domingo, junho 03, 2007

Nem a crise no Juventude ajudou, nem o frio congelou...

Não posso comentar o jogo, não vi... Mas posso comentar o antes e o depois. Se a crise financeira instalada no time gaúcho era uma possível aliada, a crise institucional pelo flagra de dois de seus jogadores em exame antidoping também poderia ajudar, mas nenhuma crise poderia causar mais problemas ao Juventude que a necessidade de vencer... Era esse o discurso repetido tanto pela imprensa, como pela direção do América. Esse discurso procurava esconder a mini crise que se instalou por aqui, após a derrota para o Figueirense no Machadão. Muitos podem negar, mas quando se começa a falar em mudar treinador é porque as “cornetas” começam a ser ouvidas e onde há corneteiro, há crise.
Por outro lado o frio da serra gaúcha era apontado como um “poderoso” inimigo, um inimigo capaz de congelar os craques vermelhos e contrabalançar a crise no Juventude. Terminada a partida vimos que não houve crise capaz de parar o Juventude e nem o frio parou a equipe americana... Tanto é verdade que o comentarista/americano Hélio Câmara ao final do jogo disse o seguinte: “A equipe do América me pareceu exausta, mesmo numa temperatura tão baixa”. Mas se a crise não ajudou, nem frio prejudicou, o que aconteceu?
Primeiro o de sempre... Sem Souza não há criatividade e mesmo com Souza o ataque americano peca pela inatividade. Depois o também de sempre... Esperar começar a competição e aí montar o elenco. O fato de ter dado certo na ascensão da C para a B e da B para A, não significa que seja o correto, nem que dará certo sempre. Primeira divisão é outra história, é outro nível. E parem de tentar enganar o torcedor com esse papo de que o campeonato é nivelado, não é não...

Nenhum comentário: