Como um “furo” se transforma em “barrigada”
e depois, quem confiou na informação é jogado às traças...
Tudo começa com um dirigente que
sozinho toma a decisão de “demitir” seu treinador, mas antes, entra em contato
com um treinador desempregado e fecha o acordo.
Depois, bola um plano
sensacional...
Escolhe dois ou três jornalistas,
blogueiros ou radialistas, amigos e passa a informação.
A ideia genial do dirigente, é bem simples...
Depois que for publicado fica o
fato consumado e como o momento é ruim, ninguém no clube vai contestar e o
assunto vira favas contadas.
Claro que quem foi informado fica
feliz, exultante e pensa: mais “um furo” para minha coleção de “furos”...
E, contente, publica.
Porém, como o dirigente afoito
não manda sozinho, a “notícia” que deveria ser dada de forma isonômica e
oficial, vira barrigada...
Por que?
Quem não deveria reagir, reagiu e
ao reagir, jogou água fria no brilhante plano de demitir um e empossar o
outro...
Então, o que faz o dirigente que
planejou toda a trama?
Vai para as redes sociais e diz
que nunca em tempo algum aquilo aconteceu e que ele não sabe de absolutamente
nada...
Resultado?
Quem publicou o “furo” fica com
cara de paisagem sem poder dizer nada, pois afinal, um amigo, muito amigo, vez
por outra sacaneia alguns amigos.
Um comentário:
Amigo, você acredita mesmo que esses que adoram "furos" e se acham prestigiados tenham amigos? Têm não. Eles são bajuladores e se tornam marionetes nas mãos dos dirigentes. Fazem o que querem com a nosso imprensa que assiste a tudo sem reclamar. E tome "furos" de reportagens.
ADAIL PIRES
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