Ontem, imagino, o presidente do
América, Beto Santos deve ter acordado com aquela sensação de que todo o peso
do mundo está sobre suas costas...
Afinal, ninguém contava com a
lambança que o time do América aprontou na partida contra o Coruripe.
O empate no Arena das Dunas foi
um balde de água fria nas finanças do clube e na confiança absoluta que o
presidente tinha em seus jogadores...
Foi um desaforo.
Beto Santos, pelo que percebo, as
vezes tropeça nas emoções e age impulsionado por um forte instinto de defesa ao
seu clube...
Não concordo com a forma, mas
compreendo o conteúdo.
Beto é jovem e reage como todo
jovem...
O compromisso de Beto, não é
apenas consigo mesmo, é com a história do América.
Ser filho de Jussier Santos, um
dos presidentes mais elogiados e vitoriosos do clube, queira ele ou não, é um
fardo difícil de carregar...
Gera comparações e, aqui e ali,
desconfiança.
Nunca conversei com Beto Santos,
mas neste momento, me solidarizo com ele...
Cair diante do Coruripe, em casa,
é doído demais.
Quando estive em sua posse, a
convite do meu amigo José Medeiros, seu vice, o observei e cheguei a comentar
que o considerava corajoso por ter aceito nas circunstâncias atuais a missão de
conduzir o clube...
É bom lembrar que ninguém queria segurar a "batata quente".
Com o tempo, foram me dizendo
coisas a seu respeito...
Dizem que é honesto, comprometido
e dedicado.
Afirmam que tem personalidade e
voz própria...
O que não significa que não ouça
seu pai, seus diretores, os conselheiros e seus amigos mais próximos.
Isso é bom...
Pois, agora, mais do que nunca, o
América terá que brigar muito para cobrir o rombo que seus jogadores ajudaram a
abrir.
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