- Marcelo Teixeira é candidato a reeleição a presidência do Santos FC pela sexta vez, sendo que cinco desses mandatos foram consecutivos. O mais trágico, é que Marcelo Teixeira tem o apoio de Ricardo Teixeira, Presidente da CBF e Marco Polo Del Nero, Presidente da Federação Paulista de Futebol.
Sobre Ricardo Teixeira nada a acrescentar, mas sobre Marco Polo Del Nero, basta uma rápida pesquisa entre os clubes do Estado de São Paulo para se ter uma idéia de quem é esse senhor.
Infelizmente é assim que as coisas são no Brasil, basta um ou dois acertos para que a massa ignara e iludida permita através do voto a perpetuação no poder,de quem sabe transformar a obrigação do fazer bem, em algo extraordinário.
No Brasil o voto nunca foi instrumento de democracia e pluralidade, sempre foi instrumento de continuísmo...
Sobre Ricardo Teixeira nada a acrescentar, mas sobre Marco Polo Del Nero, basta uma rápida pesquisa entre os clubes do Estado de São Paulo para se ter uma idéia de quem é esse senhor.
Infelizmente é assim que as coisas são no Brasil, basta um ou dois acertos para que a massa ignara e iludida permita através do voto a perpetuação no poder,de quem sabe transformar a obrigação do fazer bem, em algo extraordinário.
No Brasil o voto nunca foi instrumento de democracia e pluralidade, sempre foi instrumento de continuísmo...
Temos por incrível que pareça, a ditadura dos manipuladores disfarçada sob o manto do sufrágio universal, livre e soberano.
No país os políticos não representam ninguém, a não ser os intermediários entre eles e o povo. Aqui os políticos são financiados ou apoiados por sindicatos, empresas, associações, universidades, movimentos sociais, igrejas ou clubes de futebol. Portanto, quando chegam ao poder nada devem ao eleitor, seu compromisso é com sua turma.
Nos clubes de futebol, o fato ainda é mais grave, pois mesmo que a lei exija que o voto seja estendido ao quadro social, os dirigentes criaram uma saída bem de acordo com suas necessidades. O eleitor elege o Conselho Deliberativo e esse, por sua vez elege o Presidente.
Feito isso, tudo fica mais fácil, pois com um número reduzido de eleitores o candidato pode “manobrar” à vontade em busca dos votos que precisa.
No país os políticos não representam ninguém, a não ser os intermediários entre eles e o povo. Aqui os políticos são financiados ou apoiados por sindicatos, empresas, associações, universidades, movimentos sociais, igrejas ou clubes de futebol. Portanto, quando chegam ao poder nada devem ao eleitor, seu compromisso é com sua turma.
Nos clubes de futebol, o fato ainda é mais grave, pois mesmo que a lei exija que o voto seja estendido ao quadro social, os dirigentes criaram uma saída bem de acordo com suas necessidades. O eleitor elege o Conselho Deliberativo e esse, por sua vez elege o Presidente.
Feito isso, tudo fica mais fácil, pois com um número reduzido de eleitores o candidato pode “manobrar” à vontade em busca dos votos que precisa.
Isso explica a enorme resistência que nossos dirigentes têm em relação à transformação dos clubes em empresas de capital aberto.
Aos conselheiros basta uns mimos, aos investidores haveria necessidade de mostrar eficiência, suficiência e eficácia...
Enfim, presidente que não gerasse lucros seria mandado embora sem maiores problemas.
Marcelo Teixeira é apenas um exemplo do ocorre tradicionalmente no futebol brasileiro e na nossa propalada democracia...
Poucos mandam, muitos imaginam influir e ninguém está nem aí para o resultado. O que todos querem, é alguma satisfação momentânea e pessoal, pois para o brasileiro, o futuro a Deus pertence.
Gosto sempre de citar um fato histórico que demonstra muito claramente a diferença entre quem sabe a diferença entre causa e efeito e quem nada sabe sobre isso.
Corria o ano de 1945 na Europa, a guerra havia chegado ao fim e na Berlin destruída, Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética reuniram-se para decidir o destino e a partilha do planeta. Em Potsdam, Winston Churchill, Harry Truman e Josef Stalin iniciaram as conversações ainda sob a euforia da vitória, mas já separados pela desconfiança mutua. Paralelamente, a Inglaterra viva seu período eleitoral e é nesse ponto que baseio meu argumento.
Churchill como era natural tentou a reeleição, afinal o velho estadista havia sido o único a resistir a Hitler desde sempre e sua determinação e intransigência foram fatores primordiais na derrota da Alemanha.
Mas, os ingleses são um povo que sabe como se utilizar dos políticos. Cansados da luta e ansiosos pela paz, sabiam que era hora de mudar, pois o velho Churchill segundo a visão britânica era o homem certo para os momentos de crise, mas o homem errado para os tempos de paz.
Queriam alguém menos teimoso, menos combativo e mais pragmático...
Votaram em Clement Attlee e mandaram para casa o homem que os havia guiado na vitória contra Hitler e a poderosa Wehrmacht.
Attlee nunca teve o estofo de Churchill, nunca conseguiu igualá-lo, porém tinha o perfil desejado pelos súditos de sua majestade e acabou assinando o mais importante acordo de paz da história moderna...
Esse mesmo fato se ocorrido por aqui, teria sido motivo de prorrogação de mandato ou histeria coletiva dos “donos” do poder...
O argumento seria um só; “prorrogaremos o mandato em nome da governabilidade e dos interesses maiores do Brasil”.
Alguém dúvida?
Ah! Churchill voltou a ser Primeiro Ministro inglês alguns anos depois, voltou no momento em que a guerra fria quase se tornou quente. Voltou quando os ingleses perceberam que era o momento de voltar...
Lá tudo tem seu tempo e cada homem seu prazo de validade.
Lá Churchill foi para casa cuidar de sua vida, por aqui, Ricardo Teixeira, Marcelo Teixeira e todos os outros permanecem aporrinhando a nossa vida.
Aos conselheiros basta uns mimos, aos investidores haveria necessidade de mostrar eficiência, suficiência e eficácia...
Enfim, presidente que não gerasse lucros seria mandado embora sem maiores problemas.
Marcelo Teixeira é apenas um exemplo do ocorre tradicionalmente no futebol brasileiro e na nossa propalada democracia...
Poucos mandam, muitos imaginam influir e ninguém está nem aí para o resultado. O que todos querem, é alguma satisfação momentânea e pessoal, pois para o brasileiro, o futuro a Deus pertence.
Gosto sempre de citar um fato histórico que demonstra muito claramente a diferença entre quem sabe a diferença entre causa e efeito e quem nada sabe sobre isso.
Corria o ano de 1945 na Europa, a guerra havia chegado ao fim e na Berlin destruída, Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética reuniram-se para decidir o destino e a partilha do planeta. Em Potsdam, Winston Churchill, Harry Truman e Josef Stalin iniciaram as conversações ainda sob a euforia da vitória, mas já separados pela desconfiança mutua. Paralelamente, a Inglaterra viva seu período eleitoral e é nesse ponto que baseio meu argumento.
Churchill como era natural tentou a reeleição, afinal o velho estadista havia sido o único a resistir a Hitler desde sempre e sua determinação e intransigência foram fatores primordiais na derrota da Alemanha.
Mas, os ingleses são um povo que sabe como se utilizar dos políticos. Cansados da luta e ansiosos pela paz, sabiam que era hora de mudar, pois o velho Churchill segundo a visão britânica era o homem certo para os momentos de crise, mas o homem errado para os tempos de paz.
Queriam alguém menos teimoso, menos combativo e mais pragmático...
Votaram em Clement Attlee e mandaram para casa o homem que os havia guiado na vitória contra Hitler e a poderosa Wehrmacht.
Attlee nunca teve o estofo de Churchill, nunca conseguiu igualá-lo, porém tinha o perfil desejado pelos súditos de sua majestade e acabou assinando o mais importante acordo de paz da história moderna...
Esse mesmo fato se ocorrido por aqui, teria sido motivo de prorrogação de mandato ou histeria coletiva dos “donos” do poder...
O argumento seria um só; “prorrogaremos o mandato em nome da governabilidade e dos interesses maiores do Brasil”.
Alguém dúvida?
Ah! Churchill voltou a ser Primeiro Ministro inglês alguns anos depois, voltou no momento em que a guerra fria quase se tornou quente. Voltou quando os ingleses perceberam que era o momento de voltar...
Lá tudo tem seu tempo e cada homem seu prazo de validade.
Lá Churchill foi para casa cuidar de sua vida, por aqui, Ricardo Teixeira, Marcelo Teixeira e todos os outros permanecem aporrinhando a nossa vida.
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