quarta-feira, outubro 23, 2019

A atleta paralímpica Marieke Vervoort, nesta terça-feira, acionou o médico autorizado pela legislação de seu país a por fim ao seu sofrimento...

Imagem: De Stanndaard

Não faz muito tempo postei sobre o estado de saúde da paratleta belga Marieke Vervoort, seu sofrimento e sua decisão de encerrar sua dor por meio da “morte assistida”, ou eutanásia, como queiram...

Hoje, lamentavelmente, volto a tocar no assunto: Marieke Vervoort já não está entre nós.

Aos 40 anos, não suportou mais as dores que a consumiam...

Nesta terça-feira, ela acionou o médico autorizado pela legislação belga a ôr termo a sua vida. 


Em 2008, a medalhista de ouro e prata nos Jogos Paralímpicos de Londres (2012) e do Rio de Janeiro (2016), nas provas de Corrida em Cadeiras de Rodas, tratou da documentação para lhe facultarem a morte assistida, quando assim entendesse...

"É um sossego. Sei que, quando não aguentar mais, tenho esses papéis", contou à BBC, em 2016.

Na mesma entrevista, Marieke Vervoort falou sobre seu cotidiano com a doença degenerativa dos músculos que lhe causava dor permanente, convulsões e paralisia das pernas, um sofrimento atroz...

"Pode ser muito, muito mau. Tenho ataques epilépticos, grito, choro de dor. Preciso de muitos analgésicos, valium, morfina. Muitas pessoas me perguntam como é possível ter tão bons resultados e ainda sorrir com tanta dor e medicação que me devoram os músculos. Para mim, o esporte e a corrida em cadeira rodas é uma espécie de medicação".

Imagem: Het Nieuwsblad

Nenhum comentário: