Em 2019, clube rebaixado terá cota menor no Brasileiro já no ano da
queda
Por Rodrigo Mattos
A partir do próximo ano, o
rebaixamento no Brasileiro vai pesar muito mais no bolso dos clubes com o novo
contrato de televisão.
O time rebaixado já terá prejuízo
na cota no próprio ano da queda.
Isso além de não ter direito a
nada do contrato da Série A no ano que disputar a Série B, como já divulgado.
O novo modelo de contrato de
televisão da TV Globo prevê a distribuição de receitas de TV Aberta e Fechada
de três formas: 40% igual entre os times, 30% por número de exibição na Globo,
e 30% por posição no campeonato.
Há ainda o pay-per-view dividido
por torcida.
Pois bem, o dinheiro distribuído
por posição no campeonato prevê cotas apenas do 1º colocado ao 16º colocado.
O campeão ficará com uma
premiação de R$ 33 milhões.
Já o 16º colocado, primeiro que
não cai, terá direito a R$ 11 milhões, um terço do valor.
Não há nenhuma cota neste item
previsto para os quatro últimos colocados que caírem para a Segundona.
Ou seja, os clubes rebaixados
receberão menos do que os outros.
Se todos os times fossem da
Globo, os 16 que não caíssem dividiriam R$ 330 milhões em uma média de R$ 20
milhões por time.
Mas uma fatia das equipes
receberá do Esporte Interativo, cujos contratos também preveem premiação por
posição na tabela e corte de cota em caso de rebaixamento.
No caso dos times do canal,
atualmente são sete na Série A, 25% do contrato é distribuído por posição na
tabela.
Além da fatia por premiação, cada
clube vai ficar com R$ 22 milhões pela fatia que é distribuída
igualitariamente, em um total de R$ 440 milhões.
O número de exposição na TV
Aberta vai determinar a divisão de outros R$ 330 milhões.
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