segunda-feira, junho 29, 2009

Um domingo agradável, o Brasil campeão da Copa das Confederações e uma insônia companheira...

São 03 horas e 14 minutos da madrugada, minha insônia monta guarda e me diz que ainda não é hora de dormir...


Senhora autoritária, não permite diálogo ou contestação...


Simplesmente diz e não e ponto final!


Me desperta por volta das 10 horas da manhã e só vai “deitar” lá pelas 06 e 30, quando o sol já aquece esse lado do planeta.


Mas serei cavalheiro e evitarei expô-la aos leitores, afinal, estamos “juntos” a cerca de 30 anos e não se deve desnudar uma relação tão intima assim...


Portanto, farei o que sempre faço, escreverei...


O domingo desse esforçado e pouco talentoso escriba foi dedicado a leitura, hábito que cultivo desde a juventude e que sempre me deu enorme prazer, mas também assisti ao jogo Brasil e Estados Unidos pela Copa das Confederações, conversei com meu filho (outro prazer do qual não abro mão), brinquei com o Bill, meu daschund (simpático às vezes, mal humorado, sempre) e “curti” o arrastado das horas que só os domingos proporcionam.


Sobre o jogo serei econômico e direi que o Brasil venceu por duas razões...


Dunga conseguiu passar para esse grupo algumas características que sempre o acompanharam; obstinação, tenacidade, espírito de luta e gana pela vitória.


Dunga nunca foi considerado um jogador brilhante pela imensa maioria dos meus colegas de imprensa e por conseqüência, pela maioria dos torcedores, mas como tenho o hábito de fugir do senso comum, sempre admirei a eficiência e o espírito guerreiro de Dunga...


Lembro que Romário costuma dizer que foi Dunga que o manteve jogando, pois contestado no Vasco por não gostar de voltar para marcar, o baixinho quase foi afastado da equipe a pedido de alguns companheiros...


Na reunião em que o grupo exigiu de Romário maior empenho na marcação ou sua substituição, Dunga pediu a palavra e disse: “eu corro por ele, deixem ele lá na frente e eu cubro aqui atrás”.

O grupo aceitou e o resto da história todo mundo já sabe.


Foi assim em 94, contestado e ridicularizado, Dunga cumpriu seu papel e foi peça fundamental no sistema de contenção da seleção campeã do mundo.


Hoje, Dunga é criticado por todos, seus métodos são taxados de inconsistentes e suas convocações costumam provocar a ira de grande parte da imprensa, mas se o velho clichê que afirma categoricamente que o que vale é o resultado, imagino que as criticas perdem o sentido...

O segundo motivo que levou o Brasil a vitória é bem mais simples: equipe americana no segundo tempo abriu mão de seus “Dungas” e resolveu relaxar na marcação e aí, pagaram o preço da ousadia.


Eles ainda não estão prontos para tal ousadia.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Acrescento" ainda uma coisa: os jogadores gostam de Dunga, que não é um treinador, mas continua o que sempre foi, líder.

Sds Alvinegras.

Abecedista.