A notícia chegou pela metade.
Então, vamos completá-la.
A CBF divide as cotas que distribui na Copa do Brasil usando o seguinte critério:
Grupo I:
É composto pelos 10 primeiros clubes melhor colocados no Ranking Nacional de Clubes, elaborado pela entidade e, excluídos os clubes que disputam a Copa Libertadores das América.
Grupo II:
É composto por clubes que disputam a Série A, excluídos os integrantes do Grupo I.
Grupo III:
É composto pelos demais clubes, excluídos os integrantes do Grupo II.
Cotas para cada grupo:
Grupo I:
Primeira fase: R$ 200.000,00
Segunda Fase: R$ 200.000,00
Terceira Fase: R$ 220.000,00
Quarta fase: R$ 280.000,00
Semifinal: R$ 360.000,00
Vice Campeão: R$ 1.000.000,00
Campeão: R$ 2.000.000,00
Grupo II:
Primeira Fase: 170.000,00
Segunda fase: 170.000,00
A partir da terceira fase, os valores se igualam aos valores pagos aos clubes do Grupo I.
Grupo III
Primeira Fase: R$ 75.000,00
Segunda Fase; R$ 75.000,00
A partir da terceira fase, os valores se igualam aos clubes do Grupo I e II.
Portanto, se um clube do Grupo I, conquistar o título, fatura apenas em prêmios pagos pela CBF, R$ 3.260.000,00 e o vice, embolsa R$ 2.260.000,00.
Caso seja um clube do Grupo II, o valor caí para R$ 3.200.000,00 e o vice, fatura R$ 2.200,00, mas se o campeão for um clube do Grupo III, o valor será de R$ 3.010.000,00 para o campeão e R$ 2.010.000,00 para o vice.
Seja lá como for vencer a Copa do Brasil é um bom negócio, principalmente, para quem participa vez por outra da Série A e, gostaria de um dia chegar a disputar um torneio continental.
No mais, a CBF estabelece o critério do mérito para estabelecer suas, cotas; quem está no topo, recebe mais e quem está na elite, também, já os outros...
Bem, os outros são os outros.
Um comentário:
Não me parece um torneio interessante aos clubes do RN porque atrapalha a concentração para a disputa do segundo turno e das finais do Estadual. Além disso, esse dinheiro só tiraria o foco do belo trabalho desenvolvido por dirigentes experientes e conhecedores do futebol.
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