A corrupção no Brasil é um assunto recorrente, onde entre “mortos e feridos”, todos terminam livres, impunes e ricos...
Na “Sucupira” com aspirações de potência, o que não falta é irmã Cajazeira atrás de fisgar um poderoso qualquer, oposicionista entristecido por estar na borda da “panela” e um povo que quando vocifera, o faz não com o peito lavado e enxaguado de indignação, mas sim, buscando as bênçãos do estado provedor, sem que seja preciso derramar desnecessárias gostas de suor no trabalho duro...
Aqui, o “bandido” saí de casa algemado pela polícia e poucas horas depois, deixa a delegacia em carro de luxo, protegido por vidros escuros, enquanto a imprensa escuta de seu advogado os motivos que levaram a justiça a relaxar sua prisão e permitir que tudo se resolva sem que corrupto e corruptores sejam constrangidos...
Ah, é praxe que um “laranja” de menor envergadura fique atrás das grades, como se fosse ele, o principal articulador de toda a tramoia.
Faz parte do show e, o povo adora esse espetáculo deprimente.
Tanto é assim, que sempre devolve ao Congresso Nacional, seus principais cafajestes...
Por isso me espanta quando ouço falar em leis moralizadoras que tramitam no Congresso – logo onde...
Mas, não demora, meu espanto é aplacado, pois há sempre negociações politicas de alto nível, que conseguem suprimir da lei, os artigos mais, digamos, contundentes e então, tudo fica como dantes no cabaré do Abrantes.
A lei que é sancionada ao final, é sim moralizadora, pero no mucho!
Portanto, nada há de anormal na proposta do deputado José Rocha (PR/BA) que pretende retirar da Lei de Moralização do Esporte a clausula que obriga ao dirigente esportivo a arcar com seus próprios bens, caso a entidade que presida, venha a ser por ele surrupiada ou levada a insolvência por gestão temerária.
Coincidentemente, o nobre deputado José Rocha, é o presidente do Conselho Deliberativo do Vitória da Bahia e sua campanha recebeu doações da CBF.
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