sexta-feira, junho 03, 2016

A tensão antes da cobrança dos pênaltis na Champions League...

Os bastidores dos pênaltis da final da Champions League

Cristiano pediu para fazer a última cobrança depois de ter dito que estava ‘morto’

Por Manuel Jabois, para o El Pais

- Churu, você precisa ganhar o sorteio. Temos de bater primeiro!

Sergio Ramos, o Churu, olhou para o grupo espalhado pelo gramado antes das cobranças. Ele marcara um gol em duas finais da Champions League: agora também lhe pediam para ganhar um sorteio. Foi até onde estavam Gabi e o árbitro, e voltou com más notícias:

- Perdemos o sorteio. Mas bateremos primeiro!

- Como é?

- Eles querem bater depois. E as cobranças serão no nosso gol, onde está a nossa torcida.

Os jogadores não acreditavam.

No momento decisivo o Atlético tinha entregado a bola ao Real Madrid.

Os alvirrubros lembravam-se da eliminatória contra o PSV, quando os holandeses começaram as cobranças e acabaram perdendo.

A verdade é que um estudo de 2010 comprovou que quem bate os pênaltis primeiro ganha em 60% das vezes.

Isso pode importar pouco, mas tem um peso.

E principalmente sob uma condição: que se comece marcando.

É uma vantagem às vezes fictícia; Nadal a utiliza para quebrar o serviço e jogar todo o set com vento a favor.

O PSV não errou essa cobrança; no Real Madrid instalou-se a sensação de que tudo dependia dessa cobrança.

Contra o Bayern, na semifinal de 2012, Cristiano Ronaldo, o maior especialista do mundo, falhou.

Nesta ocasião, um coadjuvante levantou a mão.

- Quero fazer algo importante – disse Lucas Vázquez.

Vários jogadores se entreolharam.

Quando alguém fala assim nos pênaltis, deve ser deixado em paz.

“Que ele bata todos”, disse um deles.

Os jogadores concordam: o pênalti de Lucas Vázquez os fez acreditar.

Por três razões que elevaram o moral.

A primeira, o gesto infantil de Vázquez de fazer rolar a bolinha sobre o dedo, como se fosse um globetrotter.

“Alguns de nós não conseguiam nem andar, outros nem sequer olhar. E aquele sacana vai chutar seu pênalti como um garoto num amistoso”, comenta um jogador.

A segunda razão para acreditar foi que chutou com a mesma tranquilidade.

De passagem, deixou a impressão de que não seria a noite de Oblak.

E só depois, com o gol, liberou os nervos, se dirigiu à torcida e mostrou o escudo do Real Madrid em sua camiseta.

“Com esse gesto, Lucas nos encheu de ânimo. A multidão foi à loucura; era o primeiro pênalti e parecia que já tínhamos vencido”, contam no clube.

Depois de ouvir os pedidos, David Bettoni, o assistente de Zidane, fez a lista: primeiro Vásquez. Marcelo segundo.

O terceiro, um coxo.

Aquilo era o Real Madrid em seu máximo esplendor.

Quando o papel começou a correr pelas mãos dos jogadores, um deles ficou alarmado e foi conversar com Zidane.

- Míster, não é melhor que comecem os melhores batedores?

Temos de garantir.

A reação de Zidane foi uma gargalhada.

- E quem são os melhores? Você pode me dizer? Se você me disser, eu os coloco.

Nos pênaltis de 2012, Mourinho colocou toda a dinamite no início: Cristiano, Kaká e Ramos.

Os três falharam.

“Não há nada a fazer, não importa o que você faça”, disse depois o treinador.

Desta vez, o Real Madrid não treinou cobranças, nem pensou em chegar à prorrogação.

Tampouco Zidane, que fez todas as substituições antes e teve de manter Bale em campo sem uma perna.

O Real Madrid passou medo no fim.

Tinha uma equipe que acabava de empatar e outra que vinha de sofrer o empate faltando dez minutos.

Essa paulada, mas mais cruel, foi o que afundou o Atlético em Lisboa.

E poderia afundar agora o Real Madrid.

“Somos uma equipe de velocistas; a deles, de maratonistas. Quando empataram, começamos a sofrer. Eles tinham duas mudanças para a prorrogação e nós, por causa das cãibras, podíamos ficar com nove. Dani estava arrebentado, Gareth também. Nós pensávamos que se colocassem Correa ou outro jogador desse estilo, pequeno, rápido, nos matariam. Carrasco já estava fazendo isso, bem descansado”, diz um técnico.

Bale jogou vinte minutos arrastando uma perna pelo campo.

Pediu para bater um pênalti.

Disse que estava confiante: marcaria seu gol, que os saudáveis se preocupassem em marcar o dele.

Nem pensou na imagem que ofereceu a milhões de madridistas quando se dirigiu à bola mancando.

Se todos os jogadores sempre dizem que nunca pensam no que vai acontecer se errarem seu pênalti, no caso de Bale não há nada mais verdadeiro.

Uma pessoa o fez.

Alguém ligado a ciência, claro.

O médico do Real Madrid passou como um raio na direção da comissão técnica:

- Onde ele vai se está coxo! Ele não pode bater!

Era a voz da razão em meio a um grupo de iluminados que o olhavam como se estivesse louco.

“Ele diz que vai marcar, que para chutar forte está bem”. “Mas ele está arrebentado, que alguém o pare!”.



Nesse cenário, com San Siro transbordando de gritos e nervos, só um madridista parecia manter a lucidez.

Se alguém se aproximasse dele pensando que finalmente havia alguém com juízo o encontraria falando com Deus.

Era Keylor Navas.

Luis Llopis, o treinador de goleiros, tinha mostrado os vídeos dos cobradores do Atlético quase desde a época em que jogava no juvenil.

Porcentagens de chutes à direita e à esquerda, por cima e por baixo, fortes e menos fortes.

Navas, ajoelhado na grama, compartilhava esses segredos com Deus.

Mas o Atlético começou a acertar todas as cobranças, uma por uma.

Griezmann começou como contra o PSV, no mesmo lado.

Os outros, como é habitual neles, foram mudando todos eles.

Os técnicos perceberam: “Estão batendo ao contrário!”.

Quando Juanfran foi para a bola, Navas pensou que era tarde demais para mudar: bastaria que o fizesse para que Juanfran seguisse seu roteiro, o mesmo roteiro das cobranças de pênaltis contra o PSV, roteiro que Llopis tinha anotado e que o próprio Navas conhecia:

“À direita, bem junto ao poste”.

Juanfran calibrou o tiro para o poste direito, Navas adivinhou a direção, a bola bateu no poste.

“Se ele não errasse, Keylor pegaria” dizem no clube.

Antes dos pênaltis, com metade do planeta na frente da televisão, um jogador tinha começado a se abrir.

Não era um qualquer, nem uma confissão que se esperasse dele.

Cristiano Ronaldo se aproximou de um grupo de companheiros:

“Estou morto”, anunciou.

“Minhas pernas não respondem, não respondem. Não estou bem”.

Os jogadores tinham notado isso no campo, faltava-lhe velocidade, entre outras coisas por ter ajudado na defesa.

Mas não sabiam se a estrela se referia a que tampouco estava bem de confiança.

Quando o papel de Bettoni chegou, vários olhos procuraram com apreensão Cristiano Ronaldo na lista: só apareceu em último lugar.

O camisa 7 havia reservado a bala de prata.

-Mas você está bem ou não?

-Para bater, sim. Fiquem tranquilos.

Em público, Cristiano Ronaldo reservou para si a segunda parte da história, o Ronaldo de sempre; a figura que todos elogiam.

“É meio clube”, arremata um diretor.

Ronaldo disse a Zidane no campo que tivera uma visão, que marcaria o gol definitivo.

Estava morto fisicamente.

No segundo tempo da prorrogação tinha feito um esforço descomunal numa corrida para parar um contra-ataque do Atlético.

E então o corpo lhe disse basta.

A cabeça ainda não.

Em Moscou, na final da Champions de 2008, contra o Chelsea, Ronaldo acabou chorando depois de errar seu pênalti.

Desta vez, ele derrubou o goleiro.

Não fez paradinha, como na Rússia.

Chutou do mesmo lado que escolheram seus companheiros: a esquerda de Oblak.

-Quem chutaria o sexto?, perguntaram a Pepe ao sair do campo.

-Ninguém. Quem quisesse. Não estava anotado, ninguém sabia.

Com o gol de Cristiano, Zidane deu a mão a alguém e sorriu.

Bettoni abraçou-o.

Na praça das Cibeles, um membro da equipe perguntou-lhe se era melhor ganhar a Champions como jogador ou como treinador.

“Como treinador. Sem comparação”, disse rindo.

É verdade que em sua última final com a camiseta branca, como lembrou Roberto Carlos em Milão, só teve de empurrar o passe do brasileiro para as redes.

Trave amiga... Parte 2.

Imagem: Clive Mason/Getty Images

Afinal, torcida única funciona ou não funciona?

Dois lados da moeda

Por Diego Breno

Não sei qual será o assunto mais discutido dentro do futebol até o final do ano.

No entanto, um dos pontos que certamente será abordado é essa história de torcida única.

Tudo começou após uma briga envolvendo “torcedores” de Corinthians e Palmeiras no dia 03 de abril.

Tentando dar uma resposta imediata em bisca de uma solução, a Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo determinou que, em dias de clássico, a presença de torcida única será obrigatória até o dia 31 de dezembro deste ano.

São Paulo e Palmeiras (no último domingo) e Corinthians e Santos (ontem) já tiveram que adotar essa medida.

Agora as perguntas que vêm à mente são: deu certo?

Realmente essa medida é eficaz?

Houve aumento no público?

Antes de responder estas indagações, é valido mostrar como foi à experiência em outros lugares.

Em 2013 na Argentina (durou apenas dois anos), a AFA (Asociación del Fútbol Argentino), em parceria com a Justiça Local, determinou que todos os jogos dos clubes que disputariam a Primeira Divisão teriam apenas torcedores dos times mandantes.

Já aqui no Brasil, em 2014 nas Minas Gerais, os clássicos que envolviam Cruzeiro e Atlético Mineiro adotaram a ideia de torcida única.

Por ter sido a primeira vez na capital paulista, a medida foi considerada de sucesso, pois segundo alguns periódicos, a paz reinou.

Agora respondendo as perguntas do nosso texto.

De fato, o público se fez mais presente.

Tomando como base da partida do último domingo, mais de 20 mil pessoas estiveram presente (número bem maior do que o registrado no jogo das duas equipes no Pacaembu).

No entanto, a certeza que a medida garante certa eficácia se mostra relativa.

Isso porque os resultados foram distintos.

Na Argentina, por exemplo, mais de 30 mortes foram registradas devido ao confronto entre torcidas.

Por outro lado, cenas como a presença da família, a grande quantidade de pessoas que usavam camisas sem medo, o policiamento apenas dando um suporte de prevenção, foram consideradas primordiais para que a determinação tivesse êxito no “Choque-Rei”.

É cedo para dizer, mas optar por torcida única não é garantia de ser o melhor caminho para resolver problemas de violência e ter um número maior de público nos estádios.

Pode até ter um resultado positivo no começo (como aconteceu no último domingo), mas o trabalho de ser bem mais aprofundado – entende-se social.

Segundo Maurício Murad (sociólogo e autor do livro “Para entender: A Violência no Futebol”), além de mostrar a falência das autoridades públicas, vai de encontro ao descumprimento da lei:

Porque a lei, a constituição, garante que o esporte e o lazer são direitos do cidadão e a segurança é um dever do estado.”

Determinar torcida única mostra apenas que ninguém está a fim de solucionar o caso.

Lionel Messi e o novo visual...

Imagem: Nicolas Aguilera

Ministro do Esporte vai a Londres, New York e Washington, tentar melhorar a imagem dos Jogos Olímpicos...

Leonardo Picciani, o novo ministro do Esporte vai a Londres, Nova York e Washington, na próxima semana com a missão de acalmar a imprensa internacional, os organismos multilaterais e o governo americano em relação à Olimpíada...

Nas entrevistas que dará para falar sobre o evento, Picciani pretende tranquilizar todo mundo.

A epidemia de zika, as obras do Rio e o confuso clima político enfrentado pelo Brasil, vão pautar os encontros do ministro...

Picciani agendou também, visitas à ONU, à Secretaria de Saúde dos Estados Unidos e está tentando ser recebido pelo prefeito de Londres.

O ministro sabe que não será fácil a missão que lhe foi confiada.

A angustia antes da decepção...

Imagem: Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images

Justiça suspende jogos marcados para às 11 horas da amanhã...

O advogado potiguar, Felipe Augusto, mostrou que a FENAPAF, entidade que representa os jogadores profissionais de futebol não será um “puxadinho” da CBF...

Depois de buscar diálogo com a entidade no sentido de alterar os horários das partidas marcadas para às 11 horas da manhã, nas regiões Norte e Nordeste e não obter êxito, a FENAPAF, procurou a justiça.

A Juíza do Trabalho, Simone Medeiros Jalil acatou Ação do Ministério Público, determinando imediata suspensão das partidas oficiais de futebol do Campeonato Brasileiro, marcadas para as 11 horas, envolvendo equipes do Rio Grande do Norte...

Foi determinado ainda que a CBF não poderá realizar partidas entre 11 e 14 horas sob pena de pagamento de multa de 2 mil reais por cada jogador envolvido.

quinta-feira, junho 02, 2016

Marco Reus não tem muita sorte... perdeu a Copa de 2014 no Brasil por contusão e, agora, perde a Eurocopa pelo mesmo motivo.

Imagem: PIXATHL/SI/Rex/Shutterstock

Copa do Brasil... ABC empata com o Gama em 1 a 1.

No primeiro tempo, valeu o resultado... 

Nando, recebeu um passe perfeito de Jones Carioca e num chute cruzado abriu o marcador. 

A partida não foi ruim, mas poderia ter sido melhor... 

Deu para o gasto. 

Na segunda etapa, o Gama precisou sair e o jogo ganhou movimentação... 

Mas, fiquei com a impressão que se não fosse o erro grosseiro do árbitro, a equipe do Gama não teria conseguido o empate. 

Decididamente não foi pênalti... 

Mas como que manda é o apitador, Roberto, cobrou e igualou o marcador. 

A partir daí alvinegros e alviverdes tentaram o segundo gol, mas não foram competentes para mudar a história da partida... 

O curioso é em tese o resultado acabou sendo bom para os dois – para o Gama por estar com desfalques e em fase de desmonte de sua equipe e para o ABC por jogar fora de casa e poder decidir a vaga no Maria Lamas Farache, em Natal. 


Yulia Putintseva...

Imagem: AFP

Os dez atletas mais famosos do mundo...

Neymar é o quarto atleta mais famoso do mundo

O brasileiro fica atrás de Cristiano Ronaldo, LeBron James e Lionel Messi

O atacante Neymar é o quarto esportista mais famoso do mundo, de acordo com um levantamento realizado pelo site da ESPN americana.

Entre os 100 atletas do ranking, publicado nesta terça-feira, o jogador do Barcelona é o único brasileiro na relação.

Os três primeiros são, pela ordem, o português Cristiano Ronaldo, o astro da NBA LeBron James e o argentino Lionel Messi, companheiro de Neymar no Barcelona.

Os critérios utilizados pela publicação para medir a popularidade dos atletas foram os ganhos (salário, patrocínios, entre outros rendimentos), segundo a última lista da Forbes dos atletas mais bem pagos do mundo, a quantidade de seguidores nas redes sociais (Twitter, Instagram e Facebook) e a procura pelos nomes dos esportistas no Google.

A lista dos dez mais famosos

01 Cristiano Ronaldo
02 LeBron James
03 Lionel Messi
04 Neymar
05 Roger Federer
06 Kevin Durant
07 Tiger Woods
08 Virat Kohli
09 James Rodriguez
10 Rafael Nadal

Fonte: ESPN/Veja

quarta-feira, junho 01, 2016

Resolvendo um problema...

 
Imagem: The Guardian

“Nunca se esqueça de onde você veio”... Comercial da Volvo que fala da vida de Zlatan Ibrahimovic.

Pouso forçado...

 
Imagem: The Guardian

Os clubes no Brasil vão poder virar empresa - entenda como...

O seu time de futebol pode virar empresa Entenda a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o projeto de lei que cria a estrutura para que clubes se profissionalizem e tenham acesso ao mercado financeiro

Por Rodrigo Capelo 

Tramita na Câmara dos Deputados desde abril o projeto de lei que cria a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), uma nova estrutura jurídica para que clubes, enfim, consigam abrir empresas para administrar profissionalmente o futebol. 

A proposta foi formulada pelos advogados Rodrigo Monteiro de Castro e José Francisco Manssur, foi publicada no livro Futebol, mercado e Estado, no início de 2016, e teve seu conteúdo transformado em projeto de lei pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). 

Entenda, no vídeo, o que é a SAF e como ela pode dar a seu time de futebol novas opções de financiamento – sociedade com empresas e investidores, abertura de capital em Bolsa de Valores, empréstimos de instituições como o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e emissões de debêntures. 


Aaron Ramsey...

Imagem: The Guardian

99,9% da violência ocorre pela ação das torcidas organizadas, segundo o Ministério Público de São Paulo...

“ (…) eu posso falar tranquilamente que 99,9% da violência que ocorre no futebol está por trás a torcida organizada. Eles perderam aquele princípio da torcida organizada, aquele lado romântico, onde eles incentivavam e cobravam o clube. Eles ganharam poder, faturamento. Uma torcida igual a Gaviões fatura esse ano fácil em torno de 10 milhões de reais. ”

“É um orçamento alto. Estou falando de Orçamento oficial, sem ter a parte do crime que se permeia, infiltra em algumas dessas torcidas. ”

 Promotor Paulo Castilho – Ministério Público de São Paulo

Jamie Vardy...

The Guardian

Times brasileiros perdem espaço para equipes da Europa...

Análise: Futebol europeu acende a luz vermelha para o Brasil

Erich Beting analisa audiência da final da Liga dos Campeões no Brasil e diz que isso é risco para times brasileiros

Por Erich Beting

O que parecia ser algo impossível há uma década finalmente aconteceu.

Uma partida de Liga dos Campeões da Europa é, hoje, um produto mais interessante para o torcedor brasileiro do que o futebol nacional.

É assustador ver que o jogo entre os dois times de Madri obteve mais audiência do que uma partida entre dois times de São Paulo ou do Rio.

Os 26 pontos alcançados na TV aberta, sem considerar a audiência da partida na TV paga, acendem a luz vermelha ao futebol no Brasil.

Não havia um jogador brasileiro de destaque nos dois times.

Real e Atlético também não são os badalados Bayern e Barcelona para terem mais gente interessada na partida.

Hoje, a final da Liga dos Campeões é um produto mais interessante do que um clássico como São Paulo e Palmeiras ou Fluminense e Botafogo. Isso é muito preocupante.

O Brasil precisa entender que é hora de cuidar de seu produto.

Não só a seleção brasileira, mas as competições nacionais precisam ser vistas definitivamente como eventos de entretenimento para cativar torcida.

Não é só a qualidade do jogo que atrapalha.

É o descuido como um todo com a competição. A CBF tem agido nesse sentido, mas ainda falta a elaboração de um plano detalhado de desenvolvimento das competições como entretenimento.

Foi isso que fizeram Inglaterra e Alemanha há questão de 20 anos.

Os resultados só começam a ser vistos agora.

A Uefa criou a Liga dos Campeões no formato atual há 25 anos.

Durante esse tempo, parecia que o futebol europeu nunca seria mais popular que o brasileiro por aqui.

Parecia...

terça-feira, maio 31, 2016

Ufa... não descolou, não.

Imagem: José Mourinho

Um goleiro que não sabe usar os pés, é "perneta"...

O nome do esporte é futebol...

Isto é: pé na bola.

Entretanto, existe um jogador que detém o privilégio de poder usar além dos pés, as mãos...

É o goleiro.

Ah... Fernando!

Todo mundo sabe disso, conte uma novidade, irão pensar aqueles que começaram a ler esse texto e chegaram até aqui.

Calma, eu sei que não estou contando nenhuma novidade...

Mas será que a grande maioria dos goleiros gosta ou sabe usar tal privilégio a seu favor e a favor de seu time?

Essa questão é o motivo desse texto.

No Brasil, honestamente, não me lembro agora de nenhum goleiro que se possa afirmar ser plenamente confiável no trato da bola com os pés...

Não me recordo de nenhum no passado e apesar do esforço não consigo apontar ninguém no presente.

Bola atrasada para o goleiro no Brasil é um Deus nos acuda...

Se antecipar e sair jogando com qualidade e tranquilidade é tão difícil quanto encontrar um trevo de quatro folhas.

Tal falta de aptidão e vontade de aprender tem um custo bastante alto, mesmo que passe quase sem ser percebido pela maioria esmagadora dos jornalistas e torcedores...

Um goleiro seguro com os pés, dono de alguma habilidade e com capacidade de fazer passes curtos e longos com precisão pode mudar o curso da partida.

Claro que a maioria dos leitores rapidamente pensou em Manuel Neuer, goleiro da seleção alemã e do Bayern de Munique...

Porém, jogar com os pés é algo bem anterior a Neuer no futebol europeu.

Um dos primeiros a ser notado por suas saídas do gol com os pés foi Lev Yashin, o lendário goleiro da seleção da União Soviética e do Dínamo de Moscou...

Cometa-se que Rudolf Hiden, da Áustria e do Wienner AC e Racing Club Paris, nos anos 30, assustava seus treinadores e torcedores das equipes em que jogou por cobrir seus zagueiros e fazer lançamentos.

Antônio Ramallets do Barcelona, nos anos 50, costumava sair da área para interceptar as bolas metidas para os atacantes adversários...

Mais recentemente, entre muitos, Van der Sar, se destacava por sua frieza e capacidade de jogar com os pés.

Agora, um levantamento do jornal britânico Daily Mirror, publicado ontem, segunda-feira (30), mostra um dado extremamente interessante...

Kasper Schmeichel, goleiro do Leicester City, foi o segundo jogador da Premier League que mais passes fez para os seus atacantes.

Foram 514 passes, 41 a menos que Cesc Fàbregas...

Talvez por isso, Claudio Ranieri, treinador da equipe tenha feito questão de dizer que o papel de Schmeichel foi fundamental nas ligações diretas do Leicester.

O jornal britânico destaca que pela distância, nem sempre Schmeichel foi preciso nos lançamentos, mas sempre que o fazia, criava desconforto nas defesas contrárias...

Além dos passes, o jornal destaca a importância do goleiro dinamarquês em inúmeras saídas fora de sua área para conter o avanço dos jogadores das outras equipes.

Portanto, seria bom que os goleiros brasileiros tivessem em mente que o nome do jogo é FOOTBALL.

Tottenham Till I Die...

Imagem: The Guardian

Real Madrid vai pagar prêmio milionário pela conquista da Champions League...

O Real Madrid vai desembolsar 22 milhões de euros em prêmios pela conquista da décima primeira taça de campeão da Europa...

Cada jogador receberá 600 mil euros, somados a um carro da Audi e mais 200 mil euros prometidos pelo presidente do clube pela virada sobre o Wolfsburg, que venceu a partida de ida na Alemanha por 2 a 0.

Também serão premiados os membros da comissão técnica, roupeiros, fisioterapeutas, preparadores físicos, assessores de imprensa e seguranças.

Só para recordar:

Quando contratou Cristiano Ronaldo, o Real gastou 4.400.000 euros.

Face to Face...

Imagem: The Guardian

A Inglaterra também tem muito o que ensinar na organização do futebol feminino...

Saudades da Premier League?

Times grandes colocam mulheres em campo e não deixam o futebol inglês parar.

Por ESPW

A histórica Premier League do Leicester pode ser coisa do passado, mas o futebol na Inglaterra não acabou. Manchester City e Chelsea engoliram poeira histórica na última disputa, mas na Women’s Super League (WSL), o principal campeonato de futebol feminino do Reino Unido, a coisa é bem diferente.

O Manchester City Ladies, vice na temporada passada, lidera com 15 pontos, 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido.

Já as atuais campeãs do Chelsea Ladies têm 12 pontos e o melhor ataque, com 14 gols.

Ambas as equipes duelam pela liderança pela sexta rodada nesta quinta-feira.

Outro atrativo é o duelo particular entre as artilheiras da temporada: Fran Kirby já marcou quatro gols pelo Chelsea, enquanto Toni Duggan e Jane Ross, do City, balançaram as redes três vezes cada uma.

Os maiores campeões são outros dois gigantes do futebol inglês, Arsenal e Liverpool, com 2 títulos cada.

Disputada desde 2011, a WSL tem atualmente 19 equipes distribuídas em duas divisões: 9 na primeira (WSL1) e 10 na segunda (WSL2).

A partir do ano que vem 2017, serão 10 equipes em cada divisão.

A WSL vai de abril e novembro e é apenas uma das competições que movimentam o calendário do futebol na Terra da Rainha, que por sinal está a anos-luz do Brasil no que diz respeito a organização.

Se no Brasil as meninas lutam para ter uma liga nacional e as equipes dificilmente são mantidas de um ano para o outro, na Inglaterra é assim: tem futebol feminino o ano inteiro, com os times grandes e médios e jogos que chegam a atrair mais de 30 mil pagantes aos estádios.

Além da WSL e da WSL2, há a Women’s Premier League (WPL). Fundada em 1992 – mesmo ano de criação da Premier League Masculina – ela equivale atualmente à terceira e quarta divisões do futebol feminino inglês e envolve 72 times.

A competição acontece inclusive no inverno, ao contrário da WSL. A equipe campeã é promovida a WSL2.

Há também duas copas nacionais.

A mais tradicional é a Women’s FA Cup, disputada desde 1970 e que contou com 262 equipes na temporada 2015-16.

O Chelsea Ladies, que buscava o bicampeonato, foi derrotado pelo Arsenal Ladies por 1 x 0.

Além de valer o 14º título às Gunners – recordista de taças da competição – a partida estabeleceu um novo recorde de público pagante no torneio, com 32.912 pessoas.

Já a WSL Cup, disputada pelos times da WSL e que a partir deste ano adotará o formato eliminatório.

Os nove times da WSL 1 e os quatro melhores da WSL 2 estão garantidos.

Os seis restantes disputam um mata-mata preliminar, com os três ganhadores completando os 16 que vão lutar pelo título a partir de julho.

O Arsenal esteve em todas as cinco finais deste torneio até agora e venceu quatro delas.

Ele me empurrou... ninguém vai fazer nada?

Imagem: The Guardian

O governo da França investiga a Copa de 2022 no Qatar...

Agora é procuradoria francesa que pode complicar a realização da Copa de 2022 no Catar

Por Nathalia Perez

As polêmicas envolvendo o fato do Catar ter sido escolhido como país-sede da Copa do Mundo de 2022 não terminam.

Desta vez, a procuradoria francesa alegou que considera abrir uma nova investigação em torno de como e do porquê a Fifa estabeleceu que um país que é suspeito de violar direitos humanos é a melhor opção para recepcionar o maior evento de futebol do mundo daqui a seis anos.

Isso porque há suspeitas do envolvimento de franceses no processo.

No último domingo, a procuradora da Fazenda Eliane Houlette contou a uma rádio francesa que as autoridades de seu país estão próximas de começar a investigar o caso do Catar, já que elas têm uma porção de elementos que os encorajam a apurar com mais afinco os acontecimentos, como a própria falou.

Os procuradores da França só poderiam começar a investigação caso tivessem razões para acreditar que cidadãos franceses estão envolvidos no caso do Catar ou atos ilegais relacionados a ele tenham sido negociados em território francês.

E eles têm.

Recentemente, o francês Michel Platini, presidente da Uefa que foi banido do futebol por quatro anos por violações éticas (ele foi “agraciado” por um pagamento de 2 milhões de francos suíços, equivalente a US$ 2,08 milhões, feito pela Fifa, com a aprovação do então presidente da entidade, Joseph Blatter, em 2011), deixou suspeitas sobre atividades ilícitas.

“Se existir uma investigação, o caso de Platini, com certeza, será parte dela. Mas não vamos focar somente nele”, afirmou Eliane Houlette à imprensa francesa.

É válido lembrar que há poucos dias o maior escândalo da história da Fifa completou um ano.

E seu estopim foi justamente a decisão da entidade em permitir que dois países menos preparados em relação aos outros que também estavam na disputa sediassem as próximas duas edições da Copa do Mundo.

Principalmente o Catar, denunciado pela Anistia Internacional por submeter seus civis a trabalho escravo nas obras para o evento.

Enfim, até 2022 tem chão. 

O problema é que, segundo evidências encontradas em investigações, desde 2006 há suspeitas de irregularidades nas escolhas das sedes e, até agora, nada foi resolvido.


A esperança é que ou as autoridades norte-americanas, ou as francesas, que agora parecem estar determinadas a agir, investiguem os casos, como a Fifa não fez.

segunda-feira, maio 30, 2016

A China prepara suas futuras atletas... Youth Amateur Athletic Scholl Shanghai.

Imagem: Aly Song/Reuters

O Brasil de Dunga sofre para vencer o Panamá por 2 a 0...

Você pode até não acreditar, mas a seleção Brasileira já venceu o Panamá por placares bem mais relevantes...

Nas três vezes que cruzamos com os panamenhos vencemos por 4 a 0, 5 a 0 e 5 a 0.

Ontem, nos Estados Unidos, os enfrentamos pela quarta vez e novamente vencemos...

A única diferença é que foi por 2 a 0.

Quem resolveu se punir e assistiu o jogo até o fim, deve ter ido dormir com raiva...

Raiva de não ter assistido a um bom filme, de não ter ido navegar na internet ou então, curtido um namoro com seu par.

Infelizmente quem gosta de futebol sempre acaba caíndo em armadilhas...

A paixão pelo esporte costuma nos fazer crer que o jogo que escolhemos ver vai valer a pena.

Esse, não valeu...

Ainda bem que a América Latina tem quatro vagas garantidas e uma quinta a ser disputada numa repescagem com algum João Bobo que ficar em quarto lugar na CONCACAF – caso contrário, em Moscou, verde e amarelo, só veríamos mesmo os domos da Catedral de São Basílio, na Praça Vermelha, bem em frente ao Kremlin.

A South Sudan Wheelchair Basketball Association, ajuda na recuperação de homens feridos na guerra civil...

Imagem: Albert Gonzales/Farran/AFP/Getty Images 

Série C: O América assusta, mas vence o River por 3 a 2 e lidera o Grupo A com 100% de aproveitamento.

O América foi a Teresina para enfrentar o River... 

Um jogo que por aqui, imagino, assim como eu, ninguém viu. 

Depois de um primeiro tempo sem gols, na segunda etapa o América foi para cima... 

Não tinha mesmo nenhum motivo para aceitar o ritmo do River. 

Quem demorou para ligar o rádio no segunda etapa perdeu o gol de Elias... 

Aliás, Elias deveria ter abraçado o goleiro do River – já revi o lance umas três vezes e não consegui entender o porquê de saltar na bola: se desse dois passos para o lado teria resolvido o problema. 

Não demorou muito e o América marcou o segundo... 

Novamente Elias. 

Com um gol marcado aos 4 minutos e outro aos 9, o América não deu trégua... 

Aos 19, Luiz Eduardo fez o terceiro. 

Cheguei a imaginar que viriam mais... 

No entanto, parece que até a chegada do entrosamento e sua devida apresentação ao grupo, serão muitas as emoções. 

Tanto é verdade, que por pouco o caldo não entorna... 

Vanderlei aos 27 minutos e Junior Xuxa aos 34 reduziram a diferença para apenas um gol, mas por sorte, a reação parou por aí. 

Com ou sem emoção, o importante foram os três pontos que somados aos três já conquistados colocaram o América na liderança isolada do Grupo A... 

Na próxima segunda-feira, aqui em Natal, o América encara o Fortaleza no Arena das Dunas.

 

O despertar do futebol no Kosovo... O Feronikeli conquistou o campeonato local ao vencer o Drenica Skenderaj.

Imagem: Rrahman Osmani/The Guardian 

O corpo de Geraldine Largaray que se perdeu na trilha Apallachian Trail foi encontrado dois anos depois...

Imagem: Maine Waden Service


"Quando encontrar meu corpo, avise meu marido e minha filha"

Autoridades divulgam conteúdo de diário e mensagens no celular de mulher que se perdeu em uma trilha nos EUA. 

Seu corpo foi encontrado dois anos depois.

Em meados de 2013, uma enfermeira aposentada de 66 anos decidiu percorrer uma das trilhas de trekking mais longas dos Estados Unidos: a Appalachian Trail.

Durante o percurso de 3,5 mil quilômetros, Geraldine Largay se perdeu e teve de enfrentar os desafios de sobreviver sozinha na floresta.

Apesar de todos os esforços das equipes de resgate, o corpo de Geraldine foi encontrado apenas em outubro de 2015, e o conteúdo de seu diário, divulgado nesta semana, mostra que a enfermeira continuou escrevendo mesmo após perder as esperanças de ser encontrada com vida.

A última mensagem escrita no caderno de capa preto encontrado com Geraldine - seu corpo estava no saco de dormir dentro de sua barraca - revela que ela havia aceitado seu destino.

"Quando encontrar meu corpo, por favor, avise meu marido George e minha filha Kerry. Seria uma enorme gentileza informá-los que eu morri e onde fui encontrada - não importa quantos anos isso leve".

As mensagens também indicam que Geraldine sobreviveu por quase um mês - muito além do que estimaram os especialistas na época - antes de sucumbir à fome e ao frio.

O relatório divulgado pelas autoridades do Maine inclui ainda mensagens de texto que Geraldine tentou mandar ao marido pelo celular, mas que não foram enviados por falta de sinal.

"Estou em apuros. Saí da trilha para ir ao banheiro e me perdi", dizia uma das primeiras mensagens.

"Perdida desde ontem. Fora da trilha 3 ou 4 milhas. Ligue para a polícia para saber o que devo fazer, por favor", registrava outra.

Uma amiga que acompanhava Geraldine, mas teve de interromper a caminhada por problemas familiares, informou aos investigadores que a enfermeira tinha péssimo senso de direção.

Segundo a amiga, ela havia saído da trilha algumas vezes antes e "se irritava com o próprio erro".

Na época do desaparecimento, o médico de Geraldine contou que ela tomava remédios para controlar a ansiedade e sofria ataques de pânico se ficasse sem o medicamento.

A última foto de Geraldine (acima) foi tirada às 6h30 da manhã do dia 22 de julho.

O registro foi feito por uma praticante de trekking que a conheceu em um refúgio da trilha e se encantou com a simpatia contagiante da colega.

Quatro horas depois da foto, Geraldine se perdeu e nunca mais foi vista com vida.

Fonte: Veja

domingo, maio 29, 2016

As trigêmeas da Estônia que vão disputar a Maratona Feminina no Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro...

Imagem: Reuters

ABC vence o Salgueiro e assume a liderança provisória do Grupo A da Série C...



Que tal simplificar?

Para que complicar e gastar “tinta”?

Portanto, é bem simples...

Vaná segurou o Salgueiro, enquanto seus dez companheiros se esforçavam para ver quem jogava menos.

Aproveitando a apatia o Salgueiro que nem é isso tudo, parou em Vaná e deixou escapar a chance de ir para o vestiário com uma boa vantagem no placar...

Foi isso que aconteceu nos primeiros 45 minutos.

O futebol e suas derrapantes curvas...

Geninho não precisou de mais que 15 minutos para dar uns solavancos na apatia de seus pupilos.

 Voltaram mais animados, mais decididos a não sofrer nas mãos do limitado Salgueiro...

Primeiro equilibraram o jogo, depois se apossaram da bola e passaram a pressionar. Mas, no geral a partida não ganhou emoção ou qualidade...

Permaneceu tecnicamente ruim, o que de fato mudou foi a disposição dos jogadores e a forma de jogar.

O ABC venceu, ótimo, mas ainda há muito o que ser feito...

Não acho que alvinegro teria tido forças para virar o placar caso o Salgueiro tivesse aproveitado o primeiro tempo que o ABC pareceu não querer jogar.

Que pena Atlético de Madrid...

Imagem: Trivela

Real Madrid, onze vezes Campeão da Europa...

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images


A final da Champions League não foi uma disputa recheada de brilho e grandes jogadas...

Foi um embate de mentes e nervos.

O Atlético sabia que só poderia vencer se não deixasse escapar as oportunidades...

Por duas vezes deixou.

A primeira quando Griezmann não foi capaz de converter um pênalti que não houve...

E a segunda, quando Juanfran, mesmo tirando a bola do alcance de Keylor Navas, a mandou na trave.

O Real tinha em mente que a vitória viria se a eficiência continuasse a ser sua marca...

E foi.

Sergio Ramos, impedido, foi mais ágil que os defensores do Atlético e mais rápido que o goleiro Oblak e abriu o marcador...

Nos pênaltis, mesmo aqueles jogadores que estavam esgotados e fisicamente debilitados pela dureza dos 120 minutos disputados, foram eficientes como só os grandes conseguem ser.

Se no Atlético a ordem é segurar o jogo e beliscar no contra-ataque ou na falha do adversário...

Sempre apostando na eficácia de seus atacantes.

No Real, seus três atacantes, adoram jogar com liberdade, mas também sabem como escapar da marcação e voltar para marcar com vontade e precisão...

São uma ameaça constante.

São velozes e letais.

Mesmo quando o dia não é bom, nenhuma zaga ousa se descuidar...

Ontem foi assim.

Cristiano Ronaldo, não estava no melhor de sua forma, mas foi vigiado como se estivesse...

No fim, deixado por último na lista dos batedores das penalidades, marcou o gol que garantiu ao Real sua undécima conquista e mostrou que ele e o destino são parceiros.

O Real Madrid é gigante: assim como os futebolistas, os jogadores de basquetebol também recebem carros zero da Audi...

 Imagem: Jesus Aguilera/Diário AS


Imagem: Jesus Aguilera/Diário AS

José Mourinho é o novo treinador do Manchester United, mas o Manchester só pode oficialmente chamá-lo de José...

A contratação de José Mourinho pelo Manchester United agora, oficial, acabou por desvendar uma guerra de bastidores muito pouco conhecida...

O United levou Mourinho, mas não seu nome.

Como assim?

O nome é propriedade do Chelsea.

Isso mesmo...

O Chelsea num espetacular golpe de marketing registrou o nome de Mourinho como marca registrada até 2023, logo quando ele assinou seu primeiro contrato com os azuis.

Com isso, o clube da Abramovich passou a deter o direito de uso sobre o nome José Mourinho...

Até o apelido que a torcida lhe deu, “The Special One”, pertence ao clube.

Tal fato quase fez gorar a contratação do treinador pelo United...

Só depois de muita negociação ficou acordado que o Manchester poderá usar o rosto de Mourinho em propagandas, mas seu nome só com prévia autorização do Chelsea, seja lá para o que for.

Sem saída o Manchester United, na apresentação do novo treinador, teve que se contentar com um “Welcome José”.

Na Inglaterra a coisa é levada tão a sério, que o Liverpool rapidamente registrou como propriedade o “The Normal One”, dito por Jürgen Klopp quando em uma entrevista para provocar Mourinho, disse: “Eu não sou o “The Special One”, mas o “The Normal One”...

“The Normal One” agora, é marca registrada.

O Harlem Globetrotters ainda encanta...

Imagem: DPA

O atual time do Vasco da Gama está a quatro jogos que quebrar o recorde do Vasco da Gama de 1945/46...

O Vasco da Gama venceu sua 31º partida...

4 a 3 sobre o Bahia, em São Januário.

A última derrota aconteceu no ano passado contra o Fluminense por 1 a 0, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série A...

Com esse resultado o time de Nenê igualou a equipe de 1977, que também chegou a 31 jogos sem perder.

Agora, com mais quatro vitórias, pode igualar o histórico time apelidado de Expresso da Vitória que entre 1945 e 1946, ficou 35 partidas sem ser derrotado...

Comparativamente, o time de 45/46 é infinitamente superior ao atual.

O modesto, porém, bem azeitado time do Vasco, pode estabelecer um novo recorde que dificilmente será batido num espaço curto de tempo...

Fico aqui com meus botões a pensar no seguinte: caso esses números pertencessem aos dois queridinhos da mídia, faltariam adjetivos grande eloquentes para cantar em prosa e verso a grandiosidade de ambos.

Que bicho feio papai... O mascote do Chicago White Sox, não agradou.

Imagem: AFP

Velejadores portugueses criticam a sujeira nas águas da baía de Guanabara e nas ruas do Rio de Janeiro...

"De regresso à casa do Rio de Janeiro depois de quase 20 dias com treinos, regatas, sol, chuva e apenas dois dias descanso, um deles forçado. Ficam muitos sentimentos presentes deste país capaz do melhor e do pior, uma beleza natural simplesmente inacreditável e um povo que inexplicavelmente deixa o seu país com lixo por todo o lado, seja na rua como na água. Ficamos tristes por ver que nem mesmo com os Jogos Olímpicos na sua terra as coisas pouco melhoraram, houve treinos em que estivemos mais preocupados em desviar dos sacos de plásticos e televisões (foto) do que com o vento. A cidade realmente é maravilhosa, mas o seu povo deixou de cuidar dela!".

A frase é dos velejadores portugueses, Jorge Lima e José Costa que competirão na classe 49ers nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, depois de se depararem com uma televisão de tubo boiando na Baía de Guanabara...

Além disso, os portugueses ficaram decepcionados com a qualidade da água na baía e com a sujeira que presenciaram nas ruas do Rio de Janeiro.

Um salto e areia para todo lado...

Imagem: AP/DPA

José Maria Marin, cumprindo prisão domiciliar no Estados Unidos tenta levar uma vida "normal".

Preso em NY, Marin vai a parques, ao supermercado e frequenta a igreja.

Cartola da CBF foi detido há um ano na Suíça, por participar de esquema de corrupção da Fifa.

Não fala mais de futebol nem é bajulado por presidentes de clubes.

O único dirigente brasileiro preso no escândalo de corrupção da Fifa, José Maria Marin já não fala de futebol, não tem contato com cartolas e nem acompanha os resultados de seu time, o São Paulo.

Em prisão domiciliar em seu apartamento de luxo em Nova York, Marin aguarda seu julgamento e a próxima audiência no início de agosto.

E começa a ganhar uma liberdade cada vez maior.

Em um ano, Marin foi obrigado a buscar mais de 60 milhões de reais em garantias de crédito para sua fiança, para pagar por sua segurança e por um pequeno batalhão de advogados na Suíça, nos EUA e no Brasil.

Com 84 anos, Marin foi autorizado a permanecer no apartamento.

Pouco a pouco, sua rotina ganhou ares de liberdade.

Nos primeiros meses era obrigado a manter um segurança na porta de seu apartamento 24h e usar uma tornozeleira.

Mas hoje não precisa ser vigiado da mesma forma.

Às segundas, quartas e sextas, ele desce até a academia no prédio para fazer exercícios e esteira, sem qualquer segurança.

Às terças, pode ir ao supermercado.

Toda quinta-feira, tem o direito de sair, entre as 13h e as 17h, em uma "programação livre".

Caminha pelos parques, vai a lojas de CDs e livrarias, sempre acompanhado por um segurança.

Aos domingos, vai à Igreja com a mulher, Neusa. 

Marin também vai ao escritório de seus advogados e, se necessário, ao médico.

Depois de exames, foi constatado que está bem de saúde.

Ele recebe todos os dias o jornal New York Times, ao qual dedica boa parte de sua manhã.

Na semana passada, mostrou a seu advogado uma notícia: a da extradição de Julio Rocha, seu ex-companheiro na Fifa e também preso no mesmo dia que ele.

O que o preocupa é a crise política no Brasil.

Mostrando-se alarmado, acompanha o caso pela imprensa.

Ele sempre foi contrário à presidente afastada Dilma Rousseff e nunca escondeu de amigos a falta de simpatia ao governo.

Sua rotina se contrasta com a vida pré-prisão, com agenda repleta de encontros, viagens e bajulação.

Hoje, não recebe visitas nem telefonemas de dirigentes de clubes, o que era diário até 27 de maio de 2015.

Os contatos com CBF, com Marco Polo del Nero e com Ricardo Teixeira são proibidos.

Sua defesa garante que não existe qualquer plano de um acordo de delação premiada.

O argumento dos advogados é de que as provas contra Marin são frágeis e não são suficientes para convencer o juiz a condená-lo.

O Departamento de Justiça dos EUA tem até o final de junho para apresentar à corte provas contra Marin.

Há poucas semanas, um de seus quatro advogados comentou que a escolha do dirigente de trazer Dunga de volta à seleção havia sido um "desastre".

Ele riu.

Fonte: Veja/Estadão

sábado, maio 28, 2016

O último esforço...

Imagem: Ed Sykes/Reuters

O Corinthians precisa de uma boa vassourada...

Do blog:

Roberto Andrade, presidente do Corinthians, mas que é presidido por Andrés Sanchez, desceu ao fundo poço...

Se disse responsável por “convocar” os torcedores para pressionar os jogadores do clube – que coisa mais absurda.

Porém, é contraditado pelo jornalista Paulinho do blog do Paulinho, que afirma:

“Roberto “da Nova” Andrade, suicidou-se moralmente ao faltar com a verdade em defesa do diretor de futebol, Eduardo “Gaguinho” Ferreira, e seus aliados, membros da facção criminosa “Gaviões da Fiel”, publicou Paulinho em seu blog...

E escreveu mais:

“Na verdade, apenas cumpria ordens de Andrés Sanches, executadas, como de costume, por “Gaguinho”.

Coincidentemente, Juca Kfouri, também escreve...

Roberto Andrade não passa de um representante de Andrés Sanchez na presidência do Corinthians.

Incomodado por isso, busca mostrar poder.

Daí convoca torcedores para pressionar jogadores e, cobrado em entrevista porque Tite deixou claro não ter gostado, dá uma de valente: “O presidente sou eu! ”.

Disfarce óbvio, porque tem medo da Gaviões.

Merece que Tite vá embora e o deixe falando sozinho para ver o quanto dói uma saudade.

Do blog:

Há muito o Corinthians vem precisando que se abram janelas e portas, e que batalhões de faxineiros façam uma meticulosa limpeza no clube.

Major League Soccer: Como receber cartões vermelhos da forma mais ridícula possível...

Marta Menegatti...

Imagem: DAP

FENAPAF pleiteia mudança de horário dos jogos marcados para às 11 horas da manhã no Norte/Nordeste...

O advogado Felipe Augusto Leite, presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, está pleiteando junto a Confederação Brasileira de Futebol a mudança do horário dos jogos marcados para às 11 horas da manhã...

A FENAPAF incluiu em seu pleito as equipes do Norte e Nordeste, que fazem parte do Grupo A da Série C.

O pleito partiu dos médicos, treinadores e jogadores dos clubes e foi imediatamente encampada pela entidade presidida por Felipe Augusto Leite.

Tomara a CBF se mostre sensível e remarque todos os jogos já marcados para o fim manhã e início da tarde.

quinta-feira, maio 26, 2016

1987 - Keith Houchen marca o gol que deu o título de Campeão da Copa da Inglaterra ao Coventry City, na vitória por 2 a 1 sobre o Tottenham Hotspurs...

Imagem: PA/PA Archive/Press Association Ima

Copa do Brasil... América vence o Gama por 3 a 2, mas fica fora da competição.

O América venceu o Gama por 3 a 2, ontem à noite no Arena das Dunas...

Venceu e não levou.

Ou melhor, os dois gols que levou, encerraram ainda na primeira fase a participação dos rubros na Copa do Brasil...

A equipe americana que havia perdido para o Gama no estádio Bezerrão, na cidade satélite do Gama, no Distrito Federal, por 1 a 0, precisava de um resultado com dois gols de diferença.

Por duas vezes conseguiu o placar necessário – mas também, por duas vezes, entregou a rapadura...

Mesmo com uma equipe nova e em formação, o América foi melhor.

Os rubros foram mais arrojados, enquanto o Gama jogou pautado pelo regulamento...

Isto é: o Gama não veio para ganhar, veio para não ser desclassificado.

A equipe do Distrito Federal bem postada, mesmo depois de perder um de seus homens aos 38 minutos do primeiro tempo, não se abateu e aos 41 minutos marcou seu segundo gol...

Na etapa final, o Gama resistiu bravamente à forte pressão do América.

Sobre o América ter aproveitado a vantagem de ter ficado com dois homens a mais, não vejo como usar isso contra os rubros...

A segunda expulsão aconteceu aos 40 minutos do segundo tempo, quando a equipe americana já não tinha mais nenhuma organização e era movida apenas pelo desespero.

Penso que essa nova equipe do América deve crescer...

O problema é saber quanto tempo vai levar.

Um abraço milionário...

Imagem: Sergio Perez/Reuters