quarta-feira, maio 04, 2016

A história da Chama Olímpica...

A Chegada da Chama Olímpica

A Chama da Guardiã da Paz

Lauret Godoy*

Na Grécia Antiga ardia em cada casa uma chama perene em honra à deusa Héstia, que foi cortejada por Hélios e Poseidon, mas recusou-os e fez votos de castidade.

Por isso recebeu de Zeus a honra de ser adorada em todos os lares, incluída em todos os sacrifícios e era encarada como a divindade do fogo, tomando-se este em seu aspecto benéfico, ou seja, a chama da lareira – “héstia” em grego.

A deusa era cultuada como a guardiã da paz, protetora da família, da moradia estável, das cidades e colônias.

“Héstia”, num sentido mais abrangente, fixa e imutável, simbolizava a perenidade da civilização que prosseguia ao longo dos tempos, apesar das lutas e migrações.

Repetindo a tradição que teve início em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, neste ano foi acesa na Grécia a chama sagrada que deverá brilhar durante o transcorrer dos XXXI Jogos Olímpicos da Era Moderna.

Conduzida em revezamento, ontem – 3 de maio –, ela chegou ao Brasil, percorrerá diversas cidades e deverá ficar acesa no Rio de Janeiro, até o encerramento da Olimpíada 2016.

Que, a exemplo do que ocorria na Antiguidade Clássica, a chama sagrada cumpra o papel que lhe era atribuído na Grécia Antiga e seja, efetivamente, guardiã da paz na cidade-sede e em nosso país.

Lauret Godoy é escritora, autora do livro

OS OLÍMPICOS, Deuses e Jogos Gregos – Editora MECA.

Texto pinçado do blog de Alberto Murray

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