terça-feira, setembro 11, 2012

Renda de 5 reais... Futebol profissional é isso!




Pelo campeonato metropolitano da segunda divisão em Brasília, Bolamense FC e Paranoá EC se enfrentaram pela sexta rodada da primeira fase no estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, cuja capacidade é de 4 mil espectadores.

 O resultado foi um demolidor 6x1 para o Bolamense...

No entanto, o que chamou a atenção foi à renda do jogo.

R$ 5...

Exatamente...

Cinco reais.

Um sujeito saiu de casa num domingo às 16 horas e foi assistir Bolamense e Paranoá...

E, pagou por isso.

Confesso que fiquei com pena do cidadão.

Que domingo infeliz.

A sogra deve ter ido passar o domingão na sua casa...

O macarrão grudou, a carne passou do ponto, a salada só tinha alface e a cerveja que estava no congelador, foi consumida pela sogra, a patroa e pelas cunhadas que acompanhadas de seus maridos e filhos, transformaram a casa do pobre coitado numa feira livre.

Para evitar ser processado com base na lei Maria da Penha e ainda ser indiciado pela chacina da sogra, cunhadas, cunhados e sobrinhos, arrumou uma desculpa, vestiu uma camiseta amarela surrada, uma bermuda laranja, calçou o chinelão, pegou os únicos cincos reais que tinha na carteira e foi para o Abadião torcer pelo Paranoá, seu time de coração.

Como desgraça pouca é bobagem, o Paranoá deu vexame e aí, só lhe restou voltar para casa, ouvir um esporro da patroa e terminar o domingo no sofá vendo o fantástico.

Como sou curioso fui tentar saber um pouco mais sobre o Bolamense FC...

O nome do time é uma homenagem a Ilha de Bolama na Guiné Bissau, terra natal do professor João Carlos Barros e do Dr. António Teixeira, presidente e fundador do Bolamense.

Segundo o currículo apresentado pelo professor, diretor e conselheiro do Bolamense, sua capacitação profissional vem de uma das grandes universidades de Cuba (não diz qual é), onde se graduou e pós graduou.

O professor, diretor e conselheiro do Bolamense, afirma em seu currículo que é também, técnico da Confederação Brasileira de Boxe e que treinou dois medalhistas nas olímpiadas de Londres – mas não informa o nome dos dois boxeadores.

Enfim, o futebol no Brasil é uma mãe.

E vamos que vamos rumo a 2014.


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