Nunca duvidei da vitória do América frente ao Duque de Caxias lá pelas bandas de Volta Redonda, mas não posso deixar de dizer que fiquei preocupado com o que vi.
Sob uma temperatura de 12 graus, esperei um América mais “quente” e decidido, mas acabei tendo que me contentar com o mais do mesmo; isto é, chances e mais chances perdidas pela dupla de atacantes mais inofensiva do país.
Adriano Magrão não consegue “convencer a bola de seu amor por ela” e, por isso, a sensual, mas volúvel redondinha, sempre foge de seus pés...
Flavio, corre, corre, corre, ginga, ginga, pedala, pedala, mas não produz nada além de suor e desgaste físico...
Juninho tenta, tenta e tenta, mas seus passes, sua movimentação e sua vontade, acabam se tornando um grande desperdício de energia, pois as conclusões das jogadas que ele produz, se transformam em chutes a esmo...
Ontem, o primeiro tempo para mim que estava em Natal e longe do frio, foi gélido e enfadonho...
Imagine para os 14 pagantes e os 32 presentes ao estádio.
Na segunda etapa, o Duque de Caxias continuou jogando um futebol de vassalo, mas o América voltou melhor, ou pelo menos, mais animado.
O animo mais aquecido dos jogadores americanos – Júlio Terceiro, deu nova vida à equipe – e o dedo de Gilmar Iser foram fundamentais para o resultado...
Sem conhecer Fabio Neves, mas acreditando nas informações de que o jogador era bom finalizador, Gilmar o colocou em campo e acabou por confirmar a informação: Fabio Neves sabe finalizar – foi dele o gol único do jogo.
Mesmo sem brilho, Fabio Neves deu a Juninho uma opção melhor que as anteriores, mas no lance do gol, louve-se a arrancada de Rony pela direita, o cruzamento que efetuou e a vontade de Juninho, que disputou a bola com o zagueiro e permitiu a sobra para Fabio Neves concluir.
No final, o resultado foi justo: venceu o menos pior, ou melhor, venceu aquele que ao menos procurou ganhar.
Agora, que aqueles dois torcedores do América que saíram do Rio e foram para o Raulino de Oliveira, ficar no frio e ver um jogo xoxo como aquele, mereciam uma camisa autografada, não há como negar.
Porém, os altos e baixos nas atuações do América são sim muito preocupantes.
Um comentário:
Ok!
Parabéns por alcançar a marca de cem mil "visualizações" e o seu significativo aumento registrado nas últimas semanas!
Um abraço!
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