Paremos com essa falácia de que
torcedores organizados, envolvidos em atos de vandalismo e violência são como
costumam dizer a maioria de meus colegas, “pseudos torcedores” ou “bandidos
travestidos de torcedores” ...
Depois que o diretor de futebol
do ABC, Marcelo Abdon – que se diga de passagem – corajosamente, admitiu que
o alvinegro doava 200 ingressos e cedia um espaço nas dependências do clube
para que organizados mantivessem guardados, os apetrechos que costumam usar nas
arquibancadas...
Coisa que todos sabíamos, mas não
podíamos provar...
Essa tentativa de fazer parecer que os
organizados são coisa a parte, cai por terra.
Eles, os organizados, são sim,
torcedores...
Aliás, queridos torcedores.
Tão queridos que entram de graça
onde a imensa maioria é obrigada a pagar...
Recebem salas para guardar suas
coisas...
Privilégio que nenhum outro
torcedor tem.
Portanto, são torcedores sim.
Infelizmente a infeliz escolha
tem seus ônus (nunca entendi quais seriam os bônus... não quero crer que sejam
os que imagino possam ser) ...
Ônus que o ABC terá agora que
enfrentar, diante da dolorosa possibilidade de pagar a conta que seus meninos
rebeldes deixaram no STJD.
O rojão lançado de fora do
estádio que caiu dentro do campo pode causar a perda de 10 mandos de campo...
10.
Isso sem contar com a multa que
pode chegar a 100 mil reais.
Por sorte, o STJD é bastante
flexível e quase nunca ou raramente vai tão longe...
Mas, e se por desventura, resolverem
engrossar o pescoço?
O mais irônico é que não foram as
faixas pedindo eleições gerais ou democracia plena que sob a alegação de
prejudicarem foram proibidas é causaram tal estrago...
Foram os meninos bem tratos e
cheios de privilégios que jogaram no ventilador os malcheirosos salpicos de
estupidez.
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