Imagem: KickerA Espanha mostrou raça diante da Rússia, mas a Espanha também mostrou talento diante da jovem, rápida e combativa seleção de Guus Hiddink.
Raça, talento, jogo coletivo e um sonho no coração, levaram a “La Roja” de Luis Aragonés, a vitória por 3x0 diante dos russos.
Na primeira fase o selecionado espanhol venceu seus adversários de hoje por 4x1. Mas o jogo da semifinal foi melhor, foi mais disputado e mostrou que diferentemente da Holanda, da Croácia e da própria Rússia, a Espanha não é uma equipe de lampejos, mas um time que renovado e remoçado em alguns setores, está pronto para tentar ganhar 44 anos depois seu segundo título de Campeão Europeu de Seleções.
No dia 21 de Junho de 1964, os espanhóis que eram os anfitriões da competição, enfrentaram a então União Soviética que havia ganhado o titulo quatro anos antes, na primeira edição da Eurocopa e venceram por 2x1.
Não foi tarefa fácil, na União Soviética jogavam o goleiro Lev Yashin, os atacantes Valentin Ivanov e Ponedelnik, além do ótimo meio campo, formado por Voronine e Khusainov.
Mas em pleno Santiago Bernabéu em Madrid e diante de sua torcida, a “fúria” não se intimidou e acabou vencendo os soviéticos.
Jesus Maria Pereda aos 6 minutos do primeiro tempo marcou para a Espanha, mas dois minutos depois, Khusainov empatou para URSS e Marcelino desempatou aos 39 minutos da etapa final, dando a Espanha seu primeiro e único titulo europeu.
Domingo a Espanha volta a fazer sua terceira final e espera superar o trauma de 1984 na França, quando perdeu para os donos da casa em Paris por 2x0, com gols de Michel Platini e Bruno Bellone.
27 de junho de 1984 foi um dia negro para o goleiro Arconada que numa falha terrível, permitiu que Michel Platini abrisse a contagem aos 12 minutos do segundo tempo e mudasse por completo a sorte do jogo.
Domingo será um dia em que a península ibérica irá respirar no compasso das castanholas e a cada drible ou jogada de seus heróis, gritarão olé, até que o touro Miura Teutônico esteja posto fora de combate.
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