Nenhum talento e nenhuma genialidade que não seja em prol do coletivo terão valor algum. De nada adianta o talento pelo talento, assim como um gênio solitário jamais conseguirá impor-se...
O futebol é um esporte coletivo, futebol é um esporte de parceria e ninguém pode ignorar esse fato.
Porém, mesmo o gênio e o talento sendo usados a serviço do coletivo podem subestimar a presença do outro...
Ter os melhores talentos individuais e ter o gênio, não significa a garantia da vitória, é preciso unir talento e a genialidade ao coletivo e tudo isso, deve estar alerta para evitar que um pequeno cochilo abra ao adversário a mais mínima chance.
A seleção brasileira de futebol feminino tem talento e tem uma jogadora genial, essa equipe venceu a Alemanha por terem as alemãs menosprezado tais fatos.
Mas não foi apenas o menosprezo da seleção alemã que decretou a vitória brasileira, as brasileiras sabiam que enfrentariam a melhor equipe do mundo e por isso, jogaram de forma coletiva, uniram sua capacidade individual ao jogo associado e aplicaram uma sonora goleada em Angerer, Pringz e companhia limitada.
Mas essa vitória foi fatal para o sonho da medalha de ouro, pois ao vencer e vencer bem, o velho hábito brasileiro de inflar o ego e expandir a vaidade.
Infladas pela vitória, embaladas pela última goleada aplicada na seleção dos Estados Unidos, Marta, Daniela e companheiras, tiveram a convicção de que o ouro era seu e com esse espírito foram para a partida final.
Dominaram territorialmente é verdade, tiveram maior posse de bola é verdade, mas raramente, levaram qualquer perigo real a meta americana.
Rondaram a área adversária como lobas famintas, mas lhes faltou o espírito de matilha para juntas sobrepujarem as adversárias.
Cada uma queria resolver por si só e nesse embate entre a vaidade e o coletivo, cansaram e ao cansar, permitiram que de presa as americanas passassem a predador...
Quem conhece minimamente os anglos saxões, sabe que qualquer chance dada é fatal...
Bastou um pequeno erro, um pequeno descuido e a bem montada e fria equipe americana marcasse o gol que jogou por terra o sonho da medalha de ouro para uma geração de ouro do futebol feminino brasileiro.
Vai aqui uma posição pessoal, polemica, mas sincera...
Ter vencido, daria a todos a impressão de que o errado estava certo...
O Brasil não dá a menor bola para o futebol feminino, nem imprensa, nem torcedores, nem patrocinadores e nem mesmo a CBF, tem qualquer interesse real em fazer desse esporte um esporte sério, organizado e capaz de florescer.
Duvido que mais que um punhado de leitores saiba onde joga Marta ou consiga dizer quais os clubes que mantêm meninas jogando e que campeonatos são disputados por elas.
Duvido que alguém seja capaz de dizer sem pestanejar quem treinou a seleção feminina e lembre a escalação da equipe que disputou o campeonato mundial da categoria.
Portanto, antes de me crucificar, lembre-se que a hipocrisia e o falso orgulho patriótico, são dois defeitos muito ruins em qualquer um.
Caso tivessem vencido, Marta e suas companheiras teriam feito um grande feito, mas esse feito só pertenceria a elas e só a elas, pois não seria justo dividir com um país que as menospreza a ponto de o senso comum, covarde e estupidamente, classificar jogadoras de futebol como pouco femininas.
O futebol é um esporte coletivo, futebol é um esporte de parceria e ninguém pode ignorar esse fato.
Porém, mesmo o gênio e o talento sendo usados a serviço do coletivo podem subestimar a presença do outro...
Ter os melhores talentos individuais e ter o gênio, não significa a garantia da vitória, é preciso unir talento e a genialidade ao coletivo e tudo isso, deve estar alerta para evitar que um pequeno cochilo abra ao adversário a mais mínima chance.
A seleção brasileira de futebol feminino tem talento e tem uma jogadora genial, essa equipe venceu a Alemanha por terem as alemãs menosprezado tais fatos.
Mas não foi apenas o menosprezo da seleção alemã que decretou a vitória brasileira, as brasileiras sabiam que enfrentariam a melhor equipe do mundo e por isso, jogaram de forma coletiva, uniram sua capacidade individual ao jogo associado e aplicaram uma sonora goleada em Angerer, Pringz e companhia limitada.
Mas essa vitória foi fatal para o sonho da medalha de ouro, pois ao vencer e vencer bem, o velho hábito brasileiro de inflar o ego e expandir a vaidade.
Infladas pela vitória, embaladas pela última goleada aplicada na seleção dos Estados Unidos, Marta, Daniela e companheiras, tiveram a convicção de que o ouro era seu e com esse espírito foram para a partida final.
Dominaram territorialmente é verdade, tiveram maior posse de bola é verdade, mas raramente, levaram qualquer perigo real a meta americana.
Rondaram a área adversária como lobas famintas, mas lhes faltou o espírito de matilha para juntas sobrepujarem as adversárias.
Cada uma queria resolver por si só e nesse embate entre a vaidade e o coletivo, cansaram e ao cansar, permitiram que de presa as americanas passassem a predador...
Quem conhece minimamente os anglos saxões, sabe que qualquer chance dada é fatal...
Bastou um pequeno erro, um pequeno descuido e a bem montada e fria equipe americana marcasse o gol que jogou por terra o sonho da medalha de ouro para uma geração de ouro do futebol feminino brasileiro.
Vai aqui uma posição pessoal, polemica, mas sincera...
Ter vencido, daria a todos a impressão de que o errado estava certo...
O Brasil não dá a menor bola para o futebol feminino, nem imprensa, nem torcedores, nem patrocinadores e nem mesmo a CBF, tem qualquer interesse real em fazer desse esporte um esporte sério, organizado e capaz de florescer.
Duvido que mais que um punhado de leitores saiba onde joga Marta ou consiga dizer quais os clubes que mantêm meninas jogando e que campeonatos são disputados por elas.
Duvido que alguém seja capaz de dizer sem pestanejar quem treinou a seleção feminina e lembre a escalação da equipe que disputou o campeonato mundial da categoria.
Portanto, antes de me crucificar, lembre-se que a hipocrisia e o falso orgulho patriótico, são dois defeitos muito ruins em qualquer um.
Caso tivessem vencido, Marta e suas companheiras teriam feito um grande feito, mas esse feito só pertenceria a elas e só a elas, pois não seria justo dividir com um país que as menospreza a ponto de o senso comum, covarde e estupidamente, classificar jogadoras de futebol como pouco femininas.
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