CBF e Federações estão em
polvorosa...
A bomba chamada Profut se não tiver
seu detonador rearmado para uma data futura, bem futura, explode em 2016...
E que belo estrago vai fazer.
A lei exige, certidões negativas
de débitos fiscais e de quitação de FGTS, entre outras coisinhas...
Os clubes, em sua maioria esmagadora,
não têm como cumprir.
Resultado?
Não podem participar das
competições, nem das federações e nem da CBF.
A CBF, é claro, quer correr para
o governo e pedir mais prazo para adaptação...
Mais?
Sempre souberam que andavam à
margem da legislação e sempre deixaram para lá...
Agora que o bicho pegou, vão
pedir mais tempo.
O desespero é tamanho, que CBF
pediu que todas as federações façam levantamentos junto aos clubes para saber
qual o total deles que não tem as certidões...
Pretendem mostrar a lista para o
governo federal e chorar bem muito para ver se conseguem sensibilizar a
presidente.
O presidente da Federação
Pernambucana já afirmou que dos 12 times que disputam seu fenomenal campeonato,
apenas quatro tem as certidões negativas de débitos fiscais...
Faça com os quatro.
Já Hélio Cury, presidente da
Federação Paranaense, disse que os clubes pequenos não têm a mesma estrutura
dos grandes e só agora estão sabendo da lei...
Curiosamente, todos são bastante
estruturados na hora de sonegar e bastante bem informados de como fazer.
A choradeira vai ser grande...
A pressão, idem.
Pode ser que consigam...
No Brasil a seriedade só existe
nos discursos.
Porém, existe uma pedra enorme no
meio do caminho...
A Receita Federal.
A medida de exigir as CNDs para disputas dos
campeonatos foi uma exigência da Receita Federal...
Se não cumprirem, o órgão deve
começar a executar todo mundo...
Afinal, em tempos de arrocho e
aumentos de impostos, livrar a cara de dirigentes caloteiros e clubes, não vai
pegar muito bem.
Um comentário:
Esse é o nosso triste futebol. A CBF, que deveria subsidiar as federações e clubes, pois, no meu entender, é para isso que existe, está cada vez mais rica, pagando milhares de reais aos seus "dirigentes" e os clubes falidos.
A CBF não deveria se a "estocadora" de dinheiro, mas apenas uma repassadora.
Outras, quem não tem condições de bancar os jogadores não devem mesmo participar de campeonatos.
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