sexta-feira, fevereiro 10, 2012

As assinaturas não conferem, mas só um perito pode dizer se houve ou não, falsificação...



Izabel Araújo, treinadora e diretora do Monamy/ABC, em entrevista a Rádio Globo Natal, acusou a direção da equipe de futebol feminino do América de compactuar com uma possível fraude na assinatura da rescisão do contrato de uma de suas atletas...

Na quarta-feira, encontrei com Izabel nas arquibancadas do Nazarenão e a questionei sobre o assunto.

- Oi Izabel, ouvi sua entrevista... sua acusação é bastante grave, você sabe disso, não?

- “Sei sim, e posso provar cada palavra dita”.

- Então, você tem as provas?

- “Tenho sim... estão aqui comigo, quer ver”?

- Claro!

Izabel sentou abriu sua bolsa e tirou uma pastinha branca transparente e de lá, duas folhas de papel.

- “Aqui estão os documentos, você acha que eu sou louca de fazer uma denuncia e não ter como provar”?

- Eu não acho nada... quero ver para poder me posicionar sobre o assunto.

- “Fique a vontade”, disse Izabel enquanto me entregava os papéis.

Pois bem, o documento A e o documento B (vamos chamá-los assim), estão assinados pela atleta Suzana – acho que é esse o nome.

Entretanto, é claro e cristalino que quem assinou o documento A, não assinou o documento B...

A diferença é gritante.

Como não sou perito, não estou afirmando que se trata de uma falsificação, mas insisto...

Ninguém leigo como eu, aceitaria a assinatura do documento A, como tendo sido assinado pela mesma pessoa que assinou o documento B.

Despedi-me de Izabel e fui conversar com a direção de futebol feminino do América.

Conversei com Kleber Carvalho e este, negou tudo...

Disse que gostava de Izabel e nada tinha contra ela, mas se ela insistia em sua denuncia, deveria procurar a justiça.

Quando afirmei ter visto o documento e falei da diferença absurda entre uma e outra assinatura, Kleber me olhou com um ar de descredito e disse: “a justiça vai decidir o que é certo ou errado neste caso”.

Encerrei a conversa, agradeci e fui curtir a bonita lua que adornava o céu e deixava o Nazarenão ainda mais aconchegante.



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