sexta-feira, março 25, 2016

Beto Santos sofreu um desaforo por parte de seus jogadores...

Ontem, imagino, o presidente do América, Beto Santos deve ter acordado com aquela sensação de que todo o peso do mundo está sobre suas costas...

Afinal, ninguém contava com a lambança que o time do América aprontou na partida contra o Coruripe.

O empate no Arena das Dunas foi um balde de água fria nas finanças do clube e na confiança absoluta que o presidente tinha em seus jogadores...

Foi um desaforo.

Beto Santos, pelo que percebo, as vezes tropeça nas emoções e age impulsionado por um forte instinto de defesa ao seu clube...

Não concordo com a forma, mas compreendo o conteúdo.

Beto é jovem e reage como todo jovem...

O compromisso de Beto, não é apenas consigo mesmo, é com a história do América.

Ser filho de Jussier Santos, um dos presidentes mais elogiados e vitoriosos do clube, queira ele ou não, é um fardo difícil de carregar...

Gera comparações e, aqui e ali, desconfiança.

Nunca conversei com Beto Santos, mas neste momento, me solidarizo com ele...

Cair diante do Coruripe, em casa, é doído demais.

Quando estive em sua posse, a convite do meu amigo José Medeiros, seu vice, o observei e cheguei a comentar que o considerava corajoso por ter aceito nas circunstâncias atuais a missão de conduzir o clube...

É bom lembrar que ninguém queria segurar a "batata quente".

Com o tempo, foram me dizendo coisas a seu respeito...

Dizem que é honesto, comprometido e dedicado.

Afirmam que tem personalidade e voz própria...

O que não significa que não ouça seu pai, seus diretores, os conselheiros e seus amigos mais próximos.

Isso é bom...

Pois, agora, mais do que nunca, o América terá que brigar muito para cobrir o rombo que seus jogadores ajudaram a abrir.

Johan Cruyff, o Gabriel Garcia Márquez do futebol...

Imagem: Autor Desconhecido


Morre Johan Cruyff, que levou o realismo mágico para o futebol

O mítico jogador do Barcelona e da seleção holandesa falece aos 68 anos após luta contra câncer

Por Juan Cruz para o El País

O ex-jogador e treinador Johan Cruyff morreu nesta quinta-feira em Barcelona, aos 68 anos, após uma dura luta contra um câncer de pulmão, segundo nota divulgada por sua família no site oficial dele.

O mítico atleta do Barcelona e da seleção holandesa foi um dos melhores da história, no mesmo patamar de figuras como Pelé, Di Stéfano, Maradona e Messi.

Era o García Márquez do futebol, um perfume extraterreste que fazia piruetas em campo com o ar sisudo de um intelectual de mal com o mundo.

Como treinador, acalmava a ansiedade de ver os jogos com a memória do que inventou e com o tabaco, que afinal foi o seu inimigo mortal.

Sua maneira de jogar remetia ao realismo mágico do escritor de Aracataca, mas, como Gabo, ele enganou o mundo todo fingindo que essas invenções procediam dos céus, ou da magia, e não da terra.

A imaginação que Gabo aplicou aos seus relatos tinha uma parte de invenção que resultava do seu trabalho, mas a metáfora da qual partia estava ao rés do chão, junto à sua casa poeirenta do Caribe, nas árvores enormes de seu quintal, no riacho onde conviviam pedras minúsculas que ele tornou enormes em Cem Anos de Solidão, ou no gelo de verdade que ele transformou em um gelo pré-histórico, como os ovos enormes ou as borboletas que pareciam milagres quando na realidade cobriam, como a chuva de improviso, o céu de Aracataca.

Cruyff deu asas a Holanda...

Imagem: Guus de Jong/Cordon Press


Johan Cruyff colocou a Holanda no mapa do futebol mundial

Por: Felipe dos Santos Souza   
  
Antes de Pelé?

Ah, antes de Pelé houvera Friedenreich, Leônidas, Zizinho, Ademir de Menezes.

Antes de Maradona?

Ah, antes de Maradona houvera Loustau, Pedernera, Di Stéfano. 

Antes de Beckenbauer?

Ah, antes de Beckenbauer houvera Fritz Walter, Helmut Rahn.

Antes de Zidane?

Ah, antes de Zidane houvera Michel Platini, Raymond Kopa, Just Fontaine.

Antes de Roberto Baggio?

Ah, antes de Baggio houvera Silvio Piola, Giuseppe Meazza, Giampiero Boniperti, Gigi Riva…

Claro, houve gente da Holanda que tratou bem a bola antes dele.

Mas nenhum (ressalte-se: NENHUM) com a capacidade de pensar sobre o jogo, colocar em prática um estilo de jogar futebol que marcasse tanto um país, que criasse raízes tão fundas, até hoje seguidas de um modo ou de outro pelos times e pelas seleções holandesas depois dele.

Por isso, é justo dizer: não havia futebol holandês, não havia seleção holandesa antes de Hendrik Johannes Cruyff, falecido nesta quinta aos 68 anos, vestir a camiseta laranja.

Tão logo colocou profissionalmente a camiseta alvirrubra do seu Ajax, em 1964, Cruyff começou a correr.

Talvez para recuperar o tempo perdido de um problema físico que o impedira de andar, na infância.

Talvez para se vingar de um dos principais traumas do destino: a morte de seu pai, em 1957, vítima de um ataque cardíaco.

Com a habilidade maturada nas ruas de Amsterdã e na escolinha do Ajax, “Jopie” (seu apelido de infância) não demorou a marcar época.

Veloz e técnico ao mesmo tempo.

Tanto é que marcou gol em sua estreia pelos profissionais do Ajax – o único do time na derrota por 3 a 1 para o GVAV, pelo Campeonato Holandês, ainda com o inglês Vic Buckingham como o treinador.

Em 1965, chegou aquele que seria seu mestre, o sujeito que exigiria demais dele – mas também o trataria como seu pupilo, numa relação de amor e ódio: Rinus Michels.

Que faria de Cruyff o ponto principal, o “primus inter pares”, o craque entre craques, o personagem a ajudá-lo em campo no caminho que levou o Ajax a se transformar num clube lendário no futebol europeu e mundial.

E também ficou marcada desde cedo a irascibilidade do gênio.

Basta mencionar sua primeira partida pela seleção holandesa, em 7 de setembro de 1966, contra a Hungria, num amistoso.

Ele já marcou o primeiro de seus 33 gols pela Oranje.

Mas também foi o primeiro jogador da história da equipe nacional holandesa a ser expulso de campo.

Afetou tanto sua imagem que recebeu uma suspensão de um ano.

Mas, tão logo voltou, viu-se que não se poderia prescindir daquele jogador único.
E único não só dentro de campo.

Sua parceria com o sogro Cor Coster (sogro a partir de 1968, após o casamento com Danny) o transformou no primeiro jogador holandês a capitalizar em cima da própria imagem naquele futebol de riqueza crescente.

Cada patrocínio, cada camisa que vestia, cada produto que propagandeava: tudo rendia a Johan milhares de florins, a moeda holandesa antes do euro.

Vale dizer: Cruyff não era só um símbolo do futebol holandês, era um símbolo da mudança da sociedade holandesa nos anos 1960.

E tudo isso – seu brilhantismo dentro de campo, seu temperamento fortíssimo, sua capacidade para promover sua imagem – foi visto no início dos anos 1970.

No Ajax, como já dito, ele foi o personagem principal daquela equipe que colocou os Ajacieden no mapa, com o tricampeonato da Copa dos Campeões, mais Mundial Interclubes de 1972 (nos outros anos, o Ajax declinou da participação), três títulos holandeses (1969/70, 1971/72 e 1972/73) e três Copas da Holanda (1969/70, 1970/71 e 1971/72).

E também saiu do clube rumo ao Barcelona, em 1973, por… ter perdido a braçadeira de capitão, numa votação do elenco.

Na Oranje, participou das eliminatórias para as Copas de 1970 e 1974.

Mas, acima de tudo, teve fundamental papel na decisão de trazer Rinus Michels para o comando da seleção, no início de 1974.

E, óbvio, foi o principal interlocutor e principal peça da equipe que assombrou o mundo na Copa daquele ano.

De fato, Cruyff merecia cada um dos apelidos que ganhou a partir dali: “Nummer 14” (Número 14), “Pitágoras de chuteiras”, “O salvador” (dado pela torcida do Barcelona, após o título espanhol de 1973/74, encerrando 13 anos de jejum).
Enfim, o personagem principal do Totaalvoetbal.

Depois da Copa de 1974, é justo dizer que Cruyff estaria para sempre na história do futebol mundial.

Tanto é que seu nome só ganhou o “y” então, para facilitar a leitura do resto do mundo, distanciando-o da grafia holandesa “Cruijff”.

Porém, a partir dali seu nome perdeu um pouco de força.

Na seleção, uma participação turbulenta na Euro 1976, e a recusa em participar da Copa de 1978.

Até hoje, vários motivos são ventilados: a ameaça de sequestro da família, recusa em viajar à Argentina então sob ditadura militar, eventual ordem da mulher após suposta noite passada com prostitutas às vésperas da final de 1974…

Enfim, o fato é que Cruyff parou com a Laranja após 48 jogos e 33 gols.

Pior: também sua produtividade pelos clubes caiu.

A ponto de ele declarar o fim da carreira já em 1978, um dos seus mais melancólicos anos.

Na partida de “despedida”, o Ajax encarou o Bayern Munique… e perdeu por 8 a 0, a mais dura derrota da carreira de Cruyff.

Mais: carreira encerrada, ele tentou viver dos negócios em Barcelona com o amigo Michel Basilevitch, na criação de porcos e na exportação de vinho, cimento e imóveis.

Fracasso, prejuízo e fuga de Basilevitch, deixando Cruyff com seis milhões de florins em débitos variados.

Restou tirar as chuteiras do armário e aceitar ofertas variadas para pagar as dívidas.

Na lucrativa NASL, a liga norte-americana da época, passagens pelo Los Angeles Aztecs e pelo Washington Diplomats; um jogo único pelo Milan; um tempo rapidíssimo no Levante/Espanha...

Mas sua carreira só voltou aos eixos após o retorno ao Ajax, em 1981.

Inicialmente, nem era para jogar, mas para auxiliar o treinador Leo Beenhakker.

Qual nada: Cruyff voltou e foi personagem fundamental nos títulos holandeses de 1981/82 e 1982/83.

Daí o Ajax acreditou que ele estava “velho”, e não renovou seu contrato.

Bastou para a vingança maligna: Cruyff aceitou a proposta do arquirrival Feyenoord, onde conquistou a Eredivisie e a Copa da Holanda na temporada 1983/84.

Carreira encerrada no campo, Cruyff começou no banco de reservas.

Treinando o Ajax entre 1985 e 1988, não só levou os Amsterdammers ao título da Recopa europeia, em 1987/88, mas também revelou vários jogadores: os De Boer, Dennis Bergkamp, Sonny Silooy… sem contar gente com quem havia jogado e que ganhou espaço com ele no banco, como Marco van Basten e Frank Rijkaard.

Como não poderia deixar de ser, um desentendimento com a diretoria do Ajax o tirou do clube, em 1988, levando-o ao Barcelona – sua outra casa, o outro clube em que fez história.

Também por sua personalidade irascível é que a federação holandesa nunca o chamou seriamente para treinar a Oranje, coisa que muito se esperou até hoje.

E por ela, também, sua relação com o Ajax sempre foi turbulenta – basta citar o projeto natimorto de trabalho com Van Basten quando este assumiu o clube, em 2008, ou a “Revolução de veludo” rachada nesta temporada.

Ainda assim, se a importância de Cruyff no Barcelona é gigante, no futebol holandês ela é ainda maior, definitiva. Basta saber que até livros foram editados com suas frases.

“Toda desvantagem tem sua vantagem”

“Os italianos não podem lhe vencer, mas você pode perder para eles”

“Antes de cometer um erro, eu não cometo um erro”… viraram marcas das “Cruijfiaans”, suas tiradas misteriosas e até curiosas.

Mas hoje, neste dia em que a Holanda para, pela perda de um de seus símbolos mundiais (Cruyff foi eleito o sexto holandês mais importante da história do país, numa pesquisa de 2002), basta lembrar duas frases para dimensionar sua importância.

A primeira:

“Jogar futebol é muito simples, mas jogar o futebol de modo simples é a coisa mais difícil que há”.

E a segunda:

“Em qualquer sentido, eu provavelmente sou imortal”.

Verdade, Johan.

Verdade.

A verdadeira razão de Cruyff não ter jogado o Mundial de 1978, na Argentina...

Imagem: Marcelli Saenz Martinez


Em 2010, Cruyff contou por que não jogou a Copa de 78: nada com a ditadura

Por Tales Torraga/El País

Buenos Aires amanheceu falando da morte de Johan Cruyff e resgatando entrevista sua de 2010 contando as razões por não jogar o Mundial de 1978 na Argentina.

A ausência do craque foi a mais comentada daquela Copa vencida pelos anfitriões justamente sobre a Holanda en la cancha de River.

A versão mais popular indicava que Cruyff havia desistido por repúdio à ditadura militar presidida por Jorge Videla.

Outras suposições passaram por brigas por dinheiro e desentendimentos com a Associação Holandesa de Futebol.

Cruyff tinha 31 anos e 1978 foi seu penúltimo ano de Barcelona.

Em 2010, esclareceu as razões à Catalunya Ràdio: em dezembro de 1977 sofreu violento assalto que o fez repensar a vida e as necessidades da família.

“À noite entraram em casa vários homens armados e amarraram a mim e minha família. Chegaram a pôr um revólver na minha cabeça.''

Cruyff contou que se soltou e impediu o sequestro. 

Era casado com Danny Coster e tinha três filhos no apartamento em Barcelona.

“As crianças iam ao colégio com seguranças, eu ia aos jogos com seguranças. A polícia dormiu em nossa casa por três, quatro meses.''

“Isso me fez mudar de ponto de vista. Há momentos na vida em que outros valores predominam. Queríamos parar um pouco e ser mais sensatos. Era o momento de colocar o futebol de lado. Não podia jogar um Mundial depois daquilo.''

Em 1979, trocou Barcelona por Los Angeles.

Johan Neeskens e Johan Cruyff...

Imagem: Raúl Cancio/El País

Atlético Paranaense e Fluminense decidem a Primeira Liga...

A Primeira Liga, competição que reúne equipes dos estados do Sul e Sudeste do país já tem seus finalistas...

Atlético Paranaense e Fluminense.

A equipe do Atlético se classificou ao bater o Flamengo, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, com gol do meia Marcos Guilherme, em belo chute de fora da área...

Os cariocas derrotaram o Internacional de Porto Alegre, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, por 3 a 2, na disputa de pênaltis, depois do empate em 1 a 1, no tempo normal.

A partida final ainda não tem local definido e será disputada em jogo único, no dia 7 de abril e o mando de campo será dos cariocas.

A novidade

Segundo o repórter Rodrigo Capelo da revista Época, o troféu da Primeira Liga terá inscrito nele nomes de torcedores de Atlético-PR ou Fluminense...

A ação será realizada com o Twitter, com quem a liga anunciou uma parceira na última terça-feira (22).

Torcedores serão incentivados a tuitar com a hashtag #JuntosPelaPrimeiraLiga...

Mensagens serão selecionadas, e os nomes dos usuários serão gravados no troféu que será levantado pelos atletas e nas medalhas recebidas por eles após a decisão.

Derruba e vê no que vai dar...

Imagem: Mike Hewitt/Getty Images

Jogador inglês é condenado por aliciar adolescente de 15 anos...

Adam Johnson, ex-jogador do Sunderland com passagens pela seleção inglesa, foi condenado a seis anos de prisão por ter aliciado e mantido relações sexuais com uma adolescente de 15 anos.

O atleta de 28 anos foi demitido do clube inglês em fevereiro deste ano após admitir culpa ao tribunal de Bradford, na Inglaterra, mesmo local onde foi determinada a pena.

De acordo com as investigações, Johnson aliciou a menor entre o fim de 2014 e o início de 2015 via internet.

Diante das acusações, o jogador foi detido de forma preventiva, em março de 2015, para averiguação das provas - no entanto, foi liberado logo depois de pagar fiança.

Em sessão na Corte, nesta quinta-feira, o juiz do caso admitiu que a garota, que não teve seu nome revelado, sofreu graves danos psicológicos em decorrência do episódio.

O juiz Jonathan Rose ainda afirmou que Adam Johnson sabia que a garota tinha menos de 16 anos, idade em que já é respeitado o consenso sobre relações sexuais na Inglaterra.

"Isso era sabido por ele. Ela tinha acabado de completar 15 anos e foi seduzida por ele, que a achou sexualmente atraente", declarou.

Agora, resta a Johnson um pedido de recurso para tentar reverter a decisão do tribunal inglês.

Carreira - Revelado pelo Middlesbrough, clube em que atuou até 2010, Adam Johnson encarou períodos de empréstimo no Leeds United e no Watford antes de chegar ao Manchester City, onde jogou até 2012, quando se transferiu ao Sunderland.

Fonte: Veja/Gazeta Press

Homenagem a Sir Stanley Matthews... Britannia Stadium.

Imagem: Sam Bagnall/AMA/Getty Images

O Comitê Olímpico Internacional - COI, está preocupado com o esfacelamento do governo Dilma...

A cada dia cresce no o Comitê Olímpico Internacional (COI), a preocupação com a crise política no Brasil...

O COI acompanha em tempo real os desdobramentos da crise brasileira, a ponto de seus integrantes serem capazes de discorrer com conhecimento de causa sobre os próximos passos do processo de impeachment e a composição do STF.

Está feia a coisa...

E, tende a piorar.

A queda de Vicente Del Bosque...

Imagem: Giuseppe Cacace/AFP

Neymar e Piqué disputam acirradamente para ver quem se atrasa mais nos treinos do Barcelona...

Neymar é o segundo jogador com maior número de multas por atrasos em treinos no Barcelona na atual temporada, segundo informações desta quinta-feira do diário espanhol Sport...

O líder é o zagueiro Piqué, que já teve de pagou 6 mil euros (cerca de 25 mil reais) nesta temporada, enquanto o brasileiro teve de desembolsar 1,2 mil euros (cerca de 5 mil reais).

As multas funcionam assim:

O tamanho da punição está vinculado à frequência dos atrasos...

Nos treinos, o primeiro atraso custa 200 euros, e, daí em diante, o valor é multiplicado por dois a cada impontualidade.

Ainda segundo o jornal espanhol, a relação dos atrasados não é nenhum mistério no elenco...

O treinador Luis Enrique, inclusive, faz questão de deixá-la exposta no vestiário para estimular cobranças e explicações entre os próprios jogadores.

quinta-feira, março 24, 2016

Foge bola, foge...

Imagem: Darren Staples/Reuters

Copa do Nordeste: Primeiro o ABC, depois o América... estamos fora da segunda fase.

A Copa do Nordeste de 2016 acabou ontem para o Rio Grande do Norte... 

Senhoras e senhores, não será fácil explicar as razões de um tão retumbante fracasso. 

Caímos na fase de grupos... 

O ABC no Grupo A, tinha a companhia do Campinense, do Salgueiro e do Imperatriz. 

Dá para acreditar que o alvinegro, neste “fortíssimo” grupo, ganhou apenas um único jogo? 

Infelizmente foi o que aconteceu... 

Uma mísera vitória e um único empate. 

Com essa performance a lanterna só não foi alvinegra graças ao Imperatriz, que a ocupou por ter sido o único que perdeu para o ABC... 

Para piorar, na noite de ontem, em Campina Grande, o Campinense não tomou nem conhecimento de Geninho e seus comandados - aplicou um sonoro 4 a 0. 

Ah, mas Geninho levou o time reserva, vão dizer muitos... 

Eu direi apenas o seguinte: 

Perderia do mesmo jeito, pois neste elenco, salvo uns dois ou três, tanto faz quem está em campo ou fora dele.

 


Já o América foi colocado ao lado de CRB, Estanciano e Coruripe... 

Dificílimo, não? 

Não... 

Não era nem difícil e nem complicado. 

Entretanto, os rubros conseguiram uma façanha... 

Ficaram de fora da segunda fase, jogando a partida decisiva no Arena das Dunas. 

Pior... 

Ontem, levaram sufoco do Coruripe, que entre o primeiro e o trigésimo minuto do segundo tempo, deitou, rolou e só não marcou por incompetência. 

E o América? 

No primeiro tempo, deu um único chute no gol de Gotti...

Curió, depois dos vinte e tantos minutos. 

No segundo tempo, aos 7 minutos, o goleiro Pantera, resolveu ajudar Gabriel que se enrolou e, ao sair do gol para tentar fazer sabe-se lá o que, acabou colaborando com João Paulo, que só teve o trabalho de tocar para as redes... 

Aos 34 minutos o América empatou com um bonito gol de Mateus, mas depois, apenas correu. 

Foi uma noite dura para o Rio Grande do Norte... 

Uma noite que a realidade se escancarou e mostrou sem retoques que nossas equipes podem até fazer sucesso dentro de casa, mas ao sair, as chances de pagar mico são enormes.

 

Como estou feliz...

Imagem: Martin Rickett/PA

Série D... aumentar o número de participantes foi um engodo.

A Série D tem que crescer não só em clubes, mas em calendário

Por: Felipe Lobo/Trivela

Ter uma Série D maior e com mais times disputando era um pedido antigo de federações e clubes.

A quarta divisão brasileira é um fio de esperança para tantos clubes que só tem no estadual o seu calendário garantido (e em copas regionais, que ajudam o clube a não ficar parado o ano inteiro).

Portanto, quando a CBF anuncia que o aumento do número de times veio, seria para se comemorar. O problema é que a fórmula de disputa não ajudou.

Mais do que isso, ela piorou o que já existia, tirando datas dos times que disputam a competição.

Um dos problemas da Série D é que é a competição mais curta em termos de calendário.

Isso se dá por razões econômicas.

Clubes do interior acabam tendo que enfrentar grandes distâncias para fazer seus jogos, com dificuldades de logística.

Tudo isso deve ser considerado e, até por isso, os grupos já eram montados de forma regional (ou o mais próximo disso possível).

A grande questão da Série D é fazer com que ela tenha mais calendário.

A fórmula antiga, com 40 clubes, tinha grupos com cinco times em cada um, em jogos de ida e volta.

Portanto, cada clube jogaria o mínimo de oito jogos na primeira fase.

Com mais times, além de dar a mais clubes a chance de jogar uma competição nacional, também poderia aumentar o número de clubes por grupo e, assim, dar mais jogos a cada um deles.

Seria a chance, por exemplo, de ter grupos de 10 ou 12 times para, assim, dar ao menos 18 datas aos times.

Uma competição que dura um semestre todo.

Só que a fórmula escolhida pela CBF, na prática, diminuiu o número de jogos por clube.

Serão 17 grupos de quatro times e se classificam ao mata-mata os primeiros colocados e mais os 15 melhores segundos.

Os confrontos eliminatórios serão em ida e volta.

O problema disso é que se antes os times tinham ao menos oito jogos, agora são apenas seis.

Aumentou-se o número de times, não melhorou o problema de calendário.

Não satisfeita, a CBF ainda piorou a situação.

E se formos ver por que a mudança aconteceu, a situação é ainda mais grave.

A CBF tinha aumentado o número de vagas de 40 para 48, o que beneficiou apenas alguns estados, os de maior ranking, de acordo com a entidade.

A reclamação das federações dos demais estados, eleitoras tanto quanto as maiores, surtiu efeito.

Surgiram, então, 20 novas vagas e todos os estados foram contemplados.

Não por uma melhora, não com um planejamento pensado e estudado. 

Pura e simplesmente para atender demandas políticas.

Assim, a Série D terá quatro vagas para São Paulo; três para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Goiás e Bahia; duas vagas para Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Pará, Mato Grosso, Maranhão, Paraíba, Distrito Federal, Amazonas, Acre, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins, Amapá, Roraima e Rondônia.

É digno de elogios que a CBF cubra os custos dos clubes na competição, ainda mais considerando que são 68 clubes.

Mas, afinal, é para isso que ela serve.

E é para isso que deveriam servir as federações estaduais também, porque é nesse nível que os clubes mais precisam de ajuda para se manterem existindo, sejam viáveis, inclusive economicamente.

É um círculo virtuoso: times da Série D com calendário significa mais torcedores atendidos ao longo do ano, mais clubes em atividade mais tempo, mais jogadores tendo emprego, maior chance de vermos jogadores sendo formados, times mais fortes em cada federação, torneios mais atraentes em nível estadual e nacional e, portanto, campeonatos cada vez mais sustentáveis.

Mais do que isso: os torneios menores passam a ser também produtos interessantes para TVs, mesmo que locais.

Com a fórmula atual, a política de atender mais federações é atendida, mas não vemos melhoras efetivas.

Vemos o mesmo de sempre: política sendo feita e o futebol fica em segundo plano.

Se ele melhorar, é por acaso.

Sincronizadíssimos...

Imagem: Getty Images

A Lava-Jato chega a Arena Corinthians e deve chegar as demais...

Eu sei que você não esqueceu, mas não custa nada lembrar...

Principalmente agora que o estádio do Corinthians, o Itaquerão ou Arena Corinthians, caiu na malha fina da Lava-Jato.

A FIFA exigia para a Copa do Mundo, oito estádios...

Você que nunca esquece nada sabem quem foi que bateu o pé e ampliou para doze, né?

Pois é...

A Lava-Jato vai acabar mostrando que não foi por acaso.


Wembley homenageia Bruxelas...

Imagem: Getty Images

O Manchester United vai invadir Copacabana em abril...

Pensando em fidelizar seus fãs e explorar novos nichos de mercado o Manchester United, em abril, irá realizar, no Rio de Janeiro, um evento inédito no país...

No dia 10, a partida do United contra o Tottenham Hotspur pela Premier League, que será disputada em Londres, será transmitida ao vivo na praia de Copacabana.

A festa contará com a presença de duas lendas do clube, Dwight Yorke e Quinton Fortune, que participarão de uma sessão de perguntas e respostas para compartilhar histórias pessoais e fazer uma análise pré e pós-jogo...

Haverá ainda uma competição de jogos de três contra três jogadores amadores, escolhidas por uma seleção via site, e as equipes vencedoras terão direito a uma visita VIP ao estádio Old Trafford.

O evento faz parte do programa ILOVEUNITED, organizado pela Octagon Marketing Esportivo e que já passou este ano pela Índia e Bahrein...

Trazendo para nossa realidade, pergunto: porque algo assim nunca foi feito no interior do estado pelos nossos dois maiores clubes?

quarta-feira, março 23, 2016

Somos Todos Bélgica...

Imagem: Arquivo do Fernando Amaral FC/Arte: Fernando Amaral

As novas chuteiras Under Armour... Bonitas e muito caras.

Imagem: Under Armour


A Under Armour prepara o lançamento de dois novos modelos de chuteiras...

As chuteiras são inspiradas no filme “Batman vs Superman: 

A Origem da Justiça”, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas brasileiros.

Segundo Guilherme Rossi, gerente de produtos da Under Armour Brasil, serão dois tipos de chuteira...

Uma é a SpeedForm, que é feita especificamente para jogadores rápidos. 

O outro tipo é a ClutchFit, que é mais apropriada para quem prioriza domínio e toque de bola.

As chuteiras estarão à venda no Brasil no início de abril...

Mas, não se empolgue: 

O modelo ClucthFit sairá por R$ 799, enquanto o SpeedForm sairá por R$ 999.


 Imagem: Under Armour


Imagem: Under Armour

Agora é só comemorar...

Imagem: Matt McNulty/JMP/REX/Shutterstock

Carta aberta ao árbitro Pablo Ramon Gonçalves...

Carta à Pablo

Publicado por: Rafael Morais/Para Carta Potiguar

Caro Pablo Ramon Gonçalves,

Acompanhei todos os acontecimentos que envolveram o clássico-rei de domingo, no estádio do nosso adversário. 

O antes, o durante e o depois. 

Confesso que foi uma noite dolorida para mim, como torcedor.

Sou americano desde os meus sete ou oito anos. 

Herdei o gosto pelo vermelho e branco de meu pai. 

Quando em vida, meu velho leva-me para assistir aos jogos na geral do finado Machadão. 

Eu ficava ali, esticando-me, de ponta de pés, tentando em vão ver os lances por trás das placas de publicidade que cercavam o campo. 

Quase impossível.

Pablo, não vou mentir para você. 

Como qualquer outro torcedor do América, fiquei muito “pê da vida” com aquele pênalti que marcasses contra o meu time. 

Mesmo que você não admita, você errou e nos tirou a vitória contra o nosso maior rival. 

E mais. 

Na casa deles, Pablo.

Mas eu te entendo, Pablo. 

Você não teve culpa de ter sido um lance rápido, difícil para qualquer um e que permite várias e várias interpretações. 

Aliás, você não é o culpado da regra 12 do futebol ser tão confusa, a ponto de gerar tantas polêmicas pelo mundo à fora. 

Foi uma ação deliberada? 

Ele aumentou o volume do corpo? 

Bateu não mão ou a mão bateu na bola? 

Não sei.

Ah, Pablo. 

Tem mais. 

A culpa não é sua da arbitragem no nosso país ser tratada com o amadorismo do tempo de Charles Muller. 

Eu sei que juiz de futebol no Brasil não passa de um autônomo, que não assina contrato, nem recebe salário. 

A culpa pela não profissionalização da categoria não é sua.

Aliás, como cobrar alta performance de um cara que precisa ter outra profissão para sobreviver?! 

Pablo, você não tem culpa de ter que acordar às seis horas da manhã para ir ao serviço, trabalhar até meio dia, almoçar, voltar uma hora depois, sair às cinco da tarde, ter que ir para casa atender a mulher, filho, fazer o pagamento das suas contas, para depois, oito, nove horas da noite, botar o uniforme e sair para correr uma horinha, para no outro dia estar trabalhando novamente.

Você não tem culpa de ser assim. 

Eu sei, se você e os seus colegas pudessem, teriam dedicação maior ou até exclusiva à arbitragem, para poder se atualizar e buscar uma complementação nas suas formações profissionais.

Pablo, eu sei que a culpa da arbitragem no Brasil evoluir à passos de cágado, como diria o cronista Brasigóis, não é sua. 

Aqui é assim. 

O povo se ferra, sabe o porquê e ninguém faz nada para resolver. 

Você não tem culpa de ter nascido na terra do 7 a 1.

Outra coisa, Pablo. 

A culpa não é sua das Comissões de Arbitragens dos Estados e da CBF não serem comandadas por profissionais com dedicação exclusiva e qualificados com capacitação em gestão de pessoas. 

Você não é o culpado da arbitragem brasileira ser comandada apenas por 2 ou 3 pessoas com dedicação exclusiva para gerenciar mais de 500 árbitros. 

Muito menos do fato de muitas dessas pessoas estarem ocupando seus cargos meramente devido a favores políticos. 

Não é culpa sua, Pablo.

Amigo, eu não sou um torcedor cordeiro, daqueles alienados que cegam diante do amor por um clube. 

Aliás, acho que sou mais fã do que torcedor. 

Mas enfim, isso pouco importa agora. 

A mensagem é outra.

Pablo Ramon, fiquei muito triste com o que disseram sobre você depois do jogo. 

Eu tenho certeza absoluta e irredutível que você não fez aquilo intencionalmente. 

Você não é um criminoso. 

Não se deixe abater por opiniões contrárias e controversas de quem se acha o porteiro do céu mais estrelado de toda a galáxia.

Pense nisso, meu amigo. 

Não depende de como você cai, mas de como se levanta depois da queda. 

Não somos todos Pablo, como os clichês que criam por aí, mas somos todos justos com você. 

Você não pode carregar todo o peso da culpa pelos problemas da arbitragem do futebol brasileiro.

Pablo, doeu, mas eu sei que a culpa não foi sua.

Ass.: Um torcedor americano de cabeça fria.

terça-feira, março 22, 2016

Lá vai ela...

Imagem: Michael Regan/Getty Images

Buffon, um goleiro fantástico e um poeta promissor...

Para quem não tinha a menor ideia, assim como eu...

Gianluigi Buffon, goleiro da Juventus e da Itália não é só um grande arqueiro, é um ótimo poeta.

Após chegar a marca dos 973 minutos sem sofrer gols e bater o recorde de Sebastiano Rossi, goleiro do Milan nos anos noventa, que permaneceu 929 minutos sem ser vencido, Buffon, escreveu um poema em homenagem ao Gol...

Ode ao Gol

Tinha 12 anos quando virei minhas costas a você.

Reneguei meu passado para garantir um futuro seguro.

Uma escolha do coração.

Uma escolha do instinto.

No mesmo dia em que parei de olhá-lo na cara, porém, comecei a te amar.

A te proteger.

A ser o seu primeiro e último instrumento de defesa.

Prometi a mim mesmo que faria de tudo para que meus olhos não voltassem a cruzar com os seus.

Ou que o faria o mínimo possível.

Mas foi um sofrimento cada vez que me virei e percebi que eu o havia decepcionado.

Novamente.

E novamente.

Sempre fomos opostos e complementares, como a Lua e o Sol.

Forçados a vivermos um ao lado do outro, sem podermos nos tocar.

Companheiros de vida aos quais o contato foi negado.

Mais de 25 anos atrás eu fiz o meu voto: jurei protegê-lo e guardá-lo.

Fui um escudo contra os seus inimigos.

Sempre pensei no seu bem, colocando-o sempre à frente do meu.

E, todas as vezes que me virei, tentei apoiar a sua expressão decepcionada com a cabeça erguida, mas conscientemente me sentindo culpado.

Tinha 12 anos quando virei as costas para o gol.

E continuarei a fazê-lo, enquanto minhas pernas, minha cabeça e meu coração permitirem.

Gianluigi Buffon.

Primeiro round...

Imagem: Paul Gilham/Getty Images

Um amor mais forte que o câncer... Go Leicester, go.

Imagem: Andy King com a Flâmula de Tony


Como o Leicester, torcedor com câncer desafiou probabilidades e luta também para se ver campeão

Por: Leonardo de Escudeiro

Enquanto o Leicester brigava contra o rebaixamento, em março do ano passado, a oito rodadas do fim da Premier League e ainda se encontrava na última colocação, o australiano Tony Skeffington, de 51 anos, recebia a notícia do médico de que teria apenas mais quatro semanas de vida. 

Assim como o time, o torcedor fanático dos Foxes começou ali a desafiar as probabilidades e, um ano depois, ainda vivo, sonha ver o título de seu clube do coração. 

Neste meio tempo, ainda conseguiu faturar um bom dinheiro graças à campanha surpreendente do time.

Em janeiro deste ano, Skeffington virou notícia quando parte da imprensa, sobretudo a local de Leicester, ficou sabendo da história do torcedor dos Foxes. 

Mesmo morando em Adelaide, na Austrália, era fanático pelo time e, com uma doença crônica, tinha o desejo de, antes de morrer, assistir a uma partida do clube no Estádio King Power. 

Infelizmente para Tony, sua saúde piorou, e os planos de viajar para Leicester tiveram que ser cancelados.

Apesar da frustração, o sonho de ver o time campeão segue intacto. 

Segundo Donna, esposa de Skeffington, a campanha do clube na temporada é o que tem mantido o torcedor vivo. 

Ele confirma os aspecto positivo da fase dos Foxes em sua saúde, ao menos mentalmente. 

“Ver o Leicester retornar da luta contra o rebaixamento na temporada passada e ver como eles estão indo bem nesta temporada está me ajudando a lutar contra isso. Quando me deram quatro semanas de vida no ano passado, eles (jogadores do Leicester) se reergueram, e eu me reergui. Ter algo positivo sobre o qual se concentrar faz você se sentir bem. Ainda estou confiante de que verei o final da temporada”, comentou Tony, em declarações publicadas pelo jornal Leicester Mercury.

Desta vez, Skeffington voltou ao noticiário graças à homenagem que recebeu do próprio clube. 

Sabendo da adoração do torcedor por Andy King, o Leicester enviou a Tony uma flâmula autografada, além de uma foto do jogador predileto do australiano segurando o objeto antes de mandá-lo para a Austrália. 

“Não estou em boa forma no momento, mas me deu um ânimo quando a foto do Andy King segurando minha flâmula autografado chegou por e-mail. Comecei a gostar muito dele quando estávamos na terceira divisão. Ele trabalha duro, é um verdadeiro jogador de grupo, marcou alguns ótimos gols, tem sido leal. É, atualmente, o jogador há mais tempo no clube, e o número 10 é o meu favorito. Estou muito feliz e vou enquadrar a foto”, afirmou.

A flâmula, a foto e o êxtase com a campanha do time na Premier League não foram as únicas coisas que Tony conseguiu graças ao Leicester. 

Em agosto do ano passado, o torcedor apostou no título dos Foxes na Premier League. 

Um erro de sua esposa, que em vez de apostar A$ 2 (R$ 5,47) colocou A$ 20 (R$ 54,70) na conquista do Leicester, acabou rendendo ao casal uma pequena fortuna inesperada: A$ 35 mil (cerca de R$ 95.550). 

“Estou mais preocupado com o título do time do que com o dinheiro. É muito dinheiro, mas é essa quantia apenas porque a Donna pressionou o botão errado. Era para ter sido uma aposta de A$ 2.”

Assim como fez naquele março passado e nos meses seguintes, Tony espera continuar firme em sua batalha pelo menos até o título do Leicester e torce para que o sucesso do time caminhe lado a lado com o de sua batalha. 

“Minha situação é sombria agora. Se a última quimioterapia que eles tentarem agora não funcionar, eu posso ter apenas algumas semanas. Mas continuo o mais positivo possível e espero permanecer por aqui tempo suficiente para ver o Leicester vencer o título.”

Aquele gol marcado no finalzinho da partida...

Imagem: TGSPhoto/REX/Shutterstock

Keylor Navas, atual goleiro do Real Madrid, ainda no UD Levante... o UD Levante é um clube pequeno na Espanha, mas seu treinador de goleiros, Luis Llopis, é grande.

Dance, dance, dance...

Imagem: Alex Broadway/Getty Images

Sporting Lisboa escreve errado os nomes dos jogadores nas camisas...

Sporting faz ação contra pirataria, e coloca nomes errados na camisa de time

Iniciativa aconteceu no fim de semana na goleada contra o Arouca, por 5 a 1, pelo Campeonato Português

Por Adalberto Leister Filho/Máquina do Esporte

O Sporting jogou a partida contra o Arouca, pela 27ª rodada do Campeonato Português, com os nomes dos jogadores escritos errados nas camisas. 

Assim, entre os atletas mais conhecidos do clube, os torcedores se surpreenderam ao ver grafados no uniforme Eslimani (Slimani), Rui Patríssio (Rui Patrício), Guterres (Téo Gutiérrez) e J. Dário (João Mário).

Não, não foi uma gafe do roupeiro da equipe, que disputa o título português com o Benfica, e sim uma campanha contra a falsificação de material esportivo.

“O Sporting lançou uma campanha para combater a pirataria. É quase a mesma coisa. Mas não é. Com base nessa premissa, criou-se um conceito que mostra que o orgulho de ter uma camisa oficial não é a mesma coisa do que adquirir um produto falsificado”, afirmou o clube, através de comunicado oficial.

“Os nomes nas camisas foram trocados de propósito para alertar para esse grave problema da pirataria. É quase a mesma coisa. Mas não é. Compre o que é oficial. Diga não à pirataria”, acrescentou o clube, em seu release de divulgação.

A camisa errada deu sorte à equipe, que não teve dificuldade para golear o Arouca por 5 a 1. Téo Gutiérrez e João Mário marcaram dois gols cada. 

O Sporting é o segundo colocado do Campeonato Português, com 65 pontos, dois a menos do que o Benfica, atual bicampeão português.

Abrindo caminho...

Imagem: Darren Staples/Reuters

Relator da Comissão do Impeachment vai a Europa conhecer a legislação inglesa e alemã que rege o futebol...

O relator da comissão do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB/GO) é um amigão da CBF que já tem agendado um belo programa na semana seguinte à votação do impeachment...

Devidamente autorizado por Eduardo Cunha, Arantes vai para a Inglaterra e para a Alemanha para conhecer as legislações dos dois países sobre futebol.

Minha dúvida é se essa viagem trará algum benefício para o nosso futebol, pois não consigo enxergar a CBF lutando por uma legislação ao menos parecida...

Entretanto, para o nobre deputado vai ser ótimo; afinal, a Câmara banca tudo.

segunda-feira, março 21, 2016

A noite de Beto Santos, presidente do América, depois do pênalti marcado por Pablo Ramon...

Arte: Autor Desconhecido

Campeonato Potiguar: ABC e América em jogo ruim, empatam...



Em Natal, teve clássico... 

O ABC recebeu no Maria Lamas Farache seu eterno rival, o América. 

Bom, como sempre, só para variar, idiotas de ambos os lados resolveram entrar em confronto e, como de habito, apanharam da polícia – Ô povinho que gosta de sair de casa para levar borrachada, tabefe, chute, aspirar gás, levar tiro de bala de borracha e ficar com os tímpanos doídos pela explosão das bombas de efeito moral... 

Mas, enfim, gosto não se discute – no máximo, lamenta-se. 

Dentro do estádio chegou a rolar uma confusão entre americanos, mas como não tenho detalhes, não comento... 

O que dá para comentar é: está feia a coisa... 

Com esses dois elencos o segundo semestre vai ser sofrido. 

Por sorte, ambos estão na Série C... 

Como por lá as coisas não são tão assustadoras assim, é possível se pensar em ficar – na Série B, seria uma tragédia. 

O primeiro tempo foi tão tuim que o vídeo acima, produzido pelo EI, só conseguiu um único lance... 

O resto foi suor e trombada – inspiração, zero.

Já na segunda etapa, a coisa permaneceu insossa, mesmo depois do gol de Lúcio Curió – Dr. José Rocha deve estar vibrando, pois foi ele que insistiu em busca o Lúcio lá no Treze de Campina Grande... 

Depois que Nando empatou e que Echeverria, o paraguaio, entrou, o ABC melhorou e foi para cima, mas não conseguiu nada. 

Arbitragem 

O lance em que Jones Carioca foi parado pela marcação de impedimento foi um erro tosco... 

Já o pênalti marcado o por Pablo Ramón, confesso: não me sinto em condições de afirmar peremptoriamente se foi ou não.

Portanto, permaneço na dúvida...

Afinal, o dia que em que as dúvidas forem banidas do futebol, o jogo vai ficar um bocado chato.

Vamos trocar de camisa?

Imagem: Nigel French/PA