Pelo campeonato metropolitano da
segunda divisão em Brasília, Bolamense FC e Paranoá EC se enfrentaram pela
sexta rodada da primeira fase no estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião,
cuja capacidade é de 4 mil espectadores.
O resultado foi um demolidor 6x1 para o
Bolamense...
No entanto, o que chamou a atenção
foi à renda do jogo.
R$ 5...
Exatamente...
Cinco reais.
Um sujeito saiu de casa num domingo
às 16 horas e foi assistir Bolamense e Paranoá...
E, pagou por isso.
Confesso que fiquei com pena do
cidadão.
Que domingo infeliz.
A sogra deve ter ido passar o
domingão na sua casa...
O macarrão grudou, a carne passou
do ponto, a salada só tinha alface e a cerveja que estava no congelador, foi
consumida pela sogra, a patroa e pelas cunhadas que acompanhadas de seus
maridos e filhos, transformaram a casa do pobre coitado numa feira livre.
Para evitar ser processado com
base na lei Maria da Penha e ainda ser indiciado pela chacina da sogra,
cunhadas, cunhados e sobrinhos, arrumou uma desculpa, vestiu uma camiseta
amarela surrada, uma bermuda laranja, calçou o chinelão, pegou os únicos cincos
reais que tinha na carteira e foi para o Abadião torcer pelo Paranoá, seu time
de coração.
Como desgraça pouca é bobagem, o
Paranoá deu vexame e aí, só lhe restou voltar para casa, ouvir um esporro da
patroa e terminar o domingo no sofá vendo o fantástico.
Como sou curioso fui tentar saber
um pouco mais sobre o Bolamense FC...
O nome do time é uma homenagem a
Ilha de Bolama na Guiné Bissau, terra natal do professor João Carlos Barros e do
Dr. António Teixeira, presidente e fundador do Bolamense.
Segundo o currículo apresentado
pelo professor, diretor e conselheiro do Bolamense, sua capacitação
profissional vem de uma das grandes universidades de Cuba (não diz qual é), onde
se graduou e pós graduou.
O professor, diretor e
conselheiro do Bolamense, afirma em seu currículo que é também, técnico da
Confederação Brasileira de Boxe e que treinou dois medalhistas nas olímpiadas
de Londres – mas não informa o nome dos dois boxeadores.
Enfim, o futebol no Brasil é uma
mãe.
E vamos que vamos rumo a 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário