(Souza é sexto na fila)
No dia 28 de maio passado publiquei sob o título “Souza é dez... Devia se comportar sempre assim”, minha impressão de que o xodó da torcida americana estava em rota de colisão com o treinador Lori Sandri. Agora começa a surgir na imprensa o disse me disse sobre o desentendimento. Não tenho dados suficientes para opinar com precisão, mas pinçando aqui e ali alguns fatos, é possível se entender o que passa. Souza chegou ao América e propôs jogar por um período sem receber salários. Essa atitude a todos comoveu. Souza brilhou na segunda divisão. Isso o fez ainda mais ídolo dos americanos. Seu procurador tinha ou tem cadeira cativa nas reuniões da direção americana, chegou a vetar e a indicar nomes de possíveis contratados. Isso abriu um precedente perigoso. Paulinho Freire conselheiro e dirigente do clube adquiriu em sociedade com o procurador do meia, o passe do jogador Vasconcelos. Isso acabou por tornar intima demais uma relação que deveria ter se mantido apenas no âmbito profissional. Tudo isso somado e mais o fato de que o América tem dirigentes mais apaixonados que profissionais, acabou dando ao Souza uma força que se bem usada poderia ser benéfica, mas ao que parece não foi bem assim.
É uma pena, pois Souza tem futebol e experiência bastante para agregar valor, para no futuro ser até um dirigente do clube de seu coração (fato comum no velho continente). Souza saiu daqui e conquistou o Brasil, jogou em grandes equipes, chegou mesmo a vestir a camisa da seleção brasileira, mas infelizmente não soube lidar com a nova vida e acabou indo jogar na Europa. Qualquer um que veja Souza em campo fica se perguntado por que o refinado meio campista não desembarcou num centro maior. Que motivos o fizeram acabar na Rússia e no pequeno Krylya Sovetov FK da longínqua cidade de Samara as margens do Volga. Apenas para ilustrar, o clube russo foi fundado em 1942, em 1953 chegou a mudar o nome para Zenit Sovetov e suas melhores posições na Primeira Divisão, foram um quarto lugar em 1951 (ainda União Soviética) e um terceiro lugar em 2004. Na Copa da Rússia o Krylya chegou apenas a uma final, justamente na época em que Souza andava por lá, mas acabou perdendo o título para um clube da Chechênia, o Terek FK da cidade de Grozny pelo placar de 1x0. Porém, o fato é que toda essa vivência não está sendo utilizada para somar. Não está sendo canalizada para o mais importante, que é um Souza feliz por estar entre os seus, um América em paz e orgulhoso por chegar aonde chegou. Essa história poderia ter um final feliz, se Souza e os dirigentes americanos fossem mais maduros e profissionais.
É uma pena, pois Souza tem futebol e experiência bastante para agregar valor, para no futuro ser até um dirigente do clube de seu coração (fato comum no velho continente). Souza saiu daqui e conquistou o Brasil, jogou em grandes equipes, chegou mesmo a vestir a camisa da seleção brasileira, mas infelizmente não soube lidar com a nova vida e acabou indo jogar na Europa. Qualquer um que veja Souza em campo fica se perguntado por que o refinado meio campista não desembarcou num centro maior. Que motivos o fizeram acabar na Rússia e no pequeno Krylya Sovetov FK da longínqua cidade de Samara as margens do Volga. Apenas para ilustrar, o clube russo foi fundado em 1942, em 1953 chegou a mudar o nome para Zenit Sovetov e suas melhores posições na Primeira Divisão, foram um quarto lugar em 1951 (ainda União Soviética) e um terceiro lugar em 2004. Na Copa da Rússia o Krylya chegou apenas a uma final, justamente na época em que Souza andava por lá, mas acabou perdendo o título para um clube da Chechênia, o Terek FK da cidade de Grozny pelo placar de 1x0. Porém, o fato é que toda essa vivência não está sendo utilizada para somar. Não está sendo canalizada para o mais importante, que é um Souza feliz por estar entre os seus, um América em paz e orgulhoso por chegar aonde chegou. Essa história poderia ter um final feliz, se Souza e os dirigentes americanos fossem mais maduros e profissionais.
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