Comodamente assisti ao jogo ABC e Baraúnas na sala de minha casa e nada a reclamar, pior seria se tivesse que me deslocar para assistir in loco...
Por outro lado é preciso elogiar a TV União por suas transmissões, mesmo que se possa fazer uma ou outra crítica, é preciso valorizar o esforço que a pequena, mas ousada TV faz.
Só quem tem ou teve alguma experiência em televisão sabe o que sofrem os operadores de câmeras e o diretor de TV, com as “lamparinas” dependuradas em postes que por aqui ousam chamar de postes de iluminação (exceção feita ao Maria Lamas Farache, o único estádio no Rio Grande do Norte que permite um trabalho decente).
Em relação ao jogo, vi duas equipes bastante parelhas que durante os primeiro minutos de jogo, fizeram um jogo enfadonho e desinteressante...
Entre os 15 e os 20 minutos, o ABC passou a controlar o meio campo, a partir daí dominou o jogo e aos 29 minutos, aproveitando uma falha primaria do goleiro Isaías, que soltou um chute “morto” (morto, no caso, não significa ruim e sim, despretensioso e sem muita força) que Simão aproveitou para abrir a contagem e garantir o resultado em favor do ABC.
Depois do gol o jogo voltou a ser chato.
Na segunda etapa o Baraúnas cresceu, o ABC cedeu terreno, e passou a jogar nos contra ataques, mas como ambos carecem de atacantes melhor qualificados o que se viu foi um festival de impedimentos e gols perdidos, principalmente por Waldir Papel que inspirado, conseguiu por duas vezes acertar a bola no lugar mais difícil; a trave.
No lance em que a auxiliar Adeílma Luzia anulou o gol de empate do Baraúnas alegando irregularidade cometida por Maurício Pantera, confesso que não vi nenhum impedimento e muito menos o toque de mão do atacante.
Com ou sem reclamação, o ABC volta de Mossoró líder do segundo turno e cada vez mais dependendo de si mesmo para chegar à final do turno.
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