Não quero colocar em discussão quem é melhor que quem, mas não posso me abster de opinar sobre uma situação que considero injusta desde o primeiro momento e que, agora, expõe o lado “político” do comandante Guilherme Macuglia.
O goleiro Rodolfo, “roeu o osso” durante o estadual, “comeu a carne de pescoço” que lhe foi servida durante a Copa do Brasil e, na hora em que, surge a oportunidade de atuar num novo time e numa importante competição, seu “tapete” é literalmente puxado e outro é colocado em seu lugar, sem que nenhuma explicação pública fosse dada.
Alguém pode argumentar que o treinador escolhe quem quiser e não precisa dar nenhuma explicação...
Discordo!
Precisa sim, pois o futebol profissional é uma atividade com participação popular e, portanto, o público tem o direito de saber quais as razões de cada mudança, principalmente, se a mudança envolve um jogador apreciado pela maioria.
Macuglia poderia ter “aberto o jogo” e dito o porquê de sua opção por Weverton, mas preferiu tomar uma atitude antipática, “sacando” Rodolfo do gol americano.
Porém, Macuglia acabou enfrentando uma enxurrada de protestos da torcida e, sem argumentos para manter sua decisão, “politicamente”, promoveu a volta de Rodolfo ao gol do América...
Conclusão: ao “sacar” Rodolfo sem explicar, criou uma discórdia desnecessária e agora, ao “sacar” Weverton, criou outra.
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