domingo, julho 05, 2009

O tênis especialmente fabricado pela Nike para Federer...

Imagem: Mundo Deportivo

Viva o Alecrim!

Em Fortaleza pela Série D, o Alecrim estreou com vitória diante do Ferroviário pelo placar de 1x0...

Beneficiado pela desistências de ASSU e Potyguar de Currais Novos, respectivamente, campeão e vice do Estado em 2009, que alegaram falta de condições financeiras, o Alecrim entregou seu departamento de futebol nas mãos dos empresários João Maria Belmont e Paulinho Freire (vice-prefeito de Natal) e ocupou a vaga destinada ao Rio Grande do Norte na Série D.


A vitória conquistada no Estádio Elzir Cabral em Fortaleza com um gol de Wescley aos 49 minutos do segundo tempo deixou a equipe alecrinense na liderança de seu grupo.


No outro jogo do grupo, o Flamengo do Piauí, empatou com o Treze de Campina Grande por 1x1 em Teresina.


Domingo, o Alecrim recebe no estádio Maria Lamas Farache o Flamengo do Piauí...


Viva o Alecrim!

Sharapova...

Imagem: Mundo Deportivo

Amparados pelo argumento da paixão, vivem num mundo de confusão e contradição...

A mentalidade do dirigente brasileiro é confusa, a lógica que impera é a lógica da contradição...


Saulo Minah, presidente do Campinense Clube declarou à imprensa que a negociação para a contratação de Freitas Nascimento para ocupar o cargo de Argel Fucks no comando técnico de sua equipe: “está 90% certa”!


Até aí, tudo bem, tudo certo, tudo como manda o figurino do mundo da bola, mas...


Em seguida Saulo Minah dispara a frase que se analisada com um mínimo de calma desnuda claramente o mundo confuso e contraditório em que vivem nossos simpáticos, apaixonados e incompetentes dirigentes.


- “Esperamos, que ele nos ajude a tirar o Campinense dessa situação e melhore a campanha pífia de agora. Ele nos levou à Série B no ano passado e agora, tem condições de nos manter nela”!


Então?


Perceberam?


Se Freitas Nascimento foi capaz de levar o Campinense às portas da elite do futebol brasileiro, inserido o Campinense entre os pretendentes a ascensão a Série A, por que então, não lhe foi dada a honra de comandar a equipe na Série B?


Se Freitas Nascimento não foi reconhecido à época como capaz para tal feito, por que agora, o é?


Simples...


Ninguém em sã consciência e com um nome a zelar vai querer pegar no timão da nau “furada” e com o leme avariado que deriva no oceano confuso e contraditório do “Almirante Saulo Minah”.


Nossos dirigentes lembram aquele sujeito que simplório e desprovido de recursos, estudou, lutou e com esforço formou-se em direito.


Ajudado por sua esposa Maria Ninguém, perseverou e suou por anos a fio, até que com méritos, passou num concurso e tornou-se juiz federal.


Competente, reconhecido e respeitado por seus pares, desfilou faceiro e altivo nas altas rodas jurídicas do país e aí, informou contrito e tristonho aos amigos que estaria providenciando sua separação conjugal.


Diante do espanto dos mais próximos, sentenciou: “ela é uma ótima mulher, devo muito a ela, mas infelizmente não evoluiu, continua a mesma e preciso de alguém capaz de entender e compreender esse novo mundo do qual agora faço parte”.


Semanas depois, nosso personagem passa a ser visto com uma loura monumental, sorriso de propaganda de dentifrício, coxas torneadas e bronzeadas, decote capaz de silenciar os mais exaltados, nádegas firmes e arrebitadas, barriguinha de nadadora, cabelos de anuncio de xampu e capaz de passar horas e horas a entreter os extasiados amigos do douto juiz, sobre seu doutorado em ciências físicas e exotéricas, concluído com louvor em Mônaco.


A Maria, sua primeira mulher, hoje vive em algum lugar, compensada pela pensão de ex-esposa do nobre juiz, como forma de reconhecimento jurídico/moral pelos anos que se dedicou ao João Ninguém que ela ajudou a se tornar um João Alguém.

sábado, julho 04, 2009

Milhas e milhas antes de descansar...

Imagem: Kicker

Derrotas e demissões na Série B...

- Argel Fucks pegou o boné e a estrada...


Não é mais treinador do Campinense Clube.


O treinador gaúcho entregou o cargo logo após a derrota para o América por 1x0, na tarde de hoje!


O problema agora é encontrar quem queira segurar a “batata quente”.


- Já Alexandre Gallo foi demitido do comando do Bahia, ainda no vestiário, depois de perder em casa para o Figueirense também por 1x0...


Gallo não quis comentar sua demissão.

Instrumento de trabalho...

Imagem: Kicker

Campinense 0x1 América... Campina Grande não merecia um time tão ruim.

Não vi o jogo e, portanto, não há como avaliar a atuação de cada equipe, mas ouvi e, fiquei com a impressão que a vitória do América foi justa, justíssima!


O leitor pode me questionar se essa impressão foi causada por influência do narrador, do repórter ou do comentarista, mas não foi, pode ter certeza disso.


Aliás, pelo que ouvi durante o primeiro tempo a respeito da atuação das duas equipes, cheguei a me penalizar pelos que haviam se deslocado de Natal, enfrentando a chuva até Campina Grande.


No final, quando ouvi o recado da Rosi para o Ezaú, pensei: esse maluco não tem mesmo jeito...


Deixou Recife (hoje Ezaú está morando por lá, mas nos conhecemos na UFRN, quando ele e Rosi lá estudavam), e se mandou para Campina Grande para ver seu América e, justo no dia do aniversário de casamento...


Que “sem vergonha”!


Mas a Rosi já deve estar mais que acostumada, pois estão juntos há sete anos.


Mas, voltemos a minha audição esportiva...


Como dizia, senti pena da turma que fez o trajeto Natal/Campina Grande, pois tanto o narrador, como o comentarista deixavam claro que o jogo não poderia ser pior...


Até aí, nenhuma surpresa...


O Campinense é certamente a pior equipe dessa Série B e, não seria essa equipe que iria num passe de mágica, acabar apresentando um futebol repleto de grandes jogadas.


Por outro lado, o América como, aliás, é comum no nosso futebol, viajou cheio de respeito pelo moribundo adversário...


Que me perdoe à turma lá das bandas da Borborema, mas com esse time, o Campinense só vai preocupar seus torcedores e mais ninguém.


Pois bem, o América respeitou tento seu adversário que no segundo tempo, chegou a levar uns sustos, mas logo, recuperou-se e de tanto pressionar, acabou por conseguir seu gol...


Resta ainda um longo caminho, muita coisa precisa ser melhorada e ainda não é possível afirmar se a equipe rubra vai lutar para subir, ou se, ainda pode vir a sofrer com o fantasma do rebaixamento, mas uma coisa é certa: a campanha do América até aqui, é muito melhor do que a maioria dos americanos poderia imaginar e por um precinho bem em conta.


Ah, a vitória foi justa por uma simples razão: o América tem uma equipe muito melhor, mesmo jogando com tanto respeito ao adversário.

Chatos existem em todo o planeta... A Vuvuzela e o chato...

Imagem: Kicker

Para consertar é preciso coragem, para "quebrar" basta não saber usar...

Texto pinçado do blog do Juca Kfouri e que vale a pena ler e se possível, refletir posteriormente...


Sobre heróis e vilões do nosso futebol




Por EDUARDO TEGA*


“… Meu nome é Luiz Antônio e tomei a liberdade de ligar para o senhor. Eu gostaria de participar do processo seletivo para o cargo de técnico da equipe juvenil do Internacional."


Era inverno e início de semana na fria Porto Alegre.


O termômetro da Avenida Independência alertava para uma noite das mais geladas e o dirigente estava naquela mesma mesa, no mesmo restaurante.


Fernando, o presidente do Internacional, organizava a pauta da reunião do dia seguinte enquanto aguardava o jantar, que mais era sinônimo de trabalho-fora-do-expediente do que de refeição, propriamente dito.


Muitas frentes estavam se estruturando e um novo clube parecia nascer naquele gigante da Beira-Rio. Em verdade, as críticas também cresciam nas mesmas proporções e muitos eram os assuntos que circulavam nos programas de TV.


Onde já se viu entrevistar técnico de futebol?


Investir em centro de informação e inteligência (Intercenter) pra quê?


Universidade corporativa, então?


Nós precisamos de jogadores e não de alunos!


O Inter irá cair sem nossos principais jogadores!


Socorro!


Fernando não se continha em felicidade com o pagamento de boa parte das dívidas, conseguido através da venda de Fábio Rockembach ao Barcelona da Espanha.


Os investimentos futuros estariam voltados ao crescimento sustentado do clube, através de fatores importantes, como a capacitação de profissionais, busca equilibrada de receita e foco no processo de desenvolvimento dos atletas, buscando valorizar cada vez mais o produto final.


Tinha uma oportunidade única em tentar mudar a história daquela instituição de pouco mais de 90 anos e que se via cercada pelas mesmices do nosso futebol: dívidas, salários de atletas incompatíveis com a realidade do país, receita concentrada nos direitos televisivos, ausência de um planejamento de longo prazo, ambiente contaminado por empresários de atletas sanguessugas e por aí vai.


Um projeto audacioso que estava sendo conduzido por um engenheiro de formação, homem sério, de gênio forte e pulso firme, capaz de olhar seus atletas e colaboradores nos olhos, dar apoio e transmitir segurança de que esse era o caminho.


Era uma das tarefas mais difíceis de toda a sua vida.


Colorado e apaixonado pelo Inter desde guri, havia planejado se tornar presidente de seu clube do coração oito anos antes.


Junto de seu coordenador técnico, homem de confiança e co-responsável na reestruturação do clube, enfrentou toda uma nação colorada de frente, ao anunciar que uma transformação estava por vir. Jogadores custosos seriam dispensados e outros substituídos, dando lugar a atletas pouco conhecidos, alguns deles já formados no próprio clube.


E o mais fantástico, e talvez, mais chocante para os gaúchos colorados: divulgaram uma previsão que o grande Inter de Porto Alegre poderia voltar a sonhar com um título de expressão somente em 4 ou 5 anos a partir das mudanças.


Estávamos no ano de 2001.


Em determinado momento daquela noite, toca o telefone do dirigente:


- Muito boa noite. É o presidente Fernando?


- Boa noite. Sim, quem é? – responde o dirigente.


- Meu nome é Luiz Antônio e tomei a liberdade de ligar para o senhor. Eu gostaria de participar do processo seletivo para o cargo de técnico da equipe juvenil do Internacional. O senhor poderia me auxiliar em como fazê-lo?


- Pois não, Luiz. Vou lhe passar os dados do nosso responsável e peço que entre em contato ainda nesta semana, tudo bem? – interagiu o presidente.


- Muito obrigado, Sr. Fernando. Farei este contato o mais breve possível. Agradeço a sua atenção e lhe desejo uma boa noite. – despediu-se Luiz Antonio.


- Boa noite e boa sorte! Será um prazer encontrá-lo por lá. – agradeceu o presidente.


Luiz Antonio é Luiz Antonio Wenker Menezes, o Mano Menezes.


Um dos principais técnicos e conhecedores da gestão de campo (e de gente!) no futebol da atualidade.


E o presidente Fernando, não é o mesmo que saiu na foto do título mundial do Inter.


Nem tampouco é o que passou vergonha há alguns dias com declarações típicas de dirigentes que tentam se passar por heróis.


Seu nome é Fernando Miranda.


*Eduardo Tega é colaborador do


www.universidadedofutebol.com.br

E ainda tem boleiro que diz está cansado de tanto esforço...

Imagem: Kicker

Vila Nova 0x0 Guarani...

O Guarani segue tranqüilo e sossegado em sua caminhada pela Série B, 23 pontos ganhos, 07 vitórias, 02 empates e nenhuma derrota...


Bom não é?


Excelente!


Principalmente se considerarmos que a equipe foi rebaixada para a segunda divisão do campeonato paulista, desmontou a equipe e a remontou às vésperas da Série B.


Pois é...


Na noite passada o Guarani foi a Goiânia enfrentar o Vila Nova e mesmo pressionado aqui e ali, acabou controlando as investidas do adversário e conseguiu um bom empate.


Detalhe: com o placar em branco diante do Vila Nova, a equipe campineira, chegou aos 475 minutos sem que seu goleiro tenha ido buscar a bola no fundo das redes.

Elena Dementieva... 1

Imagem: Autor Desconhecido

Portuguêsa de Desportos 2x1 Paraná...

Um primeiro tempo chatinho, chatinho foi protagonizado por Portuguesa e Paraná no estádio do Canindé...


No segundo tempo o Paraná manteve a mesma forma de atuar e por pouco o futebol medíocre dos paranaenses deu resultado, mas a Portuguesa que também não jogou nada além do “arroz com feijão”, acabou conquistando a vitória com um gol marcado por Felipe Gabriel aos 41 minutos da segunda etapa.


A derrota mantém o Paraná “como o menos ruim” entre os piores, na zona de rebaixamento.

Elena Dementieva... 2

Imagem: Autor Desconhecido

A cada dia fica mais difícil arrumar palavras para explicar... ABC 0x0 Ipatinga.

É...


Pois é...


Mais um péssimo resultado do ABC diante de cerca de 6000 torcedores que cheios de fé e esperança compareceram ao Maria Lamas Farache.


Mais vamos dividir por partes, assim, talvez, o leitor consiga entender melhor o que esse blogueiro pensa a respeito.


As equipes:


Na tábua de classificação, apenas cinco pontos separam o Ipatinga, décimo colocado, do ABC, décimo oitavo colocado...


Porém, tanto um quanto outro trilham por caminhos assemelhados...


O ABC está a três jogos sem vencer e o Ipatinga, atingiu a marca de cinco jogos sem vitória e, pelo que demonstraram essa noite, terão dificuldades de vencer em breve espaço de tempo.


O jogo:


Alessandro Lopes aos 12 minutos antecipou-se a zaga e de cabeça, colocou o Ipatinga à frente do marcador...


Ivan aos 31 minutos, também de cabeça empatou a partida...


No mais, foi um jogo jogado no melhor estilo pelada, onde Amilton do Ipatinga, foi o único a demonstrar uma maior intimidade com a bola.


A figura do jogo:


Arthurzinho tem sido disparado à melhor figura no após jogo...


Como sempre o agradável Arthur usou as palavras com maestria e, inteligente, misturou “bolerês” e religiosidade, com um toque de suplica emocional ao torcedor e messiânica fé no destino...


Usando o “bolerês”, procurou explicar a postura de sua equipe, as alterações por ele feitas e a razão de nada ter dado certo, mas como é preciso ter cuidado ao explicar uma derrota, Arthurzinho apelou para o além, ao denominar como “espírita” o gol sofrido pelo ABC...


Mas adiante, Arthurzinho falou de sua tristeza por sentir que os maus resultados estão afastando o torcedor, a quem chamou de “grande aliado” e contrito, concordou com todas as cobranças vindas da arquibancada, porém, pediu paciência e aí, voltou a “pregar” sua crença inabalável que tudo será superado e que mesmo diante do abrasador deserto, os fiéis não devem deixar de crer que ele e seus jogadores, irão chegar a “terra prometida”...


Arthur é o cara e, sabe muito bem o que fala e para quem fala...


Craque do Jogo:


Alex Oliveira!


Não pelo que jogou, mas por ter conduzido a entrevista final da maneira que quis.


Confesso que fiquei aborrecido por não ter a minha disposição o programa TV U Esporte, pois Alex preencheria com brilhantismo todo o tempo disponível.


Articulado, Alex falou com desenvoltura...


Inteligente, fez o discurso politicamente correto...


Assumiu sua condição de recém retornado de uma contusão, justificando assim sua atuação discreta, alfinetou o árbitro, elogiou a torcida, elevou o clube, aplaudiu o trabalho do técnico e apostou na recuperação...


Mas o melhor, é que não cometeu nenhuma falta grave contra a língua pátria...


Bem, fico por aqui, mas como não sou bom em bolerês, sou ateu e sempre desconfio de argumentos sofistas, cercados de emocionais apelos, estou muito preocupado...


Muito preocupado, pois a cada rodada, vejo que o espaço entre o verbo e a realidade se torna cada vez maior.

sexta-feira, julho 03, 2009

Deutschland under 21, der köning von Europa....

Imagem: Kicker



A Inglaterra não resistiu a Alemanha e perdeu a final do Campeonato Europeu Sub-21 por 4x0, no Malmö New Stadium, em Malmö na Suécia.


Por 23 minutos o jogo foi morno e equilibrado, até que Mesut Özil, descobriu Gonzalo Castro que penetrava às costas do zagueiro inglês Martin Cranier e o deixou frente a frente com o goleiro Loach que nada pode fazer para deter o potente tiro do Castro.


Daí em diante, o jogo se tornou mais aberto e tanto alemães como ingleses tiveram boas chances de mexer no marcador.


No segundo tempo, Özil aos três minutos aproveitou um rebote de Loach e ampliou o marcador para a seleção alemã.


Assustada a Inglaterra partiu para o revide e Lee Cattermole quase conseguiu diminuir o marcador, mas bola caprichosamente bateu na trave.


James Milner, minutos depois, avançou pela direita e cruzou, Adam Johnson tocou de calcanhar, mas Andreas Beck cortou a trajetória da bola.


Andreas Beck ainda voltou a evitar o gol inglês ao tirar em cima da linha uma bola cabeceada por Cattermole e que tinha o caminho das redes.


A partir desse lance, a Alemanha avançou sua marcação e não mais permitiu a equipe inglesa condições de fustigar sua área.


Aos 35 minutos Özil partiu com a bola dominada, serviu a Sandro Wagner que marcou o terceiro gol alemão.


Desanimada e batida em campo, à Inglaterra ainda sofreu mais um gol de Wagner, marcado aos 39 minutos e selando a conquista alemã.


Esse foi o primeiro título da Alemanha na categoria e marcou positivamente a carreira do ex-atacante alemão Horst Hrubesch (conhecido por sua pouca técnica e gols marcados na base da trombada) que assumiu há pouco tempo o comando da jovem equipe alemã.


Lendo posteriormente às estatísticas da partida fornecidas pela UEFA, anotei alguns fatos curiosos:


A Inglaterra teve a posse de bola por 35’23” minutos o que corresponde a 61% do jogo e os alemães mantiveram a bola em seu poder por 23’28” minutos, tempo que corresponde a 39% da partida...


Porém, os alemães foram mais eficientes e eficazes, pois deram 17 chutes a gol: 6 em direção ao gol, 7 para fora e 4 defendidos pelo goleiro inglês.


A Inglaterra chutou apenas oito vezes: 2 em direção ao gol e 6 para fora.


Outro fato interessante, é que os três goleiros alemães são titulares absolutos em suas equipes e disputam a Primeira Divisão da Alemanha, mesmo sendo todos muito jovens:


Manuel Neuer do 1.FC Schalke 04 tem 22 anos (participou do torneio por ter feito aniversário em março deste ano).


Florian Fromlowitz do Hannover 96 tem 21 anos (está aniversariando hoje).


Tobias Sippel do Kaiserlautern tem 20 anos.


Bem diferente do modelo adotado por aqui, onde um jovem goleiro primeiro precisa envelhecer e depois, rodar por todo o país, só então, se não tiver desistido antes, terá uma chance de jogar como titular (raros são os casos que fogem a essa regra).

quinta-feira, julho 02, 2009

Uma brilhante idéia da editora Belas Artes, apoiada pelos clubes que têm uma noção do seja marketing de relacionamento...

Imagem: Baptistão



Antes que alguém questione a razão de estar divulgando num blog do Rio Grande do Norte o lançamento de um livro em São Paulo e que fala de um clube distante da minha realidade, explico:


Primeiro gosto de livros, sempre gostei e, a eles devo tudo.


Depois, o Fernando Amaral FC, segundo o Google Analytics, há muito deixou de ser leitura apenas dos locais e passou a ser lido em cerca de 150 cidades brasileiras e 61 países (tem uns carinhas que vivem no longínquo Punjab (um estado da India) que toda madrugada acessam o blog e, se alguém se der ao trabalho de verificar entre os seguidores do blog, verá que o primeiro da lista é um polonês e o quinto é moça da Indonésia.


Portanto, não dá para ficar cuidando somente do umbigo, não é verdade?


Baptistão (junto com Gustavo Duarte são os meus cartunistas preferidos, costumo usar muitas de suas charges para ilustrar o Fernando Amaral FC) é o ilustrador do livro “Meu Pequeno Palmeirense”, escrito pela jornalista Soninha Francine e faz parta de série “Meu Clube do Coração” da editora Belas Artes.


Soninha ficou conhecida nos meio esportivos ao comentar partidas de futebol pela ESPN e, mesmo discordando aqui e ali de algumas de suas opiniões e posições ideológicas, sempre a respeitei por sua independência e coragem, mas principalmente por jamais ter negado sua condição de palmeirense (sou vascaíno e daí?), num mundo onde impera a hipocrisia dos falsos neutros e imparciais.


Bem escrito e ilustrado, o livro conta a saga da Sociedade Esportiva Palmeiras, numa linguagem voltada para o público infantil e da continuidade a série, onde já figuram livros sobre o Internacional e Grêmio de Porto Alegre, Juventude de Caxias, Corinthians de São Paulo e Flamengo do Rio.


O critério do editor Gustavo Guertler é bem simples: os livros da série são escritos e ilustrados por torcedores dos times em questão.

“Essalentíssima” justiça brasileira, vez por outra, nos enche de esperança...

Charge: Baptistão



A justiça brasileira é morosa, cara, distante do homem comum e quase sempre cheia de brechas, rachaduras e até rombos gigantescos para quem for bem aquinhoado e puder contratar um grande escritório de advocacia.


Mas, vez por outra, um cochilo aqui e outro acolá, acabam acontecendo e então, vesse que se tudo seguisse um padrão de rígida igualdade, nem sempre os melhor providos conseguiriam arrastar por anos a fio suas pendências até que o benefício da prescrição os salvasse de arcar com suas responsabilidades.


O texto acima pouco tem haver com a informação abaixo, afinal, o vencedor da causa é um gigante do mundo empresarial (apesar de estar tendo que se explicar perante a lei) e o perdedor é um homem com um vasto ciclo de relações pessoais e de negócios, capaz de mantê-lo a salvo da maioria das demandas contra ele estabelecidas, mas para quem gosta de ver a prepotência e arrogância perder, mesmo que seja por um simplório 1x0, valeu apena esperar tanto tempo.


Foram 12 anos de demanda judicial.


Eurico Miranda terá sua elegante e luxuosa mansão na praia, leiloada para pagar uma indenização à Parmalat.


A casa foi avaliada em 1,2 milhões de reais e Eurico numa tentativa de conservá-la, doou o imóvel para seu filho, mas a justiça considerou a ação uma fraude e anulou a doação.


O imóvel será posto em leilão para que Eurico pague à Parmalat indenização por ter em 1997, insinuado que a empresa teria pagado ao árbitro Sidrak Marinho, 300 mil reais para, ele beneficiar o Palmeiras.

quarta-feira, julho 01, 2009

Uma bela fotografia...

Imagem: Kicker

O site Futebol Finance de Portugal, confirma o que esse blog havia publicado...

Há cerca de um ano atrás o TSG 1899 Hoffenheim era um clube desconhecido, no entanto fruto da disputa pelo título germânico em que esteve envolvido durante vários meses e do conseqüente 7º lugar na prova, o clube recentemente promovido à Bundesliga chamou à atenção de todo o mundo do futebol, em parte pelos resultados, mas também por se situar numa pequena cidade de apenas 3.300 habitantes.


O sucesso do Hoffenheim tem um nome,…


Dietmar Hopp, um milionário Alemão com uma fortuna avaliada em cerca de 6.300 milhões de Euros, que depois de conduzir a sua empresa de software à liderança mundial, investiu parte da sua fortuna pessoal para levar o clube da sua terra natal dos regionais, até ao mais alto nível do futebol germânico em menos de duas décadas.


Desde 1998 Dietmar Hopp já investiu mais de 140 milhões de Euros no Hoffenheim, no entanto os resultados são visíveis. Através de uma política de contratações onde não são adquiridos jogadores com mais de 25 anos, da criação de uma academia para jovens jogadores e de uma gestão rigorosa, Dietmar Hopp criou, como ele próprio afirma, uma empresa de futebol.


Em Janeiro de 2009, Hopp deu mais um grande passo para afirmação do Hoffenheim no futebol mundial, através da construção de um novo estádio (Rhine-Neckar Arena) com capacidade para 30.000 pessoas, que custou 30 milhões de Euros.


O novo estádio substituiu o velho estádio que apenas dispunha de 6.500 lugares. Através deste novo investimento e das novas receitas que pode gerar, Dietmar Hopp afirma que o clube será financeiramente independente a partir de 2010.


A conclusão que podemos retirar da aventura de Dietmar Hopp, é a de que um clube com apenas 2.000 associados, situado numa cidade de apenas 3.300 habitantes, tem capacidade para obter resultados desportivos e financeiros positivos.


Para tal, é necessária uma gestão rigorosa e a angariação de investidores.


O modelo de negócio do Hoffenheim está a anos luz do praticado na maior parte dos clubes de média e pequena dimensão (com exceções), que continuam a ser geridos por gestores/presidentes amadores, que decidem dar uma mãozinha para ajudar o clube da terra, sem nenhuma noção da realidade da indústria do futebol nos dias que correm.


Do blog:


Já havia postado algumas considerações sobre o assunto e, contado às razões que levaram o Dietmar Hopp a assumir o pequenino TSG 1899 Hoffenheim na post, TSG 1899 Hoffenheim... Um pequenino que busca ser grande!


Agora, o site português www.futebolfinace.com (recomendo a leitura), publicou essa pequena matéria onde repercute, o trabalho e a forma de gerir de Dietmar Hopp.


Apenas faço um pequeno alerta sobre o porquê Dietmar Hopp consegue atrair parceiros comerciais para seu mais novo empreendimento:


Hopp está entre os 698 homens mais ricos do planeta, segundo a revista Forbes e, é dono da SAP, líder mundial em softwares para empresas...


Isso tem um peso na hora de sentar a mesa de negociação.


Portanto, é bom que se saiba que o nome Dietmar Hopp por si só, já referenda qualquer proposta, ele não é um Zé Ninguém, com um monte de idéias na cabeça e afirmando que a “marca” do clube que preside é forte, em virtude ter um monte de gente gritando numa arquibancada.


Por trás do projeto Hoffenheim, existe um homem que conhece profundamente o mundo dos negócios e como roda a roda da economia mundial...

O senhor marcou o que mesmo?... Nada, nadinha senhor Ming Yao... Eu juro!

Imagem: Kicker

Vasco da Gama 0x0 Bragantino, duro, duro de ver...

Qualquer vascaíno que se preze deve estar questionando por que tanto tempo passou, até que a nefasta figura de Eurico Miranda fosse “arrancada” de dentro do clube, que razões levaram tantos conselheiros a aceitar passivamente seus arroubos de arrogância, prepotência e desprezo por qualquer opinião contrária a sua forma de agir e gerir o clube.


De forma rudimentar, talvez se possa dizer que alguns foram por ele cooptados e que dele recebessem ‘”facilidades”, mas o provável é que a grande maioria, tenha mesmo seguido o bom e velho modelo brasileiro de participação: se existe alguém disposto a “vestir” o manto de salvador, então, que se passe a esse todo o poder...


Brasileiros não têm como hábito fiscalizar nada, desde que as aparências sejam mantidas.


Pois bem, quebrado o ciclo Eurico, o Vasco se defronta agora com a imperativa necessidade de lavar a sujeira, recuperar o patrimônio dilapidado, sanar dividas e recuperar a imagem...


Não será tarefa fácil, nem creio que apesar de toda a sua boa vontade, Roberto “Dinamite” seja a pessoa correta para conduzir a bom termo tarefa tão gigantesca, porém, já é um recomeço e como todo recomeço, irá precisar de tempo, paciência e muito suor...


Para o Vasco, a única esperança de um breve retorno ao seio de seus iguais está numa verdade cristalina: a Série B é imenso oceano de jogadores medíocres, onde aqui ou ali, se encontra alguma ilha talentosa...


Porém, o próprio Vasco, tem água demais e ilhas de menos.


Com a nacionalização do futebol no Brasil, o mito do país capaz de colocar em campo 5,6 ou 8 grandes seleções caiu, pois hoje, sabemos que no máximo formamos uma grande seleção e só...

A beleza plástica de um nobre esporte...

Imagem: Kicker

Começou a nona rodada...

A abertura de nona rodada da Série B teve início com dois jogos: em São Januário o Vasco da Gama enfrentou o Bragantino e no Distrito Federal, o Brasiliense recebeu o Duque de Caxias do Rio de Janeiro...

O despretensioso, mas bem arrumadinho Duque de Caxias (é bem arrumadinho, nada mais que isso) pregou uma peça no Brasiliense e arrancou um empate de 1x1 na casa do adversário.


A verdade é que quem acabou mesmo arrancando esse empate foi o time de Brasília, pois perdia o jogo.


Com tanto time ruim reunido num só campeonato, bastou ao Duque de Caxias passar uma vassoura na casa, tirar a poeira dos móveis e deixar tudo mais ou menos arrumado, para que a possibilidade de permanecer na competição seja um projeto viável.

segunda-feira, junho 29, 2009

Os egipcios oram voltados para Meca...

Imagem: Kicker

Um domingo agradável, o Brasil campeão da Copa das Confederações e uma insônia companheira...

São 03 horas e 14 minutos da madrugada, minha insônia monta guarda e me diz que ainda não é hora de dormir...


Senhora autoritária, não permite diálogo ou contestação...


Simplesmente diz e não e ponto final!


Me desperta por volta das 10 horas da manhã e só vai “deitar” lá pelas 06 e 30, quando o sol já aquece esse lado do planeta.


Mas serei cavalheiro e evitarei expô-la aos leitores, afinal, estamos “juntos” a cerca de 30 anos e não se deve desnudar uma relação tão intima assim...


Portanto, farei o que sempre faço, escreverei...


O domingo desse esforçado e pouco talentoso escriba foi dedicado a leitura, hábito que cultivo desde a juventude e que sempre me deu enorme prazer, mas também assisti ao jogo Brasil e Estados Unidos pela Copa das Confederações, conversei com meu filho (outro prazer do qual não abro mão), brinquei com o Bill, meu daschund (simpático às vezes, mal humorado, sempre) e “curti” o arrastado das horas que só os domingos proporcionam.


Sobre o jogo serei econômico e direi que o Brasil venceu por duas razões...


Dunga conseguiu passar para esse grupo algumas características que sempre o acompanharam; obstinação, tenacidade, espírito de luta e gana pela vitória.


Dunga nunca foi considerado um jogador brilhante pela imensa maioria dos meus colegas de imprensa e por conseqüência, pela maioria dos torcedores, mas como tenho o hábito de fugir do senso comum, sempre admirei a eficiência e o espírito guerreiro de Dunga...


Lembro que Romário costuma dizer que foi Dunga que o manteve jogando, pois contestado no Vasco por não gostar de voltar para marcar, o baixinho quase foi afastado da equipe a pedido de alguns companheiros...


Na reunião em que o grupo exigiu de Romário maior empenho na marcação ou sua substituição, Dunga pediu a palavra e disse: “eu corro por ele, deixem ele lá na frente e eu cubro aqui atrás”.

O grupo aceitou e o resto da história todo mundo já sabe.


Foi assim em 94, contestado e ridicularizado, Dunga cumpriu seu papel e foi peça fundamental no sistema de contenção da seleção campeã do mundo.


Hoje, Dunga é criticado por todos, seus métodos são taxados de inconsistentes e suas convocações costumam provocar a ira de grande parte da imprensa, mas se o velho clichê que afirma categoricamente que o que vale é o resultado, imagino que as criticas perdem o sentido...

O segundo motivo que levou o Brasil a vitória é bem mais simples: equipe americana no segundo tempo abriu mão de seus “Dungas” e resolveu relaxar na marcação e aí, pagaram o preço da ousadia.


Eles ainda não estão prontos para tal ousadia.

Estádio Cornellá-El Prat, a nova casa do Real Club Deportivo Espanyol...

Imagem: Mundo Deportivo (Presidente Daniel Sánchez Libre)



Imagem: Mundo Deportivo (Banheiros)



Imagem: Mundo Deportivo (Sala de aquecimento nos vestiários)



Imagem: Mundo Deportivo (Vestiários)






Imagem: Mundo Deportivo (Banco de reservas)



Imagem: Mundo Deportivo (Vista panorâmica)



Quando em 1997 o Estádio Sarriá foi fechado, a cidade de Barcelona assistiu tristonha ao infeliz final das negociações entre o Real Club Deportivo Espanyol e seus credores...


Sem ter como ampliar os prazos para quitação de suas dividas e sem saída, o Espanyol viu-se obrigado a vender “sua casa” para que fosse demolida e loteada entre as imobiliárias, só assim, as dividas seriam sanadas.


Em 1998 o Estádio foi demolido, diante de perplexos sócios e torcedores e em seu lugar surgiu um luxuoso conjunto de residencial.


Inaugurado em 18 de fevereiro de 1923, o Sarriá com capacidade para 43.667 espectadores foi palco da vitória italiana na Copa do Mundo de 1982 por 3x2 sobre o Brasil de Telê Santana...


Mas no velho continente as coisas são assim, você pode errar a vontade, pode cometer todo o tipo de trapalhada e asneira, porém, quando a mão pesada da lei o atinge, não há espaço para grandes manobras e os discursos sentimentalistas não comovem ninguém.


Má gestão, negócios mal explicados e dinheiro desviado, levaram o Real Club Deportivo Espanyol a uma dura escolha: ou vendia seu estádio, ou fechava as portas...


Onze anos se passaram, o clube precisou se reciclar...


Aprendeu a gastar o que podia gastar e não o que queria gastar...


Sofreu com isso, mas a dura lição rendeu seus frutos...


O Real Club Deportivo Espanyol tem um novo lar, chama-se Estádio Cornellá-El Prat (o nome é uma referência as duas pequenas cidades limítrofes a Barcelona, Cornellá e El Prat Lobregat) e foi construído, dentro das mais modernas especificações da UEFA.


Construído sobre uma superfície de 81.163 metros quadrados, o estádio terá capacidade para 40.500 espectadores sentados e sua área coberta é 92,5%.


Anexo ao estádio, 12.954 metros quadrados estão destinados a empreendimentos comerciais que irão gerar recursos financeiros ao clube e 2.510 metros quadrados, serão ocupados pela administração do Espanyol.


As dimensões do campo de jogo são de 68x105.


O Real Club Deportivo Espanyol não é um dos grandes do futebol espanhol pelo critério de títulos conquistados, mas ao aceitar seu real tamanho, o clube abriu espaço para crescer sem colocar em risco a própria sobrevivência.

domingo, junho 28, 2009

Ana Ivanović, tenista sérvia...

Imagem: Autor Desconhecido

Agora, entra em "campo" à estatística e a matemática...

Oito rodadas, algo próximo de um quarto do caminho já foi percorrido pelas 20 equipes que disputam a Série B de 2009.


O site Chance de Gol já colocou no ar as novas projeções e, gostemos ou não, a partir de agora serão as estatísticas e os cálculos matemáticos que irão “assombrar” os que lutam pela ascensão e pela permanência no limbo entre o “céu e o inferno” que é a Série B.


Segundo o site, são esses os clubes com maior probabilidade de alcançar o “céu”:


01 – Vasco da Gama: 88.2%

02 – Atlético Goianiense: 74.4%

03 – Portuguesa de Desportos: 63.9%

04 – Brasiliense: 49.9%


Tenho certeza absoluta que a maioria dos leitores deve estar questionando: onde fica o Guarani e sua excelente campanha nesse quadro?


O site o coloca com 39.3% atrás da Ponte Preta que hoje, teria 42.2% de chances de ascender à Série A.


Também tenho certeza que a maioria anterior, pergunta: como isso pode ser possível?


Se fosse eu um amante dos números dedicaria algumas linhas a explicar, mas como sempre fui arredio às ciências exatas, mesmo sabendo que são elas que determinam o “andar da carruagem”, direi o seguinte: são milhares as simulações e todas levam em conta os resultados possíveis (empate, vitória e derrota), a força dos oponentes, os jogos em casa, fora de casa e até mesmo a “neutralidade” de alguns estádios, além é claro, de uma pitada de imprevisibilidade, mas, são os resultados passados que acabam determinando as projeções.


Portanto, o que faz com que o Guarani esteja estatisticamente atrás de equipes que realizam campanhas inferiores a sua, são os resultados anteriores a Série B e, convenhamos, esses resultados não foram lá grande coisa.


Porém, em estatística não se deve confundir chances altas com certeza e chances baixas com impossibilidade.


Em relação às equipes do Rio Grande do Norte, as chances de acesso a Série A, nesse momento são as seguintes: o América fica 0.9% de probabilidade de chegar a Série A e o ABC, têm 0.01%.


Em relação à turma que busca não descer para Série C, os riscos são os seguintes:


01 – Campinense Clube: 98.0%

02 – ABC: 74.8%

03 – Juventude: 44.2%

04 – Paraná: 40.9%


O América até aqui, mantém uma folgada posição com 11.4% de risco de rebaixamento, mas volto a frisar: esses números não são estáticos, tudo muda a cada rodada.

A pedidos: Sabrina Hammoudi, jogadora francesa de futebol feminino

Imagem: Autor Desconhecido

Alguns argumentos já não cabem mais...

Quando o árbitro Wagner Tardelli apontou o fim do jogo e a vitória do Atlético Goianiense por 2x0 sobre o ABC cristalizou-se, pensei: será que a ficha agora cai?


Não sei, mas desconfio que não, pois poucos vão aceitar a dura e cruel verdade: o time do ABC é ruim!


Os números confirmam a triste verdade.


O ABC conquistou apenas 6 pontos dos 24 possíveis, está à frente somente de São Caetano e Campinense, mas tal vantagem nada significa, pois serão quatro os rebaixados.


A equipe venceu duas vezes e mais uma vez, apenas São Caetano e Campinense ficam para trás.


As 6 derrotas deixam o alvinegro em condições de igualdade com São Caetano e Campinense.


Que triste consolo!


Os gols marcados em 8 jogos foram 4...


Somente o São Caetano marcou menos gols; apenas3.


Os gols sofridos foram 15...


O Fortaleza sofreu 16 e o Campinense 19, só eles, conseguem ter defesas piores...


Esse quadro permite uma pergunta e, certamente a resposta não irá agradar: quantos jogadores do atual elenco do ABC, seriam titulares absolutos da maioria das equipes que disputam a Série B (e olha que o nível da maioria dessas equipes, não é lá dos melhores)?


Poucos, pouquíssimos...


Portanto, não dá mais para continuar com o discurso que amanhã será outro dia...


Ninguém agüenta mais jogador afirmar que é preciso levantar a cabeça e trabalhar mais...


Mais?


Quanto seria esse mais?


Por outro lado ficar afirmando que assim que os machucados com ou sem aspas, estiveram de volta à coisa vai engrenar, também não adianta mais...


Vai mesmo?


Quem acredita nisso de verdade?


Chiquinho, Marco Aurélio e Tiaguinho, são os caras para a lateral direita?


Delano e Rogerinho merecem a confiança do treinador para cumprir as funções que ele espera de um lateral esquerdo?


Que razões impedem Audálio de jogar?


Que razões mantêm Fabiano Silva, Marquinhos Mossoró, Rafael e Rogério no elenco?


Alex Oliveira, Sandro, Tiano e Rodriguinho são os meias, os homens de armação, os cérebros do time, e daí?


O primeiro ainda não jogou e quando jogar vai resolver sozinho?


O segundo jogou algumas partidas e machucado parou...


O terceiro jogou, machucou e ainda não voltou...


E o quarto, joga, mas não convence...


No ataque, Ivan tem história, mas...


Ronaldo Capixaba não me convenceu antes, e agora, muito menos...


Nonato estava no Mixto, isso já diz tudo...


Fábio Saci é simpático, bem humorado, mas é só...


Ricardinho, onde anda mesmo o Ricardinho?


Fábio Silva, bem, deixa para lá...


João Paulo merecia um meia de qualidade para lançá-lo e um companheiro capaz e eficaz para “dialogar” com ele...


Em relação à Arthurzinho, tenho por ele carinho e admiração pessoal, o vi jogar, o baixinho era muito bom, muito bom mesmo!


Ensinou a muitos, mas também aprendeu um bocado...


O mundo da bola o ensinou a tratar com a imprensa...


Sempre solicito e sempre capaz de responder qualquer pergunta, mesmo que a resposta acabe se tornando uma viajem pelo mundo do otimismo e da fé...


Em relação ao torcedor, Arthurzinho sabe como lidar com os anseios da massa, usa e abusa da humildade em doses certas...


Traz para si a responsabilidade e diz compreender a revolta da torcida e manobra de forma inteligente ao explicar as derrotas...


Seu grande mérito é fazer da esperança o doping necessário para aplacar a insatisfação, enquanto aguarda por um milagre...


Na beira do gramado, Arthurzinho não é só um treinador (bom treinador, diga-se de passagem), mas sabe incorporar o personagem certo para conquistar “aliados”...


Arthurzinho conhece o ethos da arquibancada...


Mas isso tem um limite e ele sabe, por isso, Arthurzinho desempenha tão bem seu papel, por isso, ele sempre deixa a impressão que mais poderia ter sido feito, se mais lhe houvessem ofertado.


Ao encerrar, deixo aqui um alerta: não afirmo que a situação seja irreversível e nem tão pouco, afirmo que nada mais possa ser feito, mas espero que acabem com a ladainha de que o time jogou muito, mas bola não entrou, espero que acabem com o blá, blá, blá de que na próxima partida alguém vai pagar o pato...


A situação é bem simples: ou esse time cresce ou então as trinta rodadas restantes, serão uma longa e dolorosa estrada.