quarta-feira, novembro 05, 2014

Adriano, o "Imperador" foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por tráfico de drogas...

Imagem: Autor Desconhecido

Adriano, o atacante que saiu do nada e ergueu com seu suor e seus gols, um mundo de Alice, está enrascado...

Não por estar parado e nem tão pouco por estar tentando voltar via segunda divisão do futebol francês ao centro do palco...

Palco que diga-se de passagem, ele, fez questão de abandonar ao se emaranhar numa teia de trapalhadas.

Adriano, segundo matéria da ESPN Brasil, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro nesta terça-feira...

Motivo?

Tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas.

É grave, muito grave...

Mas, antes que os corvos e abutres comecem a saltitar em incontida alegria, é bom lembrar que uma denúncia, antes, precisa ser avaliada...

É o que fará a 29ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

Será o magistrado responsável pela vara citada que irá decidir se acata ou não, a denúncia dos promotores...

Caso o juiz acate, aí sim, será instaurado o processo criminal contra o ex-jogador (?).

Os argumentos da promotoria são fortes e estão embasado em investigação da polícia do Rio de Janeiro...

Abaixo, trecho do texto da matéria da ESPN que explica os termos da denúncia...

“A promotoria se baseou em investigação da polícia que mostrou que Adriano comprou uma moto potente para um traficante da Vila Cruzeiro, comunidade onde o jogador cresceu e continuou indo mesmo depois da fama.


De acordo com a denúncia, Adriano, junto com um amigo (Marcos José de Oliveira), "consentiu que outrem utilizassem de bem de que tinham propriedade e posse, para o tráfico ilícito de drogas".


A moto comprada por Adriano, de 600 cilindradas, em 2007, foi colocada em nome da mãe do traficante Paulo Rogério de Souza Paz, o "Mica", que seria amigo de Adriano.


De acordo com o promotor do caso, na época da compra da moto a comunidade da Vila Cruzeiro era dominada pela facção Comando Vermelho, na qual Mica fazia parte. 

E era ele a "pessoa que autorizava ou não a entrada e saída de pessoas e a realização de eventos na região". 


Para isso, "os traficantes necessitavam de veículos velozes, em especial motocicletas, pela agilidade no tráfego, que fossem legalizados e não levantassem suspeitas quando transitassem fora das comunidades dominadas pela organização criminosa." 

Uma outra moto, do mesmo modelo e no nome de Adriano, também teria realizado essa missão.


Pelo raciocínio da promotoria, o ex-atacante do Flamengo e da seleção e seu amigo "livre e conscientemente, ao colaborarem para a atividade do tráfico de entorpecentes, se associaram aos traficantes em atividade na Vila Cruzeiro, com a finalidade de facilitar o tráfico ilícito de drogas e as atividades afins."

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