolha no primeiro tempo...

Preferiram a truculência.

Deveriam ter feito a escolha certa...

Afinal, não se pode negar que eles jogar.

O Brasil que surgiu depois dos empates com a África do Sul e o Iraque, mostrou que está evoluindo e ganhando estatura para os embates mais duros e os confrontos mais difíceis...

Já é possível acreditar.

No segundo tempo, as coisas voltaram ao normal, houve jogo...

Ficou então, mais fácil observar os defeitos e as virtudes das duas equipes.

No Brasil, a defesa antes pouco testada, passou com louvor quando pressionada...

A solidez defensiva foi fundamental para a vitória.

Nosso maior problema está na frente...

Individual e coletivamente, o ataque correspondendo às expectativas.

Gabriel Jesus, em quem se depositava enormes esperanças, faz uma Olimpíada muito ruim...

Neymar, o atleta mais badalado e de maior status em relação aos demais, não está conseguindo fazer tanta diferença e Gabriel alterna momentos bons e ruins.

A Colômbia, que primeiro preferiu bater, mesmo tendo qualidade para jogar de igual para igual...

Quando resolveu deixar a truculência de lado, mostrou um bom toque de bola, jogadores habilidosos, mas também revelou uma imensa incapacidade de acertar o último passe e quando acertou, errou a maioria das finalizações.

No fim a classificação para as semifinais acabou sendo justa...

O 2 a 0 foi o retrato perfeito de uma partida que poderia ter sido bem melhor, caso os colombianos não tivessem escolhido a estratégia da intimidação pela violência.

Nascar...

Imagem: Jared C. Tilton/Getty Images

Bruno Fratus e a polêmica desnecessária...

Opinião: "Estou felizão" de Fratus não é ofensa à repórter, mas informação

Maurício Stycer

Do UOL, no Rio de Janeiro

Ao final da partida entre Holanda e Uruguai, pela semifinal da Copa do Mundo de 2010, na Cidade do Cabo, abordei Loco Abreu na zona mista. 

Abatido, como todos os jogadores da equipe, pela derrota de 3 a 2, o então atacante do Botafogo me atendeu educadamente, até que caí na besteira de perguntar: 

“O que faltou?” 

Foi então que ele me deu o que se pode chamar de uma “patada”: 

“O gol, né?”

Esse episódio me abateu na ocasião. 

Primeiro, porque a “patada” veio de um ídolo meu. 

Segundo, porque fiquei com vergonha da minha pergunta. 

O jogo valia uma ida à final de Copa do Mundo, os uruguaios foram guerreiros e eu recorri a um péssimo clichê do jornalismo esportivo. 

Mereci a resposta de Abreu.

Faço esta introdução para dizer que não vejo razões para alguém criticar o nadador Bruno Fratus por uma resposta irônica a uma repórter do “Sportv” ao final da prova dos 50m livre, em que terminou em sexto lugar. 

“Sai chateado?”, perguntou Karin Duarte. 

“Não, estou felizão, né? Fiquei em sexto. Desculpa, né, mas...tô, bastante”, respondeu.

É óbvio que nós jornalistas sempre esperamos boas respostas dos atletas que entrevistamos. 

E também queremos ser bem tratados por eles. 

Mas uma resposta irônica a uma pergunta boba, como Loco Abreu fez comigo ou Fratus fez com a repórter da TV, não é nenhum crime.

Ao contrário, respostas deste tipo, meio atravessadas, mostram que os atletas são inteligentes e têm brios. 

O “estou felizão” de Fratus expõe a frustração com o próprio resultado – e isso é uma informação valiosa para quem o entrevistou.

O mesmo raciocínio vale para o polêmico episódio ao final de Brasil e Iraque, em que Neymar deixou o campo sem dar entrevistas e foi criticado por Galvão Bueno. 

O jogador, por questões que envolvem os contratos das emissoras de TV com o COI, tinha a obrigação de falar com os jornalistas. 

Mas, ao não parar, de certa forma, ele também “falou”. 

A sua recusa em dar entrevistas foi uma informação relevante.

Os confortáveis bancos de reserva do West Ham...

Imagem: Tom Dulat/Getty Images

O treinador PC Gusmão foi barrado em Portugal...

O técnico PC Gusmão foi impedido de sentar no banco do Marítimo, sua atual equipe...

O motivo é que o certificado do treinador, obtido no Brasil, não tem validade em Portugal.

Aborrecido e magoado, Gusmão disse que entrou em contato com a CBF e espera que a entidade resolva junto a Federação Portuguesa de Futebol sua situação...

“Espero que até a próxima rodada tudo esteja resolvido. Até porque, se há equivalência para os jogadores, tem de haver para os treinadores.”

O Marítimo da Ilha da Madeira, contratou PC Gusmão em junho...

Impedido de estrear Gusmão assistiu de longe de sua equipe para o Sporting por 2 a 0.

sábado, agosto 13, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Mikaele Mayer - Estados Unidos...

Imagem: Internet

Brasil e Austrália fizeram uma grande partida... No tempo normal e na prorrogação: 0 a 0... Nos pênaltis: Brasil 7 a 6.

Há tempos não assistia a uma partida de futebol tão agradável...

Também a curto prazo não me recordo de uma disputa tão acirrada e emocionante.

Brasileiras e australianas mostraram em 120 minutos de futebol o que a maioria dos torcedores gostaria de ver ao menos por 45 minutos nos times por quem torcem...

Essas moças fervem.

Que delicia ver Formiga...

Incansável, determinada, precisa e apaixonada pelo jogo, jogou como há muito tempo não vejo ninguém jogar.

Marta é grande, é imensa, mas ontem, foi Formiga que me fez acreditar que a vitória viria...

A ferro se precisasse, a fogo se necessário.

Mas antes de continuar, é preciso lembrar que havia um adversário...

E que adversário.

De onde as australianas tiraram tanto vigor?

Que pulmões aquelas moças têm.

O plano era levar a decisão para os pênaltis, mas ficaram a centímetros de vencer antes das penalidades...

A bola acertou a trave.

Vieram os pênaltis...

Rapazes, dediquem algum tempo assistindo as cobranças...

As meninas deram uma aula.

Frias, brasileiras e australianas batiam na bola com consciência e precisão...

Até que Marta, logo ela, num descuido, errou.

Difícil acreditar que tudo acabaria ali, no pé descalibrado da maior todas...

Marta não merecia sair da competição de uma forma tão melancólica.

Mas, Gorry a quinta australiana escolhida para cobrar, perdeu...

Ou melhor, Bárbara defendeu.

Marta estava salva e o Brasil aliviado...

O erro custou caro para a Austrália.

Mai pênaltis foram batidos...

Até que na nona cobrança, Bárbara brilhou.

A goleira brasileira ao parar a bola chutada por Kennedy, garantiu a nossa presença nas semifinais...

De novo as suecas...

Quando as encontramos na fase de grupos, vencemos por 5 a 1.

Agora, não creio que será tão fácil...

Mas, tenho certeza que não faltará ao Brasil, delas, a vontade de chegar à final e ganhar a tão sonhada medalha de ouro.

Abrindo caminho...

Imagem: Christian Petersen/Getty Images

O menino da foto bateu o gigante Michael Phelps...

Imagens: Autores Desconhecidos


Em 2008, em Singapura, Michael Phelps, atendeu ao pedido de um menino para tirar uma foto...

Aceitou.

Em 2016, no Rio de Janeiro, o menino venceu Phelps na final do 100m borboleta.


A vida real pode ser tão surpreendente quanto o roteiro de um filme.

Aquecimento...

Imagem/Getty Images/Stu Forster

Caio Bonfim é quarto marchador do mundo... a vitória sobre a estupidez.

O marchador e os boçais

Por Juca Kfouri

O brasiliense Caio Bonfim conseguiu o impensável nos 20km da marcha atlética, esporte praticamente inexistente no Brasil de mais de 200 milhões de habitantes.

Completou a prova em 1h19s42 e por apenas cinco segundos não pegou a medalha de bronze.

Ele é o quarto melhor marchador do planeta!

Para atingir a marca surpreendente, porém, além de enfrentar as dificuldades de um esporte sacrificante, teve que lutar contra a boçalidade dos preconceituosos e ignorantes, coisa que abunda num país tão populoso:

“Não teve nem um dia que saí na rua e não fui xingado por fazer marcha atlética. Falam: ‘Vira homem’, ’para de rebolar’, ‘viado’, ’vai para casa trabalhar, vagabundo’. Todos os dias! São nove anos de marcha. Mas também não teve um dia que não fui apoiado em casa. Foi “paitrocínio” mesmo. Dinheiro, investimento, choro… não tem como não se emocionar. Eles que me trouxeram aqui. Não foi meu país, meus patrocinadores. Não devo para ninguém. Na minha casa, eu devo”.

Que Caio faça os boçais caírem em si.

Carly Lloyd lamenta a eliminação dos Estados Unidos pela Suécia...

Imagem: Celso Junior/Getty Images

A televisão também dita os horários nos Jogos Olímpicos...

Para quem vive reclamando dos horários impostos pela rede Globo nas partidas por ela transmitidas, é bom saber que não é apenas a CBF que se rende aos ditames de quem paga...

O poderoso Comitê Olímpico Internacional (COI), também.

Nos Jogos-Rio 2016, todas as provas decisivas da natação no Parque Olímpico foram marcadas para noite para atender o horário nobre da NBC, rede norte-americana que paga US$ 1,4 bilhões pelos direitos da Olimpíada...

Os jogos de vôlei no Maracanãzinho também são tarde da noite.

Questionado sobre o problema o diretor de comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, fez questão de dizer que, "se a Olimpíada não atender os horários da NBC, não terá o dinheiro dos direitos"...

Em qualquer lugar do planeta, quem banca dá as ordens.

sexta-feira, agosto 12, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Eugiénie Bouchard - Canadá...

Imagem: Internet

Michael Phelps bate o recorde que durava 2.168 anos...

Imagem: Julian Finney


Os jornalistas Antônio Strini e Igor Resende, publicaram no ESPN.com.br uma matéria que conta que o nadador norte-americano Michael Phelps ao ganhar a sua medalha de ouro número 22, bateu um recorde que durava 2.168 anos...

É exatamente isso.

Com a vitória nos 200m medley, nesta quinta-feira, Phelps tornou-se o primeiro homem a ganhar 13 medalhas de ouro em provas individuais da Olimpíada – as outras nove foram conquistadas em provas de revezamento...

O antigo recorde pertencia a Leônidas de Rodes, considerado até então o maior campeão de história competindo sozinho.

Entre 164 e 152 Antes de Cristo, Leônidas conquistou 12 vitórias olímpicas diferentes. 

Ele foi tetracampeão na corrida do estádio, no diaulo (uma corrida de duas voltas no estádio) e no hoplitódromo (uma espécie de corrida com armadura e escudo) ...

Considerado um herói da época, ele era dado pelo próprio site da Olimpíada como o maior campeão individual da história.

Phelps destronou Leônidas...

Nas piscinas do Rio de Janeiro, até ontem, o americano já computava quatro ouros.

Na soma, são 26 medalhas...

Contando com as duas de prata e duas de bronze que fazem parte de sua coleção.

Mas não fica por aí...

Michael Phelps é recordista em número de pódios, em número de ouros e também em número de medalhas douradas em uma só edição dos Jogos - foram oito em Pequim, em 2008.

Hockey feminino... Nova Zelândia e Espanha.

Imagem: Mark Kolbe/Getty Images

Morre o soldado Hélio Vieira, assassinado por traficantes no Complexo da Maré no Rio de Janeiro....

Imagem: Autor Desconhecido


O soldado da Força Nacional que foi atingido por tiros no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, morreu ontem em decorrência do ferimento provocado pelo projétil que acertou sua cabeça...

Hélio Vieira fazia parte da equipe que foi atacada ao entrar por engano na Vila do João, Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte da cidade.

A informação partiu do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em postagem no seu Facebook...

"Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio Vieira, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos. Soldado Vieira é um verdadeiro herói do nosso País. Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos policiais".

A parte ainda mais trágica dessa história foi a declaração do ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao ataque que resultou na morte do soldado...

“É bom lembrar que o comandante disse que eles foram insistentes na recomendação: os comboios não deveriam jamais entrar em comunidade, deveriam permanecer nas vias expressas, as chamadas vias olímpicas”.

Traduzindo:

Salve-se quem puder, pois o que está por trás nas entrelinhas da declaração do ministro é a confissão clara de que há áreas em que o Estado não pode entrar...

Territórios ocupados por forças que desprezam a lei e estão acima da ordem.

quinta-feira, agosto 11, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Aliya Mustafina, Rússia...

Imagem: Internet

Em noite inspirada o Brasil vence a frágil Dinamarca por 4 a 0 e avança para as quartas de final...

Não foi preciso muito...

Bastou uma pitada de comprometimento, duas colheres de determinação e uma xícara de suor, para que o Brasil conseguisse bater a frágil seleção da Dinamarca por 4 a 0.

Os dinamarqueses que não estavam dispostos a jogar, montaram um forte esquema defensivo, onde todo mundo ficava atrás e dois ou três se revezavam à frente dos demais para dar a impressão que queriam aproveitar algum contra-ataque...

Sem risco de ser atacado, o Brasil deitou e rolou.

Os gols brasileiros saíram da única maneira que poderiam sair...

Com infiltrações rápidas pelas laterais.

Foi assim que a retranca nórdica foi desmontada e o vexame evitado...

Vamos agora encarar a Colômbia.

As outras partidas das quartas de final são as seguintes:

Coréia do Sul e Honduras
Dinamarca e Nigéria
Alemanha e Portugal

Yusra Mardini, a menina síria que encantou as olimpíadas...

Imagem: Autor Desconhecido


Saudade da minha cama

Yusra Mardini, 18 anos, síria, atleta da equipe olímpica de refugiados

Por Depoimento colhido por Maria Clara Vieira para Veja

A natação salvou minha vida duas vezes.

A primeira foi quando tentava chegar à Europa.

Se não fosse nadadora, não teria sobrevivido à travessia entre Izmir, na Turquia, para onde tinha fugido da guerra em minha terra natal, a Síria, e a Ilha de Lesbos, na Grécia.

No meio do caminho, o motor do barco parou.

Eu e minha irmã, que também é nadadora, pulamos na água.

Nadamos por três horas e meia.

Passei a odiar o mar.

Mas a experiência me fez mais forte.

Da Grécia, atravessamos Macedônia, Sérvia, Hungria e Áustria, um longo percurso a pé e de trem, até chegarmos à Alemanha.

Fomos instaladas no acampamento de refugiados em Berlim.

Ficamos vários dias na fila para conseguir documentação.

Chegava a passar oito horas de pé no frio.

Quando os papéis ficaram prontos, a primeira coisa que fiz foi procurar um clube de natação.

Já tinha competido na Síria.

O técnico gostou do meu currículo e me inscreveu nos treinos.

E foi nas piscinas desse clube alemão que conquistei minha segunda grande chance na vida, a indicação para participar do time de refugiados dos Jogos Olímpicos.

Vou disputar duas provas de 100 metros: a de nado livre e a de nado borboleta.

Saí de Damasco porque não enxergava futuro lá. Ia aos treinos e à escola, mas não via nenhum sentido, nenhum propósito.

Continuava nadando por amor, mas sabia que, com a guerra civil na Síria, nunca chegaria ao nível profissional.

Comecei a nadar aos 3 anos, por influência do meu pai, que é técnico de natação.

Escolhi especializar-me no estilo borboleta justamente por ser o mais difícil.

Em casa, falávamos pouco da situação.

Havia uma resignação geral.

Com o avanço da guerra, porém, os treinos ficaram complicados.

O teto do edifício em que treinávamos desabou em um bombardeio.

Quando nossa casa foi destruída, eu e minha irmã resolvemos cruzar a fronteira com a Turquia.

Meus pais concordaram.

Não perdi nenhum parente na guerra, mas três amigos morreram.

Dois nadadores da nossa equipe também foram vítimas.

Passamos por muitas dificuldades, mas quando penso que a vida não parou por causa delas tenho força para continuar.

Participar da Olimpíada do Rio de Janeiro é uma oportunidade de mostrar que os 60 milhões de refugiados em todo o mundo são pessoas que, antes de fugir, tinham uma vida, uma história, um trabalho.

É uma forma de mudar a maneira como somos vistos.

Sinto que estou competindo por todos: pelos refugiados, pela Síria, pela Alemanha.

Sinto muita falta de Damasco.

Está completando um ano que saí de lá.

Tenho muita saudade de minha casa, especialmente de minha cama.

Mas não sou de ficar chorando pelo que não posso mudar.

Hoje minha família está toda reunida na Alemanha.

Retornei à escola, saio com amigos, levo uma vida normal e razoavelmente feliz.

Tenho uma rotina.

Talvez construa uma vida lá e, quando for mais velha, regresse a meu país para relatar esta experiência.

Quero que o povo sírio se lembre de mim como um símbolo de esperança, porque, infelizmente, muitos já se esqueceram de seus sonhos no meio da guerra.

Quero mostrar que, mesmo que a jornada seja difícil, qualquer um é capaz de alcançar objetivos grandes.

Não espero ganhar nenhuma medalha na Olimpíada do Rio.

Já considero uma vitória ter chegado até aqui, junto com outros refugiados, formando a primeira equipe desse tipo na história dos Jogos.

O esporte permaneceu comigo quando eu tinha perdido tudo.

No momento em que pulo na água, deixo meus problemas para trás e só penso em uma coisa: superar meus limites.

Do blog

Yusra Mardini, não conseguiu se classificar...

 Entre as 45 nadadoras que competiram por uma vaga na final dos 100 metros borboleta, ela chegou em 41º lugar.

Concluiu a bateria classificatória com o tempo de 1:09,21...

Porém, se tornou um símbolo para todos os refugiados, que motivados por guerras, perseguições políticas ou religiosas deixaram seus países.

Homens da Força Nacional atacados no Complexo da Maré... 3 feridos, um gravemente.

Imagem: Vladimir Platonow/Agência Brasil

A frase que traduz o sentimento de frustração após a derrota da Espanha por 66 a 65, no basquete...

Depois da derrota da Espanha para o Brasil por 66 a 65 quando faltavam 5 segundos para o fim da partida, o jornalista Carlos Arribas, escreveu...

“A equipe de basquete de Gasol e companhia que, sob a direção de Sergio Scariolo, parece ter eleito no Rio o lema “de derrota em derrota até a vitória final”. Se os EUA deixarem, é claro”.

Testando a resistência do uniforme da adversária...

Imagem: DPA

3.500 trabalham em situação irregular nas instalações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro...

3.500 trabalham em situação irregular nas instalações dos Jogos, dizem autoridades

Longas jornadas de trabalho e falta de alimentação adequada estão entre as queixas

Felipe Betim do Rio de Janeiro para o El País

Cerca de 3.500 trabalhadores de bares e lanchonetes das instalações do Parque Olímpico e da Vila Olímpica estão em condições irregulares de trabalho, segundo a conclusão de auditores-fiscais vinculados ao Ministério do Trabalho divulgada nesta quarta-feira.

Em uma ação conjunta durante os Jogos Olímpicos do Rio com o Ministério Público do Trabalho, que recebeu várias denúncias nos últimos dias, as equipes de fiscalização identificaram, sobretudo, longas jornadas de trabalho sem qualquer tipo de controle, além de uma alimentação inadequada que descumpria o que havia sido combinado previamente entre as empresas e os trabalhadores.

Em alguns restaurantes também foi constatado que eles não possuíam assento para descanso e que vários quiosques não tinham cobertura, o que os deixavam sujeitos às condições climáticas do momento.

Além disso, ao invés de ganharem vale-alimentação ou almoço, recebiam sanduíches ou salgadinhos durante a jornada.

Quando servidos, tinham que se sentar no chão para comer.

O Ministério do Trabalho, que mobilizou sete equipes e cerca de 100 auditores só para fiscalizar a Olimpíada, convocou as empresas Manpower, Dicas do Chef, Foodteam e Mazan para prestar esclarecimentos.

Elas poderão ser autuadas, mas, independentemente disto, terão que adequar as condições de trabalho para os dias seguintes do evento.

Segundo o ministério, terão que garantir: acesso dos trabalhadores a refeitórios, disponibilizar água de fácil acesso, assentos de descanso, tendas, bonés, protetor solar, e adotar registro eletrônico de ponto.

Além disso, como não é permitido entrar nas instalações olímpicas com comida, as empresas serão obrigadas a fornecer alimentação saudável e completa no mínimo duas vezes por dia no caso de jornadas de oito horas diárias (com no máximo duas horas extras), ou três vezes ao dia no caso de jornadas de 12 horas (nas quais os trabalhadores só poderão trabalhar três vezes por semana).

quarta-feira, agosto 10, 2016

As meninas bonitas dos Jogos Olímpicos 2016: Caroline Wozniacki - Dinamarca...

Imagem: Twitter

Max está de volta ao América... por enquanto só treinando.

Max que foi para o México e acabou voltando para o Brasil, está treinando no América...

Bem, é possível que ele acabe sendo apresentado como o novo reforço para a temporada de 2017.

Como aqui, saudade não tem idade, não seria nenhuma surpresa que depois de rodar por aí, sem conseguir se firmar, que alguém lembre aquele gol contra o Atlético Mineiro e isso acabe pesando...

Nunca se sabe, não é?

Como escalar seu adversário...

Imagem: Adrian Dennis/AFP

Já classificada a seleção de futebol feminino do Brasil empatou em 0 a 0 com as sul-africanas...

Já classificada e sob forte calor a seleção brasileira feminina de futebol ficou no 0 a 0 com as sul-africanas, na partida disputada ontem, em Manaus...

Marta ficou no banco e só entrou na segunda etapa.

Apesar do resultado, o Brasil teve ótimas chances...

Porém, a trave e a goleira Barker evitaram a derrota da África do Sul.

O único lance de perigo contra o gol do Brasil, aconteceu quanto a atacante sul-africana Kgatlana acertou um potente chute de fora da área, proporcionando uma grande defesa da goleira Aline...

Bem, agora começa a fase em que qualquer erro ou vacilo pode custar caro.

Abaixo os jogos das Quartas de Final

Brasil e Austrália
Estados Unidos e Suécia
Canadá e França
China e Alemanha

O quique da bolinha de tênis...

Imagem: Martin Bureau/AFP

Futebol Olímpico: apenas 3 seleções ganharam medalha de ouro jogando em casa...

Os Jogos Olímpicos não costumam deixar boas lembranças para os anfitriões quando o assunto é futebol...

Em toda a histórias apenas 3 países conseguiram vencer em casa.

A primeira seleção a conquistar a medalha de ouro jogando em seus domínios foi a Grã-Bretanha na Olimpíada de Londres, em 1908...

 A Grã-Bretanha venceu a Dinamarca na final disputada no White City Stadium por 2 a 0, diante de um público de 8 mil espectadores.

A segunda vitória aconteceu nos Jogos de Antuérpia, em 1920...

Os belgas conquistaram o título numa partida que não terminou – revoltados com a expulsão de Steiner aos 39 do primeiro tempo e perdendo por 2 a 0, os jogadores da Tchecoslováquia abandonaram o campo de jogo em protesto contra o árbitro inglês John Lewis.

A última vez que os anfitriões venceram foi nos Jogos de Barcelona, em 92...

Foi a primeira vez com a regra sub-23, ainda sem a permissão da convocação de três jogadores acima da idade.

A partida final foi disputada contra a Polônia e o espanhóis venceram por 3 a 2...

Ferrer, Abelardo, Luis Enrique, Pepe Guardiola, Kiko e Alfonso e o goleiro reserva Canizares, posteriormente foram titulares de seleção principal da Espanha.

Eu quero sua camisa...

Imagem: AP/DPA

Paul Pogba... saiu sem custos de Manchester e volta custando uma fortuna.

Paul Pogba pertenceu as categorias de base do Manchester United...

Não teve muitas oportunidades e acabou indo embora para a Juventus da Itália de graça.

Agora, Pogba retorna a Manchester...

E a Juventus fatura com o meio-campista, 78 milhões de euros.

Moral da história...

Ninguém está livre de um “gênio” que acabe causando prejuízos colossais.

Restaurante do Estádio do West Ham United...

Imagem: West Ham United via Getty Images

Rio 2016... salva-vidas para salvar os maiores nadadores do mundo.

“Obrigatória a permanência de guardião de piscinas (...) localizadas nos prédios residenciais, de dimensões superiores a 6m x 6m, em hotéis, clubes sociais e esportivos, e nas academias de esportes e ginástica, em território fluminense”...

É isso que diz a lei estadual de número 3.728, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 13 de dezembro de 2001.

A lei 3.728 acabou gerando uma brincadeira entre os jornalistas que cobrem os Jogos Olímpicos...

“Afinal, qual a importância de um salva-vidas numa competição que envolve os melhores nadadores do mundo? ”

Bem, até aqui ninguém precisou e é bem provável que continue assim...

Mas de qualquer forma é sempre bom prevenir.

Silkway Rally - Deserto de Gobi...

Imagem: Patrick Baz/AFP

O rúgbi feminino do Brasil dá um passo à frente...

O impacto econômico da vitória do rúgbi feminino brasileiro na Olimpíada

A vitória das meninas do Brasil contra o Japão as coloca em nono lugar no ranking mundial – isso gera uma economia de R$ 3 milhões anuais para a CBRu e dobra o número de partidas no circuito mundial

Por Rodrigo Capelo para revista Época.

A seleção brasileira feminina de rúgbi de sete venceu o Japão por 33 a 5 nesta segunda-feira (8).

Com o placar, assegurou o nono lugar nos Jogos Olímpicos.

Pode soar esquisito, mas a colocação na Olimpíada é o de menos.

A vitória faz com que as brasileiras ultrapassem as japonesas no ranking mundial da modalidade, e isso tem um impacto econômico.

Os jogos do rúgbi feminino do Brasil no circuito mundial passam a ser bancados pela World Rugby, a entidade internacional que organiza o rúgbi no mundo, e dobra o número de partidas que as atletas disputam durante o ano.

Antes da Olimpíada carioca, a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tinha de pagar viagem, hospedagem e alimentação para as atletas brasileiras que iam ao exterior disputar três jogos por temporada, dos quais elas eram convidadas.

O oitavo lugar no ranking mundial dá a elas o status de equipe fixa do circuito.

A quantidade de partidas salta de três para seis e os custos são absorvidos pela World Rugby. Consequentemente, o valor que a confederação brasileira gastava com as idas para competições fora do Brasil passa a ser investido no desenvolvimento do esporte.

“Para você ter uma ideia, cada viagem para o exterior custa em torno de US$ 150 mil. Vamos falar em R$ 500 mil. Se você fala em seis etapas, são R$ 3 milhões. É muito dinheiro”, diz Samy Arap Sobrinho, presidente da CBRu, logo após a vitória sobre o Japão.

O dinheiro economizado vai para bolsas de atletas brasileiras e para o “entorno” delas: equipamentos de acompanhamento de performance, softwares, sistemas de jogo, técnicos estrangeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, enfim, a estrutura que as meninas, ainda amadoras, usam para treinar e jogar rúgbi no Brasil.

O rúgbi masculino brasileiro ainda está distante do mesmo feito.

Os rapazes, entre os 30 melhores do mundo, de acordo com o dirigente da CBRu, só se tornariam equipe fixa do World Series se chegassem a 16ª melhor equipe do planeta.

As mulheres estão à frente.

terça-feira, agosto 09, 2016

Abaixo da linha d'água...

Imagem: AFP/François Xavier Marit

Rafaela Silva...

Imagem: Facundo Arrizabalaga/EFE


Negra, pobre e Silva: o primeiro ouro da Rio 2016 é a cara do Brasil

A judoca Rafaela Silva é a primeira, pelo Brasil, a subir ao lugar mais alto do pódio na Rio 2016

Por Gustavo Moniz para o El País


Na Olimpíada de Londres 2012, a judoca Rafaela Silva já era esperança de medalha para o Brasil.

Mas o que era para ser a consagração de uma jovem talentosa, moradora da Cidade de Deus, uma das mais emblemáticas favelas do Rio de Janeiro, virou um episódio desagradável em questão de segundos.

A tentativa de um golpe irregular e a consequente eliminação na luta preliminar dos Jogos quase encerrou sua carreira.

A derrota foi seguida de comentários racistas nas redes sociais, que abalaram tanto a atleta que ela precisou ser convencida a voltar aos treinos. 

Hoje, quatro anos depois, em casa, ela entrou para a história ao conquistar para o Brasil a primeira medalha de ouro da Rio 2016 e a memória da agressão veio com êxtase e choro:

"O macaco que tinha que estar na jaula hoje é campeão", falou à TV Globo após a conquista da categoria peso-leve.

Londres esteve o tempo todo presente na cabeça de Rafaela nesta segunda-feira.
A segunda luta dela foi exatamente contra a húngara Hedvig Karakas, adversária da fatídica eliminação nos Jogos de 2012.

"Eu tinha visto a chave e esperava que a gente se cruzaria. Eu só não pensava que iria sentir aquela sensação de novo", contou.

"Depois de ser eliminada em Londres, não tem como segurar a emoção na hora do hino", disse a judoca ao canal Sportv, ainda com a medalha no peito, logo depois de descer do lugar mais alto do pódio.

A retomada da carreira aos 24 anos - que culminaria no ouro que é a cara do Brasil: de uma negra, pobre e Silva - é fruto de muito trabalho no tatame e também fora dele.

Rafaela contou com o apoio de uma psicóloga para refazer a ideia que tinha de si mesma.

Aos poucos, a judoca voltou a acreditar que poderia ser campeã.

Conquistou o mundial em 2013 e teve uma recaída na sequência.

A recuperação durou dois anos.

"Pensei que fosse largar o judô depois da minha derrota em Londres. Comecei a fazer um trabalho com minha psicóloga e ela não me deixou abandonar o judô. Meu técnico também me incentivava a cada dia. Em 2014 e 2015 não tive bons resultados, estava meio desacreditada. Falaram que eu era uma incógnita, mas eu vim, treinei ao máximo e o resultado veio".

Rafaela começa a erguer a história do judô brasileiro na Rio 2016, a modalidade que mais deu pódios ao país em Jogos Olímpicos ao lado do vôlei, após a decepção com a eliminação de duas promessas do tatame no sábado.

Entre os agradecimentos, uma homenagem especial às crianças que são suas companheiras de treino no Instituto Reação, projeto social de Flavio Canto, medalhista de bronze em Atenas 2004.

Criado em 2003, o Instituto atende mais de 1.200 alunos, entre os quais está Rafaela.

"É muito bom para as crianças que estão assistindo ao judô agora. Ver alguém como eu, que saiu da Cidade de Deus, que começou o judô com cinco anos como uma brincadeira, ser campeã mundial e olímpica, é algo inexplicável. Se essas crianças têm um sonho, têm que acreditar que pode se realizar", disse.

Sob o quimono, no bíceps direito, ela já havia tatuado o seu:

"Só Deus sabe o quanto sofri e o que tive de fazer para chegar aqui", diz a frase que fez desenhar sobre anéis olímpicos coloridos.

Dominar ou chutar?

Imagem: JMP/Rex/Shutterstock 

A seleção foi mal, mas Neto e Galvão Bueno, foram piores...

Foi patético o piti de Neto, comentarista da Band...

Nada do que ele disse após o empate de seleção olímpica tem qualquer relevância para o futuro do futebol no Brasil.

Neto fez um discurso histriônico voltado para uma plateia sedenta de adjetivos pejorativos e repleto de ressentimento em relação ao que o futebol oferece hoje e oferecia em seu tempo de jogador.

Já Galvão Bueno, o narrador vendedor, me pareceu chocado ao descobrir que aqueles que eles a quem mima e paparica, não estavam nem um pouco dispostos lhe dar a mínima atenção.

Porém, no fundo, as reações de Neto e Galvão, apenas retratam a tradição brasileira de não saber encarar derrotas num país que tem o esporte como vingança mundial.

Futebol na lama... Leipzig, Alemanha.

Imagem: AFP

Nem tudo nos Jogos Olímpicos é pago...

8 esportes para assistir de graça na Olimpíada

Mesmo sem ingresso, é possível assistir a várias provas sem pagar nada

Por: Fernanda Thedim

Para quem quer sentir o gostinho da Olimpíada sem gastar dinheiro, existem várias competições que serão realizadas ao ar livre no Rio.

Da vela, que acontece na Lagoa Rodrigo de Freitas, ao ciclismo contrarrelógio, que passa pelo Circuito de Grumari, é possível acompanhar as provas da Rio 2016 sem pagar nada.

Confira abaixo oito modalidades para ver de perto e de graça:

Vela (8 a 18 de agosto)

Alguns pontos estratégicos permitem que o espectador assista as regatas que acontecem na Baía de Guanabara.

São eles: enseadas de Flamengo e Botafogo, no alto do Pão de Açúcar, Porto Maravilha e Niterói.

Remo (6 a 13 de agosto)

O esporte será disputado na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade. Leve binóculos!

Marcha atlética (12 de agosto)

Em um trecho de 1 quilômetro do percurso, no final da praia do Recreio, será possível acompanhar a prova bem de perto.

Ciclismo contrarrelógio (15 de agosto)

É possível ver a competição que passa os trechos na Praça Tim Maia e no Circuito de Grumari.

Maratona aquática (15 e 16 de agosto)

Com 10 quilômetros de prova, será possível ver um trecho da competição do calçadão de Copacabana.

Canoagem (15 a 20 de agosto)

As provas também serão realizadas na Lagoa Rodrigo de Freitas, então vale chegar cedo para pegar um lugar privilegiado.

Triatlo (18 e 20 de agosto)

Será possível assistir as provas de ciclismo e corrida entre as ruas Joaquim Nabuco e Rodolfo Dantas, na Praia de Copacabana.

Parte da natação também poderá der vista do Forte de Copacabana.

Maratona (21 de agosto)

A largada e a chegada da prova acontecem no Sambódromo.

É possível avistar a prova da Avenida Presidente Vargas, Igreja Candelária, Porto Maravilha, Aterro do Flamengo e Botafogo.

segunda-feira, agosto 08, 2016

Mirem-se nas mulheres...

Charge: Hector

Seleção Olímpica do Brasil, quem diria, empatou com o Iraque...

O Brasil não fez um jogo tão ruim assim...

Mas pecou pelo excesso de individualismo e pela terrível pontaria de seus chutadores.

O Iraque que só não queria perder...

Acabou conseguindo.

Fechadinho, marcou com eficiência e determinação...

Porém, quando falhou, a “sorte” ajudou.

No Brasil, Neymar não jogou mal...

Apenas não luziu, não produziu o que pode produzir.

O Gabriel de Jesus, não me convenceu...

Já o Gabriel Barbosa, mais aceso, bem que tentou.

Por fim, a seleção olímpica brasileira não é um time de segunda...

É o que temos de melhor nos dias atuais.

Esse talvez seja o nosso grande drama...

Presos ao passado, não aceitamos a dura realidade... não somos mais quem fomos.

A prova irrefutável é que num grupo formado por África do Sul, Iraque e Dinamarca, chegaremos à última rodada obrigados a vencer...

Você alguma vez pensou que viveria para ver algo assim?