Charge: Mário Alberto
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
segunda-feira, agosto 15, 2016
Os ministros de Michel Temer, calados são poetas...
"Nada ocorreu com atletas em
locais e horários apropriados"
A frase acima é do ministro do
Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), ao afirmar que está satisfeito com o esquema
de segurança que está sendo executado nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro...
Chega a ser hilário o cinismo do
jovem ministro.
Meu caro ministro, sua declaração
nada mais é que uma ridícula rendição...
Sua afirmação diz que existem
duas cidades em uma só.
A primeira é a cidade onde os
atletas podem andar seguros, desde que nos locais e nos horários apropriados...
Um “cercadinho”, creio eu.
Segunda, uma cidade entregue à
própria sorte, onde atletas e população estão à mercê de quem realmente manda
no Rio de Janeiro...
Os criminosos.
domingo, agosto 14, 2016
o América vence o Salgueiro, respira, mas deixa um dilema para seus torcedores: para quem torcer hoje?
O América respirou após a vitória
por 2 a 0 sobre o Salgueiro, no estádio Arena das Dunas...
Vencer afastou os rubros da zona
de rebaixamento, pelo menos até mais tarde, quando o River entra em campo para
enfrentar o ASA e o Confiança encara o ABC.
Vai ser um domingo interessante
para os americanos...
Para quem vão torcer?
Se o River vencer se aproxima e
fica a três pontos de distância, mas se perder, quem se afasta é o ASA, que no
momento está três pontinhos distante...
Em Aracaju outro dilema.
Uma vitória do Confiança encurta
para apenas um ponto a diferença que agora é de quatro pontos...
Uma vitória do ABC deixa o
Confiança no mesmo lugar, mas aumenta para cinco pontos a diferença que agora é
de apenas dois.
Enfim, os gols de Luiz Eduardo e
Lúcio Curió deram alento ao América...
Porém, o jogo que assistimos ontem,
só valeu pelo resultado, nada além disso.
O Brasil derrotou a Colômbia e vai enfrentar Honduras na semifinal...
Os colombianos fizeram uma péssima
escolha no primeiro tempo...
Preferiram a truculência.
Deveriam ter feito a escolha
certa...
Afinal, não se pode negar que
eles jogar.
O Brasil que surgiu depois dos
empates com a África do Sul e o Iraque, mostrou que está evoluindo e ganhando
estatura para os embates mais duros e os confrontos mais difíceis...
Já é possível acreditar.
No segundo tempo, as coisas
voltaram ao normal, houve jogo...
Ficou então, mais fácil observar
os defeitos e as virtudes das duas equipes.
No Brasil, a defesa antes pouco
testada, passou com louvor quando pressionada...
A solidez defensiva foi
fundamental para a vitória.
Nosso maior problema está na
frente...
Individual e coletivamente, o
ataque correspondendo às expectativas.
Gabriel Jesus, em quem se depositava
enormes esperanças, faz uma Olimpíada muito ruim...
Neymar, o atleta mais badalado e
de maior status em relação aos demais, não está conseguindo fazer tanta
diferença e Gabriel alterna momentos bons e ruins.
A Colômbia, que primeiro preferiu
bater, mesmo tendo qualidade para jogar de igual para igual...
Quando resolveu deixar a
truculência de lado, mostrou um bom toque de bola, jogadores habilidosos, mas
também revelou uma imensa incapacidade de acertar o último passe e quando
acertou, errou a maioria das finalizações.
No fim a classificação para as
semifinais acabou sendo justa...
O 2 a 0 foi o retrato perfeito de
uma partida que poderia ter sido bem melhor, caso os colombianos não tivessem
escolhido a estratégia da intimidação pela violência.
Bruno Fratus e a polêmica desnecessária...
Opinião: "Estou
felizão" de Fratus não é ofensa à repórter, mas informação
Maurício Stycer
Do UOL, no Rio de Janeiro
Ao final da partida entre Holanda
e Uruguai, pela semifinal da Copa do Mundo de 2010, na Cidade do Cabo, abordei
Loco Abreu na zona mista.
Abatido, como todos os jogadores da equipe, pela
derrota de 3 a 2, o então atacante do Botafogo me atendeu educadamente, até que
caí na besteira de perguntar:
“O que faltou?”
Foi então que ele me deu o que se
pode chamar de uma “patada”:
“O gol, né?”
Esse episódio me abateu na
ocasião.
Primeiro, porque a “patada” veio de um ídolo meu.
Segundo, porque
fiquei com vergonha da minha pergunta.
O jogo valia uma ida à final de Copa do
Mundo, os uruguaios foram guerreiros e eu recorri a um péssimo clichê do
jornalismo esportivo.
Mereci a resposta de Abreu.
Faço esta introdução para dizer
que não vejo razões para alguém criticar o nadador Bruno Fratus por uma
resposta irônica a uma repórter do “Sportv” ao final da prova dos 50m livre, em
que terminou em sexto lugar.
“Sai chateado?”,
perguntou Karin Duarte.
“Não, estou felizão, né? Fiquei em sexto. Desculpa, né,
mas...tô, bastante”, respondeu.
É óbvio que nós jornalistas
sempre esperamos boas respostas dos atletas que entrevistamos.
E também
queremos ser bem tratados por eles.
Mas uma resposta irônica a uma pergunta boba,
como Loco Abreu fez comigo ou Fratus fez com a repórter da TV, não é nenhum
crime.
Ao contrário, respostas deste
tipo, meio atravessadas, mostram que os atletas são inteligentes e têm brios.
O
“estou felizão” de Fratus expõe a frustração com o próprio resultado – e isso é
uma informação valiosa para quem o entrevistou.
O mesmo raciocínio vale para o
polêmico episódio ao final de Brasil e Iraque, em que Neymar deixou o campo sem
dar entrevistas e foi criticado por Galvão Bueno.
O jogador, por questões que
envolvem os contratos das emissoras de TV com o COI, tinha a obrigação de falar
com os jornalistas.
Mas, ao não parar, de certa forma, ele também “falou”.
A
sua recusa em dar entrevistas foi uma informação relevante.
O treinador PC Gusmão foi barrado em Portugal...
O técnico PC Gusmão foi impedido
de sentar no banco do Marítimo, sua atual equipe...
O motivo é que o certificado do
treinador, obtido no Brasil, não tem validade em Portugal.
Aborrecido e magoado, Gusmão
disse que entrou em contato com a CBF e espera que a entidade resolva junto a
Federação Portuguesa de Futebol sua situação...
“Espero que até a próxima rodada
tudo esteja resolvido. Até porque, se há equivalência para os jogadores, tem de
haver para os treinadores.”
O Marítimo da Ilha da Madeira,
contratou PC Gusmão em junho...
Impedido de estrear Gusmão
assistiu de longe de sua equipe para o Sporting por 2 a 0.
sábado, agosto 13, 2016
Brasil e Austrália fizeram uma grande partida... No tempo normal e na prorrogação: 0 a 0... Nos pênaltis: Brasil 7 a 6.
Há tempos não assistia a uma
partida de futebol tão agradável...
Também a curto prazo não me
recordo de uma disputa tão acirrada e emocionante.
Brasileiras e australianas mostraram
em 120 minutos de futebol o que a maioria dos torcedores gostaria de ver ao
menos por 45 minutos nos times por quem torcem...
Essas moças fervem.
Que delicia ver Formiga...
Incansável, determinada, precisa
e apaixonada pelo jogo, jogou como há muito tempo não vejo ninguém jogar.
Marta é grande, é imensa, mas
ontem, foi Formiga que me fez acreditar que a vitória viria...
A ferro se precisasse, a fogo se
necessário.
Mas antes de continuar, é preciso
lembrar que havia um adversário...
E que adversário.
De onde as australianas tiraram
tanto vigor?
Que pulmões aquelas moças têm.
O plano era levar a decisão para
os pênaltis, mas ficaram a centímetros de vencer antes das penalidades...
A bola acertou a trave.
Vieram os pênaltis...
Rapazes, dediquem algum tempo assistindo
as cobranças...
As meninas deram uma aula.
Frias, brasileiras e australianas
batiam na bola com consciência e precisão...
Até que Marta, logo ela, num
descuido, errou.
Difícil acreditar que tudo
acabaria ali, no pé descalibrado da maior todas...
Marta não merecia sair da
competição de uma forma tão melancólica.
Mas, Gorry a quinta australiana
escolhida para cobrar, perdeu...
Ou melhor, Bárbara defendeu.
Marta estava salva e o Brasil
aliviado...
O erro custou caro para a
Austrália.
Mai pênaltis foram batidos...
Até que na nona cobrança, Bárbara
brilhou.
A goleira brasileira ao parar a
bola chutada por Kennedy, garantiu a nossa presença nas semifinais...
De novo as suecas...
Quando as encontramos na fase de
grupos, vencemos por 5 a 1.
Agora, não creio que será tão
fácil...
Mas, tenho certeza que não
faltará ao Brasil, delas, a vontade de chegar à final e ganhar a tão sonhada
medalha de ouro.
O menino da foto bateu o gigante Michael Phelps...
Imagens: Autores Desconhecidos
Em 2008, em Singapura, Michael
Phelps, atendeu ao pedido de um menino para tirar uma foto...
Aceitou.
Em 2016, no Rio de Janeiro, o
menino venceu Phelps na final do 100m borboleta.
A vida real pode ser tão
surpreendente quanto o roteiro de um filme.
Caio Bonfim é quarto marchador do mundo... a vitória sobre a estupidez.
O marchador e os boçais
Por Juca Kfouri
O brasiliense Caio Bonfim
conseguiu o impensável nos 20km da marcha atlética, esporte praticamente
inexistente no Brasil de mais de 200 milhões de habitantes.
Completou a prova em 1h19s42 e
por apenas cinco segundos não pegou a medalha de bronze.
Ele é o quarto melhor marchador
do planeta!
Para atingir a marca
surpreendente, porém, além de enfrentar as dificuldades de um esporte
sacrificante, teve que lutar contra a boçalidade dos preconceituosos e
ignorantes, coisa que abunda num país tão populoso:
“Não teve nem um dia que saí na rua e não fui xingado por fazer marcha
atlética. Falam: ‘Vira homem’, ’para de rebolar’, ‘viado’, ’vai para casa
trabalhar, vagabundo’. Todos os dias! São nove anos de marcha. Mas também não
teve um dia que não fui apoiado em casa. Foi “paitrocínio” mesmo. Dinheiro,
investimento, choro… não tem como não se emocionar. Eles que me trouxeram aqui.
Não foi meu país, meus patrocinadores. Não devo para ninguém. Na minha casa, eu
devo”.
Que Caio faça os boçais caírem em
si.
A televisão também dita os horários nos Jogos Olímpicos...
Para quem vive reclamando dos horários
impostos pela rede Globo nas partidas por ela transmitidas, é bom saber que não
é apenas a CBF que se rende aos ditames de quem paga...
O poderoso Comitê Olímpico
Internacional (COI), também.
Nos Jogos-Rio 2016, todas as
provas decisivas da natação no Parque Olímpico foram marcadas para noite para
atender o horário nobre da NBC, rede norte-americana que paga US$ 1,4 bilhões
pelos direitos da Olimpíada...
Os jogos de vôlei no Maracanãzinho
também são tarde da noite.
Questionado sobre o problema o diretor
de comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, fez questão de dizer que, "se a
Olimpíada não atender os horários da NBC, não terá o dinheiro dos direitos"...
Em qualquer lugar do planeta,
quem banca dá as ordens.
sexta-feira, agosto 12, 2016
Michael Phelps bate o recorde que durava 2.168 anos...
Imagem: Julian Finney
Os jornalistas Antônio Strini e
Igor Resende, publicaram no ESPN.com.br uma matéria que conta que o nadador
norte-americano Michael Phelps ao ganhar a sua medalha de ouro número 22, bateu
um recorde que durava 2.168 anos...
É exatamente isso.
Com a vitória nos 200m medley, nesta
quinta-feira, Phelps tornou-se o primeiro homem a ganhar 13 medalhas de ouro em
provas individuais da Olimpíada – as outras nove foram conquistadas em provas
de revezamento...
O antigo recorde pertencia a Leônidas
de Rodes, considerado até então o maior campeão de história competindo sozinho.
Entre 164 e 152 Antes de Cristo,
Leônidas conquistou 12 vitórias olímpicas diferentes.
Ele foi tetracampeão na
corrida do estádio, no diaulo (uma corrida de duas voltas no estádio) e no
hoplitódromo (uma espécie de corrida com armadura e escudo) ...
Considerado um herói da época,
ele era dado pelo próprio site da Olimpíada como o maior campeão individual da
história.
Phelps destronou Leônidas...
Nas piscinas do Rio de Janeiro,
até ontem, o americano já computava quatro ouros.
Na soma, são 26 medalhas...
Contando com as duas de prata e
duas de bronze que fazem parte de sua coleção.
Mas não fica por aí...
Michael Phelps é recordista em
número de pódios, em número de ouros e também em número de medalhas douradas em
uma só edição dos Jogos - foram oito em Pequim, em 2008.
Morre o soldado Hélio Vieira, assassinado por traficantes no Complexo da Maré no Rio de Janeiro....
Imagem: Autor Desconhecido
O soldado da Força Nacional que
foi atingido por tiros no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, morreu ontem em
decorrência do ferimento provocado pelo projétil que acertou sua cabeça...
Hélio Vieira fazia parte da
equipe que foi atacada ao entrar por engano na Vila do João, Conjunto de
Favelas da Maré, Zona Norte da cidade.
A informação partiu do ministro
da Justiça, Alexandre de Moraes, em postagem no seu Facebook...
"Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio
Vieira, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em
decorrência dos ferimentos. Soldado Vieira é um verdadeiro herói do nosso País.
Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte
de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos policiais".
A parte ainda mais trágica dessa
história foi a declaração do ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao ataque que
resultou na morte do soldado...
“É bom lembrar que o comandante disse que eles foram insistentes na
recomendação: os comboios não deveriam jamais entrar em comunidade, deveriam
permanecer nas vias expressas, as chamadas vias olímpicas”.
Traduzindo:
Salve-se quem puder, pois o que
está por trás nas entrelinhas da declaração do ministro é a confissão clara de
que há áreas em que o Estado não pode entrar...
Territórios ocupados por forças
que desprezam a lei e estão acima da ordem.
quinta-feira, agosto 11, 2016
Em noite inspirada o Brasil vence a frágil Dinamarca por 4 a 0 e avança para as quartas de final...
Não foi preciso muito...
Bastou uma pitada de
comprometimento, duas colheres de determinação e uma xícara de suor, para que o
Brasil conseguisse bater a frágil seleção da Dinamarca por 4 a 0.
Os dinamarqueses que não estavam
dispostos a jogar, montaram um forte esquema defensivo, onde todo mundo ficava
atrás e dois ou três se revezavam à frente dos demais para dar a impressão que
queriam aproveitar algum contra-ataque...
Sem risco de ser atacado, o
Brasil deitou e rolou.
Os gols brasileiros saíram da
única maneira que poderiam sair...
Com infiltrações rápidas pelas
laterais.
Foi assim que a retranca nórdica
foi desmontada e o vexame evitado...
Vamos agora
encarar a Colômbia.
As outras partidas das quartas de
final são as seguintes:
Coréia do Sul e Honduras
Dinamarca e Nigéria
Alemanha e Portugal
Yusra Mardini, a menina síria que encantou as olimpíadas...
Imagem: Autor Desconhecido
Saudade da minha cama
Yusra Mardini, 18 anos, síria,
atleta da equipe olímpica de refugiados
Por Depoimento colhido por Maria
Clara Vieira para Veja
A natação salvou minha vida duas
vezes.
A primeira foi quando tentava
chegar à Europa.
Se não fosse nadadora, não teria
sobrevivido à travessia entre Izmir, na Turquia, para onde tinha fugido da
guerra em minha terra natal, a Síria, e a Ilha de Lesbos, na Grécia.
No meio do caminho, o motor do
barco parou.
Eu e minha irmã, que também é
nadadora, pulamos na água.
Nadamos por três horas e meia.
Passei a odiar o mar.
Mas a experiência me fez mais
forte.
Da Grécia, atravessamos
Macedônia, Sérvia, Hungria e Áustria, um longo percurso a pé e de trem, até
chegarmos à Alemanha.
Fomos instaladas no acampamento
de refugiados em Berlim.
Ficamos vários dias na fila para
conseguir documentação.
Chegava a passar oito horas de pé
no frio.
Quando os papéis ficaram prontos,
a primeira coisa que fiz foi procurar um clube de natação.
Já tinha competido na Síria.
O técnico gostou do meu currículo
e me inscreveu nos treinos.
E foi nas piscinas desse clube
alemão que conquistei minha segunda grande chance na vida, a indicação para
participar do time de refugiados dos Jogos Olímpicos.
Vou disputar duas provas de 100
metros: a de nado livre e a de nado borboleta.
Saí de Damasco porque não
enxergava futuro lá. Ia aos treinos e à escola, mas não via nenhum sentido,
nenhum propósito.
Continuava nadando por amor, mas
sabia que, com a guerra civil na Síria, nunca chegaria ao nível profissional.
Comecei a nadar aos 3 anos, por
influência do meu pai, que é técnico de natação.
Escolhi especializar-me no estilo
borboleta justamente por ser o mais difícil.
Em casa, falávamos pouco da
situação.
Havia uma resignação geral.
Com o avanço da guerra, porém, os
treinos ficaram complicados.
O teto do edifício em que
treinávamos desabou em um bombardeio.
Quando nossa casa foi destruída,
eu e minha irmã resolvemos cruzar a fronteira com a Turquia.
Meus pais concordaram.
Não perdi nenhum parente na
guerra, mas três amigos morreram.
Dois nadadores da nossa equipe
também foram vítimas.
Passamos por muitas dificuldades,
mas quando penso que a vida não parou por causa delas tenho força para
continuar.
Participar da Olimpíada do Rio de
Janeiro é uma oportunidade de mostrar que os 60 milhões de refugiados em todo o
mundo são pessoas que, antes de fugir, tinham uma vida, uma história, um
trabalho.
É uma forma de mudar a maneira
como somos vistos.
Sinto que estou competindo por
todos: pelos refugiados, pela Síria, pela Alemanha.
Sinto muita falta de Damasco.
Está completando um ano que saí
de lá.
Tenho muita saudade de minha
casa, especialmente de minha cama.
Mas não sou de ficar chorando
pelo que não posso mudar.
Hoje minha família está toda
reunida na Alemanha.
Retornei à escola, saio com
amigos, levo uma vida normal e razoavelmente feliz.
Tenho uma rotina.
Talvez construa uma vida lá e,
quando for mais velha, regresse a meu país para relatar esta experiência.
Quero que o povo sírio se lembre
de mim como um símbolo de esperança, porque, infelizmente, muitos já se
esqueceram de seus sonhos no meio da guerra.
Quero mostrar que, mesmo que a
jornada seja difícil, qualquer um é capaz de alcançar objetivos grandes.
Não espero ganhar nenhuma medalha
na Olimpíada do Rio.
Já considero uma vitória ter
chegado até aqui, junto com outros refugiados, formando a primeira equipe desse
tipo na história dos Jogos.
O esporte permaneceu comigo
quando eu tinha perdido tudo.
No momento em que pulo na água,
deixo meus problemas para trás e só penso em uma coisa: superar meus limites.
Do blog
Yusra Mardini, não conseguiu se
classificar...
Entre as 45 nadadoras que competiram por uma
vaga na final dos 100 metros borboleta, ela chegou em 41º lugar.
Concluiu a bateria
classificatória com o tempo de 1:09,21...
Porém, se tornou um símbolo para
todos os refugiados, que motivados por guerras, perseguições políticas ou
religiosas deixaram seus países.
A frase que traduz o sentimento de frustração após a derrota da Espanha por 66 a 65, no basquete...
Depois da derrota da Espanha para
o Brasil por 66 a 65 quando faltavam 5 segundos para o fim da partida, o
jornalista Carlos Arribas, escreveu...
“A equipe de basquete de Gasol e
companhia que, sob a direção de Sergio Scariolo, parece ter eleito no Rio o
lema “de derrota em derrota até a vitória final”. Se os EUA deixarem, é claro”.
3.500 trabalham em situação irregular nas instalações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro...
3.500 trabalham em situação
irregular nas instalações dos Jogos, dizem autoridades
Longas jornadas de trabalho e
falta de alimentação adequada estão entre as queixas
Felipe Betim do Rio de Janeiro
para o El País
Cerca de 3.500 trabalhadores de
bares e lanchonetes das instalações do Parque Olímpico e da Vila Olímpica estão
em condições irregulares de trabalho, segundo a conclusão de auditores-fiscais
vinculados ao Ministério do Trabalho divulgada nesta quarta-feira.
Em uma ação conjunta durante os
Jogos Olímpicos do Rio com o Ministério Público do Trabalho, que recebeu várias
denúncias nos últimos dias, as equipes de fiscalização identificaram,
sobretudo, longas jornadas de trabalho sem qualquer tipo de controle, além de
uma alimentação inadequada que descumpria o que havia sido combinado
previamente entre as empresas e os trabalhadores.
Em alguns restaurantes também foi
constatado que eles não possuíam assento para descanso e que vários quiosques
não tinham cobertura, o que os deixavam sujeitos às condições climáticas do
momento.
Além disso, ao invés de ganharem
vale-alimentação ou almoço, recebiam sanduíches ou salgadinhos durante a
jornada.
Quando servidos, tinham que se
sentar no chão para comer.
O Ministério do Trabalho, que
mobilizou sete equipes e cerca de 100 auditores só para fiscalizar a Olimpíada,
convocou as empresas Manpower, Dicas do Chef, Foodteam e Mazan para prestar
esclarecimentos.
Elas poderão ser autuadas, mas,
independentemente disto, terão que adequar as condições de trabalho para os
dias seguintes do evento.
Segundo o ministério, terão que
garantir: acesso dos trabalhadores a refeitórios, disponibilizar água de fácil
acesso, assentos de descanso, tendas, bonés, protetor solar, e adotar registro
eletrônico de ponto.
Além disso, como não é permitido
entrar nas instalações olímpicas com comida, as empresas serão obrigadas a
fornecer alimentação saudável e completa no mínimo duas vezes por dia no caso
de jornadas de oito horas diárias (com no máximo duas horas extras), ou três
vezes ao dia no caso de jornadas de 12 horas (nas quais os trabalhadores só
poderão trabalhar três vezes por semana).
quarta-feira, agosto 10, 2016
Max está de volta ao América... por enquanto só treinando.
Max que foi para o México e
acabou voltando para o Brasil, está treinando no América...
Bem, é possível que ele acabe sendo apresentado como o novo reforço para a temporada
de 2017.
Como aqui, saudade não tem idade, não seria nenhuma surpresa que depois de rodar por aí, sem conseguir se firmar, que alguém lembre aquele gol
contra o Atlético Mineiro e isso acabe pesando...
Nunca se sabe, não é?
Já classificada a seleção de futebol feminino do Brasil empatou em 0 a 0 com as sul-africanas...
Já classificada e sob forte calor
a seleção brasileira feminina de futebol ficou no 0 a 0 com as sul-africanas,
na partida disputada ontem, em Manaus...
Marta ficou no banco e só entrou na
segunda etapa.
Apesar do resultado, o Brasil
teve ótimas chances...
Porém, a trave e a goleira Barker
evitaram a derrota da África do Sul.
O único lance de perigo contra o
gol do Brasil, aconteceu quanto a atacante sul-africana Kgatlana acertou um potente
chute de fora da área, proporcionando uma grande defesa da goleira Aline...
Bem, agora começa a fase em que
qualquer erro ou vacilo pode custar caro.
Abaixo os jogos das Quartas de
Final
Brasil e Austrália
Estados Unidos e Suécia
Canadá e França
China e Alemanha
Futebol Olímpico: apenas 3 seleções ganharam medalha de ouro jogando em casa...
Os Jogos Olímpicos não costumam
deixar boas lembranças para os anfitriões quando o assunto é futebol...
Em toda a histórias apenas 3
países conseguiram vencer em casa.
A primeira seleção a conquistar a
medalha de ouro jogando em seus domínios foi a Grã-Bretanha na Olimpíada de
Londres, em 1908...
A Grã-Bretanha venceu a Dinamarca na final
disputada no White City Stadium por 2 a 0, diante de um público de 8 mil
espectadores.
A segunda vitória aconteceu nos
Jogos de Antuérpia, em 1920...
Os belgas conquistaram o título numa
partida que não terminou – revoltados com a expulsão de Steiner aos 39 do
primeiro tempo e perdendo por 2 a 0, os jogadores da Tchecoslováquia
abandonaram o campo de jogo em protesto contra o árbitro inglês John Lewis.
A última vez que os anfitriões
venceram foi nos Jogos de Barcelona, em 92...
Foi a primeira vez com a regra
sub-23, ainda sem a permissão da convocação de três jogadores acima da idade.
A partida final foi disputada
contra a Polônia e o espanhóis venceram por 3 a 2...
Ferrer, Abelardo, Luis Enrique, Pepe
Guardiola, Kiko e Alfonso e o goleiro reserva Canizares, posteriormente foram
titulares de seleção principal da Espanha.
Paul Pogba... saiu sem custos de Manchester e volta custando uma fortuna.
Paul Pogba pertenceu as
categorias de base do Manchester United...
Não teve muitas oportunidades e
acabou indo embora para a Juventus da Itália de graça.
Agora, Pogba retorna a
Manchester...
E a Juventus fatura com o meio-campista, 78 milhões de euros.
Moral da história...
Ninguém está livre de um “gênio”
que acabe causando prejuízos colossais.
Rio 2016... salva-vidas para salvar os maiores nadadores do mundo.
“Obrigatória a permanência de guardião de piscinas (...) localizadas
nos prédios residenciais, de dimensões superiores a 6m x 6m, em hotéis, clubes
sociais e esportivos, e nas academias de esportes e ginástica, em território
fluminense”...
É isso que diz a lei estadual de
número 3.728, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,
em 13 de dezembro de 2001.
A lei 3.728 acabou gerando uma
brincadeira entre os jornalistas que cobrem os Jogos Olímpicos...
“Afinal, qual a importância de um salva-vidas numa competição que
envolve os melhores nadadores do mundo? ”
Bem, até aqui ninguém precisou e
é bem provável que continue assim...
Mas de qualquer forma é sempre
bom prevenir.
O rúgbi feminino do Brasil dá um passo à frente...
O impacto econômico da vitória do
rúgbi feminino brasileiro na Olimpíada
A vitória das meninas do Brasil
contra o Japão as coloca em nono lugar no ranking mundial – isso gera uma
economia de R$ 3 milhões anuais para a CBRu e dobra o número de partidas no
circuito mundial
Por Rodrigo Capelo para revista
Época.
A seleção brasileira feminina de
rúgbi de sete venceu o Japão por 33 a 5 nesta segunda-feira (8).
Com o placar, assegurou o nono
lugar nos Jogos Olímpicos.
Pode soar esquisito, mas a
colocação na Olimpíada é o de menos.
A vitória faz com que as
brasileiras ultrapassem as japonesas no ranking mundial da modalidade, e isso
tem um impacto econômico.
Os jogos do rúgbi feminino do
Brasil no circuito mundial passam a ser bancados pela World Rugby, a entidade
internacional que organiza o rúgbi no mundo, e dobra o número de partidas que
as atletas disputam durante o ano.
Antes da Olimpíada carioca, a
Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tinha de pagar viagem, hospedagem e
alimentação para as atletas brasileiras que iam ao exterior disputar três jogos
por temporada, dos quais elas eram convidadas.
O oitavo lugar no ranking mundial
dá a elas o status de equipe fixa do circuito.
A quantidade de partidas salta de
três para seis e os custos são absorvidos pela World Rugby. Consequentemente, o
valor que a confederação brasileira gastava com as idas para competições fora
do Brasil passa a ser investido no desenvolvimento do esporte.
“Para você ter uma ideia, cada viagem para o exterior custa em torno de
US$ 150 mil. Vamos falar em R$ 500 mil. Se você fala em seis etapas, são R$ 3
milhões. É muito dinheiro”, diz Samy Arap Sobrinho, presidente da CBRu,
logo após a vitória sobre o Japão.
O dinheiro economizado vai para
bolsas de atletas brasileiras e para o “entorno” delas: equipamentos de
acompanhamento de performance, softwares, sistemas de jogo, técnicos estrangeiros,
nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, enfim, a estrutura que as meninas,
ainda amadoras, usam para treinar e jogar rúgbi no Brasil.
O rúgbi masculino brasileiro
ainda está distante do mesmo feito.
Os rapazes, entre os 30 melhores
do mundo, de acordo com o dirigente da CBRu, só se tornariam equipe fixa do
World Series se chegassem a 16ª melhor equipe do planeta.
As mulheres estão à frente.
terça-feira, agosto 09, 2016
Rafaela Silva...
Imagem: Facundo Arrizabalaga/EFE
Negra, pobre e Silva: o primeiro ouro da Rio 2016 é a cara do Brasil
A judoca Rafaela Silva é a
primeira, pelo Brasil, a subir ao lugar mais alto do pódio na Rio 2016
Por Gustavo Moniz para o El País
Na Olimpíada de Londres 2012, a
judoca Rafaela Silva já era esperança de medalha para o Brasil.
Mas o que era para ser a
consagração de uma jovem talentosa, moradora da Cidade de Deus, uma das mais
emblemáticas favelas do Rio de Janeiro, virou um episódio desagradável em
questão de segundos.
A tentativa de um golpe irregular
e a consequente eliminação na luta preliminar dos Jogos quase encerrou sua
carreira.
A derrota foi seguida de
comentários racistas nas redes sociais, que abalaram tanto a atleta que ela
precisou ser convencida a voltar aos treinos.
Hoje, quatro anos depois, em
casa, ela entrou para a história ao conquistar para o Brasil a primeira medalha
de ouro da Rio 2016 e a memória da agressão veio com êxtase e choro:
"O macaco que tinha que
estar na jaula hoje é campeão", falou à TV Globo após a conquista
da categoria peso-leve.
Londres esteve o tempo todo
presente na cabeça de Rafaela nesta segunda-feira.
A segunda luta dela foi
exatamente contra a húngara Hedvig Karakas, adversária da fatídica eliminação
nos Jogos de 2012.
"Eu tinha visto a chave e esperava que a gente se cruzaria. Eu só
não pensava que iria sentir aquela sensação de novo", contou.
"Depois de ser eliminada em Londres, não tem como segurar a emoção
na hora do hino", disse a judoca ao canal Sportv, ainda com a medalha
no peito, logo depois de descer do lugar mais alto do pódio.
A retomada da carreira aos 24
anos - que culminaria no ouro que é a cara do Brasil: de uma negra, pobre e
Silva - é fruto de muito trabalho no tatame e também fora dele.
Rafaela contou com o apoio de uma
psicóloga para refazer a ideia que tinha de si mesma.
Aos poucos, a judoca voltou a
acreditar que poderia ser campeã.
Conquistou o mundial em 2013 e
teve uma recaída na sequência.
A recuperação durou dois anos.
"Pensei que fosse largar o judô depois da minha derrota em
Londres. Comecei a fazer um trabalho com minha psicóloga e ela não me deixou
abandonar o judô. Meu técnico também me incentivava a cada dia. Em 2014 e 2015
não tive bons resultados, estava meio desacreditada. Falaram que eu era uma
incógnita, mas eu vim, treinei ao máximo e o resultado veio".
Rafaela começa a erguer a
história do judô brasileiro na Rio 2016, a modalidade que mais deu pódios ao
país em Jogos Olímpicos ao lado do vôlei, após a decepção com a eliminação de
duas promessas do tatame no sábado.
Entre os agradecimentos, uma
homenagem especial às crianças que são suas companheiras de treino no Instituto
Reação, projeto social de Flavio Canto, medalhista de bronze em Atenas 2004.
Criado em 2003, o Instituto
atende mais de 1.200 alunos, entre os quais está Rafaela.
"É muito bom para as crianças que estão assistindo ao judô agora.
Ver alguém como eu, que saiu da Cidade de Deus, que começou o judô com cinco
anos como uma brincadeira, ser campeã mundial e olímpica, é algo inexplicável.
Se essas crianças têm um sonho, têm que acreditar que pode se realizar",
disse.
Sob o quimono, no bíceps direito,
ela já havia tatuado o seu:
"Só Deus sabe o quanto sofri e o que tive de fazer para chegar
aqui", diz a frase que fez desenhar sobre anéis olímpicos coloridos.
A seleção foi mal, mas Neto e Galvão Bueno, foram piores...
Foi patético o piti de Neto,
comentarista da Band...
Nada do que ele disse após o
empate de seleção olímpica tem qualquer relevância para o futuro do futebol
no Brasil.
Neto fez um discurso histriônico voltado
para uma plateia sedenta de adjetivos pejorativos e repleto de ressentimento em
relação ao que o futebol oferece hoje e oferecia em seu tempo de jogador.
Já Galvão Bueno, o narrador
vendedor, me pareceu chocado ao descobrir que aqueles que eles a quem mima e
paparica, não estavam nem um pouco dispostos lhe dar a mínima atenção.
Porém, no fundo, as reações de
Neto e Galvão, apenas retratam a tradição brasileira de não saber encarar
derrotas num país que tem o esporte como vingança mundial.
Nem tudo nos Jogos Olímpicos é pago...
8 esportes para assistir de graça
na Olimpíada
Mesmo sem ingresso, é possível
assistir a várias provas sem pagar nada
Por: Fernanda Thedim
Para quem quer sentir o gostinho
da Olimpíada sem gastar dinheiro, existem várias competições que serão
realizadas ao ar livre no Rio.
Da vela, que acontece na Lagoa
Rodrigo de Freitas, ao ciclismo contrarrelógio, que passa pelo Circuito de
Grumari, é possível acompanhar as provas da Rio 2016 sem pagar nada.
Confira abaixo oito modalidades
para ver de perto e de graça:
Vela (8 a 18 de agosto)
Alguns pontos estratégicos
permitem que o espectador assista as regatas que acontecem na Baía de
Guanabara.
São eles: enseadas de Flamengo e
Botafogo, no alto do Pão de Açúcar, Porto Maravilha e Niterói.
Remo (6 a 13 de agosto)
O esporte será disputado na Lagoa
Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade. Leve binóculos!
Marcha atlética (12 de agosto)
Em um trecho de 1 quilômetro do
percurso, no final da praia do Recreio, será possível acompanhar a prova bem de
perto.
Ciclismo contrarrelógio (15 de
agosto)
É possível ver a competição que
passa os trechos na Praça Tim Maia e no Circuito de Grumari.
Maratona aquática (15 e 16 de
agosto)
Com 10 quilômetros de prova, será
possível ver um trecho da competição do calçadão de Copacabana.
Canoagem (15 a 20 de agosto)
As provas também serão realizadas
na Lagoa Rodrigo de Freitas, então vale chegar cedo para pegar um lugar
privilegiado.
Triatlo (18 e 20 de agosto)
Será possível assistir as provas
de ciclismo e corrida entre as ruas Joaquim Nabuco e Rodolfo Dantas, na Praia
de Copacabana.
Parte da natação também poderá
der vista do Forte de Copacabana.
Maratona (21 de agosto)
A largada e a chegada da prova
acontecem no Sambódromo.
É possível avistar a prova da
Avenida Presidente Vargas, Igreja Candelária, Porto Maravilha, Aterro do
Flamengo e Botafogo.
segunda-feira, agosto 08, 2016
Seleção Olímpica do Brasil, quem diria, empatou com o Iraque...
O Brasil não fez um jogo tão ruim
assim...
Mas pecou pelo excesso de individualismo
e pela terrível pontaria de seus chutadores.
O Iraque que só não queria
perder...
Acabou conseguindo.
Fechadinho, marcou com eficiência
e determinação...
Porém, quando falhou, a “sorte”
ajudou.
No Brasil, Neymar não jogou
mal...
Apenas não luziu, não produziu o
que pode produzir.
O Gabriel de Jesus, não me
convenceu...
Já o Gabriel Barbosa, mais aceso,
bem que tentou.
Por fim, a seleção olímpica
brasileira não é um time de segunda...
É o que temos de melhor nos dias
atuais.
Esse talvez seja o nosso grande
drama...
Presos ao passado, não aceitamos a
dura realidade... não somos mais quem fomos.
A prova irrefutável é que num
grupo formado por África do Sul, Iraque e Dinamarca, chegaremos à última rodada
obrigados a vencer...
Você alguma vez pensou que
viveria para ver algo assim?
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