quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Campeonato Estadual: afinal, o América é, ou, não é?

Alguém pode me explicar o América?

Um leão diante dos fracos e oprimidos...

Um gatinho manso diante dos mais ou menos e dos encorpadinhos.

Alecrim, ASSU, Palmeiras e Potiguar foram literalmente atropelados pelos vermelhos...

Frente a um ABC, mais ou menos, dançou... e ontem, diante do encorpadinho, Globo, ruiu.

A derrota tirou dos rubros a liderança e colocou um ponto de interrogação na cabeça de todo mundo – o time é, ou, não é?

Com certeza a maioria vai livrar a cara dos jogadores e empurrar o pepino para as mãos de Aluízio Moraes, mas será que é tão simples assim?

Os jogadores são mesmo o que aparentemente parecem ser?

Não sei, estou tão cheio de dúvida quanto deve estar o torcedor mais lúcido, menos apaixonado.

Por sorte, o último jogo do América no turno é contra o Baraúnas e, se prevalecer o histórico das últimas rodadas, os rubros somarão mais três pontos ao 14 conquistados e vão à final...

Se o Baraúnas estiver num dia mais ou menos ou se vier encorpadinho, vai ser um Deus nos acuda.

Imagina se o cambaleante estadual, logo no primeiro turno, não tiver na final um de seus grandes?

Imagina o pega para capar que será o segundo turno com América e ABC se engalfinhando para buscar as vagas que restaram da Copa do Nordeste e Copa do Brasil – sem ranking – de 2017?

Zé Vanildo não merece isso.

3 comentários:

turmadoisoitocincoefrnnatal disse...

O América corre esse risco. O ABC tem sempre uma vaga pela "desistência voluntária" dos pequenos. E por falar em pequeno, o América teima em se comportar como tal quando enfrenta uma equipe mais "encorpada" como dizem alguns.
ADAIL PIRES

wildsonrn disse...

Caro Fernando,
não sou daqueles que culpam apenas o treinador, apesar de achá-lo um dos culpados.
O primeiro culpado é o presidente que inventou esse tal DNA Americano e trouxe o treinador apenas por ter sido um grande jogador do América no final dos anos 70 e início dos 80, além de montar um time de qualidade questionável e sofrido;
Segundo culpado é o treinador que não conseguiu, até o presente momento, dar um padrão de jogo ao time (times, talvez, até piores que o América tem um padrão mínimo. Já o América é salve-se quem puder ou para Cascata ou Thiago Potiguar resolverem), não sabe sair de situações adversas e, parece, não tem domínio sobre o time. Ontem, no segundo gol, ficou claro tudo isso, quando Cascata, por pior que possa estar, de longe é nosso melhor jogador, ficou como último homem de marcação e ainda, no mano a mano;
terceiros culpados são os próprios jogadores de qualidade baixa, a maioria. Apesar de não terem culpas de serem contratados.

Unknown disse...

A avaliação que faço - respeitando quem pensa diferente - é a seguinte:

A taça do estadual não vai pra Rodrigues Alves. Não estamos fazendo por merecê-la, até agora!

Escolhi este espaço para expor o que penso sobre o título acima, devido à admiração que tenho por aquele a quem considero o mais lúcido analista de futebol no RN, atualmente.

Há alguns anos pesquisando a literatura acerca de SUCESSO e preocupado com o destino de meu clube de coração, chego facilmente à conclusão de que não há como o América ser tri campeão estadual este ano.

Explico:

Temos um presidente falastrão e fanfarrão – aliás – alguns com esse estilo já passaram pelo clube e o resultado foi o fracasso (não poderia ser diferente).
Imaturo, ufanista e mal assessorado, carrega em sua carteira de fanfarrices: briguinhas em redes sociais (aliás, não sei como acha tempo pra isso); apelida a torcida rival de “funerária” (postura de presidente?); faz apostinhas pra ver quem consegue maior n° de sócios (quando poderia estar copiando os bons projetos); usa como critério o “DNA americano” para formar sua base de apoio (já pensou se no Barcelona tivesse que ter DNA catalão pra jogar lá?); esbraveja e se destempera quando se vê “vítima de chantagem” (caso do Sindicato dos Árbitros) – demonstrando falta de equilíbrio, necessário a quem assume uma função tão espinhosa.

Ademais, não dá a devida atenção a seu torcedor e ao sócio (vide filas na Arena; camisas de má qualidade para o sócio; preços do programa, etc).

Pouco humilde, não admite o erro capital de contratado um treinador inexperiente e despreparado, que não passa confiança e que não demonstrou (nem vai demonstrar) conhecimento de padronizações táticas.

Não há como um time profissional ser campeão com um técnico amador. Ponto!

Não tenho algo pessoal contra esse presidente. Aliás, nem o conheço. E acredito que é bem intencionado.

Meu foco é o clube e seu destino enquanto instituição em tempos de demanda por PROFISSIONALISMO.

Todavia, para se chegar ao sucesso deve-se ser humilde; bem assessorado; respeitar o adversário (que, diga-se, é “cobra criada”) e focar sempre em um projeto (de preferência, traçado por quem entende do riscado), com seriedade e serenidade e sem bravatas.

Em 2015 tínhamos um time, relativamente limitado, que começava com Bussato no gol e terminava com Max no ataque. O trio elétrico já estava contratado pelo abc; o jogo era no Frasqueirão lotado. Quem diria que levaríamos a taça naquele contexto?
Por isso, termino dizendo que só há uma circunstância que fará com que eu queime a língua (e como eu quero isso...): É o futebol e seus caprichos. Este esporte e suas nuances promove feitos que podem contrariar muitas lógicas – inclusive – às do SUCESSO.

André