A entrevista de Ricardo Teixeira, Presidente da CBF, a repórter Daniela Pinheiro da Revista Piauí, é um primor de cinismo...
Ricardo Teixeira não poupa palavras e palavrões...
Fala com a certeza de quem saber ser imune e absoluto, pois é ciente que nessas terras, jamais verá se aproximar de sua suntuosa CBF, um Oliver Cromwell e seus Ironsides.
Eis alguns trechos da entrevista de Ricardo Teixeira.
“Não ligo. Aliás, caguei. Caguei montão” (sobre as denúncias da imprensa).
“Já falaram tudo de mim: que eu trouxe contrabando em avião da Seleção, a CPI da Nike e a do Futebol, que tem sacanagem na Copa de 2014. É tudo coisa da mesma patota, UOL, Folha, Lance, ESPN, que fica repetindo as mesmas merdas“.
“Esse UOL só dá traço. Quem lê o Lance? Oitenta mil pessoas? Traço. Quem vê essa ESPN? Traço.” (traço: linguagem utilizada pelos institutos de pesquisa para definir, veículos de comunicação com baixa audiência).
“Que porra as pessoas têm a ver com as contas da CBF? Que porra elas têm a ver com a contabilidade do Bradesco ou do HSBC? Isso tudo é entidade pri-va-da. Não tem dinheiro público, não tem isenção fiscal. Por que merda todo mundo enche o saco?”
“O neguinho do Harlem olha para o carrão do branco e fala ‘Quero um igual’. O negro não quer que o branco se foda e perca o carro. Mas no Brasil não é assim. É essa coisa de quinta categoria” (tentando passar a impressão que no Brasil as pessoas são invejosas).
“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Por que eu saio em 2015. E aí, acabou”.
“Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”.
“Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito com a Globo”.
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