Hoje, ninguém concebe uma partida
de futebol sem os cartões amarelos e vermelhos...
Mas nem sempre foi assim!
Os cartões só em 1970 apareceram
na história dos Mundiais...
Explico.
Em junho de 1962, o árbitro
inglês Ken Aston viajou para o Chile para apitar no Mundial conquistado pelo
Brasil...
O juiz foi escalado para jogo
Chile e Itália (foto).
Não se pode considerar que Aston
tenha tido sorte...
O jogo virou um festival de
agressões e é considerado até hoje como o mais violento da história das Copas.
Com os ânimos exaltados, o
árbitro se limitava a marcar as faltas apontando a direção a ser cobrada...
As reprimendas eram apenas
verbais.
No caso de considerarem a fala
excessivamente violenta, a expulsão se dava pela indicação do árbitro que o
jogador que tinha que deixar o campo...
Não tinha outra maneira.
Naquela partida, Ken Aston teve
dificuldade, por não falar italiano, em fazer Giorgio Ferrini entender que tinha que sair
por ter chutado um adversário...
Algum tempo depois, Mario David
deu um murro a Leonel Sánchez e o inglês expulsou-o, mas voltou a ter
dificuldade em fazer com que o jogador percebesse que estava excluído do jogo.
E essa partida, que ficou
conhecida como "Batalha de Santiago" serviu para a invenção dos
cartões...
Algum tempo depois, após apitar
um jogo em Wembley, o próprio Ken Aston parou seu carro num semáforo e percebeu
que as cores que serviam para controlar o trânsito podiam ser usadas no
futebol.
E assim surgiram os cartões, que derrubaram
as barreiras da língua...
Além eliminar a possibilidade dos jogadores de fingirem não entender o que estava acontecendo.
Um comentário:
Neste caso a versão de que tudo começou com um imbróglio envolvendo o argentino Rattin, na Copa de 1966, cai por terra e de ladeira abaixo?
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