quarta-feira, setembro 30, 2009

ABC 2x1 Clube Atlético Goianiense...

Ontem como no jogo anterior, quando o ABC enfrentou e venceu o América por 1x0, deixei as cabines e fui assistir ao jogo nas cadeiras – queria sentir o clima, estar perto das pessoas e poder observar suas reações.


Fui para o lado esquerdo, e fiquei próximo aos últimos degraus, ao lado do espaço reservado para os torcedores visitantes.


Sentei e fiquei observando o Maria Lamas Farache ainda vazio, e pensei: pode-se até não gostar de Judas como pessoa e como administrador, mas negar a Judas, coragem e certo grau de “insanidade empreendedora” seria assinar um atestado de má fé...


Poucos teriam coragem para assumir um compromisso de tal envergadura, principalmente estando à frente de uma instituição que tem enormes dificuldades para gerar seus próprios recursos...


Gosto do Maria Lamas Farache tem alguma coisa ali que me agrada e agrada muito.


Mas como nem tudo pode ser perfeito, logo que os lugares foram sendo ocupados, fui provocado por um idiota que estava sentado a minha direita, uns degraus acima, mas que não vi quem era, pois não me dei ao trabalho de me voltar e olhar para saber quem era quando gritou: “tem um bosta de um americano aqui, já descobri quem é e vou ficar de olho nele”...


Pobre coitado, alguém devia informá-lo que quando ingressos são postos a venda, qualquer um, seja americano, viciado, estelionatário, traficante ou freiras, caso tenham pagado seu bilhete tem o direito de estar onde estão.


Depois, o boboca devia ficar feliz ao encontrar americanos, chilenos, bolivianos, negros, judeus, ciganos ou qualquer um, que tenha se disposto a gastar seu rico dinheirinho para assistir a um jogo do ABC, pois ao que me consta, o dinheiro que entra nas bilheterias do clube nos jogos no estádio Maria Lamas Farache, pertencem ao clube e, portanto, é parte da receita necessária para a quitação de compromissos e novos investimentos.


Rivalidade é uma coisa, burrice é outra!


Porém, como não lhe dei atenção e as pessoas à volta, também não, ele ficou sem platéia e calou-se...


É impressionante o que a proteção da multidão faz com o caráter das pessoas, duvido muito que o mequetrefe, fizesse isso estando a sós comigo (talvez fora dali, seja até uma pessoa afável).


Mas falemos do lado bom...


Poucos segundos depois, sentou-se ao meu lado um sujeito simpático que puxou conversa, e lá pelas tantas, me reconheceu (mesmo estando com uma barba de fazer inveja a mendigo, ainda sim, me reconhecem) e aí, travamos um animado diálogo sobre camisas de seleções exóticas...


Descobri que ele assim como eu, gosta de camisas de seleções como Armênia, Liechtenstein, Tonga e etc.


O nome do meu mais novo amigo é Zaigler, médico, neurocirurgião, colecionador de camisas de seleções (tem 80) e um cara super agradável.


Numa situação de emergência neurológica, espero tê-lo por perto, pois caso não tenha "conserto", meus últimos momentos serão preenchidos com um bom papo e em ótima companhia.


Do lado esquerdo, sentou um rapazola gente boa, mas que logo que a bola rolou, perdeu a compostura e soltou os “cachorros” (lembrei de quando tinha a idade dele, o que muda, é apenas o nome e o endereço, o comportamento é o mesmo).


Mas vamos ao jogo...


Eu diria que o primeiro tempo foi morno, não tão quente quanto eu esperava, pois imaginei que o ABC motivado pela vitória sobre o América e o Atlético pela necessidade de ampliar sua vantagem sobre o Ceará e os outros concorrentes, fossem atuar mais abertos...


Não foi assim!


Ambos mantiveram uma postura reservada, mas mesmo assim, ainda ocorreram claras oportunidades de gol.


No segundo tempo a coisa mudou e mudou para melhor, mas é bom que se diga que só mudou após o gol atleticano.


Aliás, alguns afirmaram que o gol saiu depois de Audálio cabecear mal a bola e ela sobrar para Alysson chutar cruzado e marcar...


A afirmativa seria verdadeira, se Alysson ao ficar com a bola não tivesse tido sua vida facilitada pela inação de Bosco, que sequer tentou correr para fazer a cobertura.


O silencio foi profundo, sepulcral, aterrador, parecia que todos haviam ido embora e deixado o Maria Lamas Farache vazio...


Pensei: e agora?


Aos poucos a torcida começou a voltar do estado catatônico e, num misto de esperança e desespero, grita incentivos, palavrões e criticas...


Tentavam fazer a sua parte.


Repentinamente, Flavio Lopes surtou e tirou Bruno Barros e Audálio, colocando Zé Eduardo e Ivan...


Zaigler me perguntou: você não acha que ele está abrindo em demasia?


Respondi: Flavio não pode perder e, já está perdendo, não tem mais porque se defender, ele vai para o tudo ou nada.


Minutos depois, Flavio tira Bosco (que partida ruim do Bosco) e coloca João Paulo e aí, começam minhas divergências com meus colegas...


Todos fizeram rasgados elogios a Zé Eduardo, também os faço; estreou bem, marcou um gol e mostrou qualidade, mas quem incendiou o jogo foi o João Paulo...


Até a entrada do João, os atleticanos tinham em Ricardinho, a pedra na sua chuteira, porém, quando João Paulo entrou, o lado direito do ABC passou a jogar e aí, entrou a segunda pedra na chuteira rubro negra.


Certo ou errado, o importante foi à vitória...


Junior Negão e Zé Eduardo botaram um largo sorriso no Maria Lamas Farache e agora, o ABC passa a depender de si mesmo...


Terminado o jogo, me despedi do grupo que estava ao meu lado e voltei para casa.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Quem jogou esse sujeito em cima de mim?

Imagem: Pictures Alliance

Resposta ao leitor Marcelo Régis...

Meu caro Marcelo Régis, o que quis dizer quando afirmei que quem tem Max não tem nada, foi exatamente isso: Max, não intimida nenhuma defesa, joga um futebol primário e não acrescenta nada ao ataque do América...


Repito o já disse outras vezes, aqui e alhures: “Max é para mim o maior fenômeno do futebol brasileiro nos últimos tempos, pois conseguiu até aqui, enganar o América uma vez, o Corinthians de Alagoas, o Palmeiras e de novo o América...



Max vive do gol que fez em Belho Horizonte contra o Atlético Mineiro e que deu ao time rubro o direito de ascender a Série A e só!



Por essa razão, o América deixou de sair vencedor dos primeiros 25 minutos do jogo contra o ABC, pois apesar de dominar inteiramente o alvinegro, não teve quem aproveitasse as chances criadas (nem Max e nem Lúcio, outro que aliás, tem mais fama que efetividade).



Depois dos 25 minutos, o ABC controlou o jogo, se encheu de garra e venceu com toda a justiça.

Pensando bem, eles são melhores mesmo...

Imagem: Picture Alliance

Deu no blog do Aílton Medeiros...



Por Ailton Medeiros:

Os jogadores do ABC estão um caco.


Não por conta daquela correria na vitória de 1 a 0 sobre América.


Longe disso.


Na verdade, o que deixou os jogadores alvinegros exaustos foi a festa de comemoração, realizada na suíte presidencial do Motel Doces Amores, em Ponta Negra.


O agito começou logo depois do jogo (sábado à noite) e só terminou, acreditem, na manhã desta segunda-feira.


Houve de tudo.


Das 32 pessoas presentes (20 atletas e 12 mulheres), um dos mais animados, sem dúvida, era Selmir.


O craque de tão empolgado acabou fazendo um stripper para alegria da galera.


Como é gostoso ganhar do América.

O que esse senhor ainda faz acossando goleiros?

Imagem: Picture Alliance

Comentei para Uberaba o acesso do Alecrim...

O que era para ser uma tarde tranqüila acabou se transformando num trabalho interessante e divertido...


Após algum tempo na “geladeira”, voltei a ter uma participação mais efetiva na Superintendência de Comunicação da UFRN, local onde trabalho a mais de 13 anos.


Agora, escalado para realizar comentários sobre os jogos realizados em Natal, durante o jornal da FM Universitária fui para o Machadão na expectativa de escolher um lugar sossegado e lá me dedicar a observar a partida, mas o inesperado costuma dar rasteiras no planejado e tudo acabou mudando.


Logo que entrei no espaço reservado a imprensa, fiz o que sempre faço, fui de emissora em emissora, dar um olá aos colegas e, entre uma cabine e outra fui abordado por um sujeito simpático que se identificou como membro da TV Universitária Canal 5 de Uberaba e me perguntou: “você é Fernando Amaral”?


Diante da afirmativa (confesso que fiquei em duvida sobre se responderia afirmativamente ou não, pois nos filmes, logo após esse tipo de pergunta, o sujeito saca uma pistola e criva o interlocutor de balas), emendou: “um colega seu me indicou você e, gostaria de saber se você poderia nos dar uma força e comentar o jogo conosco, pois só trouxemos o narrador”...


Pensei por uns segundos e aceitei, afinal, uma coisa não causaria prejuízo à outra.


Ao chegar à cabine destinada à emissora mineira, fui apresentado ao narrador Jota Gonçalves, que me recebeu com alívio e gentileza e, me deu algumas orientações sobre como o trabalho seria feito.


Gostei do que vi...


Organizados e profissionais, tudo estava pronto, sem as comuns falhas de ultima hora.


Porém, imaginem minha situação...


Durante a transmissão, Jota Gonçalves, fazia seu papel de narrador, isto é, tentava dar emoção ao jogo e como era de se esperar, procurava enaltecer a equipe do Uberaba, afirmando a todo o momento que o time estava bem e que jogava uma excelente partida.


Quando me passava à bola, meus comentários sempre acabavam por contra dizer meu anfitrião, pois o jogo no primeiro tempo foi morno e sem graça e, mesmo com maior posse de bola, o Uberaba não conseguia furar o bloqueio montado pelo Alecrim e nem tão pouco, seus atacantes assustavam a defesa alecrinense.


Para ser honesto, o melhor momento do primeiro tempo foi uma falta a favor do Alecrim que desviou na barreira e quase entrou.


Na segunda etapa, o Alecrim voltou melhor, controlou o jogo e passou a ameaçar ainda mais, e sempre que o Jota Gonçalves me chamava, lá era eu obrigado a dizer o que via e não o que é praxe que se diga em situações como essa (infelizmente, apesar de saber como a banda toca, creio que já não ter mais idade para aprender a tocar certos instrumentos), mas o Jota Gonçalves, elegante, seguia seu script sem mostrar nenhum tipo de desagrado em relação as minhas opiniões.


Quando Maurício Pantera marcou o gol, foi visível o desapontamento do Jota e sem ter como contrariar os fatos, me olhou e disse: “mesmo jogando bem, o Uberaba não pode reclamar, pois o Alecrim soube ganhar o jogo”.


Concordei e seguimos até que Danilo empatou já nos acréscimos e então, Jota mais uma vez tentou empurrar a transmissão para cima, mas quando o árbitro trilou o apito pondo fim ao jogo, Jota e eu concordamos que tudo foi muito justo e, que nada podia ser contestado.


Pessoalmente, tenho a impressão que o Alecrim definiu o seu acesso na partida em Uberaba, quando venceu e quebrou a confiança dos mineiros.


No mais, só parabenizar ao Alecrim, seus jogadores, o treinador Diá e a todos que acreditaram no projeto do grupo de empresários que investiram no clube...


Mas, como ser “chato” faz parte da profissão, é bom que fique claro o seguinte: o Alecrim como instituição, permanece frágil e sem financiadores, terá imensas dificuldades de repetir em 2010, o belo feito de 2009.


Agradeço ao Jota Gonçalves pela oportunidade e espero que os colegas da TV Universitária de Uberaba tenham muito sucesso, pois o esforço que fizeram para vir até Natal é digno de nota.


A TV Universitária de Uberaba cumpriu seu papel de TV pública, estava onde o público esperava que estivesse.

domingo, setembro 27, 2009

Limpando a área...

Imagem: Picture Alliance

ABC 1x0 América... Talvez fosse melhor dizer: Sandro 1x0 América!

Se houvesse sido proposital, não teria sido tão perfeito, porém, quis o acaso que a televisão solicita-se a mudança de horário do clássico e com isso, o que por si só, já tinha uma forte dose de emoção, ficou ainda mais emocionante.


Abc e América entraram no Maria Lamas Farache, sem concorrência, todas as atenções estavam sobre eles, afinal a vitória de um dos dois, provocaria mudanças na tabela.


O Duque de Caxias, o Bahia e o Juventude, torceram pelo alvinegro, enquanto Fortaleza e Campinense torceram pelo rubro...


Azar dos dois, deu ABC!


Mas vamos ao jogo, ou melhor, “aos jogos”, pois quem foi ao Maria Lamas Farache, viu dois e pagou só um...


No primeiro, o América por 25 minutos mandou na partida, foi o dona da bola e das chances, mas quem tem Max, não tem nada e por isso, esse primeiro jogo terminou 0x0.


No segundo, o ABC começou a jogar com mais segurança e, calma e lentamente foi recuperando o terreno das “mãos” do adversário e impondo seu ritmo...


Não demorou e o resultado apareceu, pois se Junior Negão, atacante do ABC, estava solidário a Max na incompetência, Sandro não e, por isso, o segundo jogo terminou 1x0 para o ABC...


Permitam-me abrir um parêntese e ao seu final encerrar meu comentário, pois há gente mais competente que eu para tratar da “numerologia” tática e de como um treinador deve ou não agir para se tornar uma espécie de Alex Fergusson caboclo...


O parêntese que quero abrir é para falar do jogador Sandro, isso mesmo o “bichado” Sandro como alguns bocós alvinegros ou não, costumam chamá-lo...


Sandro, menino que bafejado pelo talento, não só lutou por sua afirmação como jogador de futebol, mas também pelo seu sonho de continuar a jogar, durante toda sua carreira.


Não sei ao certo, mas dizem que são oito as cirurgias que nele fizeram...


Ainda assim, ele não desistiu...


Continuou, acreditou, forçou a barra, ultrapassou o desanimo, à dor e as línguas ferinas...


Hoje, efetivamente, participou de apenas uma jogada, mas que deu ao ABC a vitória sobre seu mais ferrenho e respeitado adversário.


Eram decorridos 21 minutos da etapa final, o jogo parecia que caminharia para o empate, mas eis que a bola chega macia até seus pés...


Sandro a domina com delicadeza, olha a sua volta e decide que era hora de alguém decidir e arranca em direção ao gol do americano...


O primeiro marcador, se curva diante seus passos largos e Sandro avança...


Logo é cercado por mais dois defensores americanos, que ultrapassados pelo toque suave e exato, se esparramam pelo chão...


Sandro dá um último toque na bola para posicioná-la e, ao perceber a saída do goleiro Weverton, levanta a cabeça, escolhe o canto e com precisão, desvia a bola para as redes...


Silencio na torcida americana, silencio doído...


Dor que só foi superada pela imensa alegria dos alvinegros e pela elegância da comemoração de Sandro, que sem nenhuma explosão, mostrou que mesmo “bichado”, ainda conserva o talento que o vento soprou em sua direção e que as contusões não conseguiram “matar”.

sábado, setembro 26, 2009

Depois da falha do zagueiro, o atacante definiu...

Imagem: Picture Alliance

Agora só falta o clássico potiguar...

Os resultados do complemento da vigésima sexta rodada continuaram a beneficiar as equipes potiguares...


- Em Curitiba, o Paraná perdeu de goleada para o Figueirense, permanece com 32 e continua deixando sua torcida de cabelo em pé.


O Figueirense marcou 4 gols, se aproximou da zona de classificação e reaviva o sonho de ascensão a Série A.


- No Serra Dourada, Atlético Goianiense e Vila Nova, fizeram um dos grandes clássicos do futebol goiano e como todo clássico, foi emocionante.


O Atlético aproveitando seu melhor momento, abriu vantagem, segurou o ímpeto do Vila que somente no final da segunda etapa, conseguiu marcar seu gol.


A vitória atleticana por 2x1, mantém o rubro negro na zona de classificação, e fica na terceira colocação, pior para o Vila, pois a derrota o deixa encostado a zona de rebaixamento.

- No derby campineiro, o Guarani venceu seu grande rival por 2x1, assumiu a segunda colocação e continua firme em sua caminhada para o retorno a Série A...


Já a Ponte, não decola, não convence e a cada rodada vê mais distante a volta a elite.


- Vasco da Gama e Duque de Caxias fizeram um jogo pegado, corrido e difícil para o líder da Série B.


No final, o gol de Carlos Alberto garantiu mais uma vitória vascaína, a liderança e o tranquilo passeio do Vasco na Série B.


Com 13 pontos na frente do quinto colocado, o Vasco já pode se considerar na Série A, e passa agora a contagem regressiva para comemorar a conquista do título.


Bem, hora de tomar banho, vestir algo apropriado, fazer um lanche e depois tomar o rumo do Maria Lamas Farache.


Às 21h00, ABC e América vão jogar o clássico local e, não dá para perder.


Até a volta...

Pela torcida atrás do gol é possível saber contra quem foi...

Imagem: Picture Alliance

Estamos na rodada número 26... Atenção senhores pendurados, faltam só 12 para o final.

Ontem, sexta-feira, a roda de número 26, teve mais alguns jogos e, não foi ruim para os clubes do Rio Grande do Norte...


A derrota do Juventude para o Bragantino por 3x2 na terça-feira foi um dos resultados que “ajudaram”, pois a equipe gaúcha continuou “presa” nos 31 pontos.


Outro resultado bom foi o empate do Bahia, o 0x0 diante do Ipatinga, também “segurou” o tricolor de Salvador nos mesmos 31 pontos do Juventude...


Mas o melhor de todos eles aconteceu em Fortaleza, a vitória dos cearenses, evitou que o Campinense chegasse aos 29 pontos, ultrapassando o América com 28 e colocando 4 pontos à frente do ABC...


Mesmo que momentaneamente o ABC tenha caído para a última colocação e isso incomode seus torcedores, é inegável que foi melhor assim.


Nos outros jogos, o São Caetano perdeu uma grande chance de ultrapassar o Ceará, ao empatar em casa com o alvinegro por 0x0, mas para o Ceará, o resultado foi ótimo e põe ótimo nisso!


Em Brasília, o Brasiliense virou o jogo e ganhou por 3x2 – azar da Portuguesa que com a derrota, vê cada vez mais distante o sonho de voltar em 2010 para a Série A.

Fly River, fly...

Imagem: Master Sebas

Ministério Público, "atrapalha"... Ainda bem!

Anna Ruth e Pedro Neto em seus blogs publicaram matéria referente à ação publica civil promovida pelo Ministério Publico Estadual, pedindo a suspensão de todo o processo de contratação das empresas que serão responsáveis pela alienação e demolição de todos os prédios do Centro Administrativo, para a construção da Arena das Dunas...


Medida salutar, pois a função do Ministério Público é exatamente essa: exigir total e completa transparência em todas as ações que envolvam recursos públicos, ou que, possam causar qualquer prejuízo ao cidadão.


Antes que Pascácio Crédulo da Silva salte de sua poltrona e tomado por estomacal indignação afirme que tal ação, pode atrapalhar a caminhada de Natal rumo ao pícaros da glória no “monte CBF/FIFA”, afirmo eu: pode sim meu caro Pascácio Crédulo da Silva, mas isso nada tem haver com as forças ocultas do mau que vagueiam sorrateiras pelos becos escuros da velha Ribeira, ou, nas escuras ruas de Bom Pastor, Nova Natal e outros lugares que nada verão de concreto ou prático no “eldorado” que surgirá antes e após a Copa do Mundo de 2014...


Esse “atrapalhar” é benéfico, pois a palavra atrapalhar não tem relação direta com prejudicar, pois se a polícia chega no momento exato em que alguém está sendo furtado, ela “atrapalhou” a vida do meliante, mas não prejudicou ninguém – a não ser os beneficiários do larápio!


Nem o Ministério Público e nem esse blog, estão dizendo que existe qualquer ilicitude no processo, mas sim, que esse processo pode e deve ser mais bem detalhado, explicado e se, todos os pontos estiverem nos seus devidos lugares, que sigam em frente então, os trabalhos.


Abaixo a matéria na íntegra...


O Ministério Público Estadual (MPE) promoveu uma ação civil pública, com pedido de liminar que vai tramitar numa das Varas da Fazenda Pública da Comarca de Natal, para a suspensão de todo o processo de contratação de empresas para alienação e demolição dos prédios do Centro Administrativo para a construção do estádio de futebol Arena das Dunas, a fim de receber jogos da Copa do Mundo de 2014 em Natal.


Os sete promotores de Justiça que assinam a ação questionam, inclusive, o edital publicado para esse fim, no “Diário Oficial do Estado” do dia 2 de setembro deste ano. Na ação, o Ministério Público coloca como demandados o governo estadual, a prefeitura do Município e a Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (AGN).


A ação é uma iniciativa do Grupo de Atuação Especial para Acompanhamento das Atividades Relativas à Copa 2014, criado em 20 de julho pelo MPE, depois da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) ter anunciado, em 32 de maio a escolha de Natal como uma das 12 cidades-sedes dos jogos da Copa no Brasil.


Fonte: http://www.radioglobonatal.com.br/blog/pedroneto/index.html

quinta-feira, setembro 24, 2009

O espírito Maori e os All Blacks...

Mesmo dominados pela força das armas, do dinheiro e da tecnologia branca, os Maoris permaneceram altivo e orgulhos e, com o tempo, sua cultura permeou a sociedade neozelandesa e hoje, muitas das tradições maoris, fazem parte da vida dos brancos descendentes do colonizador inglês.


O Haka é uma dança ritual dos Maoris, realizada antes das batalhas, frente a frente com o inimigo, com objetivo de proclamar sua força e bravura, além, é claro, intimidar...


Hoje, seus maiores divulgadores são os All Blacks, equipe de rúgbi que representa a Nova Zelândia e é considerada uma das melhores, se não, a melhor do mundo.


Incorporada pelos All Blacks no início do século XX, o Haka é por eles dançado antes das partidas, da mesma forma como os antigos maoris o faziam.


No vídeo abaixo, vocês poderão ver o Haka Kapa o Pango, antes da partida contra a Austrália, conhecida como Wallabies (o Wallabie é um marsupial australiano, que apesar de semelhante, não é um canguru).


O interessante é observar que os All Blacks “incorporam o espírito” Maori e lançam o desafio em direção aos gigantes australianos com extremo vigor...


Nos jogos contra a Irlanda, País de Gales e Inglaterra, o clima costuma esquentar mesmo, pois é comum que as seleções desses países, avancem em direção aos All Blacks, prontos para o combate.


No Brasil o rúgbi é um esporte pouco difundido, mas quem o conhece, sabe o quanto o jogo é emocionante e envolvente.


Os All Blacks são uma lenda, são mais que atletas, são guerreiros que fazem de qualquer partida um combate e fazer parte da seleção neozelandesa, não é para qualquer um...


Jonah Lomu, o maior artilheiro da Copa do Mundo de Rúgbi a maior estrela da história recente dos All Blacks representa bem o que é ser um All Black.


No auge da carreira, Jonah teve diagnosticada uma doença chamada Síndrome Nefrótica, que acomete os rins e promove a perda exagerada de proteínas.


Jonah precisou submeter-se a hemodiálise, que acabou por lhe causar sérios danos nervosos em suas pernas e pés.


Por recomendação médica, Jonah passou por uma cirurgia de transplante renal e ao se recuperar dos efeitos da anestesia, declarou que voltaria a jogar...


Mas como todo bom guerreiro, teve ainda que enfrentar uma fratura de tornozelo, uma séria contusão no ombro e vencer a resistência das comissões antidoping, a um dos remédios que era obrigado a tomar para evitar a rejeição ao rim transplantado.


Jonah voltou a jogar, mas infelizmente a doença não permitiu que ele jogasse a Copa do Mundo de Rúgbi de 2007 e então, Jonah encerrou a carreira.




Um comercial que fala de um clássico, sem provocar ou humilhar: fala somente de paixão!

O maior clássico argentino, certamente um dos maiores do mundo...

Nesse dia, Buenos Aires para, ou melhor, a Argentina para.

Atenta a paixão que envolve a imensa massa popular, a britânica British Aiways, uma das gigantes da aviação comercial, veiculou um comercial onde sem nenhum temor ou hipocrisia, escolheu um lado e nele, apostou suas fichas.

Em escassos um minuto e 25 segundos, a British, conta a história desse embate, através de um personagem conhecido como o torcedor número 1 do Boca: Pascual da Angelo, um velho senhor que chegou em 1947 na Argentina e se apaixonou perdidamente pelo Boca.

Em nenhum momento, o velho senhor agride, humilha, provoca ou denigre seu poderoso adversário...

Quando fala do River, diz: “O Boca é grande e eles, os do River, são sonhadores”.

Um belo comercial.

Um corajoso comercial da British.

Ao se despedir, o velho senhor se dirige a câmera e diz: “boa sorte, espero que gostem da Argentina como gostaram de mim”.




A gentileza do torcedor acabou se transformando num hilário vexame, mas valeu pela boa vontade...

Você não vê a bola, mas pela cara dos torcedores do Bayern, já imaginam onde esteja...

Imagem: Picture Alliance

A FNF (Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol), toma mais uma medida moralizadora...

A FNF mudou mesmo, e ao que parece, mudou para melhor...


A federação pretende impor novas regras para quem desejar inscrever atletas profissionais.


Além, da obrigação de participar de pelo menos duas competições das categorias de base promovidas pela entidade, o clube que tiver atletas profissionais inscritos, terá também que participar das competições profissionais.


A idéia é eliminar os clubes “cartórios”, ou seja, clubes que registram atletas profissionais apenas para fazer negócio, sem jogar nenhuma partida profissional.



Com essa mediada, a FNF pretende fortalecer e tornar a segunda divisão, mais competitiva.

Não, o goleiro não é evangélico, está é reclamando com a defesa...

Imagem: Picture Alliance

A Premier League impõe restrições a estrangeiros, mas deixa uma brecha..

A Inglaterra como sempre, sai na frente e repensa seu futebol...


A Premier League decidiu que a partir da temporada 2010/2011, os clubes que a disputam, terão que obrigatoriamente ter uma quota de jogadores formados nos clubes ingleses.


A decisão tem como objetivo, aumentar o número de ingleses nas equipes da Premier League e reduzir o número de estrangeiros, que hoje, está na casa dos 60%.


Claro que muitos podem argumentar que a medida causará uma queda na qualidade dos jogos, pois a diferença técnica será relevante, mas os dirigentes da Premier League, usaram o argumento de que o excesso de estrangeiros tem prejudicado a revelação de jovens valores nacionais e que esse fato, acaba se refletindo na seleção do país.


Esse argumento, não é novo, a Itália e a Alemanha, já tiveram seus defensores, mas o baixo valor dos jogadores estrangeiros, principalmente, os africanos e latino americanos, acabou por calar os dissidentes.


Porém, a crescente dificuldade na renovação de suas seleções e a queda na qualidade dos novos valores, trouxe de volta o debate sobre o assunto: Portugal, Alemanha, Itália, Espanha e França, têm dado ao assunto cada vez mais importância.


Porém, a nova determinação da liga inglesa, deixa uma sutil brecha...


Leia com atenção e verifique a “pequena” falha.


Os clubes da Premier League, apenas podem escrever 25 jogadores com mais de 21 anos, sendo obrigatório que pelo menos 8 dos 25, tenham sido formados em clubes ingleses.


A norma considera jogadores formados no país, os atletas que tenham sido inscritos num clube inglês no mínimo durante três anos entre os 16 e 21 anos.


Embora a regra permita apenas 25 jogadores em cada elenco, podem ser inscritos mais, desde que tenham menos de 21 anos.


Perceberam a “brecha”?


É a seguinte: como a regra não fala em nacionalidade, basta que as equipes inglesas passem a contratar (o que, aliás, já é feito) jogadores estrangeiros na faixa etária permitida e espere o período de três anos para então, inscrevê-los no elenco principal.


E tem gente que pensa que por lá só existe “menino bobo”...

quarta-feira, setembro 23, 2009

Se todos estão correndo para a direita, o que o número 9 vai fazer correndo para esquerda?

Imagem: Picture Alliance

A tese...

A imprensa esportiva de um modo geral, nunca primou muito por textos bem elaborados, salvo Nelson Rodrigues, Mario Filho, Armando Nogueira, Juca Kfouri, Ruy Carlos Osterman, Antonio Maria, Antero Greco, Alberto Helena Junior e Fernando Calazans, entre outros (sempre foram à fonte onde fui beber), a maioria absoluta, sempre esteve entre o medíocre e o deplorável, mas sobrevivem...


Nos meus tempos de menino, ler as colunas esportivas era algo prazeroso, lia muito, lia sempre!


Apesar de vascaíno, lia Nelson Rodrigues e me deliciava com o personagem “Sobrenatural de Almeida”, a justificar com cínica maestria as mais estapafúrdias derrotas do Fluminense.


A coluna “À Sombra das Chuteiras Imortais”, transformava qualquer equipe meia boca do tricolor, num esquadrão glorioso, os adversários, eram destroçados e despedaçados (o Vasco entre eles) com sutileza, com a maestria de quem sabe se conduzir pelas tortuosas vias das letras.


Aborrecia-me quando o texto findava (nunca com Nélson, jamais).


Armando Nogueira, é um mestre - culto, dialoga com as palavras, dança com as letras e por vias poéticas, nos faz sucumbir aos encantos do jogo, da bola...


Ruy Carlos Osterman, professor universitário, gaúcho, distante da maioria absoluta dos leitores brasileiros, mas perfeito e cirúrgico em suas crônicas e comentários.


Podemos em algum momento discordar de todos, ou de alguns, mas deixar de lê-los, é crime hediondo e inafiançável, principalmente, para quem vive da bola, sem nunca a ter tocado, com a maestria dos gênios, ou com a imperícia dos esforçados.


Abaixo, um texto de Nelson Rodrigues, extraído de sua coluna – “Á Sombras das Chuteiras Imortais”, publicada no jornal “O Globo” de 30 de maio de 1966.


Por Nelson Rodrigues - Jornal o Globo, 30 de maio de 1966.


Amigos, se me perguntarem qual o maior defeito do futebol brasileiro, eu direi: a delicadeza, e reforço: a extrema delicadeza.

De fato, não há na Terra um craque que tenha a polidez do nosso.

O brasileiro é um tímido, um contido, um cerimonioso.

Foi assim em 58, foi assim em 62.

Nas duas Copas os adversários já entraram de navalha na liga.

Ao passo que, até o foul, o escrete verde-amarelo era de uma suavidade impressionante.

Vejamos em 58.

O jogo Suécia x Alemanha foi uma carnificina.

Eu estava vendo a hora em que os adversários iam arrancar a carótida uns dos outros para chupá-la como tangerina.

Foram 90 minutos de uma ferocidade recíproca e homicida. valeu tudo, rigorosamente tudo.

Pois o Brasil não fez um único e escasso vexame.

Era de pena a correção de nossos rapazes.

Jogavam na bola e só na bola. Jamais o mundo vira um escrete tão doce e de uma inocência quase suicida.

Um sociólogo que lá estivesse havia de fazer a constatação apiedada: “o escrúpulo é próprio do subdesenvolvimento”.

O escrúpulo e mais: a humildade, a lealdade e o altruísmo.

No jogo Brasil x França, comportou-se como um larápio.

Não houve em toda história da Copa, um roubo mais cristalino e cínico.

Tivemos que fazer três gols para que valesse um.

E o escrete brasileiro nem piscou.

Deixou-se furtar e só faltou beijar a testa do ladrão.

O pior vocês não sabem.

Até 58 o Brasil fazia de si a pior das imagens.

Sim, o brasileiro se considerava um facínora.

E, no Maracanã, quando um de nós ousa um foul mais violento, o estádio vem abaixo.

Por toda parte há quem esbraveje: “Cavalo! Cavalo!”.

Mas é uma injustiça.

Muito mais brutal do que o nosso é o futebol da Inglaterra, da Alemanha, da França, da Itália, da Bulgária.

O meu amigo Antônio Callado viu, certa vez, um jogo Inglaterra x Escócia.

Foi um pau só, do primeiro ao último minuto.

E, súbito, explode um sururu. Brigaram os 22 jogadores, o juiz, os bandeirinhas, as torcidas.

A polícia montada teve de invadir o campo.

No Brasil, o sururu é tão antigo, tão obsoleto quanto um quepe da Guerra do Paraguai.

E, quando um de nós dá um tapa, as manchetes tramem e há uma comoção nacional.

A doçura, a cerimônia, a timidez do nosso futebol são defeitos gravíssimos.

Um jogador brasileiro tem vergonha de pisar na cara de um adversário caído.

O europeu não.

O europeu não recua diante de nada.

Vocês lembram o jogo Brasil x Alemanha aqui no Maracanã.

Foi uma partida medíocre, mas que teve um lance de epopéia.

Refiro-me à bola dividida entre Pelé e um alemão.

Este não recuou, nem o brasileiro.

E o dilema criado para ambos foi o seguinte: matar o morrer.

O alemão preferiu matar e Pelé não quis morrer.

O nosso levou vantagem pelo seguinte: porque introduziu no choque a molecagem brasileira.

Conclusão: Pelé sobreviveu e o germânico saiu de maca.

A imprensa teve a reação própria do subdesenvolvido: condenou Pelé.

Se a coisa fosse na Alemanha, e a vítima Pelé, o cronista de lá ia considerar a fratura um fato normal e intranscendente.

Amigos, na Europa o foul praticamente não existe.

O juiz só costuma apitar quando um adversário estripa o outro.

E não há dúvida de que, por uma tendência natural e por se tratar de um tri, vão caçar os brasileiros a pauladas.

Outrora, o brasileiro babava de inveja e deslumbramento só de ouvir falar no Inglês.

Mas a verdade é bem diferente.

Hoje sabemos que o único inglês da vida real é o brasileiro.

Sim, qualquer favelado nosso, desdentado e negro, é um monstro de boas maneiras.

O que seria mais importante que a bola, para desviar o olhar do goleiro?

Imagem: Prisacom

A antítese...

O site “Futebol Interior” é a antítese do texto acima, popularesco e sensacionalista, trata suas matérias como camelos na 25 de março...


Suas manchetes são repletas de penduricalhos fantasiosos, que servem como atrativo a olhos desprovido de acuidade critica.


O conteúdo do que publicam, quase sempre desmente o enunciado...


Mas são lidos, muito lidos e o pior, são copiados, e depois, repassados em blogs como fonte segura e confiável.


Fazem escola (?), ou melhor, desfazem a escola, mas se questionados, respondem sem a menor sem cerimônia: “usamos a linguagem do povão, usamos a linguagem das arquibancadas”...


Aliás, desculpa usada por 10 entre 10, apresentadores de programas policiais, que se elegem, pagando com seu sensacionalismo rasteiro e desumano, os votos que conquistam entrem a massa ignara que deliciada, assiste sua própria execração e humilhação.


Hoje, li no blog do Marcos Lopes, uma retificação feita pelo blogueiro sobre uma nota publicada no site acima citado, sobre "desaparecimento" do técnico Flavio Lopes do ABC...


Como Marcos citou a fonte da notícia, sorri, mas fui lá e conferi...


Tudo lá, preto no branco...


Do jeitinho como afirmei acima...


Uma manchete escandalosa, seguida de um texto onde eles dizem onde o técnico está, mas como lhes faltava assunto resolveram enveredar pelo caminho mais fácil, mais vendável – digamos assim!


Que vender seja o principio acima de tudo lá pelas bandas do “Futebol Interior”, até posso entender, mas qualificar o treinador do ABC e sua diretoria com irresponsáveis é imperdoável.


Porém, como dizia minha mãe: “diga-me com quem andas e tirei no que podes te meter” e eu acrescento: “diga-me o que ou quem lês, e te direi o que deixarás de aprender”.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Uma relíquia dos anos 70... Vale cada segundo.

O vídeo abaixo é uma relíquia dos anos 70, mostra a partida entre Manchester United e Manchester City pelo Campeonato da Inglaterra da temporada 69/70.

As cenas são sensacionais…


Todos os gols, nascem de falhas grotescas: duas da zaga do United e uma do goleiro do City.


Reparem que a época, os goleiros não usavam números nas camisas e, ser o último homem entre o atacante e o gol ao derrubá-lo, não resultava em expulsão.


Os ingleses ainda sofriam com a manutenção dos gramados, devido ao inverno e as chuvas...


Porém, o melhor é o árbitro...




domingo, setembro 20, 2009

A Ingrid Hjelmseth é linda, mas a bola não quis nem saber...

Imagem: UEFA.com

Arthur Neto voltou, quanto tempo fica, ninguém sabe...

Leio que Arthur Neto é o novo treinador do América...


Não sei se Arthur será a solução, mas sei que entre os nomes que andaram divulgando, ele é o melhor.


Arthur é um sujeito inteligente, conhecedor do seu ramo e pelo menos em relação à imprensa, é de trato fácil...


Agora, é esperar e ver o que o Arthur pode fazer nos 13 jogos que restam.

Mamãe está ali...

Imagem: Reuters

O mundo é verde...

Enquanto os alvinegros passaram um fim de semana “pretos” de raiva e “brancos” de medo, os americanos passaram “vermelhos” de vergonha e “brancos” de pânico, mas os alecrinenses vão passar uma semana inteira, “brancos” de tranqüilidade e “verdes” como verdes são as terras férteis da esperança...


Parabéns aos jogadores do Alecrim, sua comissão técnica, seus apoiadores e seus dirigentes, pela bela campanha até aqui realizada.


Hoje a vitória de 1x0 sobre o Uberaba lá nas minas gerais, foi um grande passo, mas ainda resta o último...


Vamos torcer e esperar que tudo dê certo.

Patetas são uma praga mundial...






Ontem pelo campeonato russo, o Spartak de Moscou, recebeu o Saturn Moskovskaya Oblast pela décima nona rodada e perdeu por 2x1...


O Spartak é um dos fortes da Rússia e seu adversário o Saturn, normalmente apenas participa, mas um cochilo da segurança proporcionou um fato cômico: um desses idiotas que existem em toda a parte resolveu que era à hora de ter seus 15 minutos de fama e, invadiu o campo...


Gordinho, mas ligeiro, antecipou-se ao brasileiro Alex, encarregado de cobrar o pênalti...


Chutou, marcou, saiu vibrando junto com outro boboca, foi preso e agora, vai ter muito que explicar.


Depois de contornada a situação, Alex bateu e fez o gol de empate do Spartak, mas de nada adiantou, pois a equipe moscovita, acabou derrotada.

Sem mais delongas...

Imagem: Picture Alliance

América 0x1 Duque de Caxias...

Há tempos o América vinha dando sinais que gostaria de estar próximo ao seu co-irmão na zona de rebaixamento e ontem, finamente chegou lá...


Para piorar, perdeu para um adversário que é considerado por aqui, fraco e sem nenhuma qualidade, mas que ironicamente, venceu nossos dois representantes nas vezes que os enfrentou.


Agora, segue-se o manual: Roberto Fonseca será demitido, virá mais um treinador e o time mais uma vez, será absolvido...


Pelo andar da carroça, as próximas 13 rodadas, serão repletas de emoções e, palavrões!


Para finalizar, me permitam lembrar uma afirmação que fiz há muito tempo e que, continua atualíssima: Max é o maior fenômeno do futebol mundial; conseguiu enganar o América, o Corinthians de Alagoas, o Palmeiras e novamente o América....


O futebol é mesmo uma mãe!

Entrou ou não entrou?

Imagem: Picture Alliance

Vila Nova 1x0 ABC...

De nada vai adiantar agora, ficar chorando o leite derramado…


De nada adianta esbravejar contra o esquema empregado por Flávio Lopes diante do Vila Nova...


O que importa mesmo é ter a consciência de que a margem de manobra a cada dia fica mais estreita e que o “fantasma” da Série C, ronda silenciosa e insistentemente...


Portanto, afirmar que o Vila Nova é um time fraco, é constatar o óbvio, mas também, é por vias tortas, admitir a própria fraqueza.


O Vila tem 32 pontos, o ABC 25...


O Vila venceu 9 jogos, o ABC venceu 7...


O Vila empatou 5, o ABC 4...


O Vila perdeu 11 jogos, o ABC 14...


O Vila marcou 24 gols, o ABC...


O Vila sofreu 37 gols, o ABC 42...


O Vila está com apenas 4 pontos de vantagem sobre o América, décimo sétimo colocado e o ABC, a apenas 5 pontos do Duque de Caxias, décimo sexto colocado...


Portanto, Vila Nova e ABC se equivalem, e num jogo entre iguais, vence o mais ousado, o menos acovardado...


O ABC não ousou, e por isso, perdeu.

23 anos depois, a "malandragem latina" de Maradona em 1986, virou sacanagem... Só a hipocrisia continua a mesma!







Ta bom, o árbitro alagoano validou um gol escandalosamente ilegal do Paraná...


Esse é um fato inquestionável!


Agora, questionável é posição de algumas pessoas ao se dizerem escandalizadas, pois se não me engano, algumas dessas pessoas, são as mesmas que consideraram o gol de Maradona contra a Inglaterra na Copa de 1986 uma “legitima malandragem sul-americana”...


Pois é, Wellington Silva, apenas repetiu 23 anos depois, a mesma malandragem, só que desta vez, como o adversário não é um estrangeiro, a malandragem deixou ser engraçada e passou a ser escandalosa...


O presidente do Ceará, afirmou em entrevista ao site “Mídia sem Média”, que irá consultar seu departamento jurídico para entrar com um pedido de anulação da partida e requisitar a quebra do sigilo telefônico do árbitro Charles Hebert Cavalcante Pereira.


Mesmo estando coberto de razão, o presidente do Ceará, Evandro Leitão, sabe que esse discurso é mero jogo de cena, pois nem o jogo será anulado e nem haverá quebra de sigilo telefônico do árbitro.

Minha camisa é mais bonita que a sua e ponto final!

Imagem: Pictures Alliance

Vasco da Gama 1x0 Guarani...

O Maracanã recebeu um publico de 52.904 espectadores que assistiram a vitória do Vasco da Gama sobre o Guarani por 1x0...


O irônico é que o Vasco mesmo não jogando bem, perdeu muitos gols e só conseguiu abrir a contagem aos 9 minutos do segundo tempo, depois que Elton recebeu a bola de Carlos Alberto e de primeira arrematou para o gol.


Restando 13 jogos para o encerramento do campeonato, o Vasco está a apenas 12 pontos do retorno a Série A...


Não foi tão difícil com se imaginou.