O Atlético Paranaense marca seis gols e se classifica chupando laranja.

No primeiro tempo, o América não foi mal.

Foi o que podia ser.

Infelizmente, nem sempre o que se pode ser é o suficiente para ultrapassar certos obstáculos.

Ironicamente, Ederson, um ex-ABC marcou com apenas um minuto de jogo o gol inaugural do estádio “Barretão”.

Irônico e doído, pois assustou.

12 minutos depois, Felipe de pênalti ampliou...

Silencio e comoção.

Espanto...

Aos 36, Cleberson marca o terceiro gol atleticano...

Decepção e revolta.

Como pode estar algo assim acontecendo?

Porém, o futebol é dinâmico, surpreendente...

Em 6 minutos América reduziu a vantagem atleticana.

Itamar aos 40 e Daniel aos 42 minutos marcaram os gols que acordaram a torcida.

Sorrisos, abraços e alegria tomou conta das arquibancadas...

Por pouco tempo...

Ederson, novamente ele, marcou o quarto gol rubro negro aos 47 minutos.

O apito do árbitro encerrando o primeiro tempo foi um alivio.

No segundo tempo o América procurou arrumar o estrago e evitar um vexame maior...

Aproveitou a parada do Atlético e tentou mostrar as garras...

Aos 26 minutos Manoel marcou o quinto e aos 43 Douglas Coutinho, o sexto.

Fim da Copa do Brasil.

Infelizmente uma triste esteia no novo estádio...

Um golpe mortal nas camisas laranjas.

Pior é que a realidade chega às vésperas do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão...

Dura realidade...

O Campeonato Estadual não significa nada em termos avaliação de elenco e, 18 jogos invictos por aqui, servem apenas para animar conversa de bar entre rivais.

Por fim, dizer que o América jogou um futebol pequeno, acanhado e ridículo, não minimiza...

Cabe uma pergunta:

Mesmo jogando um futebol tão tosco, como explicar uma goleada tão acachapante para um time que neste primeiro semestre “abandonou” seu campeonato estadual e no máximo, jogou três ou quatro jogos oficiais.

Lamentável, mas infelizmente a realidade sempre se sobrepõem ao doce mundo de Alice que nossos sonhos costumam criar.