Imagem: Autor Desconhecido
A Chapecoense
acaba de ser rebaixada para a Série B e isso pode causar sérias dificuldades no
pagamento dos inúmeros acordos indenizatórios já realizados e naqueles que
ainda não foram resolvidos e se encontram na justiça...
Recorde-se
que o avião em que a equipe viajava para a final da Copa Sul-Americana contra o
Atlético Nacional caiu há três anos, perto de Medellín (Colômbia), provocando a
morte de 71 pessoas que estavam a bordo.
O clube,
responsável pela contratação do voo através da empresa LaMia, está ainda está às
voltas com 28 processos, que podem aumentar quando os filhos dos funcionários e
atletas que faleceram no desastre completarem 18 anos (só aí estes podem mover
ações contra o clube na justiça)...
A Chapecoense
já alcançou 28 acordos judiciais e 17 extrajudiciais, mantendo a intenção de
resolver os que ainda tramitam nos tribunais.
Mas o rebaixamento
vai levar a uma quebra significativa nas receitas, sendo que já existem atrasos
salariais para com o atual grupo de jogadores...
Para agravar
a situação, os acordos têm multas de 30% em caso de não pagamento, o que
deixa o clube numa situação crítica.
Ilan
Bortoluzzi Nazário, vice-presidente jurídico da Chapecoense, falou em procurar
ajuda, mas mostrou-se esperançoso...
"O
rebaixamento diminuiu a entrada de valores, contudo, não altera nossa
programação e aquilo que pactuámos. Faremos todo o esforço necessário para
cumprir e acertar aqueles que faltam. Buscaremos apoio de toda a sociedade para
isto e temos convicção de que conseguiremos."
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