Enquanto Pelé não está preocupado com quem morre na construção dos estádios, o governo brasileiro, silencia em relação a situação dos jogadores brasileiros na Ucrânia...

Que Pelé foi um gênio do futebol, poucos ousam duvidar...

Porém, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé sem chuteiras, é um desastre toda vez que faz alguma declaração.

Questionado sobre a morte do operário, Fabio Hamilton Cruz, que caiu de uma altura de cerca de oito metros no Itaquerão, estádio do Corintians, palco da abertura da Copa, Pelé, declarou:

"Isso é normal, pode acontecer, mas a minha maior preocupação é quanto à estrutura, os aeroportos, porque no Brasil sempre dá-se um jeitinho.”

Fugindo do assunto, Pelé, contou ter ficado muito preocupado com os aeroportos brasileiros e, classificou a situação como caótica.

"Voltei recentemente para o Brasil e o aeroporto está um caos. Essa é minha preocupação", finalizou.

Já que o Pelé falou em preocupação, é preocupante a falta de preocupação do governo brasileiro e o desinteresse da mídia no destino de 12 jogadores brasileiros que vivem em Donetsk e jogam no Shakhtar.

Adriano, Alex Teixeira, Bernard, Dentinho, Douglas Costa, Fernando, Fred, Ilsinho, Ismaily, Taison, Wellington Nem e Eduardo da Silva, este, naturalizado croata, vivem momentos de incerteza em relação ao seu futuro, diante da crise que vive a Ucrânia.

Mesmo com a afirmação do proprietário do clube, o bilionário, Rinat Akhmetov, de que existe um plano de fuga, a situação é delicada, já que o próprio, Akhmetov, pode ser obrigado a deixar o país.

No início da crise entre a Ucrânia e a Rússia, Akhmetov, afirmou aos jogadores que eles teriam passagens para deixar o país...

Agora, Akhmetov, afirma que seu próprio avião e aeronaves de amigos, estarão a disposição dos atletas para que todos deixem a Ucrânia, caso seja necessário.

Segundo se comenta na imprensa europeia, o destino de Rinat Akhmetov e dos jogadores, seria Londres.

No Brasil, o assunto até aqui, é ignorado.