Na Coréia do Sul, todos os homens
física e mentalmente aptos entre os 19 e 30 anos são obrigados a prestar 2 anos
de serviço militar obrigatório...
Não é um capricho e nem tão pouco
uma imposição de um estado militarista com os olhos voltados para territórios além-fronteiras...
Pelo contrário...
A obrigatoriedade se baseia em
dois pilares...
Primeiro, ao norte do paralelo 38
a Coréia do Norte, totalitarista e militarista observa, espera e vez por outra
provoca.
Segundo, a máxima do escritor
romano, Publius Flavius Vegetius Renatus: “si vis pacem para bellum”.
Mas, existe uma saída honrosa...
O governo sul-coreano libera do
serviço militar os atletas que nos jogos olímpicos conquistam medalhas de
ouro...
Os medalhistas de ouro da Coréia
do Sul são vistos como heróis nacionais...
Seu esforço, dedicação e
determinação durante muitos e muitos anos, são considerados como um serviço à
pátria...
Portanto, o ouro olímpico, os
livra das obrigações impostas ao homem comum.
Na terça-feira, o Brasil enfrenta
a Coréia do Sul que mais que uma vitória, busca o panteão dos heróis nacionais
em seu país e o afastamento de um serviço militar que por 24 meses cobrará
esforço máximo, suor, dor e disciplina férrea no sentido de moldar o soldado
pronto para enfrentar uma guerra que ninguém quer, mas que pode vir a qualquer
momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário