O ABC foi ao Rio com o firme propósito de não perder...
Entrou fechadinho, arrumadinho e surpreendeu ao marcar através de Edno, logo aos 12 minutos, depois de um contra-ataque rápido...
Fabinho chutou cruzado e o camisa e Edno apareceu pelo lado esquerdo da área do Botafogo e tocou sem chances para Jefferson.
A boa partida do ABC durou mais 9 minutos...
Aos 21 minutos o ABC voltou a ser o mesmo.
A bola lançada foi cortada com uma cabeçada estranha...
Subiu, viajou, demorou para cair, mas a defesa do ABC nada fez.
Os dois zagueiros ficaram esperando, Saulo com todo aquele tamanho, nem ficou e nem foi...
Navarro foi.
O gol de empate foi sentido...
Oito minutos depois, uma saída atrapalhada de Saulo, permitiu que o Botafogo roubasse a bola...
Daniel Carvalho pressionou, forçou o passe errado de Marcílio, recebeu livre pela direita e cruzou para Neilton entrar sem ser apertado por ninguém e tocar para as redes.
No segundo tempo Daniel Carvalho continuou deitando e rolando...
Numa investida pela direita, o botafoguense teve tempo e espaço para fazer um cruzamento perfeito para Navarro...
O uruguaio que contou com a chegada atrasada de Luizão, subiu livre para marcar o terceiro gol.
Depois disso, mais nada aconteceu...
Depois disso, mais nada aconteceu...
Ou melhor, aconteceu sim...
Com a vitória do Boa Esporte, o ABC caiu para a décima oitava posição.
Por sorte, Paraná e Luverdense perderam...
A distância ainda permanece nos três pontos de diferença.
Ouvindo as entrevistas, percebi o quanto o diretor de futebol do ABC está sem rumo...
Tão perdido que me atrevi a lhe dar um conselho.
Meu caro Marcelo Abdon, por favor, deixe o torcedor em casa, é difícil eu sei, mas no momento é preciso ser frio e medir as palavras...
O Botafogo, segundo você, é limitado e nada tem nada demais...
Ok.
Mas veja como a realidade destroça sua análise:
Analise que por sinal você não tinha como errar, pois, foi feita depois da partida encerrada.
O time limitado, venceu por 3 a 1...
Empatou e virou em apenas 8 minutos...
O time que nada tem demais, depois que ficou na frente, não sofreu nenhum susto.
Portanto, essa estratégia de arquibancada de sempre desvalorizar o adversário, não funciona e nem vai funcionar nunca...
Qualquer um mais atento pensará...
Ué, se eles são tão ruins, nós que perdemos deles, somos o que?
Um comentário:
O grande problema é que o diretor só vê as limitações dos adversários.
ADAIL PIRES
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