Imagem: Getty Images
A Holanda tinha que vencer para se manter viva na competição...
A Alemanha queria vencer para
manter a tradição de força que foi construída por Sepp Herberguer na Suíça em
1954, quando os germânicos puseram fim ao sonho de Puskas e companhia de se
tornarem campeões do mundo.
Não foi um jogo fácil...
Pelo menos nos minutos iniciais.
Os holandeses, donos de um
futebol mais vistoso, ofensivo e técnico, haviam sido surpreendidos pela Dinamarca
na primeira rodada, foram para o tudo ou nada...
Os laranjas entraram mais soltos,
mais determinados e velozes...
O gol alemão era o objetivo.
Martelaram, tentaram e até
chegaram a assustar, mas ao poucos, a Alemanha impôs seu estilo frio e imperturbável...
Esse estilo costuma tornar os
alemães perigosos quando formam apenas equipes medianas...
No entanto, quando surge uma
fornada que lhes proporciona agrupar quatro ou cinco excelentes jogadores, esse
estilo é mortal para os adversários.
Foi assim em todos os títulos que
conquistaram ou que chegaram perto de conquistar...
A geração da última fornada produziu
Sami Khedira, Mesut Özil, Thomas Müller e Mats Hummels, que juntos com Bastian
Schweinsteiger e Philipp Lahm formam uma equipe do mais alto calibre...
Isto sem falar que no banco,
ainda esperam sua hora, Toni Kroos, Mario Götze, Marco Reus e André Schürrle...
Sobre Manuel Neuer, não tecerei
comentário, pois a escola de goleiros da Alemanha sempre foi uma das melhores
do planeta.
Pois bem, o estilo frio, imperturbável
e preciso, propiciou aos alemães a vantagem no marcador com os dois gols marcados
por Mario Gomez...
Aliás, Mario Gomez não tem nenhum
refinamento quando o assunto é passe ou dribles desconcertantes, mas dentro da
área, qualquer minúsculo espaço que lhe deem é espaço suficiente para causar
pânico em defensores e goleiros.
Desconcertada e desanimada diante
dos gols sofridos aos 24 e 38 minutos, a Holanda foi para o vestiário, cheia de
interrogações.
Na etapa final, os holandeses que
sabiam estar diante de uma gigantesca tarefa, primeiro usaram a técnica,
depois, o coração...
Aos 28 minutos, van Persie
encontrou um brecha e com um chute preciso e violento, diminuiu o marcador...
Esperançosos, os holandeses se
lançaram em busca do gol de empate, mas esbarraram no forte e eficiente sistema
defensivo alemão...
Cientes do desespero de seus
oponentes, os germânicos mantiveram o ritmo e esperaram o apito final.
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