sábado, novembro 26, 2022

Como surgiram os cartões amarelos e vermelhos no futebol

Imagem: Proshots/Icon Sport 

Hoje, ninguém concebe uma partida de futebol sem os cartões amarelos e vermelhos...

Mas nem sempre foi assim!

Os cartões só em 1970 apareceram na história dos Mundiais...

Explico.

Em junho de 1962, o árbitro inglês Ken Aston viajou para o Chile para apitar no Mundial conquistado pelo Brasil...

O juiz foi escalado para jogo Chile e Itália (foto).

Não se pode considerar que Aston tenha tido sorte...

O jogo virou um festival de agressões e é considerado até hoje como o mais violento da história das Copas.

Com os ânimos exaltados, o árbitro se limitava a marcar as faltas apontando a direção a ser cobrada...

As reprimendas eram apenas verbais.

No caso de considerarem a fala excessivamente violenta, a expulsão se dava pela indicação do árbitro que o jogador que tinha que deixar o campo...

Não tinha outra maneira.

Naquela partida, Ken Aston teve dificuldade, por não falar italiano, em fazer Giorgio Ferrini entender que tinha que sair por ter chutado um adversário...

Algum tempo depois, Mario David deu um murro a Leonel Sánchez e o inglês expulsou-o, mas voltou a ter dificuldade em fazer com que o jogador percebesse que estava excluído do jogo.

E essa partida, que ficou conhecida como "Batalha de Santiago" serviu para a invenção dos cartões...

Algum tempo depois, após apitar um jogo em Wembley, o próprio Ken Aston parou seu carro num semáforo e percebeu que as cores que serviam para controlar o trânsito podiam ser usadas no futebol.

E assim surgiram os cartões, que derrubaram as barreiras da língua...

Além eliminar a possibilidade dos jogadores de fingirem não entender o que estava acontecendo.

Um comentário:

jornal da grande natal disse...

Neste caso a versão de que tudo começou com um imbróglio envolvendo o argentino Rattin, na Copa de 1966, cai por terra e de ladeira abaixo?