Protógenes Queiroz é hoje deputado federal, eleito pelo PCdoB de São Paulo, mas alguém se lembra dele?
Os que não lembram, deveriam, pois como delegado da polícia federal, Protógenes Queiroz virou uma espécie de paladino da decência, da moralidade, de retidão de caráter e da conduta ilibada, ao investigar casos, como:
Corinthians/MSI por evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
As fraudes da arbitragem no Campeonato Brasileiro de 2005.
Remessas ilegais de dinheiro para o exterior, desviadas da Prefeitura de São Paulo, por Paulo Maluf e Celso Pitta.
Chefe da Operação que prendeu Law King Chong, o maior contrabandista do Brasil.
Chefiou a operação Satiagraha, que resultou na prisão de Daniel Dantas e de diversos banqueiros, diretores de banco e investidores...
Sem dúvida, uma carreira digna de todos os aplausos e construída com dedicação e honradez, mas...
Protógenes Queiroz deixou a polícia federal e acabou eleito deputado, empurrado pela onda Tiririca.
E, na última quarta-feira, em pronunciamento, fez a seguinte manifestação:
“… não posso deixar ausente os agradecimentos a esses grandes brasileiros que desempenharam papel importante a trazer esses dois eventos para o Brasil (Copa e Olimpíada), que é o presidente de honra da Fifa, doutor João Havelange, e nosso presidente, Joseph Blatter – e por que falo nosso presidente?
Porque pertenço à comissão de segurança de estádios da Fifa.
Ao nosso presidente da Confederação Brasileira de Futebol, incansável lutador e abnegado pelas causas do futebol brasileiro, doutor Ricardo Teixeira, que enfrentou desafios do futebol internacional.
E não posso deixar de lembrar o desempenho do nosso presidente da Federação Paulista de Futebol, doutor Marco Paulo Del Nero. Homens esses que têm profunda identificação com o futebol brasileiro; homens esses que dedicam as suas vidas para que façamos um bom evento aqui no Brasil.”
Ricardo Teixeira conseguiu ao que parece, o que Daniel Dantas bem que tentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário